Mais restrições 

Outra coisa de que os italianos já estão fartos são os turistas. Que com os vôos low cost e o alojamento local invadem tudo, se comportam como uma manada de animais (não no aspecto de não deixarem lixo por todo o lado, a propósito do texto de ontem, mas no pior dos sentidos) e pensam que estão em casa e podem fazer o que querem. Em Maio o governo local de Veneza tornou ilegal preparar café no centro histórico (e a quem é que passa pela cabeça sacar do primus e toca a fazer café no meio da rua?) Um casal de turistas alemães levou uma multa de 950€ com uma “brincadeira” dessas.

Um apelo

Passámos o Verão todo na praia e daí este apelo: por favor comportem-se como animais; eles nao deixam lixo por todo o lado! 🐳🦋🐬🦚🐠🐞🐋🐙🦈🐝🦀 👌🏼👍🏼

As trotinetas
As trotinetas eléctricas, cuja presença se propagou como um enxame de gafanhotos,  tornaram-se uma autêntica praga, que tem causado imensos problemas pela Europa fora: caos no trânsito, são abandonadas por todo o lado, e quem anda pendurado nelas parece muitas vezes que deixou o cérebro em casa, porque em breve tempo até já houve vítimas mortais por causa de acidentes causados pela falta de cuidado, orientação e bebedeira. Em Milão foram retiradas das ruas pelos mesmos motivos e só voltarão perante regras muito específicas de segurança. Mas por mim desapareceriam de vez, especialmente numa cidade como Copenhaga onde o ciclismo como transporte já é uma realidade há muito tempo para pelo menos um terço da população, uma alternativa sustentável que é positiva para o ambiente – enquanto que as trotinetas eléctricas, como o próprio nome indica, usam energia desnecessariamente – e a rede de metro acabou de ser expandida.
E aliás um estudo estudo recentemente publicado mostra que as trotinetas eléctricas estão muito longe de ter um impacto ambiental positivo. Pelo contrário: o fabrico, os materiais usados e a logística necessária para recolher os veículos e carregar as baterias (o que também requer energia das carrinhas que as recolhem para o recarregamento e o recarregamento em si) e o curto tempo médio de (entre os 6 meses e os 2 anos, menos com o vandalismo que há, que faz com que tenham de ser substituídas regularmente) tornam-nas uma opção menos sustentável do que outras.

Acabou-se a publicidade doce
Sempre achei que a publicidade estava mal regulada e era permissiva demais. Por exemplo o clássico anúncio do Nesquik em que o miúdo fica desapontado por ser só leite (sem o chocolate), ensinando às crianças que leite simples é uma chatice. Pois bem, a Organização Mundial de Saúde caba de proibir tal publicidade dirigida às crianças. Acabaram-se portanto também os anúncios a chocolates, bolos, doces diversos, ao Sumol, etc. etc., pelo menos perto de escolas, parques infantis, e em relação a programas de televisão para crianças e filmes para crianças no cinema.

Contos românticos
No meio de tanto desastre que é noticiado li esta notícia romântica: deu à costa há dias no Alaska uma garrafa com uma mensagem enviada por um marinheiro russo da marinha pesqueira há 50 anos atrás. Felizmente na mensagem, que foi espalhada pelas redes sociais e traduzida de russo e era um olázinho, havia um endereço de quem contactar caso fosse encontrada por alguém. E quem a enviou foi identificado por jornalistas russos como sendo o Capitão Anatoliy Botsanenko. Que ficou todo contente por ser relembrado dessa mensagem do seu jovem eu.

Sem palavras 
É segunda-feira e basta... ;-)

Praia 
A Sacola hoje foi para a praia bem cedo e acabou de chegar a casa. Tããããão delicioso! :-D
(foto: vida de praia)

O chocolate negro

Já aqui o louvei e volto a fazê-lo de muito bom grado: o chocolate negro é fantástico! Por todas as razões e mais uma. E hoje saliento apenas as suas propriedades anti-depressivas, graças às grandes concentrações de feniletilamina, um neurotransmissor relevante na regulação do humor, e flavonóides que sendo antioxidantes e anti-inflamatórios, ajudam a combater a depressão, especialmente no início da doença. Isto já foi documentado em vários estudos, entre eles um vindo da mão de investigadores da University College London (UCL), pela Universidade de Calgary e pela Alberta Health Services Canada. Analisaram 13.000 americanos e concluiram que aqueles que comiam chocolate negro tinham menos 70% de probabilidade de desenvolver sintomas depressivos em comparação com os participantes que não o comiam.

