sexta-feira, novembro 30, 2007

Quase a postos
A precisamente 25 dias da véspera de Natal já ando totalmente entusiasmada com o que está para vir e quem se cruze comigo em qualquer lado e a qualquer hora sabe logo que sou eu - aquela que, como de costume, vai a cantarolar o Jingle Bells sem se aperceber disso :-)
E já me lancei nos preparativos para a época festiva:
* já fui buscar as caixas com os enfeites natalícios e o presépio e pendurei umas luzinhas à volta da janela da cozinha (há quem as pendure em arbustos e árvores, mas como não tinha nem uma coisa nem outra…)
* já embrulhei as 24 prendas para o calendário de Natal do meu marido e mais 24 para o respectivo de uma amiga
* já tenho os cartões de Boas Festas que estou a contar escrever este ano
* já comprámos as primeiras prendas e o papel e fitas em cores garridas para as embrulhar
* já tenho todos os ingredientes para fazer o bolo rei da praxe (como não é tradição cá, não o posso desencantar nem nas melhores pastelarias)
* vou a preparar o primeiro gløgg da época (e para quem não sabe o que é, podem dar uma espreitadela aqui - para já basta dizer que é nham nham! :-P) amanhã à noite
* como de costume já tenho dores de carteira, mas só é Natal uma vez por ano :-)
I’m dreaming of a white Christmas...
(foto: Happy June @flickr.com)

quinta-feira, novembro 29, 2007

As vaidosices
Confesso que não sou nem nunca fui muito vaidosa, apesar do exemplo da minha mãe que sempre gostou de roupa, brincos, malas, sapatos e idas à cabeleireira e durante muitos anos usou maquilhagem diariamente. Mas admiro as minhas amigas que vestem e calçam bem; não digo com isto que são particularmente vaidosas, nem por isso, mas numa escala de vaidosice de 0 a 10 eu teria –5 pontos e muitas delas 5 ou 6.
Nem sequer as minhas amigas inglesas são muito vaidosas – e nada em relação à media britânica, que, segundo li, é onde se encontram das mulheres mais vaidosas do mundo. Pelo menos um estudo recente afirmava que as algumas mulheres britânicas são tão vaidosas e narcissistas, que se olham ao espelho mais de 70 vezes por dia. E, não sei porque raio, segundo dizem, as de Liverpool são as piores de todas neste aspecto, constantemente a dar uma olhada para ver como lhes assenta o cabelo e como está a maquilhagem.
Eu sempre pensei que as americanas correriam com este “troféu”, sempre bem penteadas e de tanta maquilhagem que usam, mas afinal… a ciência falou.
(foto: hodger @flickr.com)

quarta-feira, novembro 28, 2007

O GPS
A invenção mais genial dos últimos anos é, para quem como eu é totalmente desprovida de sentido de orientação, sem dúvida o GPS. Ainda não sou a feliz detentora de um destes apretrechos indispensáveis, mas cada vez que tenho de ir a qualquer sítio novo de carro é sempre o mesmo suor e ansiedade e pensamentos catastóficos, que será desta que passarei o resto da vida às voltas numa terreola estranha. E vez a pós vez volto a pôr o GPS na minha lista de coisas a comprar urgentemente.
Para além de facilitar as viagens, creio que a versatilidade do GPS lhe ganhou a popularidade que já tem. Ouvi dizer que os novos carros já virão com um sistema de GPS incorporado no sistema, que ao mesmo tempo permitirá localizar imediatamente o veículo no caso de roubo. Já se usa um sistema semelhante para localização de cardumes, que facilita grandemente a pesca. E há dias li que também é possivel aplicar um sistema tipo GPS aos animais de estimação: chama-se DPS (Dog Positioning System) e foi lançado pela firma francesa Num’axes. O sistema está na coleira do animal mostra não só a sua posição exacta como a que distância está do dono e um indicador especial regista se o cão está a ladrar.
Acabaram-se as ilícitas escapadas caninas.

terça-feira, novembro 27, 2007

Produtividade acrescida
Voltamos à Austrália, terra da maneira descansada de se estar na vida. Desta vez a propósito de uma notícia que li e que foi lançada pela BBC.com sobre os mineiros australianos. Que talvez estejam descansados demais… ou pelo menos o tema da notícia era uma tentativa de os motivar para lhes aumentar a produtividade. Mas se estão a pensar em aumentos salariais, carro à disposição e coisas tradicionais do género, esqueçam: o que foi proposto foi dar-lhes aulas na arte da sedução.
?...
Isso mesmo: dar-lhes aulas na arte da sedução. E a ideia é muito simples: se os mineiros aprenderem a compreender melhor as esposas, idealmente conseguirão ter uma vida sexual mais satisfatória, o que por sua vez o fará mais felizes e satisfeitos da vida e por conseguinte produtivos.
A proposta já foi aplicada aos empregados da firma mineira Xstrata e pelos vistos tornou-se um sucesso tal que já há listas de espera e planos de implementar o projecto noutras firmas mineiras (pois e o tipo da foto pelos vistos ainda está em lista de espera, com aquela cara de poucos amigos...).
Confesso que acho a ideia original, mas se fosse eu ainda assim preferiria que me pusessem um carro à disposição, acesso a massagens ad libitum e uma cantina de luxo a uma oferta de incitamento tão íntima e pessoal…

