Noite de fim de ano
Venho aqui desejar-vos uma excelente noite de fim de ano e boas entradas! Que 2025 traga mais paz, fé, saúde e felicidade do que o ano que está prestes a terminar.

Encadernação

Pelo que li, e como tudo que já foi e regressa, inclusive os lavoures tradicionais, voltou a estar na moda encadernar livros. Mas não mandá-los encadernar: não, encaderná-los tu próprio. Os jovens abraçaram este novo-velho hobby. Encontram vídeos de como o fazer nas redes sociais ou YouTube e transformam livros de capa mole em belíssimos livros de capa dura revestida com couro, tecido, mas também outros materiais mais modernos como leds. E gravam as capas a laser.

Para o ano ofereçam é um livro. De preferência encadernado por vós 😊

Não-prendas
Já animais de estimação não são prendas que se ofereçam (para além de como um donativo monetário a um canil). Daí várias autarquias no norte e centro terem suspendido as adopções nos canis durante o Natal; só as retomarão no início do ano. Isto para evitar o “efeito pandemia” de os animais acabarem por ser devolvidos, porque entretanto as pessoas que se lançaram na compra sem ponderação ou a quem foi oferecido o animal sem ser consultada, afinal não o quer.
Acho bem. Aliás: acho oferecer mais do que um peixinho de aquário a outra pessoa um imposição injusta; a não ser que quem ofereceu o bicho também se ofereça a ir passea-lo, trocar a areia da latrina, limpar a gaiola, etc.

Prenda
No rescaldo do Natal, já venho atrasada para sugerir prendas, a não ser que queiram guardar a para o ano: que tal adoptar um panda, ou um lince, ou um lobo? De forma simbólica, claro, com um donativo que ajuda a preservar a natureza. A iniciativa é da Associação Natureza Portugal e da WWF. Para mais informação, consultem o site.

Tentativa
Quando se trata de regular a natalidade já se viram várias estratégias, quer para a minimar quer para a aumentar. Em relação à última é uma das razões pelas quais temos o abono de família e os pais têm licença de parto, que vai aumentando e se alargou agora também para os papás. Em Tóquio, onde as taxas de natalidade têm estado em declínio, foram mais longe: para estimular a natalidade a partir de Abril adoptaram a semana de trabalho de quatro dias na administração pública.
Não é fora do normal em Tóquio usar-se várias horas de transporte para ir para o emprego. Acho portanto que teriam mais sorte construindo casas para as pessoas mais perto dos empregos, ou mudando os empregos para a periferia do centro da cidade, onde moram as pessoas. Chamem-me pessimista, mas não é por certo um dia livre que dará mais vontade aos casais de procriar na situação em que estão.

Jovem Jornalista do Ano
Está de parabéns a afegã anónima que reporta às escondidas para o Afghan Times, sediado em Dublin, sobre a brutalidade dos taliban a que estão sujeitas as mulheres no Afeganistão, não só pelo galardão de Jovem Jornalista do Ano mas ainda mais pela coragem demonstrada.

Boas Festas!
Hoje não me ocorre nada senão desejar-vos um excelente Natal com tudo de bom. 

Noite de Natal
De tudo o que esta noite tem para proporcionar a minha parte favorita – não falando da companhia do meu maridinho – não são as prendas, nem a refeição em si, que este ano vai ser à portugusa: bacalhau!, mas sim a sobremesa dinamarquesa cremosa de arroz com baunilha e amêndoas e servido com o mais divinal molho de cerejas quente. E digo mais: tirem-me tudo menos a minha sobremesa 😉
Feliz Natal!

Tesouro
Anos e anos após do falecimento de Michael Jackson li há dias que um ex-polícia rodoviário na Califórnia tinha achado num armazém abandonado em Los Angeles que tinha pertencido a um produtor musical desaparecido umas cassetes gravadas pelo artista entre 1989 e 1991 e que contêm 12 músicas inéditas e nunca lançadas. Uau, se se verificar que são mesmo dele, as cassetes em si valer uma pipa de massa, mesmo sem poderem ser divulgadas ao público, já que os herdeiros do músico, como seria de esperar, vão lutar pelos direitos de autor.

