Burrice
Alguém que me explique por favor porque é que alguém sonharia adicionar o seu chefe aos amigos do Facebook? É que para mim a regra número um deste tipo de redes sociais é mesmo o não misturar as coisas; uma coisa são os colegas, mas ter esse tipo de intimidade com o chefe traz outras implicações. E a Lindsay (não, apesar de burrinha não creio que seja a Lohan ;-D) que o diga, que foi para o Facebook queixar-se de que que odiava o seu emprego e de que o chefe era um perverso de um #¤€&#¤$@ que só lhe passava trabalho para as mãos para a chatear etc e tal.
...
O chefe comentou: só lhe lembrou que ainda faltavam 2 semanas para terminar o prazo em que estava à experiência, mas que não precisava sequer de se incomodar a ir trabalhar no dia seguinte.

Mas é burra ou não é?...

Planeamento familiar
Como sabem a India é um dos países mais ricos em capital humano, ou seja: dos mais sobrepopulados do mundo – um problema para o qual as soluções são escassas e que requer muitíssima imaginação. Já tentaram com diversos tipos de prevenção, e apoiar que as mulheres tenham mais estudos e até aqui nada resultou. Mas parece que finalmente toparam o segredo da eficácia do planeamento familiar que praticamos na nossa parte do mundo: televisão!
Pois é: contam trazer a electricidade até às aldeias mais remotas e pobres onde a população tem tido tendência a crescer mais e com a electricidade a possibilidade de se ver televisão. A ideia é tremendamente simples: se os indianos virem televisão até bastante tarde, adormecem à frente do ecrã em vez de terem relações sexuais. Ou isso ou ficam tão distraídos a ver televisão que se esquecem de tomar decisões irresponsáveis como ter ainda mais filhos.
Segundo li deixaram-se inspirar por um estudo italiano que demonstrou que casais que tenham televisor no quarto têm muito menos sexo do que os que não têm, mais precisamente metade da incidência...
... interessante...

Bomba calórica
Durante as férias vive-se bem – pelo menos eu comi e bebi mais à vontade – mas entre as férias há que ter uma certa disciplina para tentar manter o peso (ou de preferência perdê-lo, he he he). De modo que recorde para o Guinness ou não, não pude deixar de ficar chocada quando li as dimensões e informação calórica do muffin gigante em Royal Oak, Estados Unidos, que mais recentemente foi galardoado com o título do maior muffin do mundo de sempre: nomeadamente 556 kg – e 2 milhões de calorias! :-P
…

Onde terão encontrado uma forma para fazer um bolo tão colossal?...

Instruções científicas
Uma vez por outra fico boquiaberta quando me deparo com as áreas mais estrambólicas de pesquisa que interessam certos cientistas. Há dias por exemplo li no jornal que um grupo de matemáticos canadianos (presta bem atenção, ó jaime! ;-D) da University of Ottawa e da Carlton University se lembrou de desenvolver uma fórmula para o caso de sermos vítimas de um ataque de mortos-vivos, os ditos zombies – que, como todos sabem, são produtos de ficção de horror – o quão rápido teríamos de reagir para sobreviver. Fizeram as contas e chegaram à conclusão que se de repente sucedesse um ataque destas criaturas teríamos nomeadamente de reagir tremendamente rápido e com uma violência enorme para os combater e salvar a humanidade.
...

Nem quero imaginar o que os levou a fazer esta pesquisa, mas... tremendamente rápido??? Com uma violência enorme??? Então e onde é que se meteu a precisão matemática?

O efeito Angelia Jolie
E apropósito de mágoas, creio que já aqui mencionei que sempre tive poucas amigas e muito mais facilidade em criar amizades masculinas. Por vários motivos e mais um: os homens são menos complicados, têm em geral conversas mais interessantes e menos costela de intriguistas e intuitivamente sempre me inspiraram mais confiança, não sei bem porquê…
… ou melhor: não sabia porquê – agora já sei: li há dias que um estudo americano revelou que muitas mulheres se sentem particularmente atraídas por homens já comprometidos :-( Neste estudo participaram 184 estudantes heterosexuais de ambos os sexos da Oklahoma State University, metade sem e metade com namorados. Para começar fizeram-lhes um rol de perguntas e em seguida mostralham-lhes uma foto supostamente do seu parceiro ideal. Mas metade ficou a saber que a pessoa na foto estava livre e a outra metade que estava comprometida. E os resultados estão à vista: no grupo de mulheres solteiras se lhes tinha sido dito que o homem na foto estava livre 59 % demonstraram interesse, enquanto que 90 % (!) demonstraram interesse, se pensavam que ele já era comprometido e em princípio não estava disponível. Devem pensar que se ele é comprometido é porque é particularmente fantástico ou coisa do género...

