sexta-feira, agosto 31, 2007

Chuva 1 – Lojas 30
E enquanto as telecomunicações e a apicultura parecem ter padecido com as chuvadas intensas este Verão – que também afectaram os locais de vendas de gelados, parques de diversões e outras atracções ao ar livre - parece que o Verão chuvoso em contrapartida tem sido celebrado pelos estabelecimentos de comércio. Sim, porque com o que ocupar o tempo durante os aguaceiros senão indo às compras, o que em si potencialmente é um agente consolador poderoso, não é verdade?
Segundo as minhas informações foram principalmente as lojas de roupa e de móveis que mais lucraram com a vergonha de tempo que tivémos 2/3 do Verão.
Isto já para não falar dos centros de sol, é claro: talvez não faça sol lá fora, mas do ”bronze” é que pelos vistos não se prescinde jamais.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Chuva 1 – Abelhas 0
(e isto dos resultados não vem nada a propósito da vitória do Benfica sobre o F.C. Copenhaga ontem à noite; sou de Lisboa, mas não sou benfiquista... gosto mais de coisas verdinhas como relva, folhas, lagartos, Pisang Ambon etc. e tal. Ok, de Pisang Ambon nem gosto, mas não sei porquê era cool nos anos 80 e não me lembrava de mais nada verde... )
Segundo dizem os entendidos, também as abelhas se têm ressentido com as quantidades diluviais de chuva que cairam cá em Junho e Julho. Depois de um Inverno ameno e bastante propício à sua multiplicação e até à produção de algum mel primaveril, com tanta chuva os enxames retraíram-se às colmeias, não polinizando as flores do trevo, tília e dentes-de leão.
Calcula-se portanto que venham a produzir consideravelmente menos mel que em anos anteriores de Verões bem mais ensolarados.
Também nem tanto ao mar, nem tanto à terra!… Isto dos extremos é uma chatice.

quarta-feira, agosto 29, 2007


Chuva 1 - Internet 0
Li há dias um cabeçalho que me intrigou. Dizia: “Chuva 1 – Internet 0”. E continuo a citar: ‘Blame it on the rain’, cantava Milli Vanilli num hit do fim dos anos 80. O mesmo poderão fazer os utentes da internet nestes dias.” Isto porque com os autênticos dilúvios que tivémos durante este Verão, muita gente pelos vistos ficou sem telefone e ligação à Internet.
Ok, admito que não foi propriamente uma chuvazinha à toa, mas como é possível numa era em que tudo é possível e num país tão civilizado e tecnologicamente superior como a Dinamarca, não haver ainda sistemas de comunicação acima das intempéries atmosféricas, como raios, bátegas de água, inundações e coisas do género?
Pusémos o Homem na Lua em 1969, já conseguimos dividir o átomo, fazer fecundações in vitro, manipular o ADN e levar a cabo quase todo o tipo de transplantes, mas chove mais do que é habitual e voltamos à idade da pedra...

terça-feira, agosto 28, 2007

Segundo relatório
Para os fãs que me têm apoiado à berma da estrada – a carina, a alecrim, o david, a papel químico, a doistigres, a marta e todos aqueles que da multidão têm gritado “força, rapariga!”, “coragem! Sempre em frente!”, ”vais conseguir!”, sem se identificar – um gigantesco OBRIGADA!
Continuei a treinar a minha nova perícia mais ou menos dia sim, dia não e ao sétimo treino na minha bicicleta ainda janota e sem mazelas, já me equilibro mais facilmente, já começo o movimento sózinha, ainda não caí, ainda não esfolei nenhum joelho nem cotovelo. Já ando com um nadinha mais de velocidade (passei de caracol a tartaruga, digamos), mas ainda assim fui quase ultrapassada há dias por uma miúda de 5-6 anos, também ela notoriamente principiante nestas andanças de pai ao lado, capacete envergado e rodinhas de apoio na pequena bicicleta cor-de-rosa dela. Ia desanimando, mas não desanimei, porque afinal de contas a culpa não é minha de não ter aprendido naquela idade e só estar a aprender agora.
As travagens é que ainda são o meu calcanhar de Aquiles (para além de pensar demais nas opiniões dos outros quando me vêm vacilante na bicicleta): se me enervo ou vejo alguém a aproximar-se persevero no mesmo automatismo reflexo: ou me esqueço de como se trava e salto para o chão, ou faço uma travagem brusca e – adivinharam - salto para o chão (à escolha), para grande consternação do meu “instrutor”.
Isto da aprendizagem tem muito que se lhe diga para uma “burra velha”. Talvez um dia isto do ciclismo se torne mais fácil para mim e eu venha a aparentar os “indígenas” dinamarqueses, que fazem isto de olhos fechados, sem mãos e sem pés, se for preciso. Como um tipo que vi há dias que ia de bicicleta e a ler o jornal!...

segunda-feira, agosto 27, 2007

Ai o amor!... (ai ai…)
E a propósito do amor...

