E Deus criou... os extraterrestres

Sabiam que o Papa tem um astrónomo-chefe?... Pois é verdade: o padre jesuita Gabriel Funes é o líder do obervatório do Vaticano (cuja existência eu também desconhecia por completo) e num artigo publicado no jornal do Vaticano, o L’Osservatore, declarou num espírito todo ecuménico que os extraterrestres são seus irmãos, uma vez que têm a mesma proveniência que ele... (não: ele não vem de Marte, ha ha ha); por outras palavras: se existem foram também criados por Deus.

Um ponto de vista interessante e revolucionário se pensarmos que há poucos séculos nem sequer aceitavam que a Terras era redonda...

“Notícias”
É raro abrir uma revista dessas tipo a Lux, porque me chateia tanta conversa sobre ditos VIPs. E não cessa de me espantar o que a imprensa cor-de-rosa lá vai “descobrir” sobre a vidinha dos famosos. Escrevem página acima e página abaixo sobre supostos factos, que mais cedo ou mais tarde contradizem ou desmentem – onde irão buscar tanta... desinformação? E não haverá limites para os detalhes triviais e sem interesse? O que é que me interessa se o Brad e a Angelina querem adoptar ainda mais uma criança? Pelo que li, no ano passado como não chegaram a adoptar mais nenhuma, o grande tema foi a barba cada vez mais longa do Brad Pitt: há 2 anos para cá que tem deixado a barba crescer – isso será sinal de quê? Os “peritos” não chegam a um acordo; uns dizem que é para que deixem de o ver só como sex symbol, outros que só está a seguir a moda e ainda outros que é para assinalar que ainda é jovem, independente e relaxado. Entretanto parecem ignorar que há estudos que demonstram que as mulheres acham os homens com barba mais masculinos e maduros que os sem barba. Enfim...

... quem não tem nada para escrever inventa :-)

Doido varrido
Há pessoas que tentam as mais perigosas proezas para entrar para o Guiness, outras para desafiar os seus próprios limites. E outras são pura e simplesmente loucas, como parece ser o caso do austríaco Felix Baumgartner que se propõe a bater o recorde do mundo de queda livre e de páraquedas – desde a estratosfera; ou seja a quase 40 quilómetros de altura, onde nenhum avião com a tecnologia actual o conseguiria levar, o que o levou a construir um balão de hélio especial com cápsula contra a pressão para o efeito. Quando – ou se – lá chegar acima, abre a cápsula e salta no seu fato especial e deixa-se cair até 1.500 metros de altura e aí é que abre o páraquedas.
Segundo um médico que se pronunciou sobre o projecto tudo pode correr mal: se o fato especial se rasga, o sangue dele pode começar a ebulir numa questão de segundos. Um aumento súbito de humidade no sangue pode provocar uma embolia. Ele pode entrar incontrolavelmente em parafuso e a força centrifugal poderá resultar numa fuga do sangue do cérebro e como tal falta de oxigénio e consequente asfixia. Só para mencionar umas quantas possibilidades...
... tem lá juízo, ó Felix!
(foto do nosso “herói” quando se atirou do Cristo Rei no Rio de Janeiro)

Gestos
Em alturas de grande sofrimento humano causado por catástofes naturais como foi o caso do Tsunami no sudeste da Ásia e mais recentemente do terramoto no Haiti o que mais me sensibiliza são as manifestações de bondade, solidariedade e altruismo de pessoas mais ou menos anónimas, que por iniciativa própria mobilizam esta ou aquela forma de ajuda para remediar a situação. Lembro-me da história de um adolescente dinamarquês que doou todo o dinheiro que recebeu pela sua segunda comunhão ( e nã era pouco) para ajudar as vítimas do Tsunami e de me terem vindo as lágrimas aos olhos ao ver o relato. E há dias foi a vez de um miúdo britânico de me sensibilizar: Charlie Simpson de 7 anos de idade ficou tão angustiado ao ver as notícias que resolveu agir e conseguiu angariar não as 500 libras que esperava mas 100.000 libras para as vítimas do terramoto no Haiti, andando às voltas na sua bicicleta no parque local em troca de “patrocínios”.
Uau!

