Conversar faz bem
Já aqui falámos do caminho para a felicidade – o que é que pode contribuir para esta? O que é que a facilita ou sabota? Mas um aspecto que ainda não abordámos foi o falar de coisas ruins, que parece deixar-nos de bom-humor como poucas outras coisas na vida; é verdade: mal-dizer e discutir os problemas dos outros ajuda-nos a esquecer os nossos próprios problemas, pelo menos temporariamente. Mas até falar sobre os nossos próprios problemas com outrem é beneficial. Isto segundo uma investigação levada a cabo pelo psicólogo americano Matthias Mehl da University of Arizona, onde ao seguir todas as conversas de 79 pessoas durante 4 dias concluiram que falar da situação mundial e de temas pessoais dá mais satisfação do que conversa de chacha e banalidades, o que mediram com a ajuda da “Satisfaction With Life Scale”. Possivelmente porque conversas mais profundas criam sentido do caos e nos ligam emocionalmente às pessoas com quem conversamos – e são estas ligações que contribuem par que nos sintamos felizes.

E eu a pensar que os peritos em conversa de chacha e superficialidade é que eram felizes!...

Backup
Há certas coisas – não muitas, mas... – em que sou bastante neurótica e uma delas é fazer backups dos documentos e fotografias mais importantes que tenho no computador. E creio que é graças a este cuidado extremo que nunca estive naquela situação tremendamente chata de ter perdido uma dissertação, as fotos das férias ou coisa do género. O que pelos vistos acontece a muita gente; segundo li cada um em cinco (19 %) nunca faz um backup e 48 % só de vez em quando – e isto apesar de cada um em cada três (34 %) já ter perdido documentos importantes ou porque o computador vai à vida, ou porque é roubado ou coisa assim. Ou seja: ou não era suficientemente importante o que perderam ou não aprendem com os seus erros. Vá-se lá perceber...

Dieta???

Não me apeteceu sair logo do campo do bizarro – já sabem como eu sou ;-D É que há dias deparei-me com um autêntico mistério: então não é que na Nova Zelândia os Weight Watchers aliaram-se com a McDonald’s e estão a planear compor menus supostamente mais saudáveis? «Junkfood saudável? Mas… mas… deves estar a brincar» - como compreendo que barafustem: digam o que disserem Filet O’ Fish, Nuggets, etc. e tal não são saudáveis – que absurdo!

Pretendentes
E por falar em cenas caricatas li há dias uma no jornal que me vez pensar que é preciso muito cuidadinho com o que se deseja: Zhang Mengian, uma estudante de ciências electrónicas e tecnologias chinesa, pôs um anúncio na “parede dos desejos” da sua universidade: procurava namorado. E a sua única condição era que o potencial pretendente aparecesse à porta do seu dormitório num certo dia e a uma certa hora e bradasse o seu nome em altos berros.

Duvido que o esperasse, mas entretanto apareceram lá vários milhares de pretendentes (na foto) em resposta ao anúncio – mas só um deles é que se atreveu a berrar o seu nome. Mas não fiquem perturbados ou logo a pensar que os chineses são muito estranhos só por isto: é que na universidade ciências electrónicas em questão só há uma mulher por cada vinte e cinco alunos, o que as torna escassas e como tal – como tudo o que é raro – têm muita procura.

(foto: Rex Features)

Protesto
E quem não tem férias protesta. E se se é italiano é muito possível que o protesto seja mais para o degenerado: recentemente 50 políticos locais de esquerda de Roma resolveram protestar contra a lentidão das negociações para o orçamento de 2010 A mensagem dos políticos insatisfeitos, trocada por miúdos, era que o presidente da câmara os tinha deixado só de cuecas, deixando-os sem fundos suficientes para investir nas escolas, creches, etc. – o que foi ilustrado à letra...
... e vá lá que lhes deixou as cuecas, ao menos isso... ;-D

(foto: AFP)

