quarta-feira, janeiro 31, 2024

Mistério

Vinha há dias um artigo no jornal que perguntava, onde é que foram parar os Mr. White, os cães-manequins brancos e farfalhudos das campanhas da Benetton em lojas de grandes cidades europeias   Lisboa, Milão, Londres –  quando acabou a campanha que tiveram de Novembro até ao Natal. Eu não tenho resposta ao “mistério”, mas imagino que tenham ido parar a casa de amigos de amigos de amigos de empregados das lojas Benetton. Contactos, sabem...?

terça-feira, janeiro 30, 2024

Manuscrito

Escrevo muito ao teclado. Ainda bem que ainda escrevo bastante à mão, aliás tudo o que posso: pelo que li, escrever à mão aumenta a conectividade cerebral muito mais do que escrever no teclado. Melhora a precisão ortográfica. E a memória. O que melhora a prendizagem. É o poder da pluma… ok, da caneta ou do lápis 😊 Isto segundo uma equipa norueguesa de investigadores.

segunda-feira, janeiro 29, 2024

Ficas constipado”

Sempre ouvi dizer que andar em casa descalço ou apanhar correntes de ar ou sair de casa com o cabelo molhado daria em constipação. Não é a minha experiência E a ciência confirma que não é bem assim: a exposição a temperaturas baixas pode enfraquecer o sistema imunitário e como tal facilitar a contracção de doenças, mas não é o suficiente em si para ficarmos constipados: sem os virus não há constipação possível. E só a presença do virus é suficiente para se ficar constipado, independentemente da temperatura. E lavar as mãos previne muito mais uma constipação do que ter os pés quentinhos.

domingo, janeiro 28, 2024

Não

Há quem entre num novo ano cheio de desejos para este, intenções de mudanças de hábitos etc. Um dos melhores desejos ou intenções é o de começar a dizer mais que não a exigências com o intuito de gerir melhor o tempo e energia e criar mais equilíbrio e tempo também para nós mesmos. É o único rumo para conseguir menos exaustão e mais qualidade de vida, dizem os entendidos.
‘bora?

sábado, janeiro 27, 2024

Mais perseverança

Outro tipo de perseverança é o de quem atinge níveis altos em jogos de computador investindo horas e horas a melhorar as suas habilidades. Como Willis Gibson, um adolescente americano de 13 anos de idade que, como o primeiro de sempre, chegou ao nível final – o 157 – do Tetris (aquele videojogo dos blocos coloridos sempre a cair, que eu tive que parar de jogar, porque já via blocos a cair mesmo sem estar a jogar e nem jogava muito), com um recorde de 999.999 pontos e um recorde de linhas, derrotando o Tetris, primeira versão para Nintendo de 1989, com o hardware original e um televisor velho, uma vez que chegando aí o jogo congela, ou crasha, como se diz em linguagem de computador. Pelo que li, o puto já nem sentia os dedos de jogar horas a fio, tendo este último jogo vencedor durado 38 minutos.
O Willis já é semiprofissional neste jogo desde os 11 anos de idade, joga 20 horas por semana e já participou em diversos torneios, onde até hoje já ganhou 3.000 dólares ( mais ou menos 2.750€) em prémios.
E antes que comecem a criticar a “perda de tempo”, deve ser um óptimo treino para várias faculdades cognitivas: velocidade, sentido de orientação no espaço, concentração, endurance, etc.


sexta-feira, janeiro 26, 2024

Iniciativa

Oliver James, um americano de 35 anos de idade, terminou o liceu – mas sem saber ler, ao que se chama analfabetismo funcional, o que para mim é um mistério. Manteve-lo em segredo. Felizmente que teve a coragem e perseverança de continuar a trabalhar na sua própria alfabetização a partir de 2020 e logrou em aprender a ler sózinho. Desde então que se propôs a ler 100 livros num ano. Só falta um.
Teve também o rasgo de querer partilhar os seus progressos no TikTok, onde inspira outros desde 2022.
Um percurso de vida admirável.

quinta-feira, janeiro 25, 2024

O animal terrestre mais velho do mundo

Depois da desilusão e dúvidas em relação ao cão mais velho do mundo, devia de ter cuidado. Mas não posso deixar de celebrar o animal terrestre mais velho do mundo ainda vivo: é uma tartaruga e supostamente fez 191 anos de idade, mais coisa menos coisa, como diria o outro. Chama-se Jonathan e o amigo aqui ao seu lado é o Joe Hollins, que até acha ser uma estimativa conservadora.
Será que as tartarugas ficam ainda mais lentas com a idade...? 