«Ma che injusticia, pero!»
Há dias o Cristiano Ronaldo apanhou um cartão vermelho por ter partido o nariz ao Patrick Mtiliga da equipa adversária. Por acaso vi o clips em que mostravam Mtiliga a puxar a camisola do nosso menino de ouro e a tentativa deste de se libertar; e não é por gostar muito do Cristiano (a sério! ;-D) que não me pareceu tê-lo aleijado de propósito. Mas o que me fez sorrir foi a explicação que deu mais tarde à ESPN Soccernet: disse que nunca tinha sido a sua intenção magoar o defesa, e que tinha sido um acidente, uma fatalidade devida somente ao facto do jogador adversário só ter 1,70 metro de altura; se fosse mais alto tinha levado a cotovelada acidental no peito e não teria sido tão dramático a ponto de levar com um cartão vermelho com direito a quarentena em cima.
…
«Ma che injusticia, pero! », já lá dizia o Calimero :-)

Informações supérfluas
A ciência é grande fornecedora de detalhes totalmente supérfluos, vendo-se somente ultrapassada em quantidade e grau de ridículo pela imprensa cor-de-rosa. Um exemplo: li há dias no jornal que um grupo de cientistas recentemente tinha feito uma descoberta estupenda, nomeadamente que o Homem de Neandertal não era tão troglodita assim, uma vez que já se usava maquilhagem na altura – um sinal indiscutível de vaidade.
...
Uau, iupi, tralala... e daí??? E já agora não me importava era de saber como é que chegaram a essa conclusão...

Meninos da mamã
Não sei se conhecem aquele filme com o borracho do Matthew McConaughey em que ele já tem mais de trinta anos, mas ainda é solteirão e está tão bem em casa dos pais, que não tem a mínima motivação para mudar-se. Entretanto os pais acham que já é mais que tempo e contratam uma especialista na pessoa da Sarah Jessica Parker, cuja tarefa é fazê-lo apaixonar-se por ela e fazer com que ele mude de ideias e se torne mais independente e adulto.
Este “problema” raro nos Estados Unidos é, como sabem, o pão nosso de cada dia no sul da Europa e pelos vistos requer medidas drásticas: segundo li Renato Brunetta, ministro da Adninistração Interna italiano propõe passar uma lei que faça com que os italianos saiam de casa dos pais aos 18 anos de idade. Isto no seguimento do veredito num julgamento em que um pai se viu obrigado a continuar a pagar as despesas da filha universitária de 32 anos de idade que se recusa a sair da casa dos pais apesar de já ter acabado o curso há 8 anos.
Um pequeno detalhe: o ministro em questão admite ter sido um dos dos tais que viveu em casa dos pais até aos 30 anos ;-D

O humor e a neve
Este ano pelos vistos vou ter menos que fazer. Porque este Inverno a Dinamarca tem estado a ter bastante neve – e segundo li a paisagem com neve nos torna mais alegres, protegendo quem para isso tenha propensão da típica depressão sazonal também apelidada de depressão de Inverno, causada pela falta de luz e temperaturas baixas.
A neve é gratuita, não tem efeitos colaterais (a não ser que uma pessoa escorregue e parta uma perna, claro ;-D) e 100 % natural. Para além de reflectir a luz, gerando em nós energia, torna-nos mais brincalhões (como quem há dias se lembrou de de atirar uma bola de neve através da minha janela vendo-a aberta...)
Isso é excelente! E só espero que os Invernos daqui para a frente sejam sempre pelo menos tão brancos quanto este :-)
(foto: vida de praia)

Soluções óbvias
Às vezes as soluções para os maiores problemas estão à vista e nós nem por isso damos por elas. Há dias disseram nas notícias que na Coreia do Sul um dos grandes problemas do momento é uma taxa de natalidade extremamente modesta. Que recentemente levou os chefes de vários departamentos governamentais a tomar medidas drásticas: apagar as luzes do escritório o mais tardar às 7 horas da tarde... na esperança de que os empregados com tendência a fazer mais horas extraordinárias fossem para casa procriar.
Mas porque será que ninguém tinha ainda pensado nisso? ;-D

Cuidado policial
Nos dias que correm há muito a mania de se criticar a polícia – por brutalidade, por negligência, por nunca estar presente quando é preciso, etc., etc., etc. E raramente se contam as histórias positivas, os ângulos que benificiam as autoridades. Como a notícia que li há dias: durante os últimos 10 anos um homem de 56 anos de idade residente na cidade de Matamoros no norte do México foi detido 600 vezes; várias vezes por perturbar a paz pública por embriaguês, mas outras tantas para o seu próprio bem para prevenir que se aleijasse demasiado nesse estado. E com razão: já foi atropelado 16 vezes e assaltado 9 vezes.
Agora não me venham cá dizer que a polícia não é nossa amiga ;-)

O cérebro é para pensar… ou não?
É muito interessante ler ou ouvir o que ditos peritos têm para nos aconselhar, mas também não faz mal nenhum decidir por si próprio – aliás ninguém nos conhece tão bem como nós mesmos, por isso melhores peritos em nós do que nós mesmos não há, por muitos conceituados que sejam. Mas há quem os considere quase omniscientes e lhes dê ouvidos com muito modesto sentido crítico; como uma instrutora de ioga de Chicago sobre quem li há dias, que durante um ano inteiro parece que seguiu todos os conselhos da Oprah Winfrey: adoptou um gato, comprou sapatos rasos com padrão à leopardo – e até comprou uma lareira para terraço apesar de nem ter terraço (!), gastando ao todo mais de 3.500€
...
Ainda bem que a Oprah, que se saiba, não aconselhou ninguèm a atirar-se da janela... duh!