F-É-R-I-A-S! :-D

F-É-R-I-A-S! Finalmente! :-D Ai, vai-me saber TÃO bem poder descansar, pôr os sonos em dia, passear e na sua generalidade não fazer nenhum para além de passar 11 diazinhos ininterruptos na companhia do meu cara-metade e um ou outro amigo. M-m! :-D

Pseudodemocracia

Não sendo mãe, é-me muito fácil criticar a maneira dos outros de educar os seus filhos. Mas tendo dito isto não deixa de me pasmar vez após vez a pedagogia moderna em que quem manda parecem ser mais as crianças do que os adultos. Tal como não acho que os adultos devam ser tiranos, também não me agrada nada a tirania infantil, ou esta tendência para a pseudodemocracia, que mais tarde ou mais cedo acaba por dar para o torto, quando a certa altura os adultos ficam frustrados com a independência, impertinência e rabugice dos miúdos que se negam a negociar. Cenas do género: “ó Beatriz (de 3 anos de idade) o que é que queres vestir hoje para ir para o infantário?” e a petiz escolhe um vestidinho de alças em pleno Inverno e os pais lhe tentam explicar que está frio demais para a fatiota, que ela teimosamente insiste em envergar, são plenas de surrealismo e acabam muitas vezes em ralhetes, birras e lágrimas.
E depois há as que me revoltam em que a decisão obviamente já foi tomada de antemão pelos adultos que em vez de se responsabilizar ainda vão inquirir a opinião da criança, levando-a a pensar que é uma situação de negociação e diálogo quando o não é. Imagino que esse tipo de táctica que cheira a duplicidade abale um pouco a confiança da criança nos adultos que a rodeiam. Mas talvez esteja enganada...

Uau!
Desconfio que quando os cientistas não têm nada que fazer inventam e lançam-se em pesquisas mais para o caricato e... supérfluo. E se não acreditam, olhem só o que eu li dá há dias: não é que um grupo de cientistas finalmente descobriu porque é que a maioria das pessoas reage com nojo em relação a uma fralda cheia de cocó?... Pois é; eu podia ter-lhes dito logo que é porque são tremendamente mal-cheirosas! Mas como bons cientistas lá tiveram eles que usar avançadíssimos métodos super-científicos e tal para chegar a uma conclusão e teve de ser um professor catedrático de psicologia, Paul Rozin, da Arizona State University a desvendar este “mistério científico”, o que deu direito a um artigo na revista Time e tudo. E querem que vos revele o que ele e a sua equipa concluiram? Que se uma coisa limpa (a fralda) toca numa coisa suja (o cocó), o ser humano reage automaticamente com nojo – de uma perspectiva evolucionária uma reacção supostamente fundamental, pelo menos se pensarmos na idade da pedra e no instinto de sobrevivência, que nos permite evitar ou desviar-nos de potenciais fontes de contágio.

Mas qual sobrevivência e qual evolução, qual quê? Chamem-me teimosa, mas eu cá mantenho que é por cheirarem mal :-P

Contradições
E mal viro as costas sai outra sondagem a dizer que os homens mais para o sensível e que passam mais tempo à frente do espelho do que as mulheres na generalidade tornam as mulheres – pelo menos as europeias – inseguras e que elas afinal sempre preferem os homens mais para o macho: masculino, prático e nada para o metrosexual.

Não admira que os homens não consigam decifrar o que é que as mulheres querem... pois se nem elas sabem... ;-D

O homem moderno
Já aqui referimos que tipo de homem é que atrai a mulher moderna e para ficar claro uma vez por todas, pelo menos na Dinamarca, o machão já era: hoje em dia (e desde sempre???) as mulheres preferem homens sensíveis, sociais e responsáveis, que gostam de passar tempo com a família – o que os homens – pelo menos os 1083 inquiridos entre os 20 e os 60 anos de idade que participaram na sondagem que aqui refiro – aparentemente também preferem ser (que sorte, hã? ;-D), enquanto que desporto, mulherenguice e sexo pelos vistos (e notem que sublinho o pelos vistos!...) não significam grande coisa para o homem moderno, que prefere dar umas gargalhadas com a namorada a fazer amor com ela (?).
...