segunda-feira, novembro 26, 2007

Mentalidade moderna
Viver em 2007 é por vezes bastante confuso: regras colectivas estão cada vez menos em voga e o mesmo se poderia dizer em relação aos valores que guiam a vida de cada um – o que é bom para mim não é necessariamente bom para ti e o que era importante ontem, hoje já não é tão relevante.
Mas o que mais me espanta (e por vezes exalta) é talvez aquela mentalidade importada dos Estados Unidos do “eu tenho direito” e “se não fizeres x, processo-te”. Ora, se ninguém é obrigado a começar a fumar e se toda a gente sabe e de muito cedo se soube que o tabaco faz mal à saúde – e por lei até já se tornou obrigatório escrever com letras gigantescas nos maços de tabaco, que este mata e se não mata logo, causa mil e uma maleitas, como é possível que alguém ainda tenha a lata de processar as companhias tabaqueiras? E ainda mais, como é possível o sistema judicial apoiar e dar razão a quem por opção fuma como uma chaminé?!…
Já se ouve falar disso nos Estados Unidos há alguns anos, mas li há dias, que o primeiro caso apresentado perante o Supremo Tribunal italiano deu razão à família da dita vítima, um homem que desde 1950 fumou um maço de cigarros por dia e morreu de cancro do pulmão em 1991 e que vai receber uma compensação monetária de €187.500 de uma companhia tabaqueira.
Com o devido respeito em relação à perda dessa família, sou só eu que não percebo uma mentalidade destas?

domingo, novembro 25, 2007

Caçados e caçadores
E depois de me ter exaltado há umas semanas atrás com os caçadores em geral e os caçadores em particular que recentemente mataram um urso inocente na Suécia – e para provar que ainda há justiça no mundo, aproveito para referir aqui uma notícia que me fez rir às gargalhadas (de forma talvez um pouco insensível e cruel talvez) há dias atrás.
O cabeçalho diz tudo: ”Cão baleou caçador”. Isto aconteceu em Iowa nos Estados Unidos. Um cão de caça pressionou por acidente o gatilho da espingarda do dono, que este tinha deixado caída no chão (o desleixo é no que dá!) para ir buscar um faisão que tinha morto (nemesis?…). O cão deu um passo em falso por cima da arma, pressionando o gatilho e disparando 120 chumbos de uma só vez (armas potentes é no que dá!…), um balázio muito senhor balázio. E segundo diz o Departamento dos Recursos Naturais de Iowa, já não é a primeira vez que uma situação destas acontece: acidentes destes dão-se uma ou duas vezes por ano.
É pá, por muito que tente, não consigo mobilizar a minima compaixão em relação ao caçador vitimizado. Devo ser muito mázinha.

sábado, novembro 24, 2007

Como o tempo passa!…
Lembram-se de eu por esta altura no ano passado andar “em pulgas”, porque o nosso sobrinho nunca mais nascia? Pois é, já se passou um ano e hoje vamos ao seu primeiro aniversário. Está um carinha laroca, giro, esperto e bastante desenvolvido para a sua idade: já anda há que tempos e quase sem vacilar ou ter de se agarrar às coisas e já vai dizendo umas sílabas. Também já é senhor do seu nariz e sabe demonstrar o que quer e o que não quer: não quer por exemplo que a tia lhe dê os espinafres, mas as sobremesas de fruta já vão e até por insistência do miúdo ;-)Não me é sobrinho de sangue, infelizmente, mas de qualquer das maneiras não restam dúvidas de que sai cá à tia :-)
Feliz aniversário, puto!