Flores
Há dias comprei o primeiro ramo de tulipas da época. Porque adoro flores, tulipas em particular. E porque quando estava na cabeleireira li numa revista que, segundo um estudo recente, ramos de flores em casa melhoram o humor e (não me perguntem porquê…) melhoram também a relação entre os membros da família e com os amigos. E devia talvez ter comprado um ramo para levar para o trabalho, porque pelos vistos flores incentivam à criatividade e entusiasmo entre colegas.

Resolução de Janeiro: comprar um ramo de flores por semana durante o resto do ano :-)

Só e saudável
Sempre ouvi dizer que o casamento é um factor que melhora a qualidade de vida e longividade nos homens. Mas pelo que li afinal não é verdade: porque quer mulheres quer homens solteiros e/ou que vivem sózinhos fazem mais exercicio físico e têm uma dieta mais saudável do que quem seja comprometido, a viver junto, casado e/ou já tenha filhos. Talvez porque se dá prioridade à família e às refeições. Ou porque já se assegurou um parceiro, diminuindo a necessidade de uma pessoa se manter esbelta e atraente. Ou talvez porque se crie uma necessidade de espojar-se no sofá com doces e chocolate quando este é povoado por várias pessoas... :-)

Homens, tsk tsk tsk!...
Se há coisa que me deixa fula e em pânico é quando estamos no aeroporto e o meu cara metade se lembra de fazer piadas sobre terrorismo, bombas, contrabando etc e tal. A minha reacção é do estilo: “shhhhhh: cala-te! Porta-te bem! Isso não tem graça nenhuma!”, o que pelos vistos sou só eu a achar.
Imagino portanto pelo que passaram recentemente mãe e filha quando o pai se lembrou de de se pôr a dizer que tinha explosivos nas cuecas no controle de segurança do aeroporto de Estugarda. Excusado será dizer que companhia aérea não gostou nada da brincadeira e não permitiu que embarcassem, estragando-lhes as férias; e ainda por cima arriscam-se a apanhar uma multa de mil e tal euros.
Porque será que os homens são tão parvinhos?

“Invenções” mázinhas”
E vamos de um extremo ao outro: li há dias no jornal que em várias cidades mundiais – como Londres, Nova Iorque e Mexico City – alguém se lembrou de “inventar” o dia de “Sem Calças no Metro” (“no-pants on the Subway Day”), que já se vem a realizar de há 9 anos para cá por iniciativa do grupo Improv Everywhere com o intuito de criar caos e alegria na esfera pública. A ideia é muito simples: os passageiros vão de perna ao léu.
Lá que tenha criado caos, acredito, mas alegria??? Se eu visse uma manifestação dessas fugia era logo a sete pés de susto X-P

Invenções geniais
Vi referido há dias nas notícias uma invenção recente a meu ver das mais geniais dos últimos tempos: óculos baratíssimos com lentes universais (na foto) que se podem adaptar a qualquer olho graças a um mecanismo que usa as propriedades do silicone para focar ou desfocar as lentes. Este, em forma líquida, é injectado directamente nas lentes tornando-as mais ou menos grossas, sendo o próprio a regula-las quanto a sua necessidade, sem ter de consultar um oftalmologista ou mandar fazer lentes especiais. Quando se chega à graduação ideal, removem-se as seringas e os óculos têm uma aparência normalíssima.
O inventor, Joshua Silver, é um professor reformado de Física da universidade de Oxford e pelos vistos teve motivos bastante idealistas: que qualquer pessoa independentemente do seu salário pudesse ter um par de óculos. O que terá repercussões incríveis nos países em desenvolvimento, onde muita gente não tem orçamento para comprar um par de óculos graduados.
Mais invenções destas é que é preciso!

