quarta-feira, janeiro 31, 2007



Bocejo
Acho incrível estarmos em 2007, em que tantas tecnologias estão no seu auge e tantos tratamentos e descobertas científicas no pino do desenvolvimento, e ainda não sabermos ao certo porque bocejamos afinal.
Associamos ao bocejo a fatiga e o aborrecimento e todos sabemos que é contagiante. Há quem diga que é uma maneira de acordar, esticando os músculos a face e transmitindo urgentemente ao cérebro oxigénio quando está em défice dele. Mas esta teoria nunca foi provada a 100%.
Recentemente foi proposta outra teoria pelo psicólogo e neurologista americano Steve Platek, nomeadamente que o bocejo mais do que qualquer coisa é sinal de empatia: ou seja, quanto mais se possui este dom de empatia, mais uma pessoa se identifica com quem está presentemente a bocejar e acaba por involuntariamente dar um bocejo solidário. Por esta razão psicopatas bocejam muito raramente (o que aparentemente já foi cientificamente provado).
Hm… se bem que já tenha sido “contagiada” pelos bocejos de outrém, normalmente só bocejo quando estou muito cansada ou aborrecida e não me considero particularmente psicopata; por conseguinte ninguém me tira da ideia que bocejar é sintoma de cansaço e de tédio extremos, em que não apetece mesmo acordar, mas pelo contrário dormir uma boa soneca.
(E para terminar um pequeno teste: conseguiram ler o texto todo sem bocejar?…)
(fotos: batatinha @flickr.com, ericasn @flickr.com, fabio ferreira @flickr.com, Irena Kittenclaw @flickr.com, pòchò @flickr.com e portojunior @flickr.com)

terça-feira, janeiro 30, 2007

Jantaradas virtuais
Graças a uma nova invenção acabou-se a necessidade de solidão à hora das refeições. Accenture, uma firma global de consultores, tornou possível jantar com amigos e parentes que estão longe.
O cenário é o seguinte: uma pessoa senta-se à mesa com o seu jantar (ou pequeno-almoço, ou almoço, ou lanche, ou ceia, ou uma merendazita leve); um ecrã transparente do outro lado da mesa acende-se automaticamente e o computador começa a procurar parentes ou amigos registados no sistema e que estejam livres para jantar (ou para tomar o pequeno-almoço, etc., etc.) ou para conversar. A(s) sua(s) imagem(ns) aparece(m) então no ecrã (como na foto) e uma pessoa já não tem a sensação de estar sózinha e solitária (tirando o facto de não poder passar-lhe o saleiro).
Dizem que é ideal para os idosos que vivem sózinhos e têm falta de apetite.
Mas é estranho, não é? Se bem que tem as suas possibilidades... imaginem por exemplo fazer uma jantarada para 15-20 pessoas praticamente sem ter de estar na cozinha e sem louça para lavar; sem fumo nem chatices ao vivo. Para quem detesta festas familiares, talvez seja a solução ideal, com a possibilidade de desligar o aparelho ao mínimo sinal de controvérsias.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Quem quer comprar?!
O que se faz para chamar à atenção!... Há dias li no jornal sobre um tipo australiano que pôs a sua via à venda na
eBay (cliquem no"eBay" anterior).
Nicael Holt (na foto) de 24 anos vive em Wollongong em New South Wales na Australia - quer dizer: vivia...
... porque recentemente vendeu a sua vida em leilão por 7.500 dólares autralianos (senão vejam:
http://www.myspace.com/nicaelholt, http://www.nicael.com/; e para uma entrevista do “herói” cliquem aqui: http://www.youtube.com/watch?v=8macBqmBvgI). Uma maneira diferente de começar de novo, ir ver o mundo, deixando no seu lugar outra pessoa com a sua identidade.
O vencedor do leilão receberá um novo nome (Nicael Holt, como é óbvio), um novo número de telefone, uma nova moradia, uma prancha de surf, um computador, uma colecção de cds, os albuns de fotografias da infância do outro, uma nova familia, 15 amigos chegados, algumas potenciais namoradas, 150 conhecidos e um curso de 4 semanas sobre como tornar-se Nicael Holt.
Digam lá que não acham bizarro!... A ideia é absurda e quem comprou a tal nova identidade também não deve bater muito bem da bola.
Nicael afirma que os fundos recebidos irão para caridade – mas façam-me a caridade de me livrar de gente doida, por favooooooooor!