(fotos: vida de praia)

sexta-feira, novembro 23, 2007

Mitos romanos – ou vista panorâmica de uma pipa de massa?
Sempre tive grande fascínio em relação aos mitos e lendas dos primórdios da civilização europeia: aquelas histórias fabulosas sobre heróis, gigantes, deuses, figuras míticas, batalhas e vitórias do bem sobre o mal da antiguidade grega, romana, nórdica. “Papei “ um livro atrás do outro, sendo o meu autor favorito Homero. Mas nunca tive dúvida de que se tratava de ficção, de alegorias, narrativas simbólicas, de tentativas de explicações sobrenaturais para fenómenos naturais e ocorrências incompreensíveis, as origens do mundo e da humanidade com a finalidade de tranquilizar quem estava à mercê dos elementos e poucos conhecimentos científicos tinha.Se bem se lembram das aulas de História, segundo o mito sobre a fundação de Roma, esta é atribuída aos irmãos gémeos Rómulo e Remo, que segundo a lenda foram amamentados por uma loba, mito este que ainda hoje é celebrado com estátuas da famosa loba com os gémeos por tudo quanto é cidade que se preze em Itália. E notem que eu me referi a esta história como sendo um mito, ok? Saliento este aspecto porque há 3-4 dias atrás um grupo de arqueólogos italianos postulou ter encontrado a gruta de Lupercale, onde segundo a lenda, a tal loba amamentou os tais gémeos. Gruta esta, sem qualquer dúvida de interesse arqueológico, que foi encontrada na vicinidade do palácio do imperador Augusto no Monte Palatino, a 16 metros de profundidade e decorada com mexilhões e mosaicos.Como mitos por definição são ficcionais, não faz sentido existir uma gruta literal; e como eu dos italianos como ponto de partida desconfio sempre, está-me cá a cheirar a atracção para turista ver e pagar €15 para dar uma rápida vista de olhos.
Não tarda aparece alguém a afirmar que encontrou a cabana do Asterix ou o caldeirão de poção mágica onde o Obelix caiu em bebé ou quê?
(fotos da gruta: Scanpix)

quinta-feira, novembro 22, 2007

Speedy Gonzales
E por falar em ratos... lembram-se dos desenhos animados do Speedy Gonzales, aquele rato mexicano (creio) carismático com uma pronúncia carregadíssima espanhola e que se movia quase à velocidade da luz (“arriba arriba”)? Ora bem uma criatura deste género já não é fantasia: cientistas da Case Western Reserve University em Cleveland, Estados Unidos, criaram um “super-rato” geneticamente manipulado, o dito “rato PEPCK-C”(na foto abaixo), que corre mais rapidamente que os ratos normais (5-6 quilómetros com uma velocidade de 1,2 quilómetros por hora), que consegue correr durante 6 horas sem sinais de fatiga e que se continua a formar já com bastante idade. Mas – ooops também é bastante mais agressivo do que é habitual nos ratos. Graças à manipulação genética, estes “super-ratos” têm 10 vezes mais mitocondrais nas células musculares do que ratos normais e produzem mais fosfoenolpyruvat-karboxykinase (tentem lá dizer esta palavra… e agora mais depressa…), uma enzima que tem um papel central no metabolismo, estando capacitados a produzir muito mais energia do que o rato mediano. Ou seja: apesar de comerem o dobro acabam por pesar só a metade.
Para dizer a verdade assustou-me um bocado ler sobre estes ratos rápidos, incansáveis e agressivos. E se por qualquer razão se escaparem do laboratório e se propagarem na natureza? Não nos arriscamos a de repente termos para aí um bando de ratos fortes e hostis impossíveis de controlar?… Glup…
Em desenhos animados tem graça, no mundo real… não me estou a rir.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Talvez a dieta ultimativa
Eu acho as dietas extremamente frustrantes: as primeiras semanas correm excelentemente – uma pessoa está motivada, come as coisas certas e evita as erradas, bebe muita água, até fica com vontade de começar a praticar desporto e subir as escadas em vez de ir de elevador e perde um quilo atrás do outro. Mas a certa altura a agulha da balança deixa de se mover e apesar do esforço e da dieta regrada não acontece absolutamente nada. A perda de peso estagna. E é aí que a desmotivação se começa a instalar e alastrar e dá lugar àquele tipo de raciocínio escasso de nuances: “se não perco mais dez quilos, que se lixe! Passa-me esse pacote de batatas fritas e é já!
Para quem anda tão frustrado com a dieta paralisada quanto eu, talvez tenha boas notícias: li há dias que um grupo de cientistas do Centro de Biotecnologia da State University de Nova Iorque, segundo o New York Times, possivelmente fez uma descoberta revolucionária e extraordinária: que ratos que passaram 15 minutos por dia, 5 vezes por semana, durante 15 semanas numa tábua em que eram tremidos compulsivamente tinham 27% menos de gordura corporal e mais massa óssea do que os ratos que não eram sujeitos a este tratamento (como o da foto). Não se sabe ainda ao certo como explicar este fenómeno: se os tremeliques em si causam a perda de peso. Ou se os ratos ficaram enjoados com tanto tremor e por isso perderam o apetite. Ou se para compensar os tremores imvoluntários e aterrorizados evitar que caíssem da placa para fora tiveram de se mexer mais e por isso usaram mais energia.
De qualquer das formas, por favor arranjem-me uma plataforma vibratória! Imediatamente!