O amor, como se sabe, não tem limites. E no mundo animal, onde os tabus não existem, talvez ainda tenha menos tenha. Testemunho disso é Eclyse (na foto), resultado de um romance ilícito entre um cavalo e uma zebra numa quinta na romântica Itália há um ano atrás. Esta criatura, mistura de zebra e cavalo, um zebravalo talvez, branco e com riscas (em certos sítios), vive num parque de safari alemão.
Giro ou bizarro? Não me consigo decidir. O que acham?
(foto: Reuters)

domingo, agosto 26, 2007

Certificado
Não sei se todos os benfiquistas são generosos, ou se este o é em particular. Mas hoje fui novamente premiada com um daqueles certificados, que só se atribuem aos blogues de qualidade. Agradeço-te, ó Graça, pelo galardão. E ao mesmo tempo peço desculpas por estar com um ataque de preguicite aguda, que me impele mais a ficar deitada no sofá do que a dirigir-me a todos aqueles bloguers que gosto tanto de ler para passar a estafeta - vocês sabem quem são, pois passo por aí muitas vezes : )
Beijinhos a todos.

Sem pensar
O amor é um estimulante para o coração ao mesmo tempo que a razão recebe anestesia local”.
Sacha Guitry
Ainda bem que o ser humano tem a capacidade de se apaixonar, de amar. Particularmente nos dias que correm em que tudo se planeja racionalmente e ao mínimo detalhe com anos de antecedência: que curso tirar, em que faculdade, quando casar, comprar casa, ter o primeiro filho, comprar carro, mudar de emprego, ter o segundo filho, mudar de carro, mudar de casa, etc., etc.
O amor, a paixão é talvez das poucas áreas da vida impossíveis de projectar. Apaixonar-se descreve-se com a metáfora da seta de cupido que acerta à toa no coração de quem lhe apraz “incendiar”. E uma pessoa às vezes apaixona-se por quem menos esperava.
Foi esse o caso quando comecei a namorar com o meu cara-metade, de quem já era amiga há vários anos. E até durante os primeiros anos de casamento costumávamos virar-nos um para o outro de repente e exclamar surpresos: “nós dois - quem diria?...”
Não teria encontrado melhor partido se tivesse escolhido com bom senso e avaliações cheias de juízo e lógica, antes pelo contrário.
Nunca vos aconteceu perder o juízo?

sábado, agosto 25, 2007

Google Earth
A propósito do Congo, de que falámos por causa do Tintin...
... acabou-se a necessidade das expedições a sítios potencialmente perigosos onde se apanham doenças lixadas tropicais de uma picadinha de inseto e onde há bichos perigosos e venenosos em cada esquina e debaixo de cada pedra. Segundo a revista New Scientist, muito em breve vai ser possível não só ver lugares exóticos através do site Google Earth como ouvir os sons que os povoam naturalmente. Os sons da selva da Amazónia, de uma cascata ou do mar, ou sons menos felizes de detonações e bombas em panoramas de guerra.
Portanto se daqui a amanhã vos vier dizer que estive em África (onde não sonharia pôr os pés pelos motivos acima referidos – doenças lixadas e bichos venenosos) não se admirem, agora que tudo é possível com a tecnologia adequada...

sexta-feira, agosto 24, 2007

Seguramente
E de um extremo ao outro: não vou falar-vos de seguros de vida, mas de seguros de casamento, que pelos vistos estão a ter um mercado cada vez maior. A ideia, já posta em prática na Noruega e em Inglaterra, é estar-se assegurado no caso de ter de se cancelar o casamento à última da hora. Parece bom demais para crer, uma vez que estamos a falar de seguros (!) e nesse campo há sempre excepções inovativas para evitar reembolsar o utente, mas segundo me informei o seguro cobre tudo desde a mãe da noiva partir uma unha, ao pai dela ficar doente, ao noivo ficar inválido (como?!...), à previsão do tempo dar chuva a potes para o dia em que era suposto ser a cerimónia. Até cobre na eventualidade de o bolo de noiva ter um acidente.
Cada vez mais casais fazem um destes seguros; segundo dizem é a única maneira de não perder a fortuna cada vez maior que se investe no grande dia.
Hmmm... não sei não... não fiquei convencida.
(foto: fartoolittleattention @flickr.com)

quinta-feira, agosto 23, 2007

R.I.P (rest in peace)
Depois da explosão do turismo de morte que referi anteriormente, a morte vai entrar no ar! Sim, perceberam bem: NO AR. Ai não perceberam?... I don’t blame you. Passo a explicar: já há canais de vendas, canais de desporto, canais de desenhos animados, canais de natureza e ciência, de hobbies, de filmes, de culinária, etc etc. Mas se pensavam que todas as possibilidades já tinham sido exploradas, enganam-se. Na Alemanha vai estrear brevemente um canal de morte. Não me estou a referir à qualidade da programação ou à falta de naturalidade dos locutores e apresentadores mas ao foco e conteúdo mórbido do canal.
O canal em questão, EosTV, propõe-se a transmitir apartir deste próximo Outono documentários sobre cemitérios famosos, reportagens de cemitérios, necrólogos, documentários diversos sobre a morte, ritos fúnebres, hospicios, seguros de vida, elegias sobre parentes defuntos (por apenas 2.400€ pode-se comprar uma elegia de 30 segundos que passa no ecrã 10 vezes) - e dicas para o consumidor sobres lares de 3a. idade (onde se morre mais, ou talvez onde o risco não é tão elevado?!...). 24 horas por dia.Para completar o macabro-ridículo só faltava verem a luz do dia na próxima 6a. feira 13, não?