domingo, janeiro 28, 2007

Sobre rodas
O humor britânico é legendário: têm olho para as situações mais caricatas e absurdas que se possam imaginar e a sua imaginação parece infinita. E pelos vistos lá até as autoridades têm sentido de humor. Por exemplo, as autoridades de inspecção automóvel: desde que uma viatura tenha travões e os faróis regulamentares e exigidos por lei, tudo é possível e autorizado.
O que tem sido aproveitado ao máximo por um maluquinho das viaturas com costela de inventor. Este, Edd China (nas fotos), cria viaturas apartir de qualquer coisa: uma secretária de escritório, uma estufa, uma banheira, uma cama, um sofá, etc, etc. Com os motores de 100 cavalos da Rover que utiliza, as viaturas atingem velocidades de mais de 100 quilómetros por hora e andam sem problemas na autoestrada, o que até já lhe ganhou um lugar no Livro de Recordes de Guiness na categoria “mobília mais rápida do mundo”.
Os volantes são altamente criativos: de um teclado de computador a uma pizza; e os piscas são tudo desde vasos até... piscas.
Quem não se habitua a vê-lo a às viaturas é a polícia que o detem várias vezes ao dia.
Se acham que estou a gozar topem este site: http://www.cummfybanana.com/. E talvez fiquem inspirados a apanhar uma boleia ou a alugar uma das viaturas sui generis...
... ou talvez não.

sábado, janeiro 27, 2007


Seis meses
Adoro celebrações! Por isso aproveito esta ocasião para celebrar os primeiros seis meses deste blogue, que começou com o desafio de uma amiga e em breve se tornou uma obsessão diária. Tenho-me divertido imenso a escrever sobre nada e sobre tudo um pouco e a vossa presença e comentários, caros leitores, tem sido indispensável e tem-lhe dado vida – por isso voltem sempre : )
Esta sacola de prais tem estado sujeita a todos os tipos de tempo: calor tropical, chuvas torrenciais, ventania, até neve. Já abordou complexos femininos e as fraquezas masculinas. Os meus vícios e manias (como o Cristiano Ronaldo) e a dificuldade que tenho em me sentir membro do clube dos adultos – e das mulheres. O que me irrita imensamente; e o que me deleita (como o Cristiano Ronaldo).
Já aqui tivémos leões, macaquinhos, elefantes, camelos, gaivotas, aranhas, andorinhas, cangurus, cegonhas (!), crocodilos, dragões.
Já se fez vida de praia e de varanda (e mal posso esperar que volte), de cabeleireiro, de biblioteca, de concerto, de Natal; encontrámos a fonte da juventude, fomos ao futebol ver a “selecção de todos nós” (e, é claro, o Cristiano Ronaldo). Démos um pézinho de dança, evitámos o circo. Celebrámos aniversários e nascimentos, fizeram-se e renovaram-se amizades. Já discutimos memórias, hábitos saudáveis, dietas, rituais, petiscos, dicionários faltosos, amor, preparativos casamenteiros, vizinhos, os hobbies e interesses sui generis das vedetas e não só, absurdos politicamente correctos, invenções incríveis. Já vos mostrei a minha mala, a minha gaveta, o meu telemóvel velhote, a minha moradia de sonho, as minhas sondagens favoritas, o meu marido de muletas.
E espero que a inspiração e as vossas visitas assíduas se mantenham por mais seis meses ; )
(fotos: PinkCakeBox @flickr.com)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Estilos de vida
Não há nada como uma porção de idealismo indomável para me deixar de bom humor, e quem o tem merece toda a admiração.
De certeza que já ouviram dizer que há dois tipos de pessoas. Cá chamam-se “tipo A” e “tipo B”. As tipo A levantam-se cedo sem qualquer dificuldade e são competitivas, produtivas e ambiciosas de manhã à noite. Já as tipo B não têm qualquer problema em levantar-se e deitar-se tarde, não tenho a certeza se serão menos produtivas, mas pelo menos levam as coisas mais nas calmas e no desporto.
Ora, recentemente um grupo de tipos B criaram uma associação em protesto pelo facto de a nossa socidade estar organizada segundo a maneira de funcionar, o bioritmo, digamos, dos tipos A. A associação de tipos B tem como intenção pôr termo a essa predominância e discriminação e criar uma sociedade mais à sua maneira. O que será que isso quer dizer na prática? Que por exemplo o horário de abertura das repartições de finanças e outros orgãos oficiais passará a ser só ao fim da tarde? Ou que em todos os empregos se trabalhará por turnos?
Boa sorte, B’s!
(fotos: existentist @flickr.com e Dan Sumption @flickr.com)