Claro que talvez os amantes de chocolate em si, por qualquer motivo à priori estejam menos propensos a depressão e os que não gostam de chocolate mais propensos. Ou a depressão faça perder a vontade de comer chocolate, fazendo-a acelerar. Quem sabe? Comam é chocolatinho negro!

Se os gatos conseguissem recarregar 
Se os gatos conseguissem armazenar aquela energia solar toda que apanham à janela o dia todo, a casa ficava completamente abastecida :-)

Tempo de fim-de-semana

Finalmente volta o Verão e mesmo a tempo do fim-de-semana - yeay! :-D

Nascer do sol
De momento acordo para nasceres do sol assim! :-)
(foto: vida de praia)

Introvertida?

Sempre me achei introvertida e gosto destas coisas todas: de dias inteiros a ler sem companhia, ficar em casa tranquila e tal. Mas também gosto do contrário: de festas e convívios com amigos, de sair. Por isso francamente já nem sei o que sou… complexa talvez? ;-)

Mais coisas parvas 
E por falar em coisas parvas, a Polícia Judiciária às vezes deve morrer a rir. Como foi quando há anos atrás apreenderam o Gangue das Perucas, assim apelidado porque se disfarçavam com perucas, bigodes e óculos de sol para esconder a fisionomia quando iam assaltar qualquer sítio, pouco após terem assaltado mais um banco.

Invenções que logo veremos
Finalmente há aquelas invenções, que ainda são novas, mas que parecem logo parvas, mas quem sabe? Por exemplo as palhinhas de papel que a McDonald’s começou a usar no Reino Unido e Irlanda para substituir as de plástico, que vão ser proibídas daqui a nada. Parvas por dois motivos: são de papel e como se sabe o papel fica logo mole em contacto com líquidos (o cuspo e a coca cola, neste caso) e não são recicláveis, por serem demasiado espessas – as de plástico eram...

Outras invenções
Já os ditos galos do tempo, tão populares nos anos 70 e 80 supostamente para predizer o tempo meteorológico e agora obsoletos e hoje em dia usados somente como artesanato para turista comprar, a meu ver sempre foram uma invenção parva. Aquilo alguma vez funcionou?

Os inventivos romanos 
No Asterix os romanos são sempre apelidados de loucos, mas às vezes pensam bem: li há dias que para diminuir a poluição com plástico, em Roma agora pode-se trocar garrafas de plástico por descontos nos bilhetes de metro. O programa Ricicli + Viaggi (Recicla + Viaja) é para começar a nível experimental durante os próximos 12 meses em três estações (Cipro, Piramide e San Giovanni). Chegas à estação e pões as garrafas nas máquinas recicladoras e cada garrafa lá depositada dá 5 cêntimos de desconto no bilhete. Requer é a instalação de duas apps, myCicero e Tabnet, para aderir. Se correr bem a experiência, irá de futuro abranger mais estações.

Descanso

Depois de uma semana inteira de trabalho estou prontíssima para descansar. Ou, como diz o Garfield, carregar no botão de pausa da vida ;-)

Peixinho
Como evitar as artrites e espondiloses e tal? Peixinho no prato todas as semanas! Segundo investigadores da Karolinska Institutet em Estocolmo, comer uma porção de peixe gordo (sardinha, salmão, arenque, peixe-espada, atum, anchova, cavala, sarda, espadarte) por semana durante 10 anos diminui 52% o risco de vir-se a ter artrites, graças aos óleos omega 3, que combatem as inflamaçoes no corpo. E para quem não gosta de peixes gordos, viram os mesmos resultados em quem comesse peixes menos gordos 4 vezes por semana.

Como o efeito demora 10 anos a ser surtido, toca a começar a pôr peixe na ementa!