Correndo o risco de parecer um nadinha cínica, uma pergunta: mas alguém acredita nisto? :-D

Primavera – finalmente!!!

Digam o que disserem na Dinamarca – que a Primavera começa a 1 de Março e tal – só há dias é que o tempo se começou a comportar convincentemente de forma primaveril. E hoje começa oficialmente a Primavera – finalmente!!! Este Inverno foi colossalmente longo e frio, com quantidades de neve inacreditáveis, e só sentir o sol na pele faz-me sentir viva e feliz.

Adoro a Primavera! E para comemorar a sua há já muito esperada chegada talvez vamos dar uma volta ou comer um brunch com um grupinho de malta portuguesa cá residente :-)

Uma hora
Deixem-me dizer-vos desde já que nunca fui muito de praticar desporto: sempre o detestei quando andava escola e em adulta a nossa relação não melhorou grandemente... até há ano e meio atrás em que as campanhas sobre a necessidade de praticar desporto pelo menos meia hora por dia finalmente me convenceram: desejei e recebi uma bicicleta de exercício do meu marido há dois Natais atrás e desde então que tenho feito spinning quase diariamente, no começo a meia hora obrigatória e de há uns meses para cá 45 minutos.
Entretanto como nestas coisas os entendidos não se entendem já voltaram a mudar as recomendações: e parece que uma hora de exercício físico por semana é tão beneficial para a saúde como três horas e meia. Pelo menos segundo um estudo americano, que concluiu que 20 minutos de exercício físico puxado três vezes por semana reduzia com 30 % o risco de falecer prematuramente – ou seja: o mesmo resultado que se se praticasse desporto meia hora por dia.

Mas como já estou a antecipar que as recomendações mais tarde ou mais cedo voltem a mudar eu cá vou é manter os meus 45 minutos diários de treino :-)

Rua!

Sabiam que não podem fazer tudo o que querem a bordo de um avião e que certos tipos de conduta vos podem mandar para a rua? (Entretanto não faço ideia como funciona na prática: uma aterragem de emergência para ver-se livre de quem prevaricou?... Ou uma descida de pára-quedas? Anyway... ;-D) Para além da bebedeira da praxe por exemplo se uma pessoa se põe a coisa e tal com o namorado (se me percebem...). Amamentar um bebé. Tossir violentamente. Envergar uma T-shirt com um texto ofensivo ou roupa demasiado “explícita”. Ou discutir segurança a bordo com os outros passageiros. Estes e mais exemplos podem ser lidos no site australiano news.com.au.

Cuidadinho, hã?! :-)

Mastiga!
Os dinossauros eram umas bestas – literalmente falando mas também em termos de maneiras. Isto porque segundo li não mastigavam a comida mas engoliam tudo inteiro. Pois é: um grupo de cientistas descobriu recentemente crânios muito bem conservados de uma espécie de dinossauro ainda desconhecida, o Abydosaurus. Crânios estes sem ossos sólidos, o que por conseguinte levou à conclusão que este dinossauro vegetariano engolia o que comia e que o estômago é que fazia o trabalho todo.
...

O que não é nada saudável... e quem sabe se é por isso que estão extintos...? ;-)

Sesta
E a propósito de sono, outra coisa que só faz bem à saude é dormir uma bela sesta. A todos os níveis, mas não menos em relação à aprendizagem: segundo novas pesquisas dormir a sesta fortalece a capacidade do cérebro de aprender coisas novas até 20 %, porque enquanto se dorme dá-se uma limpeza geral ao cérebro, digamos, criando espaço. Em contrapartida fazer o que todos nós fizémos quando estudámos, manter-se acordado a noite toda para acabar uma dissertação parece ser má ideia, já que o cérebro, independentemente das litradas de café, se vai tornando cada vez mais vagaroso à medida que estamos acordados; e numa noitada dá-se um decréscimo de até 40 % da capacidade de aprendizagem, porque o cérebro se cansa e vai “desligando” aos poucos.