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pedagogia alimentar
A minha mãe sempre foi uma mulher de muitos princípios irredutíveis, principalmente em relação à alimentação e às refeições [esperam lá: lembrei-me que descobri há dias, que ela se uma vez por outra tem sido leitora deste blogue, por isso apenas uma medida de circunspecção: Olá mãezinha – se estás a ler este post, beijinhos : ) E não fiques muito aborrecida... He he já estou como aqueles que não se podem apanhar à frente de uma câmara em directo sem terem de compulsivamente mandar cumprimentos à mãe e a toda a gente que conhecem lá na aldeia... enfim... voltando ao tema de hoje...].
Sempre fez questão de manter secretismo absoluto em relação ao que estava a fazer para o jantar (”mãe, o que é o jantar?” “Línguas de perguntador...”). A comida que fora posta no prato era para ser consumida toda até à última migalha (ou senão vinha a do “tens mais olhos do que barriga”, isto apesar de ser consequentemente a matriarca em questão a pôr a quantidade por ela estipulada nos pratos de cada um). Certas misturas eram expressamente proibídas, por exemplo beber leite depois de comer laranjas (or era antes? De qualquer das formas já o fiz n vezes de uma maneira e de outra, porque nunca me lembro da tal regra, sem qualquer consequência...). Aliás, leite sempre foi enunciado como “alimento para bezerro e não para seres humanos” (e há dias mandou-me toda contente um mail em que isto fora cientificamente provado. Pronto, está bem!...). De Verão nada de comidas ” pesadas” (feijoadas, carnes de porco, etc.). Ninguém se levantava da mesa antes de todos terem terminado de comer. E não se podia ser esquisito e tinha portanto de se comer de tudo pelo menos uma vez por ano.
E foi assim que criei uma aversão total às favas, às iscas, à cebola crua, às lentilhas, aos diospiros, às codornizes e outras coisas mais. Não lhes toco, nem disfarçados de morangos apetitosos.
(fotos: titanium22 @flickr.com e anzyAprico @flickr.com)

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Stress a quanto obrigas
Há dias falava de stress, de como a vida moderna com múltiplas ambições o incita em crescente parte da população adulta. Vi porém documentado o que já sabia (e isto sem ter razões de queixa, já que não tenho filhos e cá em casa sempre dividimos as tarefas entre nós): que o stress afecta particularmente as mulheres, que parecem ter um gene predominante para a tomada de responsabilidade. Ambicionamos fazer carreira, aproveitando ao máximo o nosso potencial e capacidades intelectuais, creativas, de organização, etc. Ao mesmo tempo temos grandes responsabilidades familiares – marido, filhos, talvez até parentes idosos, que requerem atenção de vez em quando. Uma casa para cuidar, jantar para fazer, a roupa para lavar e amanhar. E sentimos também responsabilidade por manter o contacto com os amigos e parentes.
E como dar mais ou menos prioridade a áreas igualmente importantes e exigentes? Uma missão impossível. Resultado: uma vida a 130 à hora e por vezes desmazelo para com as necessidades mais pessoais: descanso, uma máscara facial, sentar-se com uma chávena de chá e um livro sem ser interrompida, uma horita de exercício físico; tudo coisas que só fariam bem e serviriam de contrapeso em relação aos efeitos mais nocivos da pedalada da vida moderna.
E filas enormes para os cursos sobre stress que aparecem em toda a parte.
(foto: Micapixel @flickr.com)

terça-feira, janeiro 23, 2007

Afinal…
Com que então não íamos ter mais Inverno do que isto, hein? Então alguém me pode explicar o que são aquelas coisinhas brancas e geladas que não param de cair do céu desde ontem? Ou talvez o que é que me está a cobrir o carro, a varanda, a janela do escritório e a paisagem em geral, que mudou completamente de cor da noite para o dia e que faz um barulhinho compacto quando se pisa? Ou ainda porque razão é que ontem me teria sabido bem ter levado as luvas quando saí à rua?…
… Porque tem estado a nevar! Nem sequer uma neve miudinha mas flocos grandes de neve. Torna a condução mais perigosa e é preciso cautela, mas é giríssimo. Especialmente se só durar uns diazinhos.
Agora: da próxima vez que os metereólogos me vierem com histórias da China sobre Invernos amenos, vou comprar roupa polar. E se em contrapartida anunciarem que vai haver outra idade do gelo daqui a pouco, considerarei a hipótese de ir para o trabalho de biquini…
(foto: Eirixon @flickr.com)

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Está tudo doido ou quê? (ainda a propósito de modas)
Às vezes deparo-me com situações em que só me apetece gritar bem alto: “mas está tudo doido ou quê?!”

Depois da moda do “Happy Slapping”, em que ataques por vezes violentos a vítimas apanhadas de surpresa eram combinados entre os perpetradores, filmados por telemóvel e transmitidos através da net, em França inventaram agora a do “Street Kiss”, em que estranhos te abordam na rua e te beijam despropositadamente (e se não acreditam, cliquem por exemplo neste site: http://www.youtube.com/watch?v=9P-gzB-yn9U), com o mesmo objectivo, nomeadamente de filmar e transmitir as cenas pela net.
Imaginem a sensação que deve ser vir um tipo qualquer desconhecido, que não se sabe onde esteve ou o que comeu ao almoço e vos dá um chocho. Bladr! : P
É o que eu digo: está tudo doido ou quê?
E o que inventarão para a próxima? Happy Tickling (filmar um ataque de cócegas)? Ou “Street Poking“ (filmar dedadas ferozes entre as costelas)? E que tal “Happy Deli Nibbling” (filmar dentadinhas carinhosas surpresa no pescoço em supermercados)?
(fotos: sinderin @flickr.com e Annemarie M @flickr.com)