4º Domingo de Advento
Com tudo já preparado resta descansar e usufruir da contagem decrescente para uns diazinhos de férias. Só mais 3!... 😊

Adeus aos herbicididas
Li há dias que uma maneira eficaz de acabar com os herbicidas nas vinhas e tornar os solos mais saudáveis é deixar animais de criação à solta – porcos, ovelhas, até galinhas, que para além de se alimentar das ervas daninhas estrumam o solo de forma natural, o que diminui a necessidade de usar adubo. E quem usa varas de porcos, que focinham a terra, poupa um monte de esforço físico de ter que andar com um ancinho; é como ter uma máquina de lavrar que dá a volta à terra arejando-a 😊

Labuta
Apresento-vos Pud Johnson de 99 anos de idade. Tem uma quinta no leste do Ontário, Canadá. Há 72 anos que trabalha na sua plantação de árvores de Natal, que o mantem ocupado e fisicamente activo particularmente de Julho a Dezembro. Passa horas a podar as árvores e diz que é o que o mantem em forma. Acredito 😊

Mosquitos e melgas
Há pessoas que parecem imans em relação às melgas: são sempre picados. Eu, felizmente, não tenho esse azar. Devo ter um repelente natural 😊 E aqui vai uma ajudinha cientificamente documentada para quem tem tendência a ser picado, para que se comece a preparar para a época alta no Verão:
 
- os mosquitos são atraídos por uns  cheiros mais do que outros. Usando um químico inócuo até para as crianças à base de DEET (N-Diethyl-meta-toluamido) é possível bloquear os receptores de cheiros nos mosquitos. Há outros repelentes que usam cheiros à base do limão e eucalipto.
 
- Evita sair ao despontar e ao cair do dia, alturas em que muitos mosquitos e melgas estão mais activos.
 
- Usa roupas claras, de preferência de manga comprida e calças que cubram grandes partes da pele. E evita em particular o vermelho, que eles adoram.
 
- Uma rede à volta da cama ou das janelas e portas também pode funcionar.
 
- Se tens jardim ou horta, não deixes que se junte água perto de onde vives – águas paradas atraem mosquitos e convidam-nos a procriar. Portanto nada de baldes, barris e tanques para recolha de água.
 
- Evita viajar para sítios infestados de mosquitos, claro.

Mais uma
E aqui vai mais uma boa notícia lida num jornal: apresento-vos o Javier Cascón, que com apenas 26 anos de idade já comprou 2 apartamentos pequenos em Madrid, não para si, mas para serem habitados por pessoas em situação de sem-abrigo até encontrarem trabalho e conseguirem independência financeira. Também lhes paga as contas da electricidade, água e demais despesas da casa. Já por lá passaram 13 residentes, e alguns começaram até a contribuir para as despesas.
A ideia surgiu-lhe aos 20 anos enquanto trabalhava para a Fundação Lázaro, uma fundação caridosa, que trabalha com grupos de risco, e conversou com pessoas que não tinham onde ficar. E antes disso já fazia voluntariado a distribuir refeições a quem vivia na rua e ajudava estas pessoas sem abrigo com uma veia mais criativa vendendo quadros pintados por elas para lhes conseguir algum dinheiro.
Conseguiu amealhar 20.000€ para comprar a primeira casa trabalhando mais de 13 horas por dia em vários empregos ao mesmo tempo, escrevendo um livro, Amen sin tilde (Amen sem acento) que publicou em 2021 e cujo propósito anunciou nas redes sociais, o que contribuiu para ter já vendido 1420 exemplares, e não comprando bens materiais e roupa durante vários anos. Para a segunda já teve de pedir um empréstimo ao banco, ficando com uma dívida de 63.000€.
Com as receitas das vendas do livro, também já pôs de lado uma boa maquia para pagar cursos de formação profissional ou cursos universitários a pessoas sem casa.
Gastou todas as suas poupanças, logo não tem como comprar habitação para si, dependendo de amigos, também eles generosos, com quem vive com a esposa, enquanto amealha para uma terceira casa, que vai partilhar com mais pessoas que não têm onde viver.
A sua filosofia de vida – muito acertada – é que não levará nada consigo quando um dia morrer. E que cada pessoa é um irmão. “Da mesma forma que não deixaria os meus pais ou o meu irmão viver na rua, também não deixo estas pessoas. São meus irmãos, embora não de sangue e gostaria que se, no futuro, estivesse na mesma situação, alguém me desse a mão”.

Boa notícia
Para não dizerem que os jornais só estão cheios de más notícias, aqui vai uma boa: não sei se acompanharam o drama da coitada da garça brasileira que tinha ficado com um copo de plástico de guaraná entalado na garganta durante duas semanas. Com o pescoço bloqueado por aquela porcaria não conseguia comer e eventualmente iria morrer de fome. Felizmente conseguiram por fim capturá-la e os veterinários salvaram-lhe a vida, tendo removido o copo cirurgicamente e este fim-de-semana que passou lá voou ela à sa vida.
Que isto sirva de lição para os porcos que deitam detritos para a natureza.

