Ainda não!…
Último dia em Agosto. Anteontem já ouvi alguém falar em termos o Outono à porta. E eu ainda não estou nada preparada para isso, mas nada mesmo :-S
(foto, tirada no ano passado em Outubro: vida de praia)

Hotel felino
Conheço várias pessoas que não gostam e tentam evitar pôr os animais de estimação nas ditas pensões, porque há muitos que não se adaptam bem. E será que se adaptariam melhor a um hotal próprio? Recentemente abriu o Longcroft, um hotel de luxo para gatos em Hertfordshire em Inglaterra com quartos individuais decorados de forma única e já com espaço para os bichanos correrem na privacidade dos seus aposentos. A comida – a la carte, claro – vem em bandejas de prata. E a diária não passa dos 30€.
Azar se os gatos entretanto vêm de lá bem habituados...

Amizades boas
Já toda a gente sabe que é bom ter-se amigos e que os não ter não o é. Mas sabiam por acaso que as boas amizades e uma boa vida familiar nos mantêm saudáveis? Pois é: um grupo de cientistas da Brigham Young University em Utah esmiuçou tudo quanto era estudos das últimas décadas sobre o assunto e concluiu que a solidão é mais perigosa para a saúde do que fumar, ter peso a mais ou não fazer exercício físico suficiente; e que as pessoas com ligações sociais fortes na generalidade cuidam melhor de si próprias... porque há sempre alguém de olho que topa os eventuais maus hábitos...? ;-D

Jornalismo ano 2010
Há dias vinha no jornal - supostamente como uma notícia – que a Madonna tinha sido surpreendida na rua por um aguaceiro torrencial e que tinha ficado tão encharcada que parecia uma pessoa normal, uma dona de casa, uma de nós, e não uma grande estrela, uma VIP. No mesmo jornal cobriam as tremendas e devastantes cheias no Paquistão.
...
Estão esta falta de proporções, não estão? Uma cantora que apanha uma molha tem quase tanto espaço como uma catástrofe natural que está a afectar milhares de pessoas. E é isto que me irrita no jornalismo moderno: o sensacionalismo, o dar importância a bagatelas, o tentar tornar entretenimento em notícia da actualidade. É que se eu me quisesse entreter não lia o jornal; abria um livro ou uma revista, né?
Esta não será certamente a última molha que a Madonna ou outra pessoa qualquer célebre apanhará na vida; mas espero nunca mais ter de ler sobre mais nenhuma no jornal...

Goooooooooooolo!
Ontem no estádio foi uma festa: benfiquistas, sportinguistas e os demais tugas a apoiar os leões. Que mesmo começando em desvantagem tendo perdido 0-2 em casa e tendo sido roubados ganharam à equipa da casa, o Brøndby, por três bolas a zero. O que eu dansei, cantei e berrei (e a minha pobre voz que o diga... ;-D)
A parte chata foi terem-me confiscado a vuvuzela já à porta, alegadamente por ser uma arma... uma arma? Mas eu tenho lá ar de arruaceira? E só se fôr pela quantidade de decibéis que emite que é uma “arma” poderosa ;-) E o haverem certos e determinados elementos associais da claque oposta que têm mau perder só vêm para estes eventos para causar distúrbios e ser violentos, pelo que os adeptos do Sporting praticamente tiveram de ter escolta policial para sair do estádio :-(
♫♫♫♫ Sporting allez sempre contigo allez! ♫♫♫♫
(fotos: vida de praia)

Eu vou! Eu vou! :-)
Já aqui referi aqui há dias que a TAP teve a gentileza de oferecer 75 bilhetes para o jogo a disputar hoje à noite entre o Brøndby e o Sporting na segunda mão do play-off da Liga Europa a portugueses residentes na Dinamarca; foi um sorteio e eu tive a sorte de ganhar um deles. E quando fui levantar o bilhete aos escritórios da TAP em Copenhaga fui galardoada com mais dois apetrechos essenciais: uma bandeira genuína do Sporting (que ainda não tinha) e uma vuvuzela (que ainda não sei se vai ser necessária que para berrar e fazer barulho já estou lá eu ;-D).