... que parvas e ladras, pá!

Dor de amor
Diz-se que o tempo cura todas mágoas amorosas e em certo aspecto lá isso é verdade – às vezes demora mais tempo, às vezes menos, mas de uma maneira ou de outra acaba sempre por passar.

Eu sempre tive tendência a paixões impossíveis e de preferência não correspondidas e podia passar anos platonicamente apaixonada por um tipo qualquer, mas em contrapartida quando finalmente ficava desiludida – e especialmente se já tinha outro em vista, he he he – a paixão passava-me relativamente rápido e estava logo pronta para outra.

Pelo que li o normal é porém que demore uma média de 10 semanas a passar a dor de ter acabado uma relação amorosa – ou precisamente metade do tempo que os inquiridos num estudo levado a cabo na Northwestern University em Illinois, nos E.U.A. e publicado no Journal of Experimental Social Psychology pensavam que isso iria demorar a sarar. Seguiram 70 estudantes, que todos namoravam há pelo menos 2 meses. Trinta e sete procento destes terminaram o namoro durante o período em que decorreu o estudo, nomeadamente durante 9 meses. No início do estudo tinham-lhes perguntado quanto tempo é que criam que estariam em baixo se o namoro acabasse e o característico foi que na realidade em média demoraram as tais 10 semanas mas tinham apostado no dobro do tempo. Ou seja: pelos vistos somos bastante mais robustos – e dados ao drama? – do que pensamos ;-)

Remédio santo para a gripe
Com tanta atenção e histeria que tem envolvido a gripe A, não me admira nada que já se esteja a falar de remédios contra a constipação e a gripe em geral. O que me espantou porém foi terem escolhido inventar um iogurte para este efeito. Pois é verdade: segundo li alguém se lembrou de adicionar bactérias supostamente em nada prejudiciais para a saúde que fortalecem o sistema imunitário ao iogurte e dá-lo a comer a 326 crianças dos 3 aos 5 anos duas vezes por dia durante 6 meses. E pelos vistos os putos tiveram muito menos doenças infecciosas e febre do que os putos que não tiveram direito a este iogurte especial.
...

Não gosto cá de aditivos, por isso não sei não...

Design circular
De vez em quando gosto de me deixar inspirar por design para o maluco em que as linhas não são necessariamente rectas e clássicas e as funções fogem à norma. Não sei se se lembram daquele post que aqui publiquei em tempos sobre o Droog, um grupo de designers na Holanda que revolucionou a decoração de interiores com soluções malucas giríssimas.

De momento e até 20 de Setembro está a decorrer uma exposição de design dinamarquês & japonês sob o título “Second Nature” a não perder em Copenhaga e que se dá ênfase precisamente ao simples mas original. Um exemplo é a estante “The Weaving Project Case” (na foto) criada pelo inglês cá residente David Garcia. Não me importava nada de ter uma destas na minha sala :-)

Magia!
Quando eu andei na escola lembro-me de um ano termos dado os planetas do sistema solar, tendo isso culminado numa visita ao Planetário. Teve um impacto tal, que durante uns tempos só desenhava o sistema solar – ou seja, 9 circulos praticamente iguais, excepto o que era suposto ilustrar Saturno com os anéis à volta.

Entretanto li há dias que os anéis de Saturno por vezes desaparecem como que devido a um toque de magia – como há umas semanas atrás. Mas como é que estes anéis compostos de biliões toneladas de gelo, poeira e rochas podem desaparecer assim de repente? Diz-se que o famoso cientista Galileo Galilei foi a primeira testemunha deste fenómeno em 1612 e que, segundo li, é uma espécie de miragem: os anéis “só” têm 10-20 metros de espessura, logo pouca é a luz que reflectem quando o Sol está precisamente sobre o seu equador, o que acontece uma vez por outra... para aí de 15 em 15 anos.