O que por associação de ideias me faz pensar que uma sesta diária devia fazer parte integral do dia laboral, o que já é uma realidade em alguns sítios mas longe da maioria ;-)

(foto: Joel Sartore, National Geographic Stock)

Alegria de viver
Como sabem um tipo muito querido meu conhecido faleceu em Janeiro. E quem me dera ter sabido à priori aquilo de que ninguém – nem ele próprio – suspeitava: nomeadamente que tinha um coração fraco. Pois talvez pudesse tê-lo inspirado ainda mais a esquecer as mágoas e a abraçar mais vezes a alegria de viver. Que, pelo que li há dias, diminui consideravelmente o risco de se vir a sofrer de problemas de coração. Segundo um grupo de investigadores canadianos fazer coisas que nos alegram protege consideravelmente o coração; não conseguiram ainda explicá-lo ao certo, mas talvez seja porque sentimentos positivos contribuem para que dormamos melhor e dormir benificia o coração.
Portanto toca a fazer coisas que vos alegram – todos os dias!

Team building
É Segunda-feira e hoje volto ao trabalho propriamente dito depois de uma semana inteira passada com a maioria dos colegas com quem convivo diariamente: enfermeiras, assistentes, uma ergoterapeuta, duas assistentes sociais e aqui a psicóloga, trinta ao todo; só lá faltaram os médicos, que infelizmente não conseguiram arranjar tempo para participar. E para nos instruir em como prevenir situações potencialmente violentas um guarda prisional e um agente da polícia – dois tipos super-divertidos, que facilmente nos motivaram a ultrapassar diversas barreiras físicas. O que nos fartámos de estrangularmo-nos uns aos outros para treinar como sair de uma situação semelhante, de puxar e empurrar e rebolar pelo chão; e de rir e de conversar e de gozar os instrutores na boa.
Mas qual fim-de-semana fora de sobrevivência numa cabana nos confins de uma floresta ou trabalho de grupo com bla bla bla de manhã noite? Para team building entre colegas aconselho umas sessõezinhas conjuntas de artes marciais para principiantes ;-D
Obrigada por uma semana excelente, caros colegas! Até já.

Pi
Lembro-me que quando em tempos andei a estudar matemática – uma matéria para a qual não tenho a mínima aptidão natural – fiquei toda contente e orrgulhosa de ter aprendi de cor o valor do famoso Pi: 3,14.
Entretanto só há dias é que descobri por acaso que o tal Pi tem mais que se lhe diga e o seu valor não é somente o mero 3,14 mas sim um número com imensos digitos para além da virgula, as ditas decimais, uma vez que o Pi diz-se ser infinito. E como tudo o que é caricato já tem um recorde ligado a si: o de quem sabe mais decimais do valor do Pi de cor. Recentemente um jovem estudante de matemática dinamarquês – sem dúvida nenhuma arraçado de autista ;-D – tentou bater o recorde europeu, mas “só” se conseguiu lembrar correctamente de 17.108 das 22.544 decimais que costuma saber de cor, acabando por trocar os pés pelas mãos, ou neste caso um 4 por um 8.
Coitado. Talvez se saia melhor para a próxima.

Dia do Gato Preto
Há animais que por qualquer razão – muitas vezes a superstição popular – são associados a certos e determinados acontecimentos. As vacas têm por exemplo uma excelente reputação na India, onde são consideradas animais sagrados e têm privilégios. Já o gato preto em muitos países é associado ao nefasto, à maldade, ao azar. O que não é muito justo para os gatos, vejamos. E os italianos, mais propriamente a Associação de Protecção dos Animais e do Ambiente (AIDAA), começaram de há uns anos para cá a tomar muito a sério esta injustiça contra os felinos pretos, celebrando o Dia do Gato Preto que conta com várias iniciativas interessantes entre exposições de pintura com o gato preto como motivo (só espero que não sejam pinturas sobre bruxas e tal, que isso não ajudaria nada à causa...) e piqueniques só para donos de gatos pretos em cidades como Roma e Milão.

Já não era sem tempo, coitadinhos dos bichanos.