Corra como correr hoje à noite vai ser uma festa! Mas claro que ajudaria à mesma se o Brøndby levasse uma cabazada em casa, né? ;-)

Vende-se
Em termos de comprar coisas em segunda-mão sou um bocado esquisita, confesso. Era capaz de comprar certos e determinados objectos, utensílios e até peças de roupa; livros compro na boa. Já roupa interior usada nem pensar, por muito lavadinha e desinfectada que esteja. E a sanita do John Lennon de quando morou em Tittenhurst Park de 1969 a 1972 que vai agora a leilão este Sábado idem :-P

O “segredo” do humor
Os cientistas têm muito bom que se lhes diga, mas às vezes parecem um tanto ou quanto alienados da realidade – particularmente os de afiliação psicoanalista, creio. Li por exemplo há dias que um grupo de psicoanalistas ligado à University of Colorado tinha quebrado o código do humor, do que nos faz rir numa piada... ou julgava que tinha, porque já é mais do que do conhecimento geral que nos rimos quando ultrapassamos de uma forma benigna a maneira como deveriam ser as coisas; que o que achamos divertido é aquilo que não respeita as normas desde que não prejudique ninguém.
Enfim, foi a esta conclusão banal a que chegaram no seu estudo que até teve direito a publicação no periódico Psychological Science e tudo.
Como é que este pedaço de common sense não tinha chegado ainda ao meio científico em questão é que agora me está a dar vontade de rir ;-D

Solução salina
Já estou a trabalhar pela quase quarta semana consecutiva depois das férias e não dá para perceber a rapidez com que a serenidade com que vinha deu lugar à azáfama do costume; ou seja: umas fériazinhas agora já iam ;-) Entretanto parece que não é preciso tanto: supostamente basta um banho de mar. Ou melhor: de tanque. Segundo pesquisas vindas da universidade de Karlstad na Suécia estar a flutuar num tanque de água salgada a uma temperatura amena e à prova de som e de luz ajuda-nos a relaxar. A pressão arterial desce e o nível de cortisol (hormona do stress) diminui. O sono melhora. E quem estava stressado fica mais optimista e menos ansioso. Foi o que concluiram num estudo em que participaram 140 pessoas clinicamente stressadas que receberam 12 tratamentos nos tanques de água salgada.
Claro que uma pessoa não pode passar a vida no tanque, por isso o melhor é começar a organizar-me...

Mais bizarras
Ainda há dias falávamos de bebidas com sabores estranhos e nem me lembrei que às vezes as embalagens são mais bizarras ainda. Se não vejam só esta cerveja escocesa vinda da pequena cervejaria BrewDog e da qual só foram feitos 11 exemplares: para além de ser a cerveja mais cara, rara e forte do mundo a 37.000€ por garrafa e com os seus 55% de alcoól, a garrafa vem dentro de um animal empalhado :-P

Grrrrraaaaaau! (rugido de leão)
Antes de nascer já era do Sporting, o clube de família. Não é o melhor clube do mundo (às vezes antes pelo pelo contrário, infelizmente; à parte de umas quantas Taças de Portugal e um Campeonato não me têm dado senão uma vasta colecção de desgostos...). Enfim, nunca tinha oportunidade de os ver jogar ao vivo num estádio até há um mês atrás em que vieram à Dinamarca confrontar o FC Nordsjælland. E o que eu delirei! Fartei-me de berrar e cantar e saí de lá praticamente sem voz; mas feliz da vida pela experiência e pela vitória que levaram para casa.
E não é que voltam cá Quinta-feira, desta vez para confrontar o Brøndby? E não é que ganhei um bilhete gentilmente patrocinado pela TAP para o jogo?! Espero que se consigam desforrar da derrota de há dias em Alvalade. Mal posso esperar para me juntar à claque leonina de cá para os apoiar ;-D Sporting! Sporting! Sporting! :-D

Sabores
Eu gosto de água que saiba a água – quando muito um nadinha a lima ou limão; mas quando a água começa a ter outros sabores faz-me confusão. E o mesmo se aplica aos refrescos: sou tremendamente conservadora. Logo até fiquei mal disposta quando li que uma cervejaria americana, a Jones Soda Company, de quando em quando se cansa de fazer os refrigerantes habituais e se põe com invenções a meu ver para o bizarro – as suas ditas edições especiais: refrigerantes com sabor a suor, a terra, a pastilha elástica, a árvore de Natal, a gemada, durante o Thanksgiving a perú, e agora até a presunto :-P
Se por curiosidade quiserem dar uma vista de olhos no site, estejam à vontade. Mas felizmente estes refrigerantes só podem ser encomendados nos Estados Unidos e Canadá ;-)