quarta-feira, janeiro 24, 2024

Árvore do ano

Este ano a árvore galardoada como vencedora do concurso Árvore Portuguesa do Ano 2024 é esta camélia-japoneira em Guimarães, mais propriamente no jardim da Villa Margaridi e vai representar Portugal no concurso Árvore Europeia do Ano.
Não é feia, mas não me parece que chame a atenção.

terça-feira, janeiro 23, 2024

Telefone

Li há dias sobre um telefone gratuito numa cabine telefónica em Takoma Park, nos subúrbios de Washington que não serve para fazer chamadas normais; só para ouvir o chilrear da passarada.
Eu só me pergunto: como é que os pássaros atendem o telefone? 😉

segunda-feira, janeiro 22, 2024

Suspensão

Parem tudo: parece que há duvida se o Bobi, em Fevereiro de 2023 condecorado como o cão mais velho do mundo afinal teria a idade que tinha; por conseguinte foi-lhe retirado o título, pendente investigações do Guinness sobre se realmente tinha 31 anos. Postumamente, uma vez que o Bobi faleceu em Outubro. O dono jura que não mentiu sobre a idade do Bobi, mas parece que vários veterinários levantaram dúvidas sobre a alegada idade. Porque acharam estranho que o Bobi tivesse manchas brancas nas patas enquanto jovem, que não tinha em fotos recentes.
Hmmm... uma pergunta paralela: será que todos os vencedores de competições desportivas, por exemplo a Volta a França em Bicicleta, que são descobertos com doping ficam com os títulos anulados...? Ou há moralidade ou pagam todos.

domingo, janeiro 21, 2024

Vintage
A indústria de produção de roupa é das indústrias que mais usam os recursos naturais do planeta e impactam o ambiente e para isso contribui o nosso frenezim de andar sempre a comprar roupa nova. Há quem crie espaço no roupeiro dando a roupa que já não usa para instituições de caridade para uso imediato de pessoas carenciadas, ou deitando a roupa nos contentores para reciclagem da mesma. E muita da roupa que fica nos contentores de reciclagem vai parar ao Gana, em África, onde os 15 milhões de artigos de vestuário usado que recebem de fora semanalmente são seleccionados, e ou lhes é dada nova vida sendo vendida em segunda mão como vintage, se for roupa de melhor qualidade, ou vão parar a aterros se fôr de qualidade questionável, como 40% do que lá chega proveniente dos países ocidentais e da China. Um dos métodos de revendas é através do Instagram e alguma da roupa acaba por voltar a sair do Gana e talvez regressar a de onde veio.
Duas mensagens:
1) Reciclar é óptimo.
2) Comprem menos roupa a granel, assim há menos que despachar e reciclar.

sábado, janeiro 20, 2024

Dieta

Muitas mulheres não se sentem bem consigo próprias e como tal andam sempre a tentar dietas diferentes para perder peso. Eis a minha contribuição (lido numa revista): passem muito tempo a ver fotografias de comida, em particular comida com bastantes calorias; segundo li, se vêem as tais fotografias poucas vezes, a comida em questão torna-se aliciante, mas se virem a mesma fotografia 30 vezes, isso em si diminui a vontade de comer a comida em questão. Uma pessoa fica saciada sem ter comido.
Será a isto ao que se chama comer com os olhos...? 😊

sexta-feira, janeiro 19, 2024

Cassetes

Quando eu nasci já havia cassetes de audio, se bem que ainda havia malta da rectaguarda a usar aquelas bobines em que era preciso duas lado a lado com a fita a passar de uma para a outra para tocar música num leitor enorme. Ainda tivémos um desses, mas também tínhamos um leitor de cassetes em casa; e era eu adolescente, ainda vim a ter o meu próprio walkman – que aliás ainda tenho e ainda funciona, mas raramente o uso. Entretanto vieram os CDs e foi praticamente a morte da cassete (se bem que ainda se vendem nas feiras, creio). Porque os CDs são menos complicados, não se desbobinam e não perdem a qualidade independentemente de serem tocados um milhão de vezes. Ainda assim tenho pena de se ter acabado com as edições novas em cassete; são muito mais práticas e maneirinhas em termos de levar na mala, porque têm o tamanho ideal.