terça-feira, novembro 20, 2007


Animais de peluche
Sempre adorei ursos de peluche. Ainda tenho alguns e não é raro ver-me tentada a comprar mais um para a colecção se por acaso passo por um de aspecto mais fofinho. E sempre pensei que os ursinhos de peluche desempenhavam a função primária de consolar as criancinhas. Pelo menos ainda me vejo de polegar na boca agarrada ao boneco favorito de peluche depois de uma queda ou qualquer outro encontro desfavorável com o mundo.
Mas como vivemos na dita era da informação (há quem lhe chame a era da desinformação, um ponto de vista com o qual não discordo completamente…) pelos vistos alguém se lembrou de aproveitar para aplicar uma dimensão pedagógica aos bichos de peluche: este Natal já podem oferecer aos vossos filhos e sobrinhos – ou talvez de preferência às criancinhas com quem não vão muito à bola e que pretendem assustar – uns bonecos de peluche muito especiais… a firma norte-americana Giant Microbes lançou nomeadamente uma gama de microorganismos de peluche. Sim, microorganismos, aquelas coisas repelentes e normalmente invisíveis ao olho nú que causam imensas doenças graves. Já há modelos de peluche de virus “simpáticos” como o Ébola, a Salmonela, a Peste Negra, o Tifo, etc etc. Não estão já a ver a criancinha a pedir à mãe que lhe compre a Tuberculose, a Hepatite C ou a Sifilis? Sendo uma firma americana, claro que para fazer render também há T-shirts, chávenas, bonés, porta-chaves e até termómetros na mesma série com os mesmos motivos.…
Mas quem é que inventa coisas destas? Que horror!…
E ainda não percebi qual é a mensagem pedagógica... “os virus são teus amigos”?

(nas fotos: a Borrélia, a Salmonela, a Hepatite C e a Sifilis)

segunda-feira, novembro 19, 2007

Amor de pai
Como já aqui referi anteriormente, tenho a felicidade de não ter quaisquer alergias ou intolerâncias (excepto a pessoas chatas e/ou estúpidas e/ou abusadoras), o que pelos vistos é caso raro nos dias que correm; diz-se pelo menos que há cada vez mais crianças com problemas alérgicos graves, o que deve ser uma aflição também para os pais. Mas para estes tenho boas notícias: segundo um estudo sueco da Södersjukhuset em Estocolmo recentemente publicado, o melhor remédio contra as alergias nos filhos são beijos e abraços dos pais e mães. Não só porque o carinho físico consola as crianças mas principalmente porque parece torná-las fisicamente resistentes, graças a certos virus que os pais através do contacto físico transmitem aos filhos.
Se entretanto for descoberto, que isto também resulta nos adultos, só por uma questão de precaução e profilaxia, andarei ainda mais aos beijinhos e abraços daqui para a frente.
E em princípio nada impedirá então os médicos de escreverem nas receitas “beijos e abraços q.b. várias vezes ao dia”.
(foto: kasi.dk/maned3.htm)

domingo, novembro 18, 2007

Contradições em termos
Dizem que os gostos não se discutem, mas na minha opinião há certas coisas que por definição são bonitas – rosas, ursos, tigres, pores-do-sol - enquanto que outras são indiscutivelmente feias – cães de focinho achatado, marabus, autoestradas - e camelos! Por isso confesso que fiquei espantada ao ler que na Arábia Saudita, mais propriamente a 300 quilómetros da capital Riyadh, realizaram recentemente um concurso de beleza de camelos. De camelos ou para camelos? Hmmm... os concorrentes nesta competição sui generis intitulada de Mazayen al-lbn pelo menos eram camelos. Coitados dos júris: ter de decidir qual era o camelo mais bonito - ou menos feio - deve ter sido um desafio tremendo. Devem ter tido de engolir um ou outro camelo...