Fórmula
Às vezes imagino que matemáticos pensam que a matemática tem soluções para tudo e que há fórmulas para tudo. Ainda há dias li que um grupo de cientistas americanos da Fuqua Business School na Duke University tinha desenvolvido uma fórmula para a maternidade – ou melhor para calcular qual é a melhor altura para se ter filhos. Usando variáveis como metas pessoais, planos de carreira e interesses sociais supostamente conseguem fazendo as contas chegar à idade ideal para o fazer. O intuito é ajudar a criar um equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar com ponto de partida no pressuposto de que a probabilidade de que se instigue este equilíbrio é maior se uma pessoa está preparada para engravidar e ter filhos.
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E eu que sempre ouvi dizer que uma pessoa nunca está completamente preparada para engravidar e ter filhos... mas sendo assim... a matemática deve estar de parabéns ;-D

Mais “exclusividades”
E por falar em Londres e em experiências exclusivas, ouvi dizer que no Movida, um bar de membros apenas frequentado por pessoas do jet set no West End em Londres criou uma bebida tremendamente cara – segundo dizem a bebida mais cara do mundo. Supostamente uma bebida perfeita que por isso foi apelidada de “Flawless” (red.: “Sem Defeitos”). Segundo o jornal The Telegraph consiste de Cognac Louis XII, açúcar mascavado, Angostura (um ingrediente amargo) e meia garrafa do champanhe de luxo Cristal. Misturada a bebida é polvilhada com flocos de ouro de 24 quilates e no fundo do copo há um anel de diamantes de 11 quilates. Custa a módica quantia de 35.000£ (50.000€) e para além da bebida em si no preço vem incluido ver a confecção desta à frente de toda a gente (para uma pessoa depois se poder gabar, calculo...) e obrigatoriamente ser vigiado por dois seguranças até ter bebido a última gota. E tem de ser pedida no mínimo com 24 horas de antecedência, claro, para que seja possível planear tudo.
Um bocado imoral numa altura de crise e se pensarmos que há tanta gente a passar fome... ao que eu chamaria um defeito; ou no mínimo excêntrico...

Experiências
Eu sei, eu sei: como mulher é suposto eu adorar ir às compras. Mas tenho de confessar que não tenho muita paciência para fazer compras, logo a maior parte das vezes procuro o que tenho a comprar e tento manter a ida às compras o mais breve possível. Logo não sou grande conhecedora nem muito experiente nesta área. Entretanto segundo li parece que uma ida às compras cada vez mais se está a tornar mais do que uma mera ida às compras; tem de ser uma experiência exclusiva e que se coaduna ao estilo de vida de cada um. Por exemplo combinando uma viagem com as compras – uma mala comprada em Londres é mais especial do que o mesmo artigo comprado ali no Centro Comercial à esquina e quem faz as suas compras enquanto espera para embarcar tem à sua disposição no aeroporto uma variedade de prestigiadas lojas.
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Engraçado que comigo nem no tempo de espera no aeroporto: em vez de andar a ver as lojas acabo sempre por preferir beber um belo café ou coisa que o valha.

Cuidado!…
Sabiam que estatisticamente se dá um maior número de acidentes laborais entre as 10 da manhã e o meio dia? Segundo li 25 % deles! E porque será que temos mais propensidade a que nos caia uma coisa em cima, ou a que tropecemos ou ou outra coisa do género a esta hora? Imagino que a resposta esteja nos nossos hábitos em relação às refeições: como a maioria de nós toma o pequeno-almoço cedo e não desenvolve o bom hábito de comer qualquer coisa a meio da manhã, chegamos às 10 e tal já cheios de larica; ou seja: em vez de prestarmos atenção ao que estamos a fazer, mentalmente já estamos à mesa de almoço a essa hora ;-D

Rir é o melhor remédio
Foi recentemente cientificamente provado que este ditado é do mais verídico que há: num estudo extenso vindo da Universidade Tecnicocientífica em Trondheim na Noruega e que envolveu 70.000 pessoas foi nomeadamente demonstrado que o humor não só melhora a saúde como prolonga a vida, possivelmente porque as pessoas com humor conseguem manter-se menos stressadas e ficam menos vezes doentes do que a média. Parecem ter umas defesas naturais mais robustas e a capacidade de resolver crises e precalços com facilidade.
Conclusão: toca a ver Monty Python ad libitum ;-D