Mitos e desinformação
De há uns anos para cá que só se fala no clima, no perigo que as vacas são para o clima, que é melhor beber “leite” de soja/ arroz/ amêndoa/ aveia do que leite de vaca por causa das emissões de CO2 que as vacas causam e olhem, afinal não é bem assim, antes pelo contrário: para além de os “leites” vegetais serem mais pobres em proteínas e aminoácidos essenciais (porque perdem muito mais propriedades durante o tratamento de aquecimento UTH) do que o leite normal (por exemplo só têm 0,4-1,1 grama de proteína comparando com 3,4 gramas no leite normal) e conterem mais açúcar, o que faz o leite normal claramente mais saudável, a diferença para o clima é mínima, o que demonstrado num estudo recente. A pegada climática do leite meio-gordo normal é de 0,41 equivalentes de CO2 (CO2e) por litro. Para o leite magro o valor é de 0,45, enquanto que para o leite gordo é de 0,50. Em comparação, a pegada climática da bebida de aveia ( a UE proibiu recentemente que se chama-se “leite” a estes produtos vegetais; são bebidas) é de 0,40 CO2e por litro, enquanto a da bebida de soja é de 0,46, o da bebida de arroz tem 1,4 CO2e por litro e a bebida de amêndoa tem 0,53. Então? Não há de ser pelo clima que ae há-de beber esta zurrapa mais cara do que o leite. Quanto muito será pelo bem-estar dos animais, mas isso resolve-se escolhendo leite biológico.

3º Domingo de Advento 

E aproximamo-nos cada vez mais da noite de véspera de Natal e os preparativos vão de vento em popa. Já decorámos a casa toda, já comprámos todos os presentes e para além de mandar as últimas cartas de Natal, só me falta fazer o Bolo Rei – vai ser hoje. Mas conto com que o dia vai ser relativamente descansado: entre fazer a massa, deixa-la levedar durante horas e horas e levá-los (vou fazer 3) ao forno, conto ouvir musiquinha da época, tomar o meu vinho quente com especiarias e talvez até ver um dos muitos filmes engraçados de Natal que para aí há.

(foto dos Bolos Rei do anos passado: vida de praia)

Natal dos Hospitais
Quando era miúda e mais crescida delirava com o Natal dos Hospitais, um programa produzido pela RTP, o Diário de Notícias e a Philips portuguesa – mais: quase uma instituição – muito português, sempre realizado num hospital e apresentado por um locutor de penteado sempre impecável com o estranhíssimo nome de Eládio Clímaco, que também foi apresentador de outros fenómenos como o Festival da CanÇão e os Jogos Sem Fronteiras (com os quais também delirava); nunca cheguei a descobrir se realmente era o seu nome ou nome artístico. A uns dias do Natal actuavam neste show com participações de todo o país de norte a sul e as regiões autónomas ( a não esquecer as regiões autónomas) ranchos folclóricos, artistas de toda a espécie, coros de hospitais e tal. Lembro-me que se sorteava televisores da Philips, claro, que iam parar a unidades hospitalares. E apesar da qualidade das participações ser péssima, toda a gente o via – afinal de contas só haviam dois canais e o do Porto não prestava para nada.

Se quiserem matar saudades, cliquem aqui.

Aquecimento
Na Dinamarca não rapo tanto frio como era o caso em Portugal, porque aqui as casas são bem isoladas e há aquecimento central. Já em Portugal, apesar dos Invernos frios e húmidos, a construção claramente não leva isso em conta e quem tem soluções para aquecimento são normalmente eléctricas e tremendamente caras. Pelos vistos Portugal não está sózinho: na Grã-Bretanha, mais propriamente na Escócia, estão a testar papel de parede eléctrico em 12 prédios de habitação. Uma solução inovadora, económica, eficiente e com muito menos emissões do que por exemplo o aquecimento com caldeira ou a gás, pelo que dizem. Esta tecnologia consiste em grafeno impresso no papel de parede e tiras de cobre em cada extremidade. Quando se electrifica o grafono irradia infravermelhos de baixa energia que propagam calor uniformemente pela divisão da casa com as paredes e/ ou o tecto forrado a este papel.
Aquece em menos de dois minutos e combate a humidade.  E afirmam que é inócuo para a saúde e sem risco de incêndio
É um projecto de parceria entre as universidades de Glasgow e Strathclyde, a Associação da Habitação do Oeste da Escócia e a Câmara Municipal de Glasgow  e financiado pela Scotland Beyond Net Zero, uma associação de universidades que faz pesquisa científica sobre sustentabilidade. Se resultar, espero que se propague aí pela Europa fora.