quarta-feira, agosto 22, 2007

Despeito para com o desempregado
Não fazer nada é a coisa mais cansativa do mundo, porque uma pessoa não a pode pôr de lado e descansar um poucoAnónimo

Segundo as estatísticas oficiais, de momento só há 3% de desemprego na Dinamarca. E ainda bem, porque ser-se desempregado não tem graça nenhuma, particularmente num país em que se pratica tolerância selectiva (isto é: para umas coisas e não para outras). Volta, não volta lá sai uma notícia no jornal sobre o desemprego ou o desempregado. Este põe-se sob suspeita: “quem não trabalha é porque não quer”, diz-se popularmente. E não faltam propostas para com o que deviam ocupar o seu tempo: limpar o grafitti, limpar as ruas, limpar as matas, limpar as praias. E a proposta mais recente para ao mesmo tempo visar que se venham a sentir merecedores de receber da segurança social e irradicar a autêntica praga de lesmas gigantes (até há pouco tempo denominavam-nas de “lesmas ibéricas”, uma vez que se assumiu que seriam provenientes da Península do mesmo nome; até alguém se lembrar de verificar se realmente existiam na Peninsula Ibérica, o que afinal não era o caso; enfim , um pequeno aparte...), que tem vindo a assolar os jardins dinamarqueses dos últimos meses para cá: podia-se pôr os desempregados a capturar lesmas gigantes.
Não é que discorde totalmente de que se ponha pessoas temporariamente sem emprego a desempenhar funções vitais – toda a gente gosta de se sentir útil – mas é o tom de desdém que me fere a sensibilidade, como se umas pessoas tivessem mais valor do que outras. Com isso não concordo!

terça-feira, agosto 21, 2007

Balanço da primeira semana sobre duas rodas
Como sabem empreendi em aprender a andar de bicicleta – uma façanha que não tive oportunidade de alcançar em miúda, mas para a qual já andava a ganhar balanço há bastante tempo. A compra de uma bicicleta toda catita selou esta minha decisão.
Até agora já tive 4 sessões de treinos, 2 delas mais intensivas durante o fim-de-semana, todas com a ajuda e apoio indispensáveis do meu cara-metade, ele ciclista experiente. Estou a achar o maior desafio de todos alcançar e manter o equilíbrio, mas estou muito próxima de apanhar-lhe o jeito e de vingar nisto. E já dou a volta mais ou menos bem, em vez de parar, pegar na bicicleta e virá-la manualmente para mudar de direcção.
Os próximos desafios que se apresentam são conseguir equilibrar-me sem qualquer suporte, atingir mais velocidade, sentindo-me ao mesmo tempo em controlo da situação e aprender a travar com mais gentileza, em vez de o fazer bruscamente e dar um salto pela vida da bicicleta para o chão, o que por enquanto é a minha “especialidade”.
Até agora:


- quedas: 0
- curativos: 0
- nódoas negras: 0
- lágrimas de raiva: umas quantas
- músculos doridos: vários
- sorrisos de orgulho de orelha a orelha: um por outro
- suor: aos baldes
To be continued...
Estou cheia de motivação e coragem. Desejem-me sorte - outra vez, que sabe tão bem : )

segunda-feira, agosto 20, 2007

Para as mães de filhos tecnicamente peritos
E para que as mães destes geniozinhos tecnológicos não se sintam muito a leste quando ouvem os filhos falar das suas experiências extraordinárias na Playstation 3 ou ao computador, a AOL e a All You Magazine em Nova Iorque começaram recentemente a organizar cursos em jogos de computador para mães. Uma maneira de as tornar mais aptas a compreender e entrar na mesma onda do que os filhos.
A prova dos nove, o exame final digamos, é uma competição de jogos de computador entre as diversas mães participantes. A vencedora ganha um Nintendo DS e calcula-se que esteja pronta para enfrentar os filhos numa partidinha quando chegar a casa.
Mas quem é que tem tempo para se meter num curso destes, se nem sequer o faz lá em casa enquanto tem altas capacidades nesse campo (os filhos) à disposição gratuitamente e poderia ao mesmo tempo tirar partido do tempo passado juntos na brincadeira?

domingo, agosto 19, 2007

Premiada
Apesar da minha afiliação futebolística, tive a honra de ser nomeada por um benfiquista para o prémio Schmooze, que pelos vistos só se atribui ao melhores bloguistas.
Não tive portanto outra saída senão nomear para este conceituado galardão:

1) papel químico (pela criatividade com que dobra palavras e imagens como borboletas de origami)
2)
alecrim (pela franqueza, pela sensibilidade, pelo humor)
3)
tikka masala (pelos pensamentos sobre a vida)
4)
positivamente (sempre positiva e animada)
5)
carina (que é nova nestas andanças, mas já conseguiu inspirar).

