Protecção pós-farra
Já aqui se falou em mensagens de texto embaraçosas que há quem mande quando está com uma grandessíssima e incontrolável piela e nos métodos que em certos países se usa como precaução contra situações destas.
Pelos visto também há quem não se contente com mandar só umas palavrinhas e que manda verdadeiras missivas lamechentas por e-mail, ao ex-namorado, ou ao chefe, depois de uma noite de farra e muita pinga. E para evitar isto a Google já desenvolveu uma função ou serviço extra para os seus clientes, o “Mail Googles”, que é uma espécie de fechadura anti-álcool para o sistema de mail. A ideia é uma pessoa programar o sistema para que seja activado automaticamente em certo dia e a certa hora, por exemplo nas típicas noites de farra, Sexta e Sábado. E para se conseguir ter acesso a mandar um e-mail uma pessoa tem de responder a um certo número de perguntas matemáticas dentro de um x limite de tempo, a que supostamente não conseguiria responder correctamente se tivesse completamente bêbada. Se não responde correctamente, o e-mail não é enviado.Entretanto isto parece-me um bocado injusto: enquanto que eu sou sempre uma asna à matemática e teria dificuldade em resolver os tais problemas matemáticos de qualquer forma, sóbria ou não (e quem sabe se pior até sóbria? ;-D), certas pessoas que eu cá sei que são génias à matemática não teriam de certeza a mínima dificuldade em resolvê-los nem que tivessem a cair de bêbadas... querem apostar?
Bom fim-de-semana!

Creme de quê?!...
Nada que venha do lado dos VIPs – ou pelo menos de certos VIPs – surpreende já – os escândalos da Britney, da Paris, da Lindsay, as aventuras e desventuras dos Beckhams e tal e o que eles para lá inventam.
Mas mesmo assim não deixei de ficar boquiaberta ao ler há dias que a d. Posh arranjou um novo remédio de beleza – nada mais nada menos que um creme à base de excrementos de rouxinol. Descobriu esta maravilha de produto numa viagem recente ao Japão, onde pelos vistos este é muito popular entre as mulheres japonesas de boa pele. Por sorte (ou o que há lá de se dizer) a Victoria Beckam já encontrou um salão em Nova Iorque, só a 2 ou 3 mil kilómetros da casa, portanto, que introduziu este novo tratamento de beleza; se por insistência sua, se não, não sei dizer, mas pelo menos até já os convenceu a deixar levar o creme de matéria fecal de ave cantora para usar em casa também.
...
Típico dos VIPs arranjarem sempre produtos exclusivos e caros – se calhar custava menos e conseguiria o mesmo efeito se usasse titica de galinha...

Blagh! :-P

Desculpas esfarrapadas
Quando eu era miúda e tinha medo de que me castigassem arranjava as desculpas mais esfoladas e incríveis do estilo: “ah não sei” ou “ah, não fui eu” e tal. Coisas de miúdos e uma pessoa cresce e aprende a assumir as coisas.

Ou melhor: algumas pessoas crescem e aprendem a assumir as coisas. Outras não. Li há dias sobre um tipo alemão dono de um pavão, que um dia destes ao ver-se ameaçado ou provocado pela sua própria imagem reflectida numa carrinha estacionada, pensando que era um pavão rival, atacou a carrinha e a deixou cheia de mossas e riscos. Só que a carrinha era de um vizinho, que levou o dono do tal pavão agressor a tribunal e exigiu uma indemnização. E o juíz achou por bem que a indemnização fosse no valor de €3.000. E a desculpa do dono do pavão para se tentar livrar: “ah e tal o meu pavão é muito mansinho e nunca sai do jardim, por isso deve ter sido outro pavão”... – sim, porque há para aí pavões ao pontapé, né?!... Duh!...

(foto: www.photosight.org)

Curiosidade
É muito raro ter pesadelos e quando os tenho o tema, apesar de nada dramático, é sempre o mesmo: tiram-me as coisas ou elas desaparecem inexplicavelmente, particularmente o meu consultório.

Li há dias que segundo um estudo britânico publicado na BBC.com 19% dos homens inquiridos tinham sonhos desagradáveis, enquanto que isto afectava 30% das mulheres e portanto as mulheres aparentemente têm mais pesadelos do que os homens... porque será?...