É… é… em África!
Apesar de abominar ambas, mau gosto é uma coisa e burrice é outra; burrice é por exemplo quando turistas de certos países (não vou entrar em detalhes para não melidrar ninguém, mas vocês têm de certeza uma ideia ao que me refiro ;-D) chegam à Europa e pensam que isto é tudo o mesmo país, ou que a Dinamarca é uma província sueca ou coisa do género.
Mas pior do que os que vão para fora mal-informados é talvez quem vive num país e é pior à geografia nacional do que eu, o que acho inadmissível. Sim, porque uma coisa é eu não saber onde é Freixo-de-Espada-à-Cinta ou outra povoaçãozinha obscura; e outra coisa é metade da população brasileira não conseguir encontrar o seu próprio país no mapa do mundo, procurando em vão em África. É verdade: dos 1.000 brasileiros inquiridos sobre a localização do seu país pelo Instituto Ipsos há uns anos atrás, parece que 2 % apontaram para a Argentina – ok “quente”: afinal de contas ainda é no continente americano. Mas outros 2 % apontaram para o Congo e 1 % para o Chad. Para facilitar as coisas na tarefa seguinte limitaram-se ao mapa do Brasil e aí só 23 % é que souberam localizar correctamente para S. Paulo, que só é para aí a segunda maior cidade do país... xiiiiiii!...

Que… romântico???
Ainda ontem falávamos de mau gosto – pelo menos para mim substitutos de vinho tinto em forma de cápsula ou comprimido só pode ser mau gosto – e porquê deixar logo um tema que pode dar tanto pano para mangas com tanto mau gosto que há por aí, não é verdade?

Só para vos dar um exemplo li há dias no jornal que Jennifer Cannons e Doy Nichols, um casal americano, deu o nó numa casa de banho pública de Manhattan; ele de fatinho – e ela vestida com uma criação feita de 7 rolos de papel higiénico (nas fotos).

Não vinha explicação para esta escolha sui generis, mas que ninguém poderá certamente dizer que o dia não foi inesquecível, lá isso... ;-D

Paladar... a comprimido

E querem ouvir uma coisa ainda mais lunática? Os apreciadores de vinho tinto pelo menos dar-me-ão razão: um copo de vinho tinto por dia diz-se ter um efeito benéfico para a saúde e profiláctico em relação a doenças que vêm com a idade, como os diabetes, devido ao seu conteúdo de resveratrol. Mas então não é que um grupo de cientistas americanos – sem dúvida abstémios – inventou um comprimido (na foto abaixo) com um efeito semelhante? Ou seja: já não é necessário beber um copo de vinho de quando em quando para manter-se saudável... ...

:-(

A jacto
Se pensam que a idade torna as pessoas mais razoáveis e atinadas, enganam-se: quem é pirado em jovem, não deixa de ser pirado só por ir acumulando anos. Querem um exemplo? Günther Eichmann, um engenheiro alemão de 54 anos de idade, fartou-se de andar a passo de caracol na sua cadeira de rodas eléctrica e resolveu dar-lhe mais pedalada; lá mexeu no motor e tal e conseguiu que o “veículo” atingisse os 60 quilómetros por hora. Foi mandado parar pela polícia duas vezes e à terceira, zás: confiscaram-lhe a cadeira e passaram-lhe uma multa de 250€.
...

Eu não vos dizia? Uma vez maluco, sempre maluco ;-)