quinta-feira, janeiro 18, 2024

Há um tempo para tudo

Li há dias sobre um carvalho tricentenário no estado de Maryland nos EUA. Faleceu. O escultor Colin Vale viu-o e começou logo a maquinar uma escultura com base nele. E fez esta escultura-banco. Horrorosa. Mais valia deixar que as pessoas se lembrassem do carvalho enorme, potente e lindo que deve ter sido.

quarta-feira, janeiro 17, 2024

Não há segredos

Li há dias uma notícia com o seguinte cabeçalho: “Como convencer o corpo a gostar de fazer exercício?”. E sabem que mais? Não há segredos nem truques, digo eu de experiência própria: por muito que tente, hei-de sempre detestar fazer exercício físico. Mas nos períodos em que sou mais disciplinada e treino várias vezes por semana, o que me motiva é o hábito e a lógica; o treinar em dias específicos todas as semanas sem excepções, tendo-me convencido de que é saudável. O corpo não gosta nada, nem nunca irei ter “abstinências de treino”, como há pessoas que dizem que têm se saltam um treino, mas pronto. Neste aspecto cada um é como é e há que aceitar que nem tudo se faz de boa vontade, mas faz-se na mesma.

terça-feira, janeiro 16, 2024

Boas obras

Se há coisa que me faz pena e alguma raiva é quando se deixam animais ao abandono. Uns andam por aí, até serem apanhados e talvez abatidos, outros vão para abrigos e procuram família em vão; e lá há os que são adoptados e vão parar a famílias melhores.
Em Dezembro li sobre um abrigo no condado de Adams, no estado norte-americano da Pensilvânia, que, pela primeira vez em quase 50 anos, conseguiu que todos os animais que lá tinham fossem adoptados antes do Natal – esperemos que todos os 598 animaizinhos tenham encontrado boas famílias de acolhimento.

segunda-feira, janeiro 15, 2024

Imagens fugazes são cá das minhas

Apresento-vos o Sam Youkilis. É nova-iorquino. É fotógrafo e videógrafo. E editou recentemente o seu primeiro fotolivro, Somewhere 2017-2023, onde em 500 páginas reuniu fotografias do quotidiano que tirou com o seu smartphone em várias partes do mundo por onde passou durante os últimos 6 anos. Aqueles momentos fugazes de contentamento com as pequenas coisas do dia-a-dia – um pequeno-almoço em Itália, gatos em Istambul, uma ida ao mercado; nada de especial, nem sequer a câmera, e no entanto encantador e presente.
Tenho imensas imagens fugazes no meu telemóvel.

domingo, janeiro 14, 2024

Solução imediata

Só agora ouvi falar do astrofísico americano Neil deGrasse Tyson e já sou fã. Era capaz até de ler o seu livro O Mensageiro das Estrelas. Um olhar cósmico sobre a nossa civilização, apesar de antecipar uma obra ilegível para o leigo. Porquê o meu apreço? Porque opinou de forma racional e inteligente sobre como conseguir a paz mundial: enviando os líderes mundiais para a Lua e só os deixando regressar quando tivessem uma perspectiva cósmica do mundo.
Por enquanto ainda estão muito longe da perspectiva cósmica; só parecem ter uma perspectiva tragicómica... e ao menos lá tão longe não metiam o bedelho em tudo nem iniciavam conflito nenhum cá em baixo.
All we are saying is give peace a chance 𝄞♫♬

sábado, janeiro 13, 2024

Sem pensar

Às vezes as pessoas não pensam muito bem no de que dizem e/ ou escrevem; como há dias quando li uma notícia com o seguinte cabeçalho: Os ratos são mais empáticos do que pensas e gostam de estar perto de pessoas”...
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E isso era suposto acalmar-me? Qual empatia? Só o facto de não terem sensibilidade de não nos entrar em casa demonstra que empatia não têm de certeza.

sexta-feira, janeiro 12, 2024

Curso em parvoíce

Já devem ter ouvido falar nos ditos influencers, normalmente jovens sem qualquer talento específico, que abrem canais no TikTok ou Youtube e lá põem diversos temas ou fazem publicidade a produtos que os patrocinam, para influenciar as tendências dos seus pares. E como ganham muito dinheiro dos patrocinadores à pala disso, há muitos jovens a querer seguir nas suas pisadas em termos de “carreira”. Ao ponto de até haver agora um curso para influencers na Irlanda. Será que lhes ensinam como fazer boquinhas e outras figuras parvas...?

quinta-feira, janeiro 11, 2024

Métodos
 pouco 
tradicionais
Com a falta de pessoal que há de momento em certos sectores, há que pensar em soluções alternativas. Por exemplo numa prisão brasileira do estado de Santa Catarina puseram gansos a guardar o recinto à volta da prisão entre a vedação interior e o muro exterior para evitar a fuga de reclusos. E parece estar a resultar: assim que alguém o tenta, os gansos começam a grasnar furiosamente, alarmando os guardas humanos. É mais barato do que cães e os grasnos menos barulhentos do que os latidos. 