Ciao, Torre de Pisa
Típico!: os países asiáticos e os do Médio Oriente andam sempre a tentar passar-nos a perna arquitectonicamente com os maiores e mais pomposos e fantasiosos edifícios do mundo. Até aqui não havia edifício mais inclinado do que a Torre de Pisa e a torre da igreja de Suurhausen na Alemanha com os seus 3,97 e 5,19 graus de inclinação respectivamente. Não havia... mas agora já há: o estado do Abu Dhabi, no meio do deserto, finalizou recentemente a construção do edifício mais inclinado do mundo: de 160 metros de altura The Capital Gate tem 18 graus de inclinação. Dezoito graus! E construiram-no já assim para entrar logo para o Livro de Recordes do Guiness.
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Tsk tsk tsk...

Take 2
E por falar em reuniões e nostalgia dos anos 80, lembram-se daquela série hilariante, “Os Soldados da Fortuna” (“The A-Team”) em que uma equipa não oficial resolvia diversos problemas governamentais com métodos muito pouco ortodoxos. Ou da frase da praxe “This case will self-destruct in 5 seconds”, seguida de uma pasta com as instruções para a missão que explodia para que não houvessem provas? Fez muito sucesso então e eu não perdia um episódio.
Pois bem: 20 e tal anos depois Joe Carnahan teve a coragem de tentar repetir o sucesso em formato para cinema e com outros actores – entre outros o Liam Neeson a desempenhar o papel do coronel e o mestre dos disfarces, “Faceman”, na figura de Bradley Cooper e “The A-Team” saiu no início do Verão.
Com as férias e tal ainda não tive oportunidade de o ver, logo não tenho comentários; mas será que chega aos calcanhares da versão original?... Mal posso esperar!...

Reunião
Quando eu era adolescente ou se gostava dos Duran Duran ou dos Spandau Ballet, nunca de ambas as bandas. Eu era abertamente fã da primeira e tive a felicidade de assistir a um dos seus concertos ao vivo quando vieram a Copenhaga há 2 anos atrás. Mas secretamente e apesar de ser suposto ser da opinião que os Spandau Ballet eram uns “betinhos” (pois era esta a posição semi-oficial dos fãs dos Duran Duran, né?) até gostava de uma ou outra música deles e ainda hoje consigo delirar com “True” e “Gold” por exemplo.
Enfim, entretanto lá para 1990 a banda de Steve Norman, Tony Hadley, John Keeble e dos fofíssimos irmãos Gary e Martin Kemp foi ao ar e foi cada um para seu lado. E pensava-se que para sempre...
... mas... em 2009, 19 anos depois, lá resolveram voltar a reunir o grupo e começar a dar concertos e até gravaram um disco com duas músicas novas e novas versões dos seus 11 maiores êxitos e um título muito a propósito, “Once More”; e em 2010 têm estado em turné europeia. Um dos concertos até foi em Copenhaga em Junho, mas infelizmente só me apercebi disto tarde demais e tive pena de o perder.
Espero que tenham sucesso e que se repita a oportunidade; e vou manter-me atenta.

Maravilhas da natureza
Fico contente quando a natureza nos dá a volta – não de uma maneira agressiva ou violenta como no caso dos desastres naturais, mas de forma pacata e sem grandes dramas. Como o que aconteceu recentemente no Vietnam, onde um grupo de guardas florestais ligados ao Parque Nacional de Yok Don deram de caras com a maior manada de elefantes selvagens jamais vista nesse país: 32 elefantes, entre eles 5-6 machos adultos. Uma excelente notícia no âmbito da preservação natural, uma vez que as populações de elefantes selvagens têm vindo a diminuir drasticamente graças ao tráfego ilegal de animais selvagens, caça igualmente ilegal e a cada vez maior escassez de zonas florestais no Vietnam.
Se fosse eu a descobrir uma manada destes animais magníficos – ou apenas um – tinha feito logo uma festa. Mas infelizmente até agora só deu azo a discórdias entre o Vietnam e o país vizinho, o Cambodja sobre a quem pertence a manada.
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A ninguém! Ou quando muito pertence à natureza, ora! :-(