(e perdoem a ilustração totalmente psicoanalítica, mas como ilustrar um pesadelo?...)

(foto: Johann Heirich Füssli)

Amor platónico
Já tinha ouvido falar de relacionamentos à distância e daqueles relacionamentos tremendamente platónicos em que alguém se apaixona por alguém sem que jamais dê em alguma coisa na vida real. Mas no Japão até nestas coisas são mais prá frentex: lá foi criado recentemente um site chamado Webkare, que em japonês significa namorado/a virtual – em que o potencial namorado de carne e osso não tem nada mas é uma figura virtual (!)... ou seja: não deixa por aí a roupa suja nem deixa a casa de banho numa lástima, mas também não te traz flores nem te massaja depois de um longo e duro dia de trabalho.
...
Ouviram-me bem: é uma figura 100% de ficção (ao contrário de certos namorados que por muita ficção que apresentem, sempre têm qualquer coisa de real). A ideia é a mulher solteira criar lá um perfil e tentar que o perfil consiga engatar um dos quatro solteiros virtuais deste “jogo”, aperaltando-se para ir sair com ele osv. – virtualmente, é claro.
...

Desculpem-me o ser mais uma vez extremamente conservadora, mas isto é surrealismo demais para a minha camioneta; é pá, eu já deixei de ter amigos imaginários há muito, mas muito tempo!...

Ressaca
Domingo de manhã. Se fizeram noitada ontem e beberam uns copos e tal, espero que não estejam hoje com o pior tipo de ressaca de todos: nomeadamente remorsos por ter feito ou dito qualquer coisa parva ou imperdoável, como por exemplo numa mensagem de texto.
Numa sondagem levada a cabo recentemente pela Telia na Dinamarca cada um em quatro dos inquiridos admitiu ter mandado sms’s ou feito chamadas quando já bastante bêbado e de que se arrependera posteriormente (e isto fora os que de certeza tinham vergonha demais para admitir tamanha parvoeira, he he he). Aparentemente isto era mais comum à malta entre os 18 e os 25 anos, onde passava dos 50% os que tinham feito esse tipo de tolice. E um em cada cinco, ou 18%, tinha telefonado ou mandado uma mensagem ao ex-namorado ou à ex-namorada, tipo: “buaaaaaaaaaaaaaaah, ai já tenho tantash shaudadesh tuash!...” – o que é possivelmente o cúmulo da tolice nestas coisas.

A Dinamarca é um país bastante liberal, logo cada um faz o que quer e ninguém se mete; a responsabilidade pelas alhadas em que cada um se mete é do próprio, portanto não se discutem soluções práticas para este problema. Mas em países em certas coisas mais restritivos como nos Estados Unidos e vários países asiáticos já há métodos técnicos: alguns telemóveis já vêm com uma espécie de mecanismo de bloqueamento e uma pessoa tem de soprar numa espécie de balão no próprio telefone que mede o nível de alcoolémia antes de eventualmente se ter acesso às teclas. Ou seja: se se está com os copos, mais vale é esquecer :-D

... mas adeus ao táxi que não pode encomendar de antemão: se quer ir para casa tem de ir a pé?

Meter os pés pelas mãos
As coisas que uma pessoa lê no jornal: segundo li, há anos que andamos enganados a dizer que os polvos têm oito braços. Mas não é verdade: peritos em “polvologia” (se esta ciência existe) demonstraram recentemente – e não me perguntem como, que para mim estas coisas são um autêntico mistério – que dois dos tentáculos de facto são pernas!

...
1.E esta, hein?

2. E daí?!...

Manjar ilegal
Claro que nunca passou pela cabeça de nenhum de vós engolir o bilhete de identidade ou emborcar o passaporte. Por isso nunca se aperceberam de certeza que fazê-lo seria ilegal e até daria direito a pena de prisão e tudo...
... pois é verdade. Descobriu isto recentemente – e por acaso – um cidadão russo de Nisjnij Novgorod, nos arredores de Moscovo, que, no meio de uma rixa acesa com a mulher acerca de qual deles teria direito ao apartamento comum em caso de divórcio, ficou tão furioso – e temperamental como só os russos – que rasgou e engoliu uma folha do passaporte dela. Assim de repente. E quando isto chegou aos ouvidos das autoridades aí é que foram elas: se tivesse dado um enxerto de porrada à mulher se calhar nem lhe teria acontecido nada, mas em contrapartida por destruir documentos oficiais (o dito passaporte) arrisca-se a ir de cana por um ano.
...