sábado, novembro 17, 2007

Investir nas amizades
E a propósito de estudos, a extrema importância de investir nas amizades foi recentemente comprovada cientificamente. Por várias razões, mas também porque desempenha um papel essencial em relação à saúde. Cientistas acabaram de demonstrar que a solidão é um perigo para a saúde, particularmente para as mulheres; segundo li as mulheres solitárias pelos vistos correm maior risco de desenvolver doenças graves como o cancro do que as mulheres que têm amigos ou vivem com alguém.
O que me consolou no meio desta conversa é ao mesmo tempo as mulheres terem a vantagem de na generalidade serem as melhores a estabelecer e manter contactos e amizades e como tal a proteger-se contra a solidão.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Boa noite!
Como sabem, adoro ler daqueles artigos em que se aplicam sondagens sobre os mais variados temas e que dão uma imagem estratificada da realidade. Li por exemplo há dias, que um estudo americano levado a cabo entre 5.700 trabalhadores revelou que 49% dos homens e 35% das mulheres já adormeceram no emprego (como é possível é que eu não sei, eu pelo menos era incapaz de adormecer sentada… será que esse pessoal se deitou???!… É que senão não percebo mesmo).
E segundo o site da firma de recruta laboral, careerbuilder.com, que encomendou o estudo em questão, adormecer é o comportamento mais comum mas definitivamente não o único comportamento que foge às regras implitas e explicitas de conduta no local de trabalho. Em segundo lugar aparece “beijar um colega” (39% tinham-no feito), seguido de “roubar” (22%), espalhar boatos (22%… 22%? Não acredito!), beber álcool (21%), mentir no cv (4%… 4%? Nisto é que não acredito mesmo!) e ficar indevidamente com a honra da prestação de outrém (2%… Ha!…).
Pelos vistos esqueceram-se de alguns tópicos relevantes: então e passar horas ao telefone a fazer chamadas de carácter privado? E procurar material pornográfico na net? Já para não falar de ir fazer compras na hora do expediente a pretexto de ir tratar de assuntos ou fazer recados. A um colega meu deu-lhe para ir ao cabeleireiro na hora do serviço…

quinta-feira, novembro 15, 2007

Voltamos!… Já aqui vos entretive com a minha revolta em relação à supremacia a que o ser humano se dá ao direito para com aos animais, que muitas vezes tem consequências letais para os últimos – como foi o caso do tal urso que foi abatido recentemente na Suécia por alegadamente ter morto um caçador ( e quem é que começou, hein??!)
A mesma história, mas sem quaisquer atenuantes passou-se o ano passado na Alemanha, onde a caça ao raríssimo e durante anos extinto lobo também se pratica (por vezes com subterfúgios, tipo: ”oooops por ”acidente” alguém atropelou um lobo”).
Agora foi a vez do lince sofrer o mesmo destino: por causa da tempestade que houve cá no fim-de-semana passado o muro do covil dos linces num pequeno jardim zoológico na província desmoronou-se e 3 linces escapuliram-se; um deles matou uma rena. Quando foi capturado, foi abatido.
Só me pergunto: porquê castigar o lince por seguir os seus instintos? E de quem é a culpa se um muro não aguenta uma tempestade? Não é justo!…

quarta-feira, novembro 14, 2007

Ai as mulheres!…
Como trabalho num hospital em que pelo menos 95% dos funcionários tipicamente são mulheres, não me admirou nada ler que um estudo norueguês recentemente comprovou que dá mais conflitos e “cusquice” quando as mulheres estão na maioria de um grupo de pessoal. E que sugeriu como solução não o oposto, uma maioria masculina, mas percentagens mais equiparadas entre os sexos.
Já aqui falei muito nos homens e nas suas características intrigantes e por vezes bizarras, mas na minha experiência as mulheres, são muito mais complicadas e dadas a invejas, mexericos e traições (sendo a pior de todas quando a minha melhor amiga na altura me “roubou o namorado”) e por conseguinte sempre tive mais facilidade em fazer amigos do que amigas. Portanto amigas tenho muito poucas mas boas. E aproveito para deixar-lhes aqui um beijinho muito grande :-)

terça-feira, novembro 13, 2007

Ai os advérbios!
Depois de uma campanha eleitoral de contra-relógio (menos de 3 semanas) hoje é dias de eleições para o parlamento dinamarquês. Não há vencedores a priori nem tendências marcantes e vamos ter de esperar até às tantas para ficar a saber quem foi ou foram os vencedores, se o bloco de direita (que está actualmente no governo) se o esquerda. Política não é propriamente o meu forte, confesso, mas tenho a impressão que de certa forma tanto faz, já que as grandes ideologias parecem ter desaparecido por completo, senão na teoria pelo menos na prática. E não sei se é por causa deste vácuo ideológico, se por os diversos partidos políticos terem tido relativamente pouco tempo de preparação que a campanha mais do que tudo tem sido caracterizada por uma discussão de advérbios: um dos slogans principais do bloco de esquerda foi: “baixas de impostos ou segurança social”, dando é claro prioridade à segurança social à custa das baixas de impostos, enquanto que os partidos do governo diziam ”baixas de impostos e segurança social”.
A ver vamos no que esta conversa de gramática vai dar.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Criatividade é o que não falta, mas…
Falei-vos há tempos na tentativa de uma companhia de seguros britânica de fazer o pessoal comer mais fruta e vegetais, ligando o seu consumo ao preço das apólices.
Mas tudo o que mete seguradoras apela, é claro, aos escalões etários mais estabelecidos e responsáveis (leiam: os adultos). A questão põe-se portanto de como alcançar as camadas mais jovens sem encargos e que, por conseguinte, ainda não têm dessas coisas em que pensar e como tal não estão vulneráveis aos métodos de vendas das tais seguradoras.Numa tentativa de responder ao desafio foi sugerido recentemente fazer publicidade nos sítios frequentados pelos mais jovens – cafés e discotecas. Mas se estão a imaginar somente posters e spots entre as músicas, esqueçam: a proposta é bastante diferente e bem mais original: criar publicidade sensível ao calor para as casas-de-banho, que só se torna visível quando entra em contacto com a urina.
Admitamos que a ideia é deveras original. Mas não tenho a certeza que terá o efeito desejado começar a ligar os brócolos às actividades latrinárias…