As curvas
Tanto foi criticada por criar ideais irrealistas às miúdas com as suas bonecas de corpo longo e magro, que em 2016 a Mattel, que produz a Barbie, lançou uma linha de Barbies esbeltas mas com mais curvas do que a tradicional Barbie. E não é que as miúdas não gostaram? Até foi feito um estudo deste fenómeno: tinham que atribuir diversos tipos que características físicas e psicológicas às bonecas e escolher com qual preferiam brincar. E a com mais curvas saiu a perder: o estudo revelou nomeadamente uma clara preferência pelas Barbies mais magras. Apenas 6% da miudagem seleccionou a Barbie curvilínea como a com que gostariam de brincar. Mais de metade das miúdas apontou-a como a menos bonita. Foi também a considerada menos feliz e esperta. Quando questionadas sobre porque não queriam brincar com ela, 25 % das miúdas respondeu que era por ser “grande”, “gordinha” ou “gorda”. Puro preconceito entre os garotos.

O amarelo 
Em termos das cores que visto sou muito conservadora. Tive uma breve fase lilás na adolescência, mas de resto são as cores menos imperceptíveis que tenho tendência a escolher: preto, cinzento, branco. E se arrisco uma risquinha vermelha ou laranja, já me sinto no centro das atenções e não gosto.
Daí achar engraçada uma proposta de moda que li recentemente: tenta o amarelo! Amarelo é a côr de 2019. As cores garridas contribuem para o bom humor.
Amarelo? Amarelo dá nas vistas e difícil de combinar com outras cores.
Se bem me lembro sempre ouvi dizer que o amarelo era a côr da inveja ou outra coisa qualquer negativa. Mas pelos vistos o amarelo é a côr da alegria, do sol e da luz, da frescura, da novidade e novas ideias, da boa auto-confiança, da força, etc. E há tantos tipos de amarelo: o da mustarda, o do neon, o ocre, o suave, etc. que podem ser combinados uns com os outros, cores parecidas como o laranja ou com cores complementares – primariamente o azul. E de preferência longe do rosto, para evitar salientar o amarelado do rosto; por exemplo uma saia, sapatos, um cinto.
Talvez devesse tentar... vou ver se tenho alguma coisa amarela no guarda-fatos.

Acabou-se

Acabaram-se umas excelentes 4 semanas de férias. Descansámos muito. Passámos todos os dias juntos. Pusémos a leitura e os sonos em dia. Comemos bem. Vimos montes de coisas. E regressamos com as forças renovadas, quase rejuvenescidos, ao trabalho. E enquanto estiver algum calor, depois do trabalho ainda haverão oportunidade de ir dar umas braçadas à praia. E de descansar na varanda. O sítio das férias está mesmo aqui :-D

(foto: vida de praia)

Um último piquenique 

E que tal desfrutar de um último piquenique de férias? Porque não? 😉 

(foto: vida de praia)

Aproveitar  
E com as férias a chegar ao fim, há que aproveitar ao máximo os últimos dias de liberdade total 😊(foto: vida de praia)

Turistas 
Passamos muito tempo nas férias na natureza. Mas uma vez por outra também apetece ser turista e ver os monumentos mais pitorescos da cidade. 
(foto: vida de praia)

Nascer do sol 
Quando chegamos a esta altura em Agosto os dias já se tornaram mais curtos e o sol já nasce mais tarde e dá para ver o nascer do sol. 
(foto: vida de praia)

Almoço em casa 
Outras vezes preferimos uma refeição caseira bem simples em casa. 
(foto: vida de praia)

Ida ao restaurante 
Às vezes apetece sair para almoçar. Como aqui: a minha pizza favorita com frutos do mar 
 (foto: vida de praia)

O abelhão

Já vos apresentei o abelhão que nos vem visitar à varanda várias vezes por dia? Gosta das flores que lá temos, inclusive as das especiarias 🐝

(foto: vida de praia) 

Veteranos 
Não são só os descapotáveis que vêm a luz do dia durante o Verão; os veteranos também vêm para a rua. 
(foto: vida de praia)

Braçadas 
E entre a paparoca e a preguicite e os passeios, há sempre lugar para mais umas braçadas de mar. 
(foto: vida de praia)

Melancia 
Quando não há melão, há melancia 🍉 
(foto: vida de praia)

Leitura rede 
Claro que na rede não é só papar e dormitar. Muitas vezes estamos ali deitados horas e horas a ler 📖 
(foto: vida de praia)