Toma lá e bom apetite!

Pronto a vestir eficiente
O meu dia-a-dia é relativamente atarefado e em certos períodos, como de momento, atarefado demais; mas às vezes chego à conclusão de que há pessoas que têm ainda mais que fazer – ou muitíssimo menos tempo – do que eu. Ou então como explicar por exemplo que os australianos já inventaram um fato que pode ir ao banho sem ficar amarrotado ou manchado? É verdade: uma pessoa pode dormir com ele vestido e tomar um duche de manhã com ele vestido sem que se note minimamente, supostamente poupando assim o tempo de despir e voltar a vestir.
O mais engraçado porém – se bem que talvez nada surpreendente - é que das encomendas que a firma que produz estes espectaculares fatos, a Australian Wool Innovation, já recebeu, a maior até aqui vem do Japão – para começar 170.000 exemplares.
Ok, estou a imaginar que se poupe tempo e tal; mas não será desconfortável dormir de fato? E – mais importante ainda – como mudar de roupa interior sem tirar o fato?...

… Ah… não se muda, é? Yeuch :-P

… Ou terei eu percebido mal o conceito da coisa?...

Preconceitos
É engraçado como se criam ideias preconcebidas e tremendamente generalizadas: por exemplo que as pessoas de cor têm ritmo, ou que as pessoas mais rechonchudas são alegres. Há dias li sobre o que supostamente são as predilecções das pessoas brancas de classe média, pelo menos segundo o americano Christian Lander, que até lançou um blogue sobre o assunto, o Stuffwhitepeoplelike.com, como por exemplo:
- o Facebook
- fazer downloads de música
- parcas
- café biodinâmico
- sushi
- reciclagem
- design
- ironia
- sandes caras
- o Barack Obama
- ficar imóveis em concertos
- vegetarianismo
- computadores da Apple
- o Jon Stewart
- um semestre no estrangeiro
- saber o que é bom para os pobres
...
Ok, gosto de design e não me importava de ter um MacBook Air, e recentemente embarquei timidamente no Facebook; mas esperem aí só um segundinho: vou só ali ver-me ao espelho para verificar se mudei de cor e já volto...

This is a job for Spiderman
Sabiam que a França tem um Homem-Aranha? Chama-se Alain Robert e já de há vários anos para cá que tem a mania de trepar a edifícios muito altos (ler: arranha-céus!) por esse mundo fora – daí a alcunha. Se arranha o céu, ele trepa. Segundo li, recentemente foi a vez da Biblioteca Nacional em Paris, de 24 andares ou 80 metros de altura.
Pelos vistos trepar a edifícios, pelo menos sem qualquer equipamento, é ilegal, pois assim que ele chegou ao topo do edifício, a polícia levou-o e teve-o na sua custódia por 2 horas.

Alain Robert justifica este acto de pura loucura afirmando que o fez em apoio de uma boa causa, nomeadamente para apoiar a organização One Voice, que luta “pelo respeito de todas as formas de vida no planeta”... Mas o que serão estas “formas de vida”?... Uma meia dúzia de lesmas e uns quantos bacilos não merecem de certeza que alguém se arrisque a partir o pescoço...

Com a cabeça na lua
Nos anos 80 falava-se muito do espaço e havia filmes e séries de ficção científica a dar com um pau em que já havia colónias terrestres noutros planetas e as viagens interplanetárias eram tão curriqueiras como apanhar o Metro para o Campo Grande. Séries que de ficção tinham muito mas quanto à ciência essa deixava bastante a desejar; fantasias que nem hoje tantos anos depois deram em nada concreto na vida real.
A cadeia de hoteis Premier Inn porém afirma que daqui a 25 anos já terão a sua primeira filial na Lua – um hotel de 4.000 metros quadrados. Até já compraram uma localidade de cinco estrelas lá (uma localidade de cinco estrelas? Na Lua? E onde é que está avista para o mar, digam-me lá?!...). E dizem que agora é somente um problema logístico (imagino que para além de estarem a falar de como isolar o hotel dos fortíssimos raios solares e de temperaturas altamente extremas – que variam entre os 180 graus negativos e os 130 graus positivos – um pequeníssimo detalhe – e de terem de resolver o problema da literal falta de ar, pois a Lua, que eu saiba nem tem atmosfera ou oxigénio, se refiram também a como transportar materiais de construção, trolhas, canalizadores, cozinheiros, jardineiros, porteiros, pessoal da limpeza, comida, água potável, móveis, toalhas, produtos de limpeza, hóspedes, etc e tal até lá). Pois, pois... isso é o que eles dizem. Não estou a ver grandes perspectivas para o turismo lunar, confesso.