(foto: Reuters)

Saladas
E por falar em mulheres sempre me fez imensa confusão ver aquelas mulheres que ao almoço só comem uma saladinha. Não ficarão com uma fome desgraçada? Eu pelo menos ficava. Há dias li a solução para este mistério: elas só comem assim porque à mesma mesa há homens; porque se fossem só mulheres a almoçar elas atacariam e bem no bufete. Pelo menos foi o que concluiu um estudo canadiano levado a cabo pela equipe liderada por Meredith Young da universidade de McMaster recentemente publicado na revista de nutrição internacional Appetite. Observaram que se não houvessem homens na vicinidade as mulheres ingeriam bastante mais calorias do que se comessem juntamente com homens. E as que menos comiam eram as que estavam sózinhas à mesa só com homens, possivelmente porque ao comer pouco se associa o ser-se feminina e atraente.

(fotos: Colourbox)

À saúde!
E numa nota de fim-de-semana para todas as mulheres que como eu não apreciam muito a cerveja deixo-vos aqui o conselho de uma equipa de investigadores da universidade da Extremadura em Espanha: mais valia que bebessem uma cervejinha de vez em quando, uma vez que a cerveja pelos vistos tem um efeito óptimo profiláctico em relação à osteoporose. Os investigadores chegaram a esta conclusão assim por acaso enquanto estudavam os hábitos de bebida de 1.700 mulheres; constataram num scanning que os ossos das mulheres que bebiam cerveja eram bastante mais fortes que os das que a não bebiam, possivelmente graças ao alto conteúdo de silício importante para a resistência óssea na cerveja.
...

Bom fim-de-semana e à saúde! :-D

Actividades exóticas de férias
Cada vez que eu penso que já se experimentou tudo em termos de destinos e actividades de férias lá aparece qualquer coisa nova para me surpreender. Já tinha por exemplo ouvido falar dos mais variados tipos de safari desde os clássicos africanos aos marítimos e de ir andar de cavalo ou de elefante. Mas e que tal juntar as duas coisas e aproveitar umas férias na África do Sul para andar montado numa avestruz? Em Oudtshoorn, onde as quintas de avestruzes predominam, isto é uma possibilidade. Aliás lá as avestruzes são tantas que são a atracção principal e a escolha de produtos de avestruz é portanto variadíssima desde os espanadores de penas de avestruz aos postais da praxe com motivos das mesmas, passando por um belo bife de avestruz para o almoço.

Pouco ou nada sei sobre as avestruzes para além de que são célebres por enterrarem a cabeça na areia face aos problemas e por serem velozes; não sei portanto se são particularmente agressivas ou coisa do género. Mas só a ideia de me sentar na garupa de um passarão daquele tamanho me assusta ;-)

Boceeeeeeeeejo!…
Conhecem de certeza aquela situação tremendamente chata e embaraçosa de sentirem um bocejo a formar-se na altura menos apropriada; uma pessoa lá tenta reprimi-lo uma vez e outra até as lágrimas lhe virem aos olhos na esperança de que ninguém o tenha notado, o que felizmente é quase sempre o caso.

Entretanto li há dias no jornal sobre um tipo que teve menos sorte: Clifton Williams de 33 anos de idade teve o azar de bocejar na plateia de um tribunal de Chicago e o juiz, Daniel Rozak, que devia estar a ter um péssimo dia, achou isso injúria e ofensa tal que lhe passou uma sentença: 6 meses de cadeia por desrespeito ao tribunal.

Agora só resta ao “réu” esperar para ver se o juíz temperamental aceita um pedido de desculpas que o livre de ir de cana por ter dado um mero bocejo...

*Au!*
Já cá se sabe que a vingança é uma coisa muito feia e que, com tal, pertence ou compete aos deuses. Mas há situações em que ficar-se sentado à espera que os “deuses” se decidam a agir também chateia. Deve ter sido o caso recentemente de Therese Ziemann, uma mulher de Wisconsin, E.U.A., que descobriu que o marido a traía – não só com uma mas com três outras mulheres que mantinha como amantes. Tal foi a raiva com que lhe ficou que lhe preparou uma “emboscada”: a pretexto de supostamente lhe querer fazer uma massagem convidou-o a encontrar-se com ela num quarto de hotel; e ele todo lampeiro lá apareceu sem de nada desconfiar. Aí ela amarrou-o à cama e pôs-lhe uma venda (e imaginam o tipo já todo preparado para um joguinho sexual, não imaginam?) – e ligou às três amantes do “casanova”. E as quatro mulheres devem ter gozado o prato enquanto lhe colavam o pénis à barriga com cola de contacto.