domingo, novembro 11, 2007

Cuidadinho com a bebida
De certeza que já passaram pela chatice de ter de aturar ou pelo menos presenciar a conduta menos agradável de alguém que bebeu uns copos a mais. É lugar comum repetirem-se e gabarem-se das coisas mais incríveis. E uns por outros tornam-se desagradáveis ou até agressivos quando bebem demais.
Ora bem, segundo li há dias, deixar um elefante – ou seis – enfrascar-se pelos visto também não é nada boa ideia: 40 elefantes selvagens em busca de comida invadiram a aldeia de Chandan Nukat na província de Meghalaya’, no nordeste da India. E para além da comida que encontraram nas dispensas, um grupinho também se foi ao vinho de arroz para matar a sede. E “embirutados” pela bebida, acabaram por morrer electrocutados depois de terem deitado abaixo alguns cabos eléctricos.
Na zona vivem mais de 7.000 elefantes selvagens e já não é a primeira vez que fazem destas.

Moral da história: se andar sobre 4 patas (e estiver de trombas), não beba!

sábado, novembro 10, 2007

O Cubo Mágico
Lembram-se da pior mania dos anos 80, o Cubo Mágico (ou Cubo de Rubik, apelido do seu sádico inventor úngaro)? Alguém me disse que os peritos usavam uma fórmula matemática para chegar à solução. Mas como nunca fui propriamente um craque na matemática, nunca consegui portanto chegar à solução: seis faces uma de cada cor… isto é: sem fazer batota; uma vez que me irritava passar horas e horas a tentar em vão e só chegar a completar duas ou três faces, acabava sempre por retirar algumas das peças e voltar a pô-las onde deviam ter chegado para completar as restantes faces.
Enfim… os anos 80 chegaram ao fim e de um dia para o outro livrámo-nos do Cubo Mágico – passou de moda e deu lugar à mania do Yoyo ou coisa do género (ao qual também nunca apanhei o jeito, nem nunca aprendi aqueles truques marados de ”ir passear o cão” e outras ”fintas” famosas… é pá, devo ser uma inibida para a aprendizagem!… Felizmente que i Yoyo também foi à vida, dando lugar ao ringe de Hulahop, ao qual também nunca… ok, fiquemos por aqui…)
Ou melhor: pensava eu que nos tinhamos livrado do Cubo Mágico: ao que parece ainda há torneios. Segundo li no jornal há dias, o Anssi Vanhala, um finlandês, ganhou recentemente uma das medalhas de ouro no Campeonato do Mundo de Cubo Mágico em Budapeste. Em 49,33 segundos o finlandês tinha chegado à solução das seis faces do cubo com os pés (!). O japonês, Yu Nakajima foi o vencedor absoluto e condecorado campeão mundial, chegando à solução em 12,46 segundos, batendo centenas de concorrentes de 32 países. Provavelmente sem fazer batota…
(fotos do campeonato: Bela Szandelszky/AP)

sexta-feira, novembro 09, 2007

Aniversário
Fazemos hoje 16 anos de casados. E como não podia deixar de ser preparei uma pequena surpresa: hoje à noite vou levar o meu cara-metade a jantar a um pequeno restaurante italiano, Il Gambero Rosso. Ainda não o estreámos, mas teve uma excelente crítica recentemente e cada vez que por acaso passamos por aqueles lados (porque a nossa padaria favorita também ela italiana é mesmo ao lado), temos de parar para ele dar uma espreitadela e topar o menu, acabando sempre por dizer: “temos de vir aqui jantar um dia destes”.
Hoje é “um dia destes” ;-) Mas não lhe digam nada ainda, que ele não sabe ainda...No ano passado levei-o a um
restaurante francês todo fino e ficou muito satisfeito. Espero que também goste deste; afinal de contas há que tempos que lhe faz publicidade :-)