Mas quem seja menos pessimista do que eu, até tem agora a possibilidade de investir em paisagens lunares e tentar a sua sorte: pela mera quantia de 3.500 € a firma Moonshop.com vende um quilómetro quadrado de terreno lunar. Quem quer comprar?

Que insolência!
Já aqui falámos nas manias e venetas das estrelas da música e de cinema, que vêm com exigências estapafúrdias e por vezes se portam como crianças mimadas. Não duvido que uma vez ou outra tenham razão, mas muitas vezes creio que a fama lhes sobe à cabeça e se tornam impossíveis e intragáveis.
Há dias li sobre uma das manifestações da Madonna, que segundo o New York Daily News, se chateou enquanto estava a dar um concerto na sua nova turné, ‘Sticky and Sweet’, no Madison Square Garden. Estava a dar um show com a sua energia e boa disposição habituais até notar que um grupinho de homens na plateia, na fila da frente, ficou sentado em vez de se pôr a dançar maniacamente como os demais. “Por acaso estou a aborrecer os senhores?”, perguntou a estrela ofendida, “olhem que eu estou aqui em cima a dar tudo por tudo, a dar do meu melhor e vocês estão a minar a minha auto-confiança e auto-estima... que insolência!”.
E pelos vistos a Madonna anda em pé de guerra de momento, porque não foram só os homens de negócios que levaram uma ensaboadela da artista; não sei o que lhe fez a canditata à vice-presidência pelos republicanos, a Sarah Palin, mas também teve direito: foi proibida de assistir a um dos concertos dela, caso se lembrasse de lá aparecer... o que segundo sei nem sequer foi o caso.
Ai, se uma pessoa vai levar tudo a peito…

(foto: SplashNews.com)

Ofensa “grave”
Os americanos são um fenómeno: exagerados como só eles e têm a mania de processar tudo quanto se mexa e respire como mais ninguém no mundo inteiro. Li há dias que um homem no estado da West Virginia foi apanhado por conduzir embriagado e segundo o canal de televisão local, o WSAZ, arrisca-se agora a apanhar uma multa suplementar ou ir de cana por atentado violento contra o agente da polícia que o apreendeu. Porquê? Sabem o que o “borracho” lhe fez? (desculpem a vulgaridade da questão, mas vai ter de ser:) Deu um peido tremendamente mal-cheiroso!
...
...
. . .

Ai isso é uma ofensa gravosa??! I don’t think so!... Sabem o que é uma ofensa realmente grave? Não ser-se higiénico numa casa-de-banho pública, como é o hábito do meu tal colega, que descobri recentemente ser porco, para além de calão e incompetente, como já aqui tinha referido. Isso sim merecia queixas formais e processos disciplinares!... :-P

Mana mana tururururu de volta!
Fenomenais notícias para a malta da minha geração: segundo uma fonte na Disney, os Marretas vão voltar à televisão! Sim, este genial programa para miúdos – e para os graúdos que arranjam desculpa para estar também na audiência, e que ganhou um Emmy em 1978, vai voltar a estar no ar em breve!
Yeeeeeeeeeeeeeees! Ai que saudades que eu já tinha do importunado sapo Cocas (desde sempre o meu personagem favorito da série), da temperamental Miss Piggy, do incompreensível Cozinheiro Sueco, do falhado cientista Dr. Bunsen Honeydew e o seu neurótico assistente-cobaia Beaker, do malfadado Scooter, que só quer ser estrela apesar da óbvia falta de talento, do violento baterista Animal, dos Pigs in Space e até dos parvos do Gonzo, the Great e do urso Fozzie, etc. e tal.