Muito bem, srs. guardas gansos.

quarta-feira, janeiro 10, 2024

Casamenteiros

Há muita gente a aderir às redes de encontro de parceiros, como o Tinder. Que apesar de oferecerem critérios de escolha (por exemplo interesses comuns, aspecto físico, etc.) ainda assim muitas vezes não acertam. E o desenvolvimento das tais redes continua: agora criaram o Tinder Matchmaker em que são os teus amigos ou a tua mãe a fazer a escolha por ti.
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Estou sem palavras... só me vem à mente o Titanic 😂

terça-feira, janeiro 09, 2024

Invenção genial
E se fosse possível monitorar a frescura dos restos que se guardam no frigorífico? Já é: estas tampas inteligentes para caixas da designer berlinense Kimia Amir-Moazami mudam de côr quando nos recipientes estão alimentos estragados. Tudo à base de uma película que faz leituras de pH.

segunda-feira, janeiro 08, 2024

Vida saudável e feliz

Posso dar imensas dicas de como assegurar uma vida saudável e feliz. Hoje limito-me a mencionar coisas de que o cérebro gosta: ouvir os sons da passarada (os mais agradáveis e calmos, não a barulheira das gaivotas ou dos corvos e gralhas). Deixar a mente vaguear de vez em quando. E praticar a respiração funda. O cérebro agradece 😊

domingo, janeiro 07, 2024

Nos meus sonhos
Há coisas que não se tocam e que me assustam um bocado. Uma delas é os sonhos. Não é que cientistas de laboratórios de universidades em quatro países (Universidade Northwestern, nos EUA, Universidade Osnabruck, na Alemanha, Universidade Sorbonne, em França e o Centro Médico da Universidade de Radboud, na Holanda) conseguiram entrar em sonhos em tempo real e obter respostas de quem estava a dormir e a sonhar? Perguntas previamente desconhecidas aos sonhadores e que foram incorporadas nos seus sonhos, tornando-os interactivos. Não eram perguntas complexas ou pessoais, apenas pequenas contas matemáticas tipo “nove menos seis” e perguntas de “sim e não”, às quais os 36 participantes responderam com movimentos de olhos e do rosto , uma vez que estavam a dormir profundamente na fase de sono REM associada aos sonhos e à paralesia muscular (de todos menos os sonâmbulos, claro).
Claro que uma grande percentagem não respondeu nada, e entre 17 e 21% deram respostas erradas ou dúbias, uma vez que este tipo de comunicação não é nada fácil. Mas quase 19% deram as respostas certas e uma até disse que tinha sonhado estar numa aula de matemática 😊
Como um extra bónus descobriram também que se pode aprender enquanto se sonha, uma vez que vários dos participantes acordaram com informações que não tinham à priori. Quem sabe se isto não se tornará útil...?
(foto: Universidade Northwestern, nos EUA)

sábado, janeiro 06, 2024

Dia de Reis

Hoje termina oficialmente o Natal no mundo ocidental e com ele vou acabar com as últimas fatias de Bolo Rei, acompanhadas de um bom cálice de Porto, claro. 
No fim do ano há mais.
(foto: vida de praia)

sexta-feira, janeiro 05, 2024

Perguntas e respostas

Eu faço muitas pesquisas no Google e cada vez que não sei qualquer coisa, lá vou eu. Normalmente são coisas práticas como onde encontrar isto ou aquilo à venda, ou como resolver um quebra-cabeças qualquer técnico, ou perguntas de história e geografia, por exemplo.
Agora pergunto: como é possível que uma das perguntas mais feitas pelos portugueses ao Google no ano que passou foi “como fazer fogo”? Tornámo-nos uma nação de escuteiros ou quê? Ou uma nação de pirómanos….? De qualquer das formas, se não quisermos ir ao primitivo da idade da Pedra de fazer fricção entre duas pedras próprias, esfregando uma na outra, produzindo uma faísca, que se apanhar um material de fácil combustão, criará fogo, eu diria que usando isqueiros ou fósforos ou até mesmo maçaricos.
Outra pergunta igualmente pertinente e estranha no ano que passou foi “como se chamam as pessoas naturais da Guarda?” (e porquê a Guarda, não é?)... Sabem? São guardenses ou egitanienses ou egitanianos ou até mesmo egitanenses (o que faz tanto sentido como chamar caliponenses aos naturais de Leiria, nabantinos aos naturais de Tomar ou caliponenses aos de Vila Viçosa).