Claro que isto vai ter consequências e elas arriscam-se a ir a tribunal acusadas de ataque sexual – mas que deve ter valido a pena lá isso deve ;-D

Recorde
Os finlandeses são afamados por serem um tanto ou quanto... estranhos – melancólicos que só eles e de hábitos sui generis: segundo as más línguas o seu passatempo favorito para além de atirar facas no escuro em estado embriagado é passar horas alternadamente no gelo e na sauna, no gelo e na sauna, no gelo... já detinham o recorde não oficial de atiro de telemóveis e foi precisamente na sauna que se voltaram a destacar com o recorde mundial de endurance de sauna. Foi Timo Kaukonen (o loiro ao centro da foto) que no princípio deste mês bateu o recorde aguentando 3 minutos e 46 segundos numa sauna atingindo os 110 graus C (230 graus F). O segundo classificado, Ilkka Poeyhiae, também finlandês, aguentou menos dois segundos. Nas provas femininas o título foi para a russa Tatyana Arkhipenko que aguentou o calor escaldante durante 3 minutos e 9 segundos.
Resta acrescentar que as competições de endurance de sauna já se realizam desde 1999 e no campeonato deste ano concorreram 150 participantes (doidos???) de 20 países.

À macaca
Para mim tudo o que meta números e dinheiro – contas a prazo todas especiais de corrida, o mercado de títulos e a bolsa de valores, you name it – me faz espécie. Como não me entendo, prefiro não me meter em grandes esquemas, logo nunca comprei uma única acção ou obrigação directamente e deixo que o banco me administre esse tipo de transacções.
Entretanto li há dias que os ditos peritos em títulos afinal não são mais peritos do que os animais (leram bem: os animais!). Pois é verdade: segundo li foi realizada recentemente na Coreia do Sul uma competição em que durante 6 semanas 10 investidores profissionais concorriam para ver quem é que conseguia mais lucro com ponto de partida numa quantia fictícia; deixaram o Ddalgi (que significa Morango), um papagaio de 5 anos de idade da Papua Nova Guiné participar nesta competição, tornando-a bastante sui generis – uma vez que o papagaio ficou em terceiro lugar (!) com um lucro de 13,7 %. Talvez mais interessante ainda é que enquanto os investidores profissionais tinham a possibilidade de escolher precisamente as acções que quisessem, o Ddalgi escolheu as suas ao calhas, escolhendo entre 30 bolas que lhe puseram na jaula e que cada representava um tipo de acções.
...

Arrepiante, não é verdade?... O mesmo tipo de competição já foi feito com a participação de macacos dando resultados muito semelhantes. Eu só me pergunto: se assim é, não haverá dinheiro a poupar nos bancos? Acaso por acaso mais vale despedir os investidores e livrar-se dos seus chorudos salários; um cacho de bananas ou um saquinho de sementes de vez em quando só pode sair menos caro :-D

♥♥♥ Il amore!...♥♥♥

E agora uma notícia gira para vos animar o fim-de-semana: lembram-se do urso polar Knut, a famosa estrela mundialmente conhecida do jardim zoológico de Berlim que já aqui referi várias vezes? O tempo passa e o com 2 anos de idade o Knut já está um matulão. E agora segundo ouvi dizer até vai ter namorada e tudo, a ursa polar Gianna nascida em Itália, mas que já vivia no jardim zoológico alemão de Hellabruun em Munique. Casamento arranjado, é claro: a Gianna vai-lhe ser formalmente apresentada em Setembro. Esperemos que seja amor à primeira vista... ;-)