Mal posso esperar!

...

(Eu sou um dos graúdos com uma excelente desculpa para assistir ao programa – faço-o, claro, para me manter orientada no que vêem os meus sobrinhos, he he he :-D)

Reabilitação à paquiderme
Mas está tudo doido ou quê?!!! Li há dias uma notícia que me chocou – e vinda da China não devia sequer ter-me admirado muito, mas enfim...: que o coitado de um elefante chinês chamado “Big Brother” teve de ir fazer reabilitação porque o dono, que o achava “selvagem” demais para o pacificar lhe tinha andado a dar heroína misturada nas bananas que eram o almoço da criatura (e com criatura refiro-me não ao dono mas ao elefante). O dono deste elefante toxicodependente involuntário foi preso em 2005, mas levou 3 anos e doses cavalares de metadona ao bicho a ficar “clean”.
Mas o gajo estava a pensar em quê? Não haverá métodos mais fáceis e eticamente aceitáveis de domar um animal de tão grande porte?
...

E o tipo que fique à coca, que um elefante não se esquece... vamos lá a ver no que isto vai dar...

(foto: David Longstreath/AP)

Uma direita brutal
Aaaai!... Voltamos às personificações caninas! :-( Desta vez trata-se da Chela, uma Pointer Alemã de pêlo curto de 3 anos e meio, cadela de polícia cujo “parceiro”, um tal de Cesar Chacaliaza-agente policial, do Peru, segundo a agência noticiosa Reuters resolveu ensinar a praticar pugilismo. Segundo dizem a cadela a princípio protestou quando lhe queriam pôr as obrigatórias luvas, mas supostamente adooooooora e nem quer outra coisa...
... pois, pois, ia mesmo acreditar nessa: um cão que gosta de andar com aquelas luvas enormes e pouco jeitosas.
Ó Chela, porque é que não aproveitas para o desancar, já que estás de luvas? O gajo por acaso merecia!...

De pernas para o ar
Já perdi a conta às vezes que aqui vos entretive com histórias sobre hobbies mais ou menos bizarros, alguns deles com referência a recordes para o Guiness. Perdoem-me estar sempre a bater na mesma tecla, mas há dias li sobre mais um dos tais e não consigo conter-me; tive de o meter na minha sacola: conhecem pessoas mais estranhas do que mágicos e ilusionistas? Não, pois não? Pois esta história é precisamente sobre um ilusionista, David Blaine, que em fins de Setembro resolveu ficar pendurado de cabeça para baixo durante 60 horas seguidas no Central Park en Nova Iorque, a 50 pés de altura sem uma rede de segurança por baixo.
Entretanto geram-se na minha cabeça várias perguntas:

1. Porquê? Porquê? PORQUÊ???...
2. O sangue não lhe subirá à cabeça?
3. O tipo não terá receio dos carteiristas e assaltantes que tornam precisamente o Central Park famoso a certas horas do dia?Segundo li não é a primeira vez que ele faz destas; David Blaine adooooora actividades arriscadas – mas esta faz-me pensar se não terá também um “death wish” muito forte....

Outono fogoso
Se o Outono não fosse um presságio, um emissário de um longo e tenebroso Inverno, eu até que me daria bem com ele...
(fotos tiradas ontem num passeio pelos bosques: vida de praia)

As melhores músicas de sempre
Recentemente fui desafiada pela menina a falar aqui das minhas sete músicas favoritas. Uma tarefa por um lado deliciosa, mas por outro tremendamente difícil para uma amante de música como eu. Havia tanto, mas tanto por onde escolher... que tive de fazer um bocadinho de batota e apertar nesta jukebox mais uma ou outra das indispensáveis para além das sete da praxe. E aqui vão (cliquem na imagem para as ouvir, se quiserem):1. Abba: Dancing Queen
Cada vez que a ouço só me apetece dançar e pular e cantar em altos berros e ninguém me pára! 2. Robbie Williams: Angels
É uma das músicas mais optimistas que eu conheço – adoro aquele verso que diz “Wherever it may take me, I know that life won’t break me”.3. Duran Duran: The Reflex (ou qualquer outra deles)
Há- de ser sempre a minha banda favorita, apesar de cada texto ser tão críptico, que parecem ter fumado uma grande dose de ganza quando os escreveram, mas deve ser só impressão minha... – go, you gorgeous guys! You rule!4. The Beatles: She Loves You
Há tantas de que gosto, logo a escolha foi difícilima, mas esta é das que mais me põe alegre numa questão de segundos.5. Stevie Wonder: Signed, Sealed, Delivered
Tive de mencionar o rei da Motown, imprescindível à minha colecção musical. 6. Bob Marley: No Woman No Cry
E passamos da Motown ao reggae, que me deleita igualmente.7. Elvis: Love Me Tender
The King não poderia faltar como a cereja no topo do bolo para completar as favoritas. O que seria o mundo da música sem ele?