domingo, janeiro 21, 2007

Blogues de saída
Certas pessoas são umas desmancha-prazeres; quando uma pessoa se está a divertir, fazem questão em dar uma má notícia ou apresentar factos fatalísticos, catastrofais, lamentáveis ou apenas tristes e chatos.
Isto a propósito de que a agência de análises de mercado americana, Gartner, prevê que os blogues brevemente vão passar de moda – já deram o que tinham a dar e apartir deste ano perderão a sua popularidade.
Não acredito!...
Então eu não encontrei esta brincadeira nova nem há seis meses (e mal sei conjugar o verbo blogar e os termos dele derivados...) e blogar já está mais para lá do que para cá?
É giro escrever na mesma, mas e se tiverem razão e eu de repente não tiver com quem “brincar”?
Felizmente todas modernices americanas chegam com anos e anos de atraso à Europa...
(fotos: sogrady @flickr.com e McNail @flickr.com)

sábado, janeiro 20, 2007

Em forma – mas com estilo
Uma sondagem levada a cabo nos últimos dias de 2006 revelou, que 62% tinham como resolução de Ano Novo para 2007 começar a praticar mais exercício físico e 32% perder peso.
E porque não juntar o útil ao agradável e tornar o treino ainda mais aprazível e divertido usando acessórios com estilo? Por exemplo um dos novos telemóveis da Nokia que, para além das funções óbvias, mede a velocidade, distância e calorias usadas e tem uma função que desafia o desportista a fazer mais esforço. Ou o kit de desporto da Apple e da Nike, em que um chip e um receptor a incorporar no iPod nano propõe vários tipos de desporto. O apetrecho em questão também vem com várias informações relevantes ao treino e palavras de encorajamento e apoio moral. O iPod nano transporta-se, é claro, na nova faixa de pôr à volta do braço em cores garridas a condizer com os ténis aerodinâmicos e o fato de treino elegante da marca certa.
Hm... até é provável que o treino se torne recreativo.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Uma ida ao deserto gelado
Para quem em termos de férias já experimentou tudo ou quer fazer um casamento diferente e não é friorento (!), a Finlândia é o sítio ideal a visitar. Em Kemi, num sítio inóspito, na Baía da Botnia, na Lapónia, bem perto do Polo Norte, entre Dezembro e Abril há um castelo muito especial: chama-se “Lumi Linna” e é feito de gelo de alto a baixo: as paredes, as torres, as ameias, a capela, os móveis e decorações, até os jardins.
Com temperaturas máximas de 5 graus negativos no interior, é essencial levar as cerolas, termotebes, camisolas, cachecóis, meias, gorros e luvas de lã grossa. O castelo fornece quartos com peles de rena e sacos-cama polares que aguentam temperaturas até aos 30 graus negativos.
Batalhas de bolas de neve são permitidas no seu pátio interior e para os mais adultos que desejam ver a paisagem (gelada), há possibilidade de dar uma volta de scooter da neve ou num trenó puxado a cães.
Tenho um amigo que adora o frio e não me admirava nada, se já estivesse a fazer reservas para o Castelo da Neve.

Que tal?

(fotos: hnix @flickr.com e ScottForrest @flickr.com)

quinta-feira, janeiro 18, 2007


A escola da vida – ou amor no horário da escola?
Se há coisa difícil na vida é encontrar a pessoa certa com quem namorar, casar, estabelecer família. Eu tive uma sorte incrível neste aspecto, mas há quem a não tenha e que passe a vida em relações menos do que satisfatórias e que sem ajuda não vá lá.
A universidade americana de Sioux Falls, em South Dakota, levou a sério o facto de que quanto melhor sucedida a vida amorosa, tanto mais estáveis e produtivos são os empregados na sua vida profissional. Oferece no seu curriculo um curso com o título “Finding Dates Worth Keeping” (traduzido: “Encontrar Parceiros Com Quem Vale a Pena Ficar”). A professora, Laurie Chaplin, é casada há 28 anos e portanto tem experiência na matéria.
E porque não? Aprende-se tanta coisa aparentemente inútil enquanto se tira um curso superior e o amor é possivelmente uma das áreas mais complicadas e essenciais da nossa vida, para a qual geralmente vamos extremamente mal preparados.
Qual será o curriculo da cadeira em questão? “Como ser galã em 10 lições”? Ou “O que nunca dizer no primeiro encontro”? Ou “A linguagem das flores de A a Z”? Ou talvez “Abraços, beijos e carícias para iniciantes”? Essencial será certamente “Como topar um psicopata à primeira vista” e “Como se livrar do psicopata que não se topou à primeira vista”. E a leitura obrigatória dos sonetos e peças do Shakespeare para aprender sobre as convenções e ardis amorosos.
(foto abaixo: jjey @flickr.com)