Maus hábitos
Entretanto o que é desviante ou mau comportamento numa altura não o é necessariamente noutra e portanto tudo é relativo. Quando apareceram os telemóveis por exemplo seria impensável atendê-los à mesa ou no meio de uma conversa. Entretanto pelo que observo e leio os telemóveis vieram dar cabo das regras mais básicas de etiqueta: é habitual uma pessoa ser forçada a ouvir conversas das mais privadas de outrém em qualquer sítio público ou ver a sua conversa interrompida porque toca um telemóvel que imperiosamente tem de ser atendido logo ali ou chega uma mensagem que pelos vistos não pode esperar para ser lida. Atender o telefone durante um almoço ou jantar fora já é mais a regra do que a excepção. E nunca se sabe se a pessoa do outro lado da linha está ao telefone contigo enquanto vai à casa de banho, etc. e tal.
É como se este tipo de barreira anteriormente intrasponível fosse desaparecendo imperceptivelmente, sem que quase ninguém se desse conta e o contacto à distância se tivesse tornado mais importante do que o convívio com quem ali temos à frente. E o pior é que apesar de saber disto uma vez por outra me esqueço e faço precisamente o mesmo...

Cães e donos
Costuma-se dizer que os cães com os anos se tornam como os donos em termos de temperamento. Mas e se o contrário também fosse verdade...? É que não sei se já se deram conta da notória ligação que há entre o tipo de personalidade do dono e o tipo de cão que escolhem ter. As pessoas mais para o bonacheirão parecem ter tendência a escolher cães com esse tipo de temperamento como os Golden Retrievers ou os S. Bernardos. Os mais compulsivos vão para cães teimosos e cheios de manias como os Bassês. E agora até foi cientificamente comprovado que os donos de cães agressivos tipo os Rottweilers e os Pitbull Terriers e outros que tais apresentam em geral mais traços sociopatas e actividades criminosas do que é comum em média na população.
Ai, o que adoro quando a ciência vem confirmar os meus preconceitos, he he he ;-D

Actividades de férias
Não tenho fobia às aranhas e outros insectos que tal, mas também não se pode dizer propriamente que os aprecie. Claro que não posso esperar nem exigir que toda a gente seja como eu e há portanto que tenha outros gostos. E para o provar olhem-me só esta: ouvi dizer que a nova moda dentro do turismo no Cambodja de momento são as caças à aranha em plena selva em que os locais levam os turistas nestas campanhas. Para quê? É muito simples: aquelas aranhas muito grandes e peludas tipo tarântulas são consideradas uma grande especialidade gastronómica local e alguém tem de as caçar, né? ;-)
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Tenho de fazer uma nota mental de não pôr o Cambodja na lista de países a visitar :-P

Pumbaaa!
É pouco o que jogo no computador e são raras também as vezes que tenho pesadelos. Se uma coisa tem a ver com a outra não sei, mas li há dias um artigo interessante sobre a influência dos jogos de computador nos pesadelos daqueles que muito jogam: então não é que as pesquisas da psicóloga canadiana Jayne Gackenbach demonstraram que quem passa muito tempo a jogar no computador tem a capacidade de dar a volta às figuras sórdidas dos seus pesadelos fazendo o mesmo a dormir do que fazem acordados, nomeadamente aniquilando os seus perseguidores nocturnos criados pela mente com pistolas e afins em vez de se ficar assustado?
Interessante... mas resta porém saber se jogar muito no computador facilita a que se venha a ter os tais pesadelos que por sua vez ...
(e os fans do Sponge Bob que me perdoem, mas acho-o em si um pesadelo e daí a ilustração perfeita, he he he :-D)

O quê??? Parte 3
E depois há aquelas coisas que espantam mesmo, mesmo muito num país civilizado como supostamente o é a Dinamarca. Já tinha visto com os meus próprios olhos e até referido aqui anteriormente o problema do lixo, que é pior durante o Verão em que há piqueniques a dar com um pau. Há dias vinha outra vez no jornal que os dinamarqueses não têm vergonha nenhuma na cara em relação a deixar o seu lixo por todo o lado: segundo uma sondagem 41 % admitiam ter já atirado um pau de gelado para a areia na praia e 45 % dos fumadores (mas eu estou convencida de que a percentagem é bastante mais elevada) que deixavam as beatas também no areal. Porquê? «Ai, porque não há caixotes do lixo por perto» (leiam: mesmo ao lado da toalha). E se os caixotes já estão cheios o típico é deixar-se o lixo ao lado no chão em vez de se pegar no que se trouxe e voltar a levar para deitar noutro contentor ou caixote do lixo eventualmente perto de casa.
Pois eu tenho uma sugestão brilhante para estas pessoas de fraco civismo (e não envolve pôr mais caixotes do lixo à disposição do público, porque isso nem sequer ajuda): deixem de fazer piqueniques em zonas públicas e deixem de ir à praia... pelo menos à minha, ora! ;-)