***

Entretanto também poderia ter mencionado “Slave to Love” dos Roxy Music, ou “This Love” dos Maroon 5, ou “Vivo Per Lei” do Andrea Bocceli, ou “I Won’t Let The Sun Go Down on Me” do Nik Kershaw, ou “Karma Chameleon” dos Culture Club, ou “Stayin’ Alive” dos Bee Gees, ou “Don’t Leave Me This Way” dos Communards, ou “My Way” do Frank Sinatra ou “Goodbye My Lover” do James Blunt, ou...
... mas como só me pediram para mencionar sete... ;-)

E aqui fica o desafio para quem quiser falar de música.

A brincar aos famosos
Hollywood já chegou ao mundo da Lego – e, pelo que me dá a parecer, veio para ficar! Pois é: pelos vistos a miudagem já não precisa de se contentar com brincar com figurinhas anónimas com ou sem uniformes – polícias, enfermeiras, bombeiros – quando se põe a construir cidades de Lego. Não. Agora podem optar por figuras dos VIPs, por exemplo do Beckham e da Posh, do Brad Pitt e da Angelina Jolie, da Madonna – e mais recentemente até da Amy Winehouse, o que acho pouco didáctico, já que com a famosa cantora é só escândalo atrás de escândalo.
Ai, estou tão tentada a vir com uma conversa do género, “no meu tempo era tudo melhor e pensava-se mais nas coisas e tal”, mas vou-me contentar com ficar calada a pensar o meu...

Moral
Detesto misturas! Não me misturem política e desporto, como foi o caso dos mais recentes Jogos Olímpicos, ou política e religião, por exemplo. Cada coisa no seu lugar e a seu tempo.
Agora fala-se muito da crise económica mundial e anda tudo em pânico e a “arrotar postas de pescada” sobre de quem é a culpa (isso é fácil: dos Estados Unidos com a sua política económica irresponsável dos últimos anos; está à vista! Quem é que concede empréstimos a quem de antemão não os pode pagar??? E do resto do mundo por deixá-los fazer sempre o que querem. Mas isso é outra história, já estou para aqui a digredir...) e esta conversa já me anda a aborrecer um bocado - e mando logo calar quem use a palavra “crise”. Pior ainda quando o próprio Papa vem para a imprensa dar opiniões sobre o assunto e criticar – diz que a crise financeira advem da ganância de alguns e que a riqueza nada significa...
...
... ha ha ha ha ha ha ha ha (ai, que até me vêm as lágrimas aos olhos de tanto rir, ai...)
O papa diz isso? Quem? Aquele senhor que vive na maior opulência numa residência de luxo no Vaticano? Que nunca anda de transportes públicos, só de limusina? Que só se deleita nos melhores manjares e vinhos que a fortuna detida pela Igreja Católica permite comprar? Que segundo dizem até a roupa interior que usa é de seda e os sapatos da Prada? Esse senhor “humilde”? O que saberá ele sobre ganância para se vir exprimir com tanta certeza sobre o estado actual dos mercados de finanças mundiais?...
... ó, santa inconsistência!...