O comprimido da juventude
A busca da fonte da juventude eterna é a meu ver uma quimera – uma utopia, um sonho inalcançável, uma ilusão impossível de obter desde sempre perseguida por muitos e até aqui descoberta por ninguém. Logo quando me vêm com a história de que alguém encontrou a fonte da juventude – ou um meio de travar os efeitos da idade, eu fico logo de pé atrás. E foi de pé atrás que li uma notícia sobre mais uma nova descoberta – desta vez um comprimido – que supostamente adiaria o envelhecimento: segundo a agência AFP um projecto científico americano levado a cabo pelos centros de investigação de Maine, Michigan e Texas, cujos resultados foram publicados recentemente na revista científica Nature, descobriu que uma substância chamada rapamycina prolongava a vida de ratos de laboratório 38 % em relação aos ratos que não tinham tomado esta substância. Segundo os cientistas Arlan Richardson (Barshop Institute for Longevity and Aging Studies no Texas ) e David Harrison (The Jackson Laboratory em Maine) a rapamycina prolonga a vida adiando a morte causada por doenças cancerígenas e/ ou adiando os processos naturais de envelhecimento.
O interessante porém é que nem sequer os tais cientistas se atrevem a experimentar a substância “milagrosa” em causa eles próprios... e por conseguinte eu, que não sou doida nenhuma, também não ;-)

Dia de festa
Não se esqueçam de celebrar o Dia Internacional do Canhoto! Por mim em solidariedade com a malta canhota vou passar o dia a fazer tudo e mais alguma coisa com a mão esquerda – escrever, cortar papéis com a tesoura, atender o telefone, fazer e servir a comida, comer e beber, lavar a loiça, etc., etc. etc. :-)

Bom Dia Internacional do Canhoto para todos!

Ó santa burocracia!… :-S
Na Dinamarca todo o tipo de transacção que envolva a renovação de documentos e coisa que o valha exige um mínimo exemplar de burocracia – chega-se ali à repartição do que corresponde ao registo civil, por exemplo, e numa questão de minutos muda-se de nome, ou de estado civil, ou emite-se um novo cartão etc. e tal num ápice e sem qualquer complicação. E como já cá estou há uma carrada de anos desabituei-me do nível monumental de burocracia que há em Portugal.
Entretanto daqui a nada vou ter de renovar o passaporte e para esse efeito dirigi-me há dias à Secção Consular da Embaixada de Portugal em Copenhaga, que é um capítulo em si de falta de eficácia (já vão ver...). Informaram-me que precisava de um B.I. válido. Ooops: como não uso o B.I. para nada deixei-o caducar e como aparentemente não havia outra maneira de conseguir o passaporte, lá fui eu à dita Secção munida de 2 fotos tipo passe, o B.I. antigo e 53 coroas em dinheiro (já que não aceitam cartão!...) como me tinha sido dito. O funcionário dessa repartição lá me encontrou no seu arquivozinho (que é mesmo um arquivozinho – uma caixinha com fichas daquelas antigas de biblioteca – mas qual digitalizado qual quê??... As únicas vantagens desse sistema antiquadíssimo é que nunca se vai abaixo e apoia a reciclagem, um vez que usam e voltam a usar a mesma ficha caso uma pessoa mude de endereço. Para que é que acham que foi inventada a tinta correctora? ;-D); e estava tudo a correr às mil maravilhas até o tal funcionário ver o formato das fotos:
- (ele): “Ai, este formato não pode ser, porque lhe ampliaram demais o rosto”.
- (eu): “Como? Mas qual é o problema?”
- (ele): “Eu mando isto para Lisboa e eles retornam-me isto por fazer de certeza por não aceitarem as fotos que não têm o formato exacto”.
- (eu) Mas não me pode só cortar o pescoço (na foto, claro)?”
- (ele): Não pode ser, o rosto tem de ter este tamanho” (mostrando-me a foto do B.I. caducado).
E eu a pensar para os meus botões que um rosto em razoáveis dimensões num documento oficial de identificação seria uma vantagem, mas enfim; lá assinei os formulários que tinha a assinar, pus a impressão digital no cartãozinho e no impresso e – vá lá que me facilitaram as coisas autorizando que eu lhes enviasse as novas fotos por correio. E agora era só esperar os 2 meses (!) que demora a fazer um B.I. ...
... pensava eu: no dia seguinte ligou-me o funcionário da Secção consular desculpando o inconveniente de ter de me pedir a voltar a passar por lá; tinha recebido as novas fotos e estavam muito bem, mas havia um borrãozinho milimétrico inaceitável às autoridades civis portuguesas no impresso de requisição do B.I. (sem dúvida da tinta da impressão digital). E lá fui eu, tendo novamente de sair mais cedo do trabalho para conseguir lá chegar na hora restrita de abertura da Embaixada das 13 às 16.
É ou não é uma farça em 3 actos? A vida é curta demais para burocracias!...