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Intromissão fora de horas
Não sei se já repararam que há pessoas, que por natureza fariam óptimos polícias e inspectores de colégio, que fazem da sua mais nobre missão apontar o dedo, sublinhar o que acham ser erros, corrigir os demais e dar lições de moral, muitas vezes intromentendo-se em assuntos raramente da sua conta.
Ontem atravessou-se uma dessas pestes no meu caminho. Eram 16h30. Ia eu animada a ouvir música no carro e ia buscar o meu marido, ainda “inválido” e portanto dependente da minha boleia, ao emprego. O parque de estacionamento do edifício onde trabalha estava cheio de automóveis de empregados ambiciosos e dedicados, que raramente deixam o posto de trabalho antes das 17h30-18h. Por falta de lugar estacionei o carro à frente de outro para fazer o trajecto de minuto e meio e ir buscar o meu cara-metade. Nisto vejo um cinquentão de bicicleta (!), especado, a olhar para mim. “Estás a pensar deixar o carro assim?!”, perguntou-me em tom acusatório. “É só um minuto”, retorqui em minha defesa, intimidada, como é habitual, pela voz e atitude de quem se faz de autoridade. “Não podes deixar ficar o carro aí! E se outro carro quiser sair?
Barafustei por entre dentes, mas voltei a meter-me no carro. Liguei a ignição. E ele ainda especado. Fiz-lhe sinal que seguisse, porque me estava a deixar nervosa e a manobra já de si seria difícil pela falta de espaço. Fez-me sinal de que seguisse eu. E só quando viu o carro a fazer marcha é que “descolou” e se foi embora.
O que mais me chateou foi não conseguir ignorá-lo, ou descompô-lo de uma forma rápida e sofisticada logo ali...
... o costume... grrr!
A deixa ideal só me veio à cabeça (muitos, muitos) minutos mais tarde: ”E se se metesse na sua vida?” Ou: “Deve ter uma vida muito chata, desinteressante e triste, para não ter nada melhor para fazer a esta hora do que estar a chatear”. Ou mesmo: “Ouça lá: você talvez não tenha capacidade para tirar uma carta de condução, mas é permitido pelo código parar em segunda posição, desde que seja brevemente, sua besta!”
(foto: scottmon @ flickr.com)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Revolução no campo das fraldas
Como não tenho filhos, os conhecimentos que tenho sobre o desenvolvimento das crianças são altamente básicos e teóricos: o que apanho da conversa das minhas amigas já mães e o que dei na universidade sobre psicologia do desenvolvimento humano. Uma coisa porém é certa: sempre pensei que era obrigatório os bebés usarem fralda desde o primeiro dia e durante uns anitos bons.
Entretanto li recentemente que no país, que em alguns aspectos anda vários passos à frente dos demais (refiro-me, é claro, aos Estados Unidos), para poupar as fraldas, o novo “trend” é ensinar logo os bebés de poucas semanas e com menos de 6 meses a defecar no penico. O método está a tornar-se particularmente popular em Nova Iorque.
Muito prático, sim senhor, mas eu pensava que para se ficar sentado era preciso conseguir manter o tronco e a cabeça erectos e que esta abilidade só se desenvolvia bastante mais tarde...
... estes americanos são incríveis: nem a natureza os impede de viver uma vida tão moderna e fácil quanto possível.
(foto: cranky mama @flickr.com)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

De pequenino é que se torce o pepino
Li há dias um caso preocupante e inédito (pelo menos para mim): que no mundo do crime é de pequeno que se começa a carreira; pelo menos na Flórida, onde a polícia de momento busca uma menina de 7 anos (pelos vistos pouco satisfeita com as prendas de Natal?...) por roubo à mão armada de duas caixas de legos num supermercado. Segundo fontes no próprio estabelecimento, quando um empregado a tentou deter, a menina teria sacado de uma faca enorme, ameaçando-o. A menina deixou a cena do crime na sua bicicleta.
Isto só nos Estados Unidos!...
- ... Onde recentemente foi lançada uma pistola de choques eléctricos para defesa pessoal. Esta é do tamanho de um telemóvel (logo cabe na mala à vontade), emite 50.000 volts através de um potencial agressor e pode ser adquirida em diversas cores e designs. A arma de sonho de qualquer estilista ou pessoa que vista bem que se preze? E será que a Lego vai fazer uma versão para crianças dos 3 anos para cima?
(foto dir.: peteradriangregory @flickr.com)