Muitos beijinhos a todas e parabéns! Continuem a blogar com classe, meninas!

Peritos
Quando uma amiga recentemente comprou um telemóvel novo todo janota e se viu aflita com as novas funções, disse-lhe que o pusesse nas mãos da filha adolescente, que descobriria o que quer que fosse em três tempos. Fê-lo e, tal como esperado, foi exactamente isso que aconteceu.
Segundo um estudo feito pela Telia e referido pela Ritzau, esta é uma tendência generalizada. Enquanto que muitos adultos (eu por exemplo) se perdem e atrapalham a ler livros de instruções, os mais novos vêm um aparelho novo como um brinquedo que vão explorando à medida que o experimentam. Dos 1000 inquiridos, cada um em cinco tinha aprendido dos filhos a usar o mp3, cada um em cinco tinha aprendido sobre segurança informática dos mesmos, e cada um em dez tinha sido ensinado pelos filhos a utilizar a internet de forma mais eficiente. Os números eram semelhantes em relação a aprender a fazer downloads de música e de novos toques para o telemóvel.
As diferenças essenciais entre os graúdos e os miúdos nestas coisas de novas tecnologias é talvez que os últimos não levam as coisas tanto a sério e não têm receio ou vergonha de perguntar, se têm dúvidas, enquanto que os graúdos pensam demasiado na perda de prestígio e coisas do género.

sábado, agosto 18, 2007

Conto de Verão - 2
Chegaram a ver aquele filme francês sobre uma jovem confusa, a Amèlie de Monmatre, que para desafiar a imaginação do pai pouco aventureiro mandou o anão de jardim dele viajar à volta do mundo com uma amiga dela hospedeira, andando o pai da moça durante meses sem explicação para os postais e fotografias do anão mandados de sítios exóticos? (Se não viram, recomendo-vos que vejam; eu adorei!)
Pelos vistos alguém se deixou inspirar no elemento inexplicável e surpreendente e teve a gira ideia de deixar há dias um gigantesco homem de Lego de 2,5 metros numa praia holandesa. Para além da legenda “No Real Than You Are” no seu peito (que revela problemas severos com a gramática, não?...), não há por enquanto outras pistas sobre a sua proveniência.
Uma pesquisa no Google aponta um site (de momento de impossível acesso, que eu tentei ir lá espreitar), que dizem mostrar que o boneco gigante, possivelmente chamado Ego Leonard, aparentemente é um viajante. E não lhe faltam já convites para ir visitar outras paragens.(fotos: Scanpix)

sexta-feira, agosto 17, 2007

Festas ao natural
Quem não ouviu já falar nas fraternidades ligadas às universidades, aqueles mundos à parte do mundo em que os estudantes vivem para as farras e para o forrobodó? Nas suas festas da toga, em que correm rios de álcool?
Segundo o New York Times, de momento são extremamente populares entre os estudantes das universidades americanas mais conceituadas as festas nudistas, em que os convidados aparecem exactamente como vieram ao mundo – ou mais precisamente, de sapatos. Bebe-se, fuma-se e conversa-se desinibidamente da nudez ali à vista e supostamente de temas mais sofisticados do que é habitual em festas (se bem que a minha imaginação não chega para ver pessoal com tudo ao léu a conversar seriamente sobre a balança de pagamentos e o défice de Estado…). Também se dança, mas com mais distância física. E se alguém se comporta indecorosamente (mais indecorosamente do que aparecer naquela figura?!...) é convidado a deixar a festa imediatamente.
O conceito é tentar ir contra o que na nossa cultura nos encoraja a termos pudor e vergonha dos nossos corpos. Mas também ir contra a importância da aparência e da maneira de vestir, que é habitual noutros tipos de festas.
Felizmente já deixei a vida universitária para trás há alguns anos, antes desta moda pegar por cá também!...
(foto de uma festa da toga em Yale)

quinta-feira, agosto 16, 2007


Mas que teimosia!…
É incrível como certas pessoas não se “enxergam” e desistem de missões – a meu ver - obviamente idiotas a que se propuseram!
Lembram-se daquele casal neozelandês que recentemente queria dar ao filho o nome de “4 real”? Nessa altura as autoridades não o autorizaram, uma vez que o nome começava com um dígito.
Ora bem, não contentes com isso, agora querem dar-lhe o nome de “Superman”. E feitos espertos já disseram ao jornal The Herald, que Superman é só o nome oficial, pois mantêm a sua: de qualquer das maneiras vão chamar “4 real” à criança lá em casa.
Mas não lhes passou ainda pela cabeça que ser gozado na escola é um fenómeno extremamente fácil de se conseguir e que o filho não necessita de mais contribuições perniciosas deste género?!...