quinta-feira, novembro 08, 2007

Olhem-me só esta máquina!
Lembram-se daquelas tesouras horríveis e supostamente muito práticas de dobrar que foram uma autêntica praga nos anos 80?
Para os amantes de invenções divertidas e originais aqui fica a dica: o designer holandês Lennart Visser criou uma bicicleta de dobrar convertível. Ouviram-me bem: uma bicicleta DE DOBRAR CONVERTÍVEL: quando se dobra, converte-se num carrinho de bebé (como na foto). A Feetz T-bike, como é chamada esta maravilha do design, é tão versátil que para além desta possibilidade também dá para ser dobrada de tal forma a ser transportada durante a viagem de comboio ou na ida ao supermercado. Excepto o facto de que pesa 28 quilos, o que dificulta o transporte debaixo do braço, claro. Ou por outro lado, talvez uma óptima alternativa, se uma pessoa não tem temperamento ou tempo para ir à musculação ;-)

quarta-feira, novembro 07, 2007

„Páááára!”
Chegámos a um ponto em que a preocupação com a saúde, se bem que importante, de vez em quando entra ao campo do exagero e da histeria. Já aqui falámos na discriminação a que as pessoas obesas estão sujeitas, e que por exemplo têm mais dificuldade em arranjar emprego por serem vistas através de uma luz negativa por causa da aparência. E até há quem anuncie que vem aí uma „epidemia“ de obesidade que precisa de ser travada a todo o custo. E numa tentativa de levar a cabo este plano profiláctico pelos vistos todos os métodos são poucos e cada vez mais criativos: propõe-se deixar o preço das passagens de avião depender do peso do cliente, por exemplo. Ou, como li há dias, introduzir carrinhos das compras „queixinhas” nos supermercados: cada vez que uma pessoa tem o „arrojo” de pôr no carrinho um pacote de batatas fritas ou coisa do género, é suposto o carrinho dar à lingua – pôr-se a chiar e avisar a alto som o conteúdo calórico ou percentagem de lípidos, glícidos e/ou sal do produto em questão. A ideia é apelar à consciência do consumidor – ou talvez em outras palavras fazê-lo corar e passar uma vergonha cada vez que vai às compras e lhe apetece qualquer coisa menos saudável. Claro que vergonha é um sentimento negativo e sentimentos negativos dão ainda mais vontade de comer coisas estúpidas como consolo e já estão a ver o ciclo vicioso que potencialmente se cria aqui, não é?

terça-feira, novembro 06, 2007

Recorde absoluto da estupidez
Fez este ano 6 anos que tirei a carta de condução. Uma façanha das maiores, bem maior do que tirar um curso superior, e só eu sei o que me custou – foi a única vez que passei pela humilhação de chumbar a um exame, e isto não só a um mas várias vezes consecutivas; e nem vou fazer contas ao que me saiu da carteira. Portanto devem perceber porque é que desde o primeiro dia de cartinha de condução novinha em folha na mão que tenho uma motivação gigantesca para a manter: tento respeitar o mais possível o código da estrada e pratico uma política de tolerância 0 em relação à ingestão de álcool, quando vou conduzir. Não me atrevo pura e simplesmente a pôr em risco o que me custou tanto a alcançar.
Por isso espantou-me ler sobre um tipo de 18 anos que perdeu a carta no mesmo dia que passou ao teste e a conseguiu. Quem sabe para celebrar o ter passado ao teste, enfrascou-se e depois pôs-se ao voltante e pôs-se a brincar às corridas de automóveis, conduzindo acima dos 140 quilómetros por hora, e ultrapassando luzes vermelhas sem abrandar sequer. Claro que com os reflexos frouxos do álcool acabou por se despistar numa curva. E ficou com a carta suspensa na hora. Testemunhas viram-no conduzir com outro rapaz no tejadilho a alta velocidade horas antes.
Eu só me pergunto como é possível ser-se tão irresponsável?

segunda-feira, novembro 05, 2007

Salve-se quem puder!
Nos dias que correm, com o nível de vida que muita gente já tem e que lhes permite dar-se a luxos e com a perspectiva cada vez mais humanista que temos em relação aos nossos animais de estimação, quem ganha são os nossos amigos de quatro patas. Se nunca lhes faltou nada, agora até têm direito a mimos exclusivos como mobiliário e outros apetrechos “indispensáveis”. Como é o caso do novo colete salva-vidas (nas fotos) recentemente apresentado ao público numa exposição de produtos de segurança e salvação no Japão. Desenhado para cães e gatos, o colete, que custa a módica quantia de entre 200 e 300 €, tem bolsos para dispositivos de emergência e uma dispensa de alimentos para cães ou gatos, para que tudo esteja a postos caso aconteça uma catástrofe.
Claro que, se eu fosse cão, a maior catástrofe que me poderia acontecer seria ter de usar estes trajes da era espacial e fazer esta linda figura… mas eu sou assim, tão vaidosa.