domingo, janeiro 14, 2007

Inverno primaveril
Depois do Verão semi-tropical que tivémos aqui onde vivo, se bem se lembram, começou de repente a nevar em Novembro e eu vi logo um cenário literalmente arrepiante: um Inverno extremamente frio e prolongado. Mas não: a neve de então desapareceu tão subitamente como tinha aparecido e deu lugar ao Inverno mais ameno da história. Quem não soubesse até pensava que já era Primavera:
- os termómetros não descem dos 9-10 graus positivos durante o dia e 7-8 graus durante a noite, logo não há necessidade de usar agasalhos nem de aquecer muito as casas
- chove a cântaros quase diariamente
- os pássaros, coitados, andam confusos e cantam de manhã, como costumam fazer em Março-Abril – e suspeito que alguns andem já a fazer ninho
- também dizem que este tempo é propício para a reprodução das rãs e sapos, que ainda têm muitos insectos com que se alimentar
- já se encontram tulipas nas floristas – ainda ontem comprei um ramo enorme
- a relva cresce e tem de ser cortada, como em pleno Verão
- os arbustos estão cheios de botões
- tenho uma roseira em flor na varanda e as margaridas nunca pararam de florir
Com alguma sorte – ou seja, segundo os metereologistas : ) – este ano não vamos ter mais Inverno do que isto. Esperemos...
(fotos: lesbos.2005 @flickr.com e publicmind @flickr.com)

sábado, janeiro 13, 2007

Janeiro – o mês do amor
Se Dezembro é o mês da boa vontade e das festas em família, Janeiro nos últimos anos tem-se tornado, para além do mês dos saldos, no mês do amor. Com isto das resoluções de Ano Novo, há pelos vistos bastantes pessoas que escolhem fazer de arranjar um/a namorado/a a primeira prioridade do ano.
Os portais de netdating estão a abarrotar de clientes nesta altura do ano e os bares estão cheios de pessoas solteiras em busca de potencial parceiro.
Outra razão provável para este fenómeno é que Janeiro é um mês extremamente aborrecido, frio e escuro, e que é mais agradável passá-lo a dois, com uma bebida quente, debaixo de um cobertor espesso...
Hmm...
Pessoal, fico por aqui: vou buscar o cobertor e pôr a água a aquecer para o chocolate quente : )

(fotos: james at middleage @flickr.com e Alexander Marc Eckert @flickr.com )

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Em busca da vida perfeita
Stress: a reacção do organismo à exagerada pressão física e psicológica (e segundo a Organização Mundial de Saúde será a doença mais prevalecente em 2020).

No tempo de realidades multifacetadas e incongruentes da era pós-moderna em que vivemos, tem-se tornado cada vez mais importante para o bem estar de cada um exigir e ir em busca da vida perfeita, criar um dia-a-dia, uma realidade perfeita e satisfatória: o emprego de sonho com desafios profissionais interessantíssimos e o salário chorudo, uma família harmoniosa, filhos bem-educados, inteligentes e com interesses saudáveis, um carro topo de gama, uma casa como que tirada de uma revista de decoração de interiores e interesses de tempos livres e destinos de férias exclusivos.
Não considero que haja nada de errado neste tipo de ambições e sonhos, pois também os tenho. Mas às duas por três a pressão é tal, que começamos a sofrer de stress, o que é muito pouco saudável, mas infelizmente uma situação ou condição que traz um certo prestígio e já vai atingindo entre 50 e 70 procento da população entre os 24 e os 44 anos. É verdade ou não é que muitas vezes é bem visto poder dizer: “ai, ando cheio de stress”? E uma pessoa não pensa, que se arrisca a ter problemas graves de saúde quer física quer mental a longo prazo.
No hospital onde trabalho vejo imensas depressões e crises nervosas desencadeadas pelo stress da vida normal que se vive nos dias que correm. Estou por isso bem ciente das consequências nocivas do stress. O estranho é que nem por isso levo a minha vida com mais calma ou tenho ideais mais razoáveis. Porque será? A aprendizagem sofre pelas circunstâncias...
(foto: kendila @flickr.com)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Graffiti legal
Às vezes os políticos (pelo menos os dinamarqueses) parecem ter deixado o cérebro em casa quando sairam para o trabalho. Parece por exemplo haver um consenso implicito e generalizado de que, se se quer irradicar uma prática, o melhor é legalizá-la, porque assim perde o interesse e/ou acaba-se um mercado (ilícito) muito lucrativo (note-se porém que não foi bem isso que aconteceu com a legalização do tabaco e das bebidas alcoólicas no século passado, mas enfim, quem sou eu para ensinar algo aos representantes do povo?!...).
Depois de propostas para legalizar o haxixe e criar locais onde este se pudesse fumar livremente (o que felizmente ainda não foi aceite pela maioria parlamentar), há quem proponha criar zonas onde é legal fazer graffiti, para que os “artistas” do graffiti se possam expressar livremente, da perspectiva de que tem de haver lugar para todos e para a diversidade.
Também há quem se expresse destruindo propriedade alheia de outras formas, por exemplo – e não me admirava nada que numa altura qualquer viesse algum com a proposta de criar áreas da cidade onde fosse legal pontapear tapumes, partir candeeiros à fisgada e incendiar carros. É só o que falta para “haver lugar para todos”.
(fotos: Alexa Jones @flickr.com e Skore TRC)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Quero outro rosto
Uma das características que parecem ser inerentes às mulheres – pelo menos a mim – é o sentido crítico apuradíssimo em relação à aparência; a constante dissatisfação com os quilitos a mais (a propósito do post de ontem), aquele “pneuzinho” sempre inconveniente, o papo duplo, o nariz não perfeitamente simétrico, as primeiras rugas aqui e acolá, os seios demasiado pequenos/volumosos/descaídos, a barriguinha ligeiramente protuberante, as nádegas de tudo menos de sonho, etc, etc.