quarta-feira, agosto 15, 2007

Cuidado com a depressão pós-estival
Isto é que é, hein? Como se já não bastasse o inescapável stress inicial de voltar ao trabalho depois das férias de Verão, li anteontem na primeira página de um jornal, que outra ameaça pendente quando se regressa de várias semanas de lazer, segundo investigadores espanhóis, é a depressão pós-estival, que ataca cada 1 em 3 e apresenta sintomas como a falta de motivação, pessimismo, má vontade para com o trabalho, cansaço, dores de barriga e de cabeça, dores musculares e tendência a isolar-se. Isto aparentemente pelas mesmas razões que causam o stress de que falava anteontem: o corpo e a mente necessitam de voltar a acelerar, o que é impossível de um dia para o outro.
Os peritos aconselham a que se comece a trabalhar à Quarta-feira (!), em vez de começar logo à Segunda-feira, tendo assim o fim-de-semana à vista. Que se aceite o facto de não ser possível voltar imediatamente ao mesmo ritmo elevado do costume, sem ter de se sentir culpado e se façam bastantes pausas durante os primeiros dias de regresso, aproveitando para trocar histórias sobre as ferias com os colegas. Que se façam planos detalhados em relação ao que dar prioridade durante os primeiros dias e se saia a horas. E que se comece imediatamente a planear as próximas férias.
Se não soubesse tão bem ter férias e não fazer nenhum durante umas semanitas seguidas, pensaria duas vezes se me atreveria a tê-las, com tantos perigos eminentes que aparentemente gera...

terça-feira, agosto 14, 2007

Bicicleta
Comprei a minha primeira bicicleta! Fomos buscá-la ontem à tarde à loja. É de uma marca de confiança dinamarquesa – uma Kildemoes Classic Retro (como nas fotos) com 7 engrenagens. Preta, lindíssima e muito segura e duradoura.
Andar de bicicleta foi uma daquelas coisas que nunca aprendi de miúda, porque a nossa rua era movimentada demais e íngreme demais para os meus pais mo permitirem sequer.
Sempre me desculpei com as circunstâncias em que cresci. Mas num país como a Dinamarca, em que praticamente já se nasce em cima de uma bicicleta, sendo esta um meio de transporte tão ou mais habitual do que qualquer automóvel, independentemente das circunstâncias, o não saber andar de bicicleta é praticamente como uma deficiência; uma pessoa está em desvantagem e causa espanto a qualquer um:
- “O quê?! Não sabes andar de bicicleta?
- “Não, sabes, é que no sítio onde cresci, bla bla bla”.
Inúmeras são as propostas que ao longo dos anos me têm feito:
- “Queres que te ensine?”
- “Obrigada, mas eu não tenho uma bicicleta...”
Há meses atrás resolvi fazer disto o meu próximo projecto.
Antes de poder dar passeios sentada direita e toda orgulhosa e descansada na minha nova bicicleta, vou ter um desafio de primeira a aprender a manter o equilíbrio, mudar de engrenagem nos sítios certos, travar, etc., etc.
Alguém tem uma boa dica para uma principiante tardia?

segunda-feira, agosto 13, 2007

Cuidado com o stress pós-estival!...
O stress parece estar a tornar-se uma ameaça cada vez mais presente e global na nossa sociedade. Pelos vistos poucos são os que lhe escapam completamente numa altura ou noutra da vida. Ou porque se tem filhos, ou porque se os não tem e a sociedade o condena mais ou menos explicitamente; ou porque se tem trabalho demais, ou porque não se tem trabalho. E agora até já se fala de ficar em risco de stress por causa de se ter passado férias.
Se se teve férias a sério, com a calma diz-se que o cérebro e o corpo se tornam temporariamente mais lentos. Por este motivo pode ser bastante duro regressar ao trabalho – à montanha de emails, chamadas por atender, recados deixados em cima da secretária, correspondência na sua generalidade e reuniões urgentes, diluindo quase imediatamente a energia conseguida e armazenada durante as férias.Peritos em stress aconselham portanto a que se passe os primeiros dias depois das férias somente a ler emails e a planear os dias seguintes.
Já sabia isso de antemão por experiência própria e foi de certa forma assim que tentei programar hoje e os próximos dias. Espero que resulte...