domingo, novembro 04, 2007

Parabéns a … mim!
Trai lai lai … ontem à noite, como já é costume, quase não preguei olho só de antecipação; e hoje estou praticamente sub-maníaca, como quando bebo café demais e pareço aquele coelho da Duracell, cheia de genica - e ligeiras tremulações ;-D
Hoje vamos ter convidados. Vêm os sogros e uma cunhada de longe e os meus cunhados e sobrinho de 11 meses que moram aqui perto. Há já semanas que ando a planear o menu: vou optar pelo lombo de vitela assado no forno com rosmaninho fresco, a minha especialidade, servido com pasta fresca e uma salada rica a acompanhar. E para a sobremesa a obrigatória gelatina.
Normalmente não gosto de estar no centro, mas um dia por ano – este – faço voluntariamente uma excepção ;-)
foto: loopy lou p @flickr.com)

sábado, novembro 03, 2007

Amigos casamenteiros
Ainda ontem falávamos daqueles homens com talento pouco desenvolvido para o romance. Felizmente para estes que, se não forem espertalhões demais (aquilo a que eu noutras circunstâncias – ou nestas – chamaria de “chicos-espertos”), pelo menos têm alguns amigos. Isto porque pelos vistos muitas das vezes são os amigos que nos apresentam aos potenciais namorados ou namoradas. Em segundo lugar, empatados, vêm o local de trabalho e a instituição de ensino como locais onde se criam uniões amorosas. Em comparação, num dos últimos lugares vem a Internet, apesar de se ter tornado moderno tentar arranjar namoro em diversos sites com essa função ou foco específico.
O que é que estavas a dizer sobre os amigos…?
Um estudo recente (eu e os meus estudos, já sei!…) demonstrou que 27% dos interrogados tinham conhecido a sua ou o seu parceiro através de amigos, 21% no emprego ou na escola e 18% em actividades nocturnas como idas a bares, cafés e concertos. Só 8% é que tinham conhecido o parceiro através da net.
A supremacia dos amigos nestas questões amorosas faz imenso sentido: nós confiamos nos nossos amigos, que ao mesmo tempo nos conhecem as preferências e temperamentos, logo quem nos é apresentado por eles está por isso à partida em vantagem.
Portanto não desesperem sequer vocês com jeito modesto para o “engate”: desde que tenham um ou outro amigo, vão-se safar no palco amoroso apesar de tudo.

sexta-feira, novembro 02, 2007

”Não te conheço de qualquer lado?”
Vocês conhecem o cenário de certezinha: estão num café, eventualmente na galhofa com as amigas, quando de repente se chega ao pé de vocês um tipo com ar de quem quer qualquer coisa. Se não te olhar de alto a baixo e conseguir ser discreto já é um milagre, mas sai-se pelo menos com “o número mais antigo do livro”: “desculpa lá, mas eu não te conheço de qualquer lado?” Ou pior: “acreditas no amor à primeira vista, ou é preciso que eu passe aqui duas vezes?” ou uma deixa pindérica do género. Como reagir senão abanando a cabeça e mandando-o ir passear ou ver se já chove?
Será que ainda há homens que não se aperceberam de que não é assim que se desperta o interesse da maioria das mulheres? E que as mulheres se sentem atraídas por aproximações mais galantes e românticas? Se há, deviam orientar-se melhor na literatura sobre o tema – para além de abrir os olhos, claro – pois foi recentemente publicado um estudo no Reino Unido abrangendo 1000 mulheres, que conclui de uma vez por todas, que para as mulheres (ou mais precisamente dois terços destas) a qualidade mais importante no “príncipe encantado” são as boas maneiras e a inteligência (para um terço), enquanto que só 20% é que davam maior prioridade à aparência, enquanto que maus modos e charme superficial não ganhavam pontos nenhuns.
Se não sabiam, ficam a saber.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Passa para cá a malagueta! – parte 2
Não fiquem já a pensar que tenho um acordo favorável com um produtor de malaguetas, que mas vende a preços reduzidos se fizer publicidade à malagueta aqui na sacola. Não é o caso. Em primeiro lugar gosto de malagueta, dá um saborzinho picante ideal a vários pratos inspirados na cozinha mexicana. E em segundo lugar não consigo ficar calada com novidades e boas notícias. E o que tenho para vos contar desta vez é um bom exemplo de ambas as categorias: li nomeadamente que a malagueta é óptima para acelerar o metabolismo e quanto mais rápido o metabolismo, mais se “queima” gordura”, ou seja: perde-se peso!
Mas para também não pensarem que sou parcial à malagueta, o estudo a que me referia também mencionava outros ingredientes bom para o mesmo propósito: o leite, o café e peixes gordos. E há quem diga que beber muita água tem o mesmo efeito.
E aqui está a minha lista das compras… ;-)
(foto: www.photo-gallery.dk)