Saladas
Como muito grão e feijão; invento saladas e junto-lhes estes – pelos vistos – super-ingredientes, de cuja riqueza suspeitava mas não estava certa. Pelo que li há dias, uma boa salada de grão e feijão eventualmente com outros legumes à mistura e um tempero simples de azeite e vinagre é tremendamente benéfica para a saúde: têm imensa proteína,vitaminas B e minerais como o ferro, o magnésio e o potassio, fibras e bastante sabor. Reduzem o mau colesterol (LDL) e protegem o sistema cardiovascular.

Sapatos de rubi
Há pessoas muito parvas: um ladrão pensava que os “sapatos de rubi” que Judy Garland usou no filme O Feiticeiro de Oz eram mesmo feitos de rubis e em 2005 roubou o adereço da vitrina do museu Judy Garland, em Grand Rapids, Minnesota, EUA, onde que estavam expostos. Afinal não eram rubis, eram lantejoulas (parvoíce umero um). Desapontado deve ter-se desfeito deles (parvoíce número dois): reapareceram  recentemente e foram a leilão e comprados por 28 milhões de dólares!

“Renascimento”
Lembro-me de ver a notícia que mostrava as monstruosas labaredas que destruiram grande parte da lendária Catedral de Notre Dame em Paris em 2019. E lembro-me de pensar: “e agora? Perdeu-se para sempre um património icónico.” Mas não: graças a tremendos donativos privados, que atingiram 900 milhões de euros oriundos de mais de 150 países, foi possível um fantástico restauro, que começou em plena pandemia, e que permitiu que se reerguesse das cinzas e fosse reaberta este fim-de-semana que passou.

Escuridão 
Com a quantidade de luz que há nas cidades, raro é para a maioria das pessoas poder observar escuridão total e um céu estrelado. O que é pena, uma vez que a escuridão total faz bem à alma e à saúde. O que muita gente já começou a descobrir e há quem viage até aos sítios mais remotos para conseguir este refúgio mental. Chamam ao fenómeno “santuário dos céus escuros”.
Mas faz bem à saúde como?, podem perguntar. A escuridão activa a glândula pineal no cérebro, estimulando a produção de melatonina (a hormona do sono) que para além de nos ajudar a adormecer, luta contra os radicais livres, protegendo contra estragos oxidativos no ADN e activando os mecanismos de regeneração do próprio corpo. Com o realinhar do relógio circadiano através da produção de melatonina, também diminui o risco de inflamações e reduz-se a ansiedade e a depressão. E se não soubéssemos sobre os benefícios fisiológicos, a reacção no momento diz-nos tudo: contemplar uma paisagem incrível e um céu vasto faz-nos felizes, quer de dia, quer de noite.

2º Domingo de Advento 
E a brincar, a brincar estamos um Domingo mais perto da véspera de Natal. Com a casa já decorada e todas as prendas já compradas, e as primeiras prendas do calendário de Natal abertas, para além de querer escrever alguns cartões e fazer o bolo rei no fim-de-semana que vem, pouco resta de preparativos. Vou poder descansar e apreciar o meu vinho quente com especiarias 😋
(foto: vida de praia)

Caça ao tesouro?
Começo por perguntar o seguinte: o que será que leva pessoasa enterrar dinheiro nos dias que correm? No seu sentido mais literal de pô-l debaixo da terra. E a razão da minha questão é esta: pelo que li só nos últimos 4 anos o Banco de Portugal já recebeu mais de um milhão de euros de notas impróprias para circulação, estragadas devido a terem estado enterradas, que tiveram que trocar por notas do mesmo valor. Será que ainda temos piratas que enterram tesouros? Ou a malta perdeu a confiança nos bancos e em vez de pôr as notas debaixo do colchão passaram a enterrá-lo? Ou têm outras sugestões para explicar este fenómeno no mínimo estranho? E se quem o faz desconhece que tem direito a que as notas sejam substituaidas, deve ter dinheiro para deitar à rua 😊

Burla com burla se vence
Toda a gente já passou por receber chamadas enganosas de burlões a tentar ganhar acesso aos nossos dados bancários etc., fazendo-se passar pela polícia, as Finanças, etc. e várias pessoas mais crédulas foram lesadas. Daí a operadora de telecomunicações Virgin Media O2 no Reino Unido ter criado um dito bot (tipo uma atendedora de chamadas automática) com voz de avozinha que com recurso a inteligência artificial atende chamadas de telemóvel suspeitas de tentativa de burla e dá conversa aof potenciais burlões, que enquanto estão a falar literalmente para o boneco sem por isso dar, não chateiam ninguém. A “avózinha” chama-se Daisy e já teve um burlão entretido à conversa mais de 40 minutos, entre responder-lhe a perguntas, fornecer-lhe dados bancários fictícios e falar sobre tricô, a família, a espondilose e tal.
Bem hajam!