domingo, agosto 12, 2007

Pânico antes da hora de fecho
Buáááááááááááá! As férias estão a chegar ao fim. E três semanas passam tão depressa, particularmente quando foram bem passadas, gozadas ao máximo. Fizémos muita praia, apanhámos muitos banhos de sol na varanda, consegui ler 3-4 livros, tivémos visitas, almoçámos fora várias vezes, fomos passar uns dias com os meus sogros no campo e descansámos plenamente.
Chuif, chuif,... amanhã já vou ter de voltar a deixar-me dominar pelo toque do despertador e as exigências do dia-a-dia.
Chuif... mas hoje o dia ainda é meu!... Até amanhã, pessoal – a varanda está à minha espera. E a praia também : )
(foto: CascadeFotos @flickr.com e G Mars @flickr.com)

sábado, agosto 11, 2007

Arrependimentos telemóveis
Lembro-me de há alguns anos atrás, no princípio de ter telemóvel, que um sms do meu irmão me deixou confusa: era nem mais nem menos do que uma declaração de amor. Na altura não percebi como poderia ter acontecido, mas calculei que a mensagem certamente era destinada à namorada. Ainda tentei entrar no gozo, mas o embaraço deve ter sido tanto, que nem me respondeu.
Pensei neste episódio quando li há dias que 64% dos jovens entre os 15 e os 24 anos e 33% dos adultos que participaram num estudo realizado pela Inact na Noruega afirmaram ter-se arrependido pelo menos uma vez de um sms ou mms enviado. Mais de 50% dos quais dizem que o fizeram ou embriagados ou por amor...
... por isso cuidadinho com o que dão à tecla.

(foto: Mister Rad @flickr.com)

sexta-feira, agosto 10, 2007

Absolutamente
Aqui fica uma sugestão para matar a sede numa Sexta-feira de calor: uma visita ao recém-aberto bar Absolut Icebar Copenhagen. Tem lugar para 50 pessoas e o conceito é simples, ártico até: tudo excepto o chão é feito de gelo: a mobília, as paredes, as decorações, até os copos. A temperatura permanece sempre aos 5 graus negativos, e requer muito vodka e trajes polares e luvas especiais, que são entregues a cada cliente à entrada, manter-se relativamente morno.Duas vezes por ano são convidados artistas internacionais de alto gabarito para recriar e redecorar os interiores com estátuas de gelo do mais puro.
É a firma sueca produtora de vodka da marca Absolut que está por trás da ideia.O primeiro Absolut Icebar abriu em 1994 e para além de Copenhaga já os há em Estocolmo, Milão, Londres e Toquio.
O único senão é que não vou muito à bola com vodka... servirão água?
Bom fim-de-semana!

quinta-feira, agosto 09, 2007

Tintin no Congo
Eu sabia que mais tarde ou mais cedo, nos nos tempos politicamente correctos (pelo menos para certas coisas) que correm, alguém se lembraria de censurar o album “Tintin no Congo”. Tenho um exemplar e acho - como já aqui disse - que é a banda desenhada mais imperialista e racista que conheço.
Ora bem, segundo o jornal Guardian, a comissão para a igualdade de raças em Inglaterra decidiu que o ”Tintin no Congo” não é – ou seja, vai deixar de ser, uma vez que as crianças da minha geração cresceram com ele – para crianças. Isto por ser um album extremamente preconceituoso em que o Tintim se torna o líder da aldeia africana por ser “um bom homem branco”. E uma indígena exclama a certa altura “homem branco é muito grande, mister branco é grande homem juju”. Isto já para não falar das mais do que insinuações sobre a preguiça e ignorância do povo da tal aldeia que sempre me chocaram um bocado.
Terão entretanto pensado em censurar por exemplo 99% da música rap em que as mulheres são apelidadas de coisas muito feias por homens cretinos de postura extremamente machista e chauvinista? Descriminação por descriminação...

quarta-feira, agosto 08, 2007

A amendoim
Faz hoje um ano que comecei a minha dieta, que tenho mantido com uma certa rigorosidade e bastante empenho, e talvez devesse estar satisfeita com os 7 quilitos que perdi até hoje. Mas quando leio nas revistas sobre esta ou aquela que perdeu aos 10 e 20 quilos, não posso deixar de sentir uma certa frustração. Porque é que eu não consigo passar daqui? Não digo que precise de perder 20 quilos, mas não me faria mal nenhum perder mais 2 ou 3 (ou 4 ou 5)...
... e finalmente descobri o segredo para a dieta perfeita: amendoins!“Amendoins?! Mas os amendoins engordam, toda a gente sabe!...”.