Oooops…
Há certos e determinados acontecimentos que uma pessoa preferia não ter como memórias do dia de casamento – por exemplo ter tido uma discussão brava com o noivo ou a nova sogra, ou ter beijado o padrinho do noivo. Ou ter sido posta na caminha pela polícia. O último foi entretanto precisamente o que aconteceu a uma noiva dinamarquesa de 45 anos de idade que apanhou uma piela tal no dia do seu próprio casamento que adormeceu à porta de casa. Alguém a viu e, tendo a rua relativamente muito trânsito, lá ficou preocupada e chamou a polícia; do noivo nem sinal e por conseguinte coube ao senhor guarda de serviço pegar-lhe ao colo – como é da praxe mas costuma ser o papel do noivo – e pô-la na cama a dormir a ressaca.
Oooops...

Mitos?
Sempre ouvi dizer – e sempre disse que os homens toleram menos dor e nesse aspecto são mais mariquinhas do que as mulheres, que aguentam tudo; e logo que um homem possivelmente morreria se tivesse de dar à luz. Entretanto li há dias que isto afinal não é verdade e que os homens em geral aguentam melhor as dores sendo menos sensíveis a estas do que as mulheres. Ou seja: supostamente uma mulher reage mais depressa à dor. O que foi testado pelos cientistas por exemplo pondo as mãos de uns e outros em água gelada e vendo quanto tempo aguentavam com a mão debaixo de água: as mulheres tiraram de lá primeiro as mãos – ergo reagiram primeiro à dor.

Hmmm... não fiquei convencida. Ponham lá um homem a dar à luz e depois falamos ;-)

Parcialidade
Não sei se já repararam que de há uns anos para cá – muito possivelmente por necessidade – se tornou popular nos Jardins Zoológicos arranjar patrocinadores para os animais: muito a propósito o Sporting patrocina os leões e o Benfica as águias, por exemplo. E imagino que não haja limites para a quantidade de patrocínios que um bicho pode ter e que tudo depende da generosidade do público. Da generosidade do público e não só: ouvi dizer que a graciosidade dos animais também conta e que enquanto que há animais como os ursos, os leões, os elefantes, as girafas, os pinguins e as tartarugas gigantes, que têm vários patrocinadores, outros menos interessantes (que como tal não atraem visitantes e portanto não dão rendimento à publicidade) ou decididamente nojentos como os sapos, uma diversidade de peixes e insectos têm dificuldade em consegui-los.

Não é justo, pá! Os sapos também precisam de comer, né? ;-)

My hero!
Por vezes os americanos são estranhos – disso já todos sabemos, não é verdade? Do que eu não sabia e vocês provavelmente também não é que parece que já o são desde adolescentes... pois é verdade: então não é que à pergunta posta pela MTV e a agência noticiosa Associated Press sobre o que os faz mais felizes, um montão de teenagers americanos respondeu que era passar tempo com os seus pais? Setenta e três procento dos 1.280 inquiridos entre os 13 e os 24 anos demonstraram preferência por passar um serão a ver televisão com os pais e irmãos acima de ir sair com a malta amiga. E assinalaram como o seu maior herói não estrelas de cinema ou do pop mas um dos pais, com as mães a ganhar esta “maratona” por 8 %.

...

É natural que se goste dos pais, mas quem é que francamente acha os pais os melhores do mundo e a melhor companhia aos 16-17 anos, digam-me lá??? Bem... se excluirmos a loucura (eu disse “se”! ;-D), ou estes pais realmente são muito bons, ou os amigos não são lá grande coisa...

TPC
Confesso que não compreendo a controvérsia que se tem vindo a gerar nos últimos anos acerca dos TPC, que quando eu andei na escola eram uma parte indiscutivelmente integral de se andar na escola. Ainda há dias li mais uma notícia que punha em causa a necessidade de dar trabalhos para casa aos alunos, uma vez que supostamente só dão chatices quer aos filhos quer aos pais sem que jamais tenha sido provado que fossem úteis ou tivessem um efeito positivo, enquanto que a lista de desvantagens diz-se ser interminável: só fazem com que os alunos se fartem de andar na escola e no caso de alguns desistam dos estudos; dão razões de sobra para discussões entre pais e filhos (do género:
- “vai fazer os trabalhos de casa”
- “Não me apetece; prefiro brincar”
- “Se não fores já fazer os trabalhos de casa ficas de castigo sem ver televisão”
- “És má!”,
etc); cardam o tempo livre às crianças – e aos pais que têm de investir algum do seu precioso tempo de lazer a ajudar os filhos a resolver problemas de aritmética que nem eles já percebem, etc e tal. E li algures que estudos americanos teriam demonstrado que não havia grande diferença no rendimento escolar entre os alunos preguiçosos e os que se empenham e fazem os seus trabalhinhos de casa.