quinta-feira, janeiro 04, 2024

A importância do pequeno-almoço

Sabiam que há uma ligação forte entre os hábitos de pequeno-almoço e o estilo de vida em geral? Pois é: segundo li num artigo científico publicado recentemente na revista Journal of the American College of Cardiology, quem toma um bom pequeno-almoço já de casa tem tendência a ter uma alimentação mais saudável do que quem salta o pequeno-almoço ou ingere poucas calorias logo de manhã; e por conseguinte, o risco dos últimos de contrair arteriosclerose é muito maior.
Acompanharam 4.000 pessoas sem doenças cardiovasculares entre os 40 e os 54 anos durante 6 anos. Em média consumiam 2.300 calorias por dia mas distribuidas de forma diferente seguindo três padrões de pequeno-almoço: os que se resumiam a tomar um café e/ ou um sumo a correr e cujo pequeno-almoço representava 5% as calorias ingeridas – ou seja: praticamente saltavam o pequeno-almoço – os que para além do café e/ ou sumo comiam fruta fresca, cereais e bolachas ou bolos e em que o pequeno-almoço representava entre 5 e 20% das calorias diárias – ao que se podia chamar “baixos consumidores de pequeno-almoço” – e finalmente os verdadeiros “consumidores de pequeno-almoço”, que para além do café e do sumo, da fruta fresca e bolachas de cereais e bolos também comiam torradas com fiambre, azeite ou tomate, e em que o pequeno-alamoço representava mais de 20% das calorias ingeridas diariamente. No estudo em questão 2,9% (116 participantes) saltavam a primeira refeição do dia, 69,4% (2776 participantes) eram baixos consumidores e 27,7% (1.108) eram consumidores da primeira refeição do dia. Fizeram ecografias das artérias de todos e chegaram à conclusão que eram as artérias dos que saltavam o pequeno-almoço que estavam em pior estado, para além de serem os que maior índice de massa corporal e maior pressão arterial tinham, entre outros parâmetros mauzinhos. Porque quando entretanto lhes dá a fome, ingerem porcarias em grande quantidade.
Portanto não descurem o pequeno-almoço!

quarta-feira, janeiro 03, 2024

Mistério resolvido

Há 8 meses atrás na Estação Espacial Internacional desapareceu um tomate anão. E para perceberem bem o impacto disto, há que lembrar que comida a sério lá em cima é uma coisa rara, um pitéu; de resto só comem coisas leofilizadas e desidratadas. Portanto este raro pitéu – que não era suposto tornar-se pitéu sequer mas ia fazer parte de uma experiência de como é plantar coisas no espaço – desapareceu sem qualquer vestígio. E o coitado do astronauta Frank Rubio foi acusado de o ter comido às escondidas, recusando-se a admiti-lo. Uma acusação que se veio a ver ser completamente infundada: ninguém se lembrou de que no espaço não há gravidade e que haveria maior probabilidade de ter ido a pairar para e ter aterrado algures. Foi encontrado agora, dentro de um saco e já murcho e desidratado.
Mistério resolvido. E menos uma pessoa com culpas no cartório.

terça-feira, janeiro 02, 2024

Adeus, solidão
E uma excelente forma de começar este ano é combatendo um dos piores inimigos da saúde mental, a solidão, que é um problema para muitos. Em Luleå, uma cidade de 80 mil habitantes na Suécia, onde o problema é particularmente grande, resolveram fazer uma campanha para acabar com o isolamento social e a solidão: incentivam os habitantes a dizer olá aos estranhos por quem passam na rua, no supermercado etc. Uma maneira de criar laços com a vizinhança.
Se tivessem melhor tempo, sugeria o modelo português: jogatanae às cartas nos jardins públicos, mas como a maior parte do ano está frio demais para isso, dizer olá e dar dois dedos de conversa é uma boa alternativa.

segunda-feira, janeiro 01, 2024

Feliz Ano Novo!

E pronto, aqui estamos em 2024. Espero que seja um ano de mais ponderação e menos caos por esse mundo fora. Um ano de mais compaixão e graça e menos dureza. Um ano de mais pragmatismo e nuances e menos extremismo a todos os níveis.