Pois, era também o que eu pensava e bani-os até da minha dieta. Mas li há dias que um grupo de cientistas espanhois – sim, já sabemos que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento, mas ouçam lá o que eles têm a dizer sobre a matéria; depois critiquem à vontade, he he he.
Como ia dizendo: um grupo de cientistas espanhois investigou um grupo de 8.865 pessoas em relação ao seu peso e ingestão de amendoins. E concluiram que os que comiam amendoins pelo menos 2 vezes por semana tinham menos tendência de ganhar peso do que os que raramente o faziam. Isto provavelmente porque os amendoins contêm gordura não saturada e proteínas, que aceleram o metabolismo e combustão de gordura, e fibras que deixam a sensação de estar-se saciado durante mais tempo.
E para evitar os exageros os cientistas espanhois sublinharam o que qualquer pessoa adivinhava: que os amendoins têm muitas calorias, logo basta uma mão-cheia por dia.

terça-feira, agosto 07, 2007

Mais um diagnóstico moderno
E de um extremo ao outro...
Isto não tem nada a ver comigo, para quem descansar durante as férias é a coisa mais fácil e natural do mundo. Mas li recentemente que o número de trabalho-dependentes tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos, pelo menos na Dinamarca. Um estudo levado a cabo por um dos maiores sindicatos revelou, que 35% dos empregados estão sempre ao dispor da entidade patronal, levando o computador e o telemóvel para férias. E que muitos patrões nem sequer tiram férias. As razões são diversas, mas a principal é talvez o facto de hoje em dia o trabalho ser a nossa identidade. E as consequências a longo prazo são desastrosas: stress, menos motivação, menos criatividade, mais dias de baixa.
Um simples teste do site workaholics-anonymous.org revela se se tem uma relação saudável para com o trabalho, ou se efectivamente se é um trabalho-dependente; se se responder afirmativamente a três ou mais das perguntas abaixo, está feito o diagnóstico:

1. O trabalho é a tua primeira prioridade em relação à família e a tudo o resto?
2. Há alturas em que ”recarregas as baterias” através do trabalho?
3. Levas trabalho para a cama? Para o fim-de-semana? Para férias?
4. O trabalho é o teu tema favorito de conversa?
5. Trabalhas mais de 40 horas por semana?
6. Tomas a responsabilidade absoluta pelo teu trabalho?
7. A tua familia e os teus amigos já desistiram de esperar que respeitasses compromissos?
8. Ficas com tarefas complementares por receio de que senäo não sejam levadas a cabo?
9. Tens a tendência de minimar o tempo que pensas que um projecto leva e stressas a tentar acabá-lo nesse prazo?
10. Achas que é aceitável ter dias de trabalho longos, se uma pessoa adora o que faz?
11. Ficas irritado com pessoas que tenham outras prioridades que não o trabalho?
12. Tens receio de perder o emprego ou de não ter sucesso se não deres o sufieciente no duro?
13. Preocupas-te constantemente com o futuro – também quando está tudo a correr bem?
14. És uma pessoa competitiva e enérgica até quando estás a brincar?
15. Ficas irritado quando as pessoas te pedem que ponhas o trabalho de lado e faças outra coisa?
16. Já perdeste família ou outras relações por causa de trabalhares tantas horas?
17. Pensas em trabalho enquanto vais ao volante, depois de te deitares, ou enquanto as outras pessoas estão a falar?
18. Trabalhas ou lês enquanto comes?

Eu sempre disse que era preciso ter cuidado com o trabalho… ; )
Mas felizmente há remédio à mão no tal site. Alguns dos bons conselhos que dão são:

- relaxa! A firma não vai à falência mesmo que desligues o telemóvel e não estejas online
- escuta as pessoas que te chamarem à atenção para o problema
- fala com os colegas, a família e os amigos e tenta dar os primeiros passos para mudar a situação
- define o teu tempo livre e dá-lhe novo conteúdo
- reserva tempo para outras coisas que não trabalho e para ver outras pessoas que não colegas
- planeja pausas na agenda para que o dia seja menos caótico
- fala com o teu chefe sobre a pressão que sentes e o número de tarefas que tens
- fica com a consciência tranquila – mesmo quando fores para casa antes dos outros colegas
- procura ajuda profissional se possível um conselheiro profissional, um stresscoach ou psicólogo do trabalho.

E tirar férias imediatamente, não?!
(foto: damclean @flickr.com)

segunda-feira, agosto 06, 2007

Distracções
Não deveria falar de trabalho, uma vez que estou de férias. Mas por outro lado sabe-me tão bem estar bem longe dele durante uns tempos, que até tenho vontade de pensar nele fora de horas. Porque não tenho de pensar nele. Percebem?
Ora o que me despertou a atenção foi um artigo que li recentemente sobre o que geralmente nos distrai e nos torna menos produtivos durante os dias de trabalho. De certeza que não vem como uma surpresa que, segundo um estudo levado a cabo por uma firma de consultores, há imensas distracções e se perde imenso tempo a fazer coisas irrelevantes e nem sempre inerentes ao trabalho. A lista é bem longa: chamadas privadas, emails desinteressantes, sms, ”chate” com os amigos no Messenger, brincar na net, tratar de assuntos pessoais, reuniões e mais reuniões para trocas de ideias que quase nunca dão em nada, mais dois dedos de conversa com o colega só de passagem, e muitas, muitas queixas sobre isto ou aquilo que não é plenamente satisfatório ou um chefe que é injusto ou incompetente, etc. e tal.
O problema nem é tanto estas pequenas pausas, mas principalmente o facto cientificamente provado de que se demora entre 20 e 25 minutos a voltar ao mesmo nível de concentração com que se estava antes da interrupção (isto presupondo que se estava concentrado a trabalhar, é claro…). E para além disso o número de tarefas não diminui, antes pelo contrário, e uma pessoa arrisca-se a ficar stressada com tudo aquilo que se vai amontoando no tempo que desperdiça a fazer outras coisas - isto pelo menos na teoria, pois na minha experiência quem mais tempo perde, menos preocupado parece…
(foto: Bardur Eklund)