Não tenho tempo!...
Costuma-se dizer que uma desgraça nunca vem só e não é por eu ser particularmente pessimista, que nem sou, mas parece ser verdade. Como sabem dia 27 de Fevereiro houve um terramoto de enorme magnitude no Chile – 8,8 na escala de Richter – e foi o desastre que foi com centenas e centenas de mortos e de feridos, imensos desalojados etc., etc. E como se isto não bastasse Richard Gross, um cientista da Nasa ainda veio para aí com conjecturas sobre o impacto do sismo no resto do planeta: segundo Gross é muito provável que um sismo tão forte tenha deslocado ligeiramente o eixo da Terra fazendo com que a rotação se torne ligeiramente mais rápida graças ao novo ângulo, o que pode diminuir o comprimento dos dias com 1,26 microsegundos (um microsegundo é uma bilionésima parte de um segundo). Poupo-vos os detalhes técnicos que francamente não percebi; mas parece que andou a fazer uns cálculos usando um modelo complicadíssimo (acredito...) com os colegas e foi a essa conclusão que chegaram. E pelos vistos já não é a primeira vez que isto acontece: quando houve um terramoto de 9,1 na escala de Richter na Sumatra em 2004 calcularam que os dias tinham diminuido com 6,8 microsegundos.

Já estão a ver as implicações imediatas disto, não estão? Se os dias ficam mais curtos, os relógios vão começar a andar todos com algum atraso e vai ser um caos. E – o que é pior ainda – se para mim os dias já eram curtos demais, então agora é que vou ter pressa...

(foto: Barcroft/ Nasa)

Medidas menos drásticas
Entretanto se uma mulher tem ambições de chefia mas ao mesmo tempo objecções a submeter-se à faca – o que é compreeensível, he he he ;-) – descobri outra maneira menos drástica de o assegurar (e não é nada disso que estarão eventualmente a pensar :-P). A palavra-chave é perfume, ou melhor, aftershave e perfume de homem!...
...
Pois é: segundo um estudo levado a cabo pelo periódico britânico Financial Times, mulheres que usem perfumes à base de cheiros mais masculinos como o limão, sândalo e bergamota vão mais longe em termos de carreia – tornam-se o braço-direito dos chefes e chegam mais alto na hierarquia – do quem usa perfumes mais florais, que ficam muito provavelmente a atender o telefone e a ir buscar café o resto da vida. Ainda não há explicação para este fenómeno, a não ser que aos cheiros masculinos automaticamente se associe poder e ambição ou coisa assim, mas de qualquer forma a solução é simples: cheirar a homem.

P’rá frente!
Tem-se a aparência física que se tem e pouco há a fazer... senão no terrível campo das operações plásticas, claro. E se a ideia é melhorar as suas possibilidades para conseguir mais influência, poder e uma conta choruda enveredando por um cargo de chefia, basta fazer uma simples plástica ao queixo para o tornar mais protuberante. Isto porque segundo Darrick Antell, um cirurgião plástico americano muito conhecido em Wall Street, onde tem bastantes clientes, um queixo protuberante é da máxima importância, uma vez que cria uma imagem de se ter uma personalidde forte e por conseguinte inspira confiança nos demais.
E se não acreditam comecem a notar que tipo de queixo têm os chefes das firmas mais conceituadas do mundo... è excepção talvez da Microsoft... ;-)

(na foto Carly Fiorina, a antiga líder da Hewlett-Packard. Olhem-se só para este queixo, hã?!)

Só que ser-se bonito afinal compensa…
Entretanto está uma pessoa aqui a dar dicas para melhorar a auto-estima da malta e zas!: chegam os cientistas e estragam logo tudo com as suas visões sobre a realidade. É que na realidade pelos vistos a aparência física tem um impacto tremendo... até no que diz respeito ao tamanho do ordenado.

Pois é verdade: segundo um estudo vindo da University of California, pessoas consideradas atraentes recebem 12% mais ao fim do mês do que pessoas menos atraentes. E até pessoas de aparência física normalíssima, nem bonitas nem feias, recebem 7 % menos do que as mais bonitas. Uma explicação provável é que pessoas bonitas geralmente são mais facilmente vistas como mais cooperadoras e asseguram-se mais facilmente a cooperação dos colegas.