Graças aos imensos avanços técnicos na área da cirurgia plástica estética, já há soluções para todo este tipos de imperfeições e nos últimos anos tem havido um aumento explosivo no número de operações plásticas, liposucções, aplicações periódicas de Botox, descoloração de dentes e outros métodos artificiais e radicais de embelezamento – e não só entre as estrelas de cinema.
É claro que, medricas como sou, apesar da minha dissatisfação global com a minha própria aparência, nunca me meteria numa dessas, a não ser em fantasias (imaginem se corresse mal...). Por isso tenho dificuldade em perceber quem se atreve e se sujeita a “ir à faca”, a deixar-se injectar com toxinas e sei lá que mais para se tornar mais esbelto.
Ainda mais agora que já é possível e em alguns países europeus viável fazer transplantes completos de rosto. Só a ideia em si é assustadora, como naquele filme em que o vilão muda de identidade trocando de face. E imaginem como será acordar de manhã e ver uma face estranha ao espelho - e não me estou a referir apenas à cara de sono de todas as manhãs! : ) E se uma pessoa se arrepende e quer o seu próprio rosto de volta? “Azar. Nada a fazer. Já a transplantámos para outra pessoa que ficou satisfeitíssima”.
(fotos: mikeburch @flickr.com e ajiseco @flickr.com)

terça-feira, janeiro 09, 2007

Numa altura de dieta, não me baralhem desnecessariamente!
A ciência é uma coisa incrível. Hoje prova-se que uma coisa é extremamente saudável e amanhã afinal vem-se a descobrir que é a coisa mais prejudicial ao cimo da terra. Ontem li sobre um desses estudos, que viram tudo de pernas para o ar e que pode vir a ter consequências para a minha dieta (ou talvez não): como muitas outras pessoas que tentam perder peso, escolhi beber leite magro, já que, como o próprio nome indica, tem um teor baixíssimo de gordura. Porém li recentemente, como dito, num artigo, que o tal estudo americano acabou de concluir que é mais fácil manter a linha e um peso estável ingerindo uma fatia de queijo normalíssimo ou bebendo um copo de leite gordo diariamente. A suposta explicação é que o cálcio ajuda o corpo a regular a gordura.
O que não compreendo é porque, mesmo assim, não recomendam leite magro, já que este contém uma percentagem equivalente de cálcio e menos calorias e gordura. Enfim, um mistério.
Todos os dias se aprende algo de novo, mas isto parece-me um tanto absurdo.
Vai um copo de leite...? Mas não vai ser do gordo, porque não gosto. E porque tenho cá a sensação de que daqui a amanhã voltam atrás e afinal não era tão saudável como previram...
(foto: rundani @flickr.com)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Ai, a nostalgia!…
Hollywood é uma empresa visionária, que apela à nostalgia do público (e por aí à sua bolsa). Se não estão a fazer remakes dos filmes mais populares como os mais recentes filmes do Super-Homem e do Agente 007, fazem mais uma sequela. Cada vez que uma pessoa pensa que já não há mais nada para espremer de uma personagem, lá voltam eles com mais uma história.
Agora foi a vez do Rocky Balboa, desempenhado pela sexta vez pelo já sexagenário Sylvester Stallone, agora mais de 30 anos depois do primeiro filme do boxer e 16 anos após o anterior.
E já ouvi dizer que também estão a filmar mais um Indiana Jones com o actor original, o Harrison Ford, é claro.
A Lassie já lá vai, coitadinha; é pena. Mas se se despacharem pelo menos ainda vão a tempo de fazer mais 4 ou 5 do “Sózinho em casa”, antes de Macaulay Culkin fazer 30 anos e mais uns quantos Rambos antes do Stallone resolver que está na altura de se reformar.
Sei que estou a ser cínica, mas é ou não é?