Apanhados
Tendo dito isto, é preciso apelar à cautela com o Facebook, sabem? É que ouvi dizer que há cada vez mais gente que se mete em apuros por ter um perfil em que, em vez de ficar bem caladinha, escreve tudo e mais alguma coisa desde aventuras amorosas até aos hábitos regulares em termos de consumo de álcool e estupefacientes, que ainda por cima têm direito a fotografias públicas e tudo. Já para não falar nas calinadas na gramática e erros ortográficos. E o problema é que como potenciais patrões muitas vezes também estão bem orientados e usam a tecnologia à disposição, acabam de uma forma ou de outra por ir dar com os tais perfis, ficando com uma péssima impressão de quem lá se expõe dessa forma e depois ambiciona vir a trabalhar para eles numa firma respeitável e tal.
E nem sou eu que estou a inventar: o portal Careerbuilder.com conduziu um inquérito entre 3.100 chefes e cada quarto tinha usado a Internet para pesquisar sobre os candidatos a empregos e 34% afirmaram ter desistido de um candidato com ponto de partida no seu perfil público no Facebook ou MySpace – precisamente por causa de informações sobre noites loucas de ganza e bebedeira, fotografias mais ou menos impróprias, comentários discriminantes ou racistas e a maneira débil como se formulavam no dito perfil. Portanto: cuidadinho, né?
(foto: crazy-frankenstein.com)

Tratamento contra o stress
Apesar das reservas em relação ao Facebook que já aqui expus várias vezes, não vou ser injusta: se bem que os ainda mais críticos do que eu pintaram a manta, dizendo que se corria o risco de se ficar stressado quando se tem um perfil no Facebook, porque uma pessoa tem a tendência a misturar trabalho e a vida pessoal – pelo menos quando os “amigos” do Facebook ao mesmo tempo são colegas de trabalho – e se esquece de descansar e ter tempo livre a valer, os peritos na investigação do stress já desmentiram a existência deste risco. E aliás, até sugerem que o Facebook antes pelo contrário ajuda a aliviar o stress, uma vez que uma pessoa lá desabafa e “descarrega”.
E a firma de computadores americana Hewlett-Packard, que pelos vistos é toda pr’á frentex, tomou isto tanto a peito, que até encoraja os seus empregados a usarem o Facebook – na hora do expediente, vejam lá!
...
Devem ter uns empregados mais disciplinados do que eu; é que o Facebook surte um efeito tão viciante, mas tão viciante em mim, que se não me dou conta já se passaram horas de clic, clic, clic, e deixa lá ver o perfil deste e as fotos daquele...
(foto: Camilla Stephan)

A Big Mac a day keeps the doctor away? (I don’t think so…)
Sabem qual é o cúmulo da bestialidade? Pois era-me desconhecido até há dias e fui descobri-lo... no MacDonald’s. Bem... no MacDonald’s é uma forma de expressão, que eu lá é muito raro pôr os pés: refiro-me a Don Gorske, um dos seus clientes mais leais, um americano (claro!) de 54 anos de idade, que nos últimos 36 anos só passou um único dia sem comer um Big Mac – e isto só por respeito à mãe que tinha falecido nesse dia. Por fetixe ou costela de coleccionador inveterado guardou todos os recibos e pode portanto provar que nestes anos todos ingeriu 23.000 Big Macs! E afirma que gosta tanto, mas tanto de burgers que o burger diário é nada menos do que o ponto alto do dia!...
Quando não está a comer um burger, Don passa o seu tempo a trabalhar com jovens com comportamento disfuncional numa instituição...... desde que não tenha como tarefa falar-lhes de conselhos alimentares nem do que dá alegria na vida, tudo bem...

(foto: getty images)

Mais violência, obrigada!
Olha, olha, em contrapartida lá vai um mito à vida!: não se ouviu sempre dizer que era a violência nos filmes que gerava violência na vida real, tornando os jovens violentos e tal? Ora, pelos vistos afinal não é verdade. Pelo menos segundo um estudo recente, que afirma ter demonstrado, que a quantidade de crimes violentos diminui durante – e depois – dos cinemas terem exibido filmes com bastantes cenas violentas. Este estudo foi levado a cabo pelos professores catedráticos Gordon Dahl e Stefano DellaVigna (que aposto que adoram um belo filme de pancadaria e muito sangue tipo o Die Hard ou pior) da universidade de Berkeley na Califórnia e nele demonstraram que é precisamente quando estreiam filmes extremamente violentos como o “Hannibal” que o número de ataques violentos decresce mais. Isto porquê? Porque os elementos delinquentes, dissociais e violentos primariamente do sexo masculino em vez de estarem “pedrados” ou bêbados e irem para a rua armar sarilho, nestas alturas preferem estar no escurinho do cinema a ver os filmes en questão.
E esta, hein?
Violência televisiva? Que venha mais dela então! ;-)

... mmm… mais uma moral menos boa, né?... Estamos “bem”...