Vá lá: talvez até haja qualquer fundo de verdade nisto, não sei; mas por outro lado não estou a ver como é que se vai aprender se não se pratica. Eu só sei que se aprendi a ler e a escrever (já de propósito não digo a fazer contas, porque nem sequer me posso gabar disso, he he he) foi às custas de praticar. E que o estudo de Pisa (não me perguntem porque é um estudo italiano sobre o nível de literacia tem tanta credibilidade, mas toda a gente o cita, portanto...) apontou para o facto que os alunos dinamarqueses são dos que lêem e escrevem mais mal e porcamente em toda a União Europeia – e isto ainda com trabalhos de casa; como seria então sem eles?... X-S

zzzZZZZZ
Barulho pode ser um problema desagradável e criar atritos gravíssimos entre vizinhos. Mais complicado porém é se a fonte do barulho mora debaixo do mesmo tecto – um teenager que põe a a música em altos berros ou – pior ainda – um conjuge que ressona desalmadamente. Por sorte não tenho quaisquer razões de queixa. Mas li há dias no jornal que há bastantes pessoas que não têm a mesma sorte e que sofrem bastante, uma vez que a pessoa com quem partilham o leito chega a ressonar tão alto como um avião. Vocês nem estão a imaginar como isso deve ser: é tão alto, mas tão alto – por volta dos 91 decibéis – que se fosse um emprego os níveis de ruído estariam muito acima dos níveis permitidos pelas leis que regulam o trabalho (máximo 80-85 decibéis) e daria até direito àqueles protectores de ouvidos em forma de fones que quem trabalha com máquinas pesadas usa para se proteger da pior poluição sonora. Ui!
E esta, hein?

(foto: Colourbox e The Simpsons)

Parecidos é que é bom

Ouve-se muito dizer que os opostos se atraem, mas segundo li esqueçam: não passa de mais um mito. Um extenso estudo alemão incluindo 7.000 casais concluiu nomeadamente que uma relação tem mais probabilidade de ser duradoura, se ambas as partes do casal são compatíveis – e portanto parecidos – em termos de temperamento, consciência e extroversão. O que já foi comprovado noutros estudos.

Agora das duas uma: ou já o eram – ou foram-se tornando cada vez mais iguais com a passagem dos anos...

As férias

Mas onde é que eu tenho a minha cabeça? Também ainda não vos falei das minhas fabulosas férias de Verão. Que começou com o metermo-nos no carro e irmo-nos encontrar com uns amigos de longa data da Noruega que tinham alugado casa de Verão na Dinamarca. Passámos alguns dias excelentes juntos com muita conversa e alguns passeios numa parte linda do país para mim até aqui desconhecida e a estadia culminou na festa de anos de um dos casais.
Depois foi chegar a casa, lavar roupa e voltar a fazer as malas, desta vez para irmos para Portugal, onde ficámos 16-17 dias também eles impecáveis. Deu para ver quase toda a malta amiga e a família mais chegada; tive oportunidade de passar bastante tempo com a minha sobrinhita querida, já que entre outras coisas fomos passar um fim-de-semana fora com ela e os pais e avós maternos; proporcionou-se a oportunidade de ir dar uns belos passeios até Sesimbra, Portinho da Arrábida, Santa Cruz, Óbidos; Sintra, Santarém; comemos bem e bebemos melhor e voltámos tremendamente descansados – não prontos para retomar o trabalho, claro (vocês conhecem a minha posição sobre este assunto: uma pessoa nunca está totalmente pronta, né?... ;-D) mas suficientemente descansados.
Mais palavras não são necessárias. Deixo-vos portanto com algumas imagens que talvez digam mais. E com um agradecimento grande a toda a gente bacana que contribuiu para que tivéssos umas férias fenomenais! :-)
(fotos: vida de praia)