domingo, janeiro 07, 2007

As sogras
A seguir às anedotas sobre as louras burras, as mais populares devem ser as anedotas sobre as sogras. E mais que um mito ou um preconceito, parece não ser sem razão: li nomeadamente há dias num jornal, que as sogras são peritas em destruir as relações dos casais. Não falo por experiência própria, a minha sogra nesse aspecto é uma porreira. Mas segundo um estudo levado a cabo na Dinamarca numa população de 1305 pessoas entre os 18 e os 70 anos, um em cada 20 dinamarqueses viu uma relação destruida directamente por causa de uma sogra.
Segundo uma terapeuta de casais conceituada sofrem mais as mulheres, apesar da maioria das anedotas serem sobre homens: “as mulheres gostam de ter poder na sua familia. Querem decidir, e isso cria problemas. Especialmente se o homem comete o erro de escolher tomar o partido da sua mãe”. Tenho uma amiga precisamente nessa situação: tem uma sogra terrível, metediça, dominante e amiga de arranjar sarilhos e intrigas entre a minha amiga e o marido. E este, fraco e o “menino da mamã” que é, toma consequentemente o partido da mãe. É um pesadelo cada vez que a senhora resolve vir visitá-los e passar uma temporada lá em casa. Porque não se pode dizer que não a isso, pois não?
Um em cada seis tem a experiência de que a sogra às vezes ou regularmente tem a culpa das arrelias e discussões entre o casal, 7,9 procento acham a sua sogra “dominante”, 17 procento “demais” e 2,2 procento acham a sogra uma “bruxa”. Querem controlar tudo, queixam-se e dão dicas e “indirectas”.
Sobre soluções das duas, uma: ou se demarca logo de princípio o território e se estabelece quem manda, ou o melhor é fugir logo a sete pés.

sábado, janeiro 06, 2007

Carta em código (hã?...)
O meu marido recebeu uma carta completamente indecifrável pelo Natal. Não era ilegível, a letra é perfeitamente legível. O conteúdo é que nos deixou baralhados, apesar de várias leituras. Imagino que o autor no sentido geral lhe esteja a desejar as melhoras, mas nos particulares quem sabe?
Aqui vai um excerto:
Pois eu espero que o pior já tenha passado, mas enquanto isso não acontecer de todo, tens de passar a jogar ao berlinde. Na Dinamarca também se joga ao berlinde? Se não sabes, eu explico: é uma bolinha de vidro que o pessoal tenta meter nuns buracos feitos no chão. Não, não é golf. Isso é outra coisa, que se joga em campos relvados e as bolas são maiores e não são de vidro [...] Ah, voltando ao berlinde (e como lá chegaste para começar, ó autor desta carta?): há depois uma bola maior, chamada abafador, que serve para “apanhar” os berlindes dos outros. – À semelhança do futebol (e como é que o futebol foi para aqui chamado?), o pessoal às vezes zanga-se e desatam todos à tareia. Mas isso é outra conversa (ah pois não?!) e não faz parte das regras do jogo.
Olha rapaz desejo muito as tuas melhoras e envio um grande abraço”.
Alguém “pescou” uma do monólogo, ou pelo menos o sentido de meter os berlindes ao barulho?
Confesso que eu não tenho coragem de perguntar ao autor o que queria dizer com isso ao certo. Bolas!
(fotos: ask-I Beka @flickr.com e Cheezit Addict @flickr.com)

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Curas e remédios
Não há nada mais intrigante do que a origem para as curas e remédios caseiros contra todo o tipo de maleitas. Quem terá por exemplo inventado que os soluços se curam com um susto? Ou com um golo rápido de água bebido do lado oposto do copo?
Para as ressacas causadas pela ingestão de alcoól em demasia as propostas são diversas e uma mais fascinante do que a outra. Na Alemanha a cura consiste em comer um bom bife, bananas e arenque com mustarda ao pequeno-almoço e na Turquia iogurte e alho. Para prevenir uma ressaca, há quem aconselhe que se beba leite ou 1-2 colheres de azeite. Os romanos comiam folhas de couve e os egípcios bebiam a água da cozedura da couve. E os russos ainda hoje ingerem fatias de pepino. No Oeste americano os cowboys curavam as ressacas do muito beber whisky com chá de caganitas de coelho secas. No Haiti, como sempre, faz-se voodoo, desta vez à rolha da garrafa que causou o mal (espetam-se literalmente 13 agulhas na rolha “pecadora”). E em Porto Rico esfregam um limão no sovaco do braço com que se bebeu.
A minha pergunta é: será que alguma destas receitas caseiras resulta? Ou é preferível ficar-se pelas aspirinas? Ou até mesmo pela ressaca?
Bom fim-de-semana!
(foto: GloomyCorp @flickr.com)