Ufa: felizmente que já tinhamos chegado à conclusão de que menos poder de compra é uma coisa boa ;-D

Mais vantagens
Aliás consumir menos não só nos torna calmos e serenos como poderá até contribuir para uma melhor auto-estima... imagino eu, uma vez que o materialismo descontroladamente esgroviado dos últimos anos diz-se advir de uma auto-estima fraquinha, que por sua vez alimenta: nas camadas mais jovens, em que segundo um estudo levado a cabo na University of Minnesota, o materialismo é mais acelerado entre os 8 e os 16 anos de idade, que curiosamente coincide é o período em que a auto-estima é mais frágil nas crianças, compensa-se comprando o telefone topo de gama. E toda a gente sabe que comprar um carrão ou andar sempre com roupa de marca demonstra incerteza e falta de auto-estima nos adultos.

No estudo já referido foi demonstrado que crianças que recebem elogios com frequência são menos materialistas que as que o não recebem, possivelmente porque sabem o que valem e por conseguinte não precisam de coisas para se destacar e criar uma certa imagem face aos outros. E aqui está talvez a chave para abolir o materialismo nos adultos também: piropos bem-atempados :-)

Apertar o cinto... que bom?!...
E passando da perda de peso real para o aperto de cinto virtual, até há dias só tinha ouvido coisas tremendamente negativas sobre a crise financeira global – a perda de empregos, as situações precárias em que se encontram muitas famílias em consequência dela, etc., etc.
Entretanto há dias vinha uma notícia de página inteira no jornal sobre os efeitos positivos da crise, nomeadamente que gastar menos dinheiro e consumir menos por suposto nos traz uma paz de espírito incrível. Entrevistaram um vasto grupo de dinamarqueses dos 18 aos 74 anos de idade e 25 % do inquiridos até demonstraram alívio por ter tido de diminuir o consumo privado, enquanto que só 29 % é que admitiram ambicionar a ter mais poder de compra durante 2010. É como se um estilo de vida menos consumista e mais singelo, mais zen, nos tornasse mais satisfeitos e relaxados; o que até é capaz de ser verdade se formos a ver a grande satisfação que me tem dado andar a arrumar e a deitar coisas afinal sem importância fora às sacadas durante as últimas semanas.

Motivação para dietas
Não é novidade nenhuma que nós somos motivados a modificar um hábito, por exemplo, de maneiras diferentes: enquanto que uns tomam a decisão e pronto – é sempre a andar, outros aplicam sistemas de recompensas, e outros ainda têm de ter uma penalidade em vista para conseguir manter o rumo designado. Claro que há limites e uma penalidade demasiado penosa também pode ter o efeito contrário, acabando por sabotar as boas intenções. De modo que estou para ver o que é que vai sair do mais recente conceito de reality-tv proposto pela produtora televisiva sueca Zodiak: se conseguirem convencer uma instituição prisional a pôr-se à sua disposição a ideia é mandar um grupo de obesos para a cadeia pondo como condição para serem libertos novamente que percam peso.
… (digiram lá esta…)
Soa-me absurdo – e a associação entre obesidade e uma infracção penal grotesca, mas não me admirava nada que se formassem filas intermináveis de gente a querer participar no programa… ... ah, e antes que mais alguém se lembre e tire patente, já agora tenho uma ideia genial para o reality show seguinte: encarcerar um grupo de fumadores etc. e tal... ;-D

As maravilhas da ciência
Não há dúvida nenhuma de que a ciência tem feito avanços incríveis e que coisas que não imaginávamos possíveis há 10-15 anos atrás agora são praticamente curriqueiras. Por exemplo no campo da genética, onde graças a processos complicadíssimos de engenharia genética se pode manipular com esta ou aquela proteína para obter um resultado específico, uma mutação dirigida, digamos. E pelos vistos com uma ínfima porção de massa genética de um qualquer ser extinto até é possível recriá-lo (não me perguntem como nem para quê, mas que é possível lá isso é…). Recentemente conseguiram por exemplo recriar a massa genética de uma pessoa da cultura Saqqaq, que existia na Gronelândia há 4.000 anos atrás, apartir de um bocadinho de cabelo. E foi tão sensacional naquele meio científico que até deu direito a um artigo de primeira página na exclusiva revista Nature.
...
Não sei porquê mas isto faz-me lembrar o Jurassic Park ;-D

(desenho do homem da cultura Saqqaq: Nuka Godfredsen)