O quê??? Parte 2
E não são só os adultos dinamarqueses que demonstram gostos sui generis; pelos vistos as crianças dinamarquesas também: li recentemente algures que as crianças dinamarquesas supostamente preferem as merendas saudáveis (tipo cenouras cruas e fruta) aos doces.
O quê??? Mas alguma vez…?! Então e aquelas cenas a que assisto regularmente no supermercado de putos a fazer birra na secção dos chupa chupas? Duvido que sejam manifestações de desagrado em relação a estes…

O quê???
Há aquelas pessoas que só estão bem a trabalhar. Não é o meu caso, felizmente, e só conheço raros casos e tenho de confessar que está tão longe de mim que nem os percebo lá muito bem, mas pronto… dão-se mal quando vão para a reforma pela perda de estatuto social e por não saber o que fazer com o seu tempo; e durante as férias já bufam e estão em pulgas desejosos por retomar o trabalho. Ouvi há dias nas notícias que há uma percentagem elevada de dinamarqueses para quem as férias com a família são um suplício por causa das enormes expectativas que se criam em relação às férias: é suposto ser divertido e experimentar coisas novas, etc.
E é como dito difícil percebê-lo totamente e como diria o Obelix: “são loucos estes romanos”... ou neste caso, estes dinamarqueses. Não me foi muito difícil recomeçar anteontem e adoro o meu trabalho e a maioria dos meus colegas, mas nunca me desejei já a trabalhar em vez de gozar férias e sinto que todo o tempo é sempre pouco para estar com quem significa ainda mais para mim e fazer daquelas coisas de que gosto talvez ainda mais do que de trabalhar.

...

Serei só eu?

Vingança
Há coisas que uma pessoa não deseja nem aos seus inimigos se os tivesse. Um bom exemplo foi o que aconteceu a um professor norueguês que no último dia de escola antes das férias grandes viu a sua carrinha completamente coberta de post-its. Segundo li, uma partida dos alunos. E alguns até lhe deixaram lá recados no melhor estilo L’Oreal: “porque mereceste” ;-D
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Para quem merecia podia ter sido muuuuuito pior, claro...

De volta ao absurdo
E voltando ao trabalho esta sacola passa do mode estival e volta ao absurdo onde também está à vontade :-) Li há dias no jornal sobre um festival deveras sui generis: realiza-se todos os anos em Tóquio o festival de choro de bebés para filhos dos lutadores Sumo. É um festival centenário, uma tradição de quatrocentos anos, e segundo se diz contribuirá imenso para que os petizes tenham saúde. Excusado será dizer que o vencedor é o bebé que chorar mais alto e durante mais tempo. Como os conseguem pôr todos a chorar não reza a história...
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Ui: que pesadelo... do começo ao fim! :-S

Música
E pronto, daqui a nada – mais precisamente amanhã – terminam as férias e volto ao trabalho. Mas não quis deixar de passar por cá uma última vez durante esta viagem estival para mencionar a música. O Verão é a época em que mais música alegre se ouve: os diversos festivais ao ar livre de música rock, o festival de Jazz de Copenhaga que decorre em palcos ao ar livre por toda a cidade, um disco de música de dança nem que seja do Ricky Martin só porque ajuda ao bom astral e tem tudo a ver com calor e liberdade.
Tive umas férias impecáveis, em casa, na “minha” praia, a andar de bicicleta, em Portugal com família e amigos – 4 semaninhas no bem bom; não me importava de as prolongar e vou ter saudades de tudo o que aqui mencionei durante o mês que passou na vida diária, mas não me posso queixar. E enquanto fôr Verão vou tentar tirar o maior partido possível das horas pós-laborais e dos fins-de-semana.