À vista?
Porque será que cada vez que nos querem influenciar a adoptar um bom hábito nos vêm com a conversa dos olhos? Quando eu era miúda era a das cenouras que supostamente faziam os olhos bonitos. E lá comecei eu, parola, a comer cenouras de melhor grado e de certa forma ainda hoje é o que me motiva a ingeri-las com regularidade.
E há dias li que o exercício físico também faz bem aos olhos.
“???...”
Pois...
... foi pelo menos o que um grupo de investigadores dinamarqueses concluiu recentemente: que o exercício físico diminui o risco de se vir a desenvolver miopia. Seguiram um grupo de estudantes de medicina durante dois anos e constataram que os que mais exercício físico praticavam eram os que tinham mantido a vista em melhores condições. Enquanto que os que passavam os dias enterrados nos livros e não iam dar uma corridinha ou volta de bicicleta de vez em quando, por exemplo, corriam maior risco de vir a ter de usar óculos. E segundo outro estudo, desta vez australiano, até parece ser melhor para a vista correr ao ar livre do que num ginásio.
Mas, como é costume, para o explicar é que vão ser elas. Uns apontam para o facto de que o exercício físico melhora a circulação sanguínea como uma hipótese. Mas cá para mim a melhor explicação é provavelmente que quem não passa a vida com o nariz enfiado nos livros, esforça menos a vista...

... é pá: isto é uma moral muito mázinha...

Estacionamento especial
Já aqui falámos várias vezes na igualdade de direitos entre os sexos e nos resultados bons e menos bons da emancipação feminina. E não é certamente segredo para ninguém, que nós as mulheres queremos tudo – direitos iguais e tratamento especial para connosco de vez em quando, o tal cavalheirismo.
Aparentemente em todos os sítios excepto na Croácia, onde uma iniciativa notável de um centro comercial gerou protestos cerrados da população em geral: tudo porque tinham criado estacionamentos especiais para mulheres – mais largos e espaçosos e com melhor iluminação. As mulheres sentiram-se insultadas (tipo: “mas pensam que somos inválidas ou quê?”) e os homens ficaram ofendidos pelo claro favoritismo em relação às mulheres. “Elas que aprendam a conduzir como deve de ser, isso sim!...”
...

Em certas coisas não se pode ganhar...

Desafio
Há muito tempo que não aceitava um belo desafio blogosférico e já tinha saudades... este, segundo percebi, é sobre coisas favoritas:

Comida:
Carne - Frango de churrasco ou no forno.
Peixe – Sardinhas assadas ou bacalhau à brás (uma escolha deveras difícil... tragam ambos! ;-D).

Clube: Em Portugal o Sporting; de resto o Manchester United, por razões óbvias...
Estação do ano: Verão.
Música: Dancing Queen (Abba).
Animal: Gatos. E aquele macaquinho adorável da Amazónia, o Mico Leão.
Escritor: Marian Keyes.
Vinho: Sim, obrigada! ;-) Tinto de preferência. Ou verde bem fresco.
Árvore: Pinheiro.
Filme: Bridget Jones’ Diary.
Monumento: A Torre de Pisa.
País: Noruega!
Cidade: Bergen (na Noruega) e Sintra.
Livro: Sushi for Beginners.
Perfume: Woman (Hugo Boss).
Fruta: Morango.

Flor: Girassóis, orquídeas e rosas inglesas.
Cor: Lilás.
Peça de roupa: Hmmm... dunno.
Programa de televisão: Friends.
Carro: Jaguar! (quem me dera!...)
Maior qualidade: Persistência.
Maior defeito: Teimosia. E uma tremenda indecisão na cabeleireira (vou lá hoje... uuuuuui!)
Nome feminino: Maria.
Nome masculino: Nico.
Sonho para a vida: Parece impossível, mas não tenho, porque já me sinto 100% realizada a todos os níveis... e dizer “perder 10 quilitos” seria de uma petulância terrível.

(foto dos girassóis: vida de praia)