Apresento-vos o júnior!
Só agora é que me lembrei que ainda não vos apresentei a minha mais recente e prática aquisição: um mini-computador portátil, que ao lado do nosso outro portátil, como vêem, parece o filhote dele. Não é tão potente nem tem um ecrã largo fantástico para ver filmes como o outro, mas tem a vantagem de ser compacto e como tal de poder ir comigo na mala para todo o lado se for preciso. Foi comprado para as emergências, quer dizer... como sou uma viciada em internet, para mim seria uma catástrofe ir para qualquer lugar mais remoto sem acesso à net; solução: net portátil (num pen de USB) e o meu pequenino Acer One. O que foi tremendamente útil durante as férias, particularmente quando fomos passar um fim-de-semana fora com o meu irmão e a família.
Malta: apresento-vos o júnior! Júnior: esta é a malta!:-)

(foto: vida de praia)

Último dia… buaaaaaaaaaah!
Hoje é o meu último dia de férias – que foram tremendamente bem passadas: o que eu descansei, me diverti com o meu cara-metade, a família e a malta amiga, fiz praia, passeei e comi e bebi do bom e do melhor que Portugal tem para oferecer...

... mas eu não tinha dito que estar preparada para começar a trabalhar já amanhã seria mentira??? Aliás... buaaaaaaaaaah! :-S

Pausa activa
Quando eu estou a precisar de uma pausa gosto de me espojar na espreguiçadeira, eventualmente a ler um livro, ou de estar refastelada numa esplanada a gozar a vida com um copo de vinho verde fresquinho. E se estou no trabalho quando esta necessidade se apodera de mim de repente não me apetece fazer rigorosamente nada a não ser dar um giro pela net, sózinha, e só a ideia de fazer uma pausa “activa” e/ ou colectiva me deixa com pele de galinha.
Entretanto como há quem prefira as férias activas e/ou férias de grupo, também há quem goste das tais pausas activas e eventualmente com os colegas; e para estes de vós que estejam a precisar de ideias novas, aqui vão umas dicas que li no jornal em tempos: vão ser precisos dois dados, uma pequena ampulheta e uma lista de 12 actividades possíveis de desempenhar durante 1 minuto que cada uma recebe um número diferente de 1 a 12. Atiram-se os dados e o número de pintinhas que sair delínea a actividade a escolher. E eis algumas das actividades que propunham, também possíveis de fazer em grupo:

1. treinar o equilíbrio pondo todo o peso respectivamente numa e noutra perna ½ minuto em cada
2. fazer um minuto de silêncio sem fazer nada (o que me agrada excepto a parte do silêncio durante um minuto inteiro, he he he)
3. fechar os olhos e tentar adivinhar quando é que o minuto passou
4. reflectir em como o dia de trabalho foi até aqui ou em como está a correr a reunião
5. de pé, esticar os braços acima da cabeça; dobrar-se primeiro para a direita, depois para a esquerda, para a frente e para trás sempre de braços extendidos
6. se em grupo, dois a dois, contar uma coisa nova durante um minuto (só um minuto??? Isso não dá nem para explicar o contexto...)
7. se em grupo, por exemplo durante uma reunião a tornar-se já tediosa, todos trocam de lugar com um colega até ficarem sentados por ordem por exemplo alfabética ou do mais velho até ao mais novo, do que bebe mais café até ao que bebe menos café, do com mais anos de casa até ao com menos anos de casa ou coisa que o valha
8. contar alto de 1 até x. Se em grupo contar alto de 1 até x, sendo x o número de participantes multiplicado por 2 e cada participante só diz 2 dos números e o próximo continua quando chegar à sua vez e etc, um de cada vez. Caso dois falem ao mesmo tempo, o jogo volta ao início.
9. se em grupo, num círculo, atirar bolas entre vós
10. lembram-se do jogo do pedra-tesoura-papel, não é verdade? A eliminatórias, dois a dois, com o colega do lado. O melhor em três ganha e por aí fora até haver um vencedor absoluto no grupo
11. dois a dois, um de cada vez salta e diz o nome de um vegetal/ fruto/ flor/ marca de carro/ etc
12. guerra de bolas de neve com papeis amarrotados a fazer de bolas.
...

Em teoria muito engraçado, ha ha ha e tal, mas quem é que se lembrava de fazer figuras tristes com os colegas... er... pelo menos propositadamente? Deixem-me é cá com a minha net numa paz solitária, que estou muito bem, pá!... :-)

(foto: vida de praia)