domingo, agosto 05, 2007

Gestão de impressões
Como é o caso no campo da literatura, há também no mundo cinematográfico uma lista de filmes tão clássicos ou galardoados que ganharam um prestígio legendário. E como há quem minta sobre os seus hábitos de leitura e afirme ter lido a trilogia do Senhor dos Anéis para impressionar outrém, segundo um estudo bastante recente e interessante publicado no Destak, cada um em dez mente sobre os hábitos cinematográfico e diz ter visto filmes como “A Lista de Schindler”, “O Código de Da Vinci”, “O Padrinho”, “Apocalipse Now” e “Shawshank Redemption”, quando na realidade é mais provável ter visto “A Música no Coração”, “Ghost”, “Dirty Dancing”, “Love Actually” e “Harry Potter”.
No meu caso, prefiro a segunda categoria – a de comédias tremendamente românticas, à qual sem hesitar acrescentaria “Os Diários de Bridget Jones”, “Quatro Casamentos e um Funeral”, “You’ve got Mail”, “Pretty Woman“ e “French Kiss”. Mas também vi realmente “A Lista de Schindler”, “O Código de DaVinci”, “O Padrinho”, “Apocalipse Now” e “Shawshank Redemption”. A sério!...
(foto: kiki-follettosa@ flickr.com)

sábado, agosto 04, 2007

Noite mal dormida no campo
Se estou a pé a esta hora é só porque detesto ficar refastelada na cama até às tantas e ver o dia a passar sem a minha participação. Porque de resto dormi tão mal esta noite, que até justificaria um ataque de preguicite aguda e muitas mais horas de leito.
Porquê?
O campo tem os seus encantos, mas de momento não me ocorre nenhum, depois de uma noite sobressaltada, aliás a imperatriz das noites sobressaltadas, em que mal preguei olho.
Estando ainda de férias, resolvemos vir fazer uma visitinha aos meus sogros que moram no campo. Nem me ressentiria muito da cama estranha – que nem o é por completo, pois já nos conhecemos ligeiramente de há vários anos de visitas semelhantes – se não tivesse havido o problema das melgas, que põem o meu marido em pânico, polvorosa e pé de guerra. Uma. Duas. Três. O suficientemente espaçadas para uma pessoa voltar quase a adormecer antes do ataque seguinte; e aquele zunido, aquele barulhinho terrível – um bzzzzz ensurdecedor – que fica marcado no ouvido e não "desliga" mais.
E às 04:45 uma luta assanhada, renhida de gatos à solta. Fssst! Rrr..nhaaaaau! Uma algazarra infernal, de arrepiar mesmo. E simultaneamente no sótão um valente batuque inesperado de correria. O diagnóstico mais provável: uma marta deve ter-se instalado pela calada e ter-se tornado residente clandestino.
Estava quase a adormecer pela nona ou décima vez quando o meu marido exclamou alarmado: "Ouviste? Não parecia uma melga?!…"
O sol nasce às 5 da matina no campo e apartir daí é muito difícil voltar a dormitar, com a luz, o cantarolar incessante e recorrente do galo da praxe e o chilrear maníaco da passarada campestre (lembrem-me de nunca mais me queixar das minhas gaivotas que são mudas em comparação!).
Nunca hei-de perceber o fascínio dos poetas com gosto pelo bucólico: idealizam a vida do campo, mas nunca cá devem ter posto os pés… só pode ser…
Vou fazer uma nota mental: de futuro fazer tudo por tudo para evitar passar dias – ou pelo menos noites – de Verão no campo!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Homem festeiro vale por dois
Se pensavam que uma vidinha regrada sem muitos desvairos ou excitações era o necessário para atingir uma extensa longividade e saúde de ferro não vos levo a mal, porque até há dias fazia a mesma ideia. Mas segundo um estudo americano recentemente publicado são os homens que mais apreciam ir sair para jantar fora com os amigos, beber uns copos e se divertir que têm a mais longa esperança de vida. Que têm corações mais saudáveis em relação aos homens introvertidos, reservados e sossegados e correm 50% menos o risco de vir a sofrer de doenças de coração do que os últimos. Não se sabe ainda porquê ao certo, mas parece que a extroversão pesa mais do que factores como o tabaco, peso a mais ou o colesterol alto. E esta hein?
’bora daí e vamos dançar! Já não têm desculpas para ficar em casa…
Bom fim-de-semana!
(foto: lancelot_milano @flickr.com)