Nozes
Sabiam que a nogueira vem dos Himalaias e como tal está habituada a climas frios e agrestes? Daí dar-se bem em Trás-os-Montes. Mas também já se produz no Alentejo, onde os Invernos também são gelados, mas onde os solos são férteis, outra das coisas que deliciam as nogueiras.
E sabiam que há várias variedades de nozes com nomes próprios diferentes? Pelo menos na produção da Tapada de Coelheiros (Igrejinha, Arraiolos, no Alentejo): entre 800 hectares de vinhas, azeitona e onde também produzem borregos, mel, veados, montado e horticultura diversa, tudo biológico, têm 20 hectares de  Lara (noz francesa, redonda, grande mas delicada, aveludada, de sabor amanteigado e adocicado que se associa aos cereais) Pedro (americana, mais amarga e picante), Chandler (atmbém americana, grande e para o adocicado) e Franquette (francesa, de sabor mais neutro e uma textura firme e crocante). E na Tapada de Coelheiros até fazem provas de nozes.

Banana famosa
A história da banana mais cara do mundo correu mundo: fazia parte de uma dita instalação (digo “dita” por ser só uma banana colada numa cartolina com fita-cola)  de arte de Maurizio Cattelan e foi vendida por uma quantia proibitiva (6,2 milhões de dóloares ou 5,8 milhões de euros não é nada para quem é rico em criptomoeda, mas... dava para alimentar um pequeno ou médio país africano durante um ano ou assim) por Justin Sun. Que comeu a banana, como aliás tinha prometido no leilão da “obra de arte” na Sotheby’s em Nova Iorque. Pode sempre substituir por outra, mas não seria a original – ao que em obras de arte a sério se chamaria forjar a obra 😉

Manifestações
Vinha há dias no jornal uma notícia sobre uma iniciativa de um artista francês anónimo em Nice, que tinha resolvido pendurar réplicas de testículos – a que chamou Autoballs – em dezenas de veículos utilitários desportivos (os ditos SUV) para gozar o pagode com os homens que precisam de demonstrar virilade na estrada, desafiando as regras de condução segura conduzindo de forma perigosa. E exibe na sua página no Instagram sob o título TooLate estas e outras intervenções a alertar pela dita masculinidade desenfreada e tóxica, da qual a condução arriscada de alguns homens supostamente é um sintoma. “Está cansado de ciclistas e peões? Quer mostrar o quão viril é ao volante? Não procure mais, os Autoballs são para si”, satirizou o artista no Instagram. “Com o seu tamanho imponente e a capacidade de roçar no solo, estes grandes pares de bolas garantem uma virilidade inegável”, continua.
Hmmm... uma coisa é a grande maioria dos acidentes fatais serem causados por homens, especialmente os mais jovens, ao volante (até há companhias de seguros que cobram mais por assegurar condutores do sexo masculino entre os 18 e os 30). Mas eu estou cansada de ciclistas e peões com falta de consideração – o que também me parece bastante tóxico (não eu mas a falta de consideração) e não sou homem...

Brincar

Tirando um ou outro jogo da batalha naval com o meu pai, em que ele abertamente fazia batota, nunca me lembro de os meus pais terem brincado comigo; na altura as prioridades eram outras e não se sabia tanto sobre o desenvolvimento infantil como sabemos hoje: interagir com os filhos através do jogo e brincadeira é essencial para o bem-estar e felicidade dos miúdos, reduzindo o stress e as preocupações dos putos. Daí eu ter ficado contente com o resultado de um recente inquérito levado a cabo pelo IKEA, que demonstrava que os pais passam cada vez mais tempo a brincar com os filhos.
Vem hajam!

1º. Domingo de Advento 

Já estou a decorar a casa para o Natal, o calendário de Natal com 24 prendinhas, uma para cada dia até ao dia da noite de Natal, que fiz para o meu marido já está pronto e ele vai hoje abrir a primeira das prendinhas. E vamos provar o primeiro vinho quente com especiarias, claro! Como é habitual já estou prontíssima para a época festiva!

Bom 1º. Domingo de Advento a todos!