Together again!
E pronto: como contraponto em relação ao dia de ontem, o meu maridinho chegou a casa inteiro e cheio de saudades minhas das suas férias. Esquiou que se fartou, andou de tobogan, melhorou a sua técnica e calculo que não seja a última vez que parta à aventura com o irmão por terras geladas.
Mas por agora fica aqui comigo e é só meu ♥ :-)

Adeus…
Detesto funerais, mas hoje não posso deixar de ir a um para prestar tributo a uma pessoa que conheci há três anos atrás e que, parecendo que não, me marcou imenso com a sua personalidade multifacetada, que me foi revelando aos poucos nas nossas conversas e trocas de impressões quase semanais sobre as peculiaridades da vida. Ele faleceu subitamente e cedo demais, deixando mais concretizado do que tantos outros aos trinta e poucos anos mas ao mesmo tempo vários dos seus grandes sonhos por realizar. Não estou ainda preparada para me despedir e creio que me irei despedindo aos poucos durante dias, semanas, meses.
É nestas alturas que uma pessoa entra em contacto com si própria e se lembra de dar apreço às coisas que realmente importam – porque há tanta coisa que nos rouba tempo e energia e que afinal de contas não importa nada.
Tu importaste, J. Descansa em paz, e obrigada por este bocadinho.

Ironias
O meu marido costuma contar que quando era puto os Invernos na Dinamarca eram tão rigorosos, mas tão rigorosos, que nevava todos os anos e em quantidades industriais de tal forma que a neve até chegava aos telhados das casas, tornando quase impossível sair-se de casa. Por consequência as escolas fechavam durante vários dias e tudo, até as coisas voltarem ao normal. Claro que com isto do aquecimento global os Invernos ficaram mais amenos com muito menos neve e gelo, e como até recentemente nunca tinha assistido aos tais nevões, pensava que vinham da memória exagerada de criança.
A pensar na cimeira COP15 sobre o aquecimento global que, se bem se lembram, teve lugar aqui por estas bandas em Dezembro, acho irónico porém que este Inverno esteja a ser o mais frio e rigoroso dos últimos pelo menos 18 anos com temperaturas negativas na ordem dos -15 graus e neve a dar com um pau. E os meteorologistas dizem que podemos esperar mais Invernos assim de aqui em diante.
...
Brrrrrrrr! Será que a Terra afinal está a arrefecer...? :-D

Clássicos
Já estou casada há anos e anos, logo em matérias sobre primeiros encontros não sou propriamente uma perita. O que não me impediu de ter vontade de abordar o tema, uma vez que tem várias facetas engraçadas e caricatas e tem muito que se lhe diga.
Por exemplo onde se encontrar e o que fazer ou não fazer num primeiro encontro. Ir dar uma volta juntos, ir ver uma exposição, um concerto ou um filme é por exemplo mais sereno do que ficarem sentados a olhar-se intensamente nos olhos durante todo o encontro e facilita a conversa, já que proporciona tópicos e um contacto menos intenso. Apesar de uma pessoa querer dar uma boa primeira impressão há que manter uma certa honestidade e não fingir ser-se o que na realidade se não é – se uma pessoa por exemplo se interessa por futebol ou filmes de acção é má ideia querer criar a impressão de que se é mais para o intelectual. Há que demonstrar interesse e fazer perguntas. Almoçar ou jantar fora é preferível a encontrar-se em casa de um ou de outro, que denota uma intimidade exagerada para um primeiro encontro. Se há temas proibídos antigos namorados é um deles.

E meus senhores: se o primeiro encontro correu bem e tencionam marcar um segundo, nada de esperar dias e dias para voltar a ligar, que isso só cria desespero e irritação desnecessários nas senhoras ;-)

Resoluções de Ano Novo
Talvez já vá tarde, porque afinal de contas já lá vai semana e meia em 2010 – mais do que o suficiente para quebrar qualquer resolução toda bem intencionada de Ano Novo ;-D – mas pronto. Vou ser franca convosco: não costumo fazer resoluções de Ano Novo, porque já sei que apesar das boas intenções a perseverança tem tendência a ser modesta, talvez porque por a psicologia das destas resoluções ser terrivelmente desmotivante, do género: “se não consigo manter o que decidi apartir de 1 de Janeiro, já não interessa e mais vale a pena desistir”. Logo prefiro tomar decisões e praticá-las o ano todo – excepto no fim do ano.
Mas não é por isso que quis deixar de partilhar convosco 4 conselhos que li há dias no jornal sobre como conseguir manter as resoluções de Ano Novo:

1. Há que ponderar bem no que escolher mudar – em vez de tentar mudar mil e uma coisas ao mesmo tempo.

2. Há que ser-se realista em relação ao nível das exigências que a resolução envolve – perder 3 quilos é mais realista do que perder 10, por exemplo, e como tal mais motivante. Tal como é mais fácil seguir propostas formuladas na positiva (por exemplo começar a fazer uma alimentação mais saudável) do que na negativa em que uma pessoa tem de se privar de qualquer coisa (nunca mais tocar num bife com batatas fritas).

3. Há que ser-se concreto, por exemplo querer perder os tais 3 quilos ou correr a distância x em x minutos até ao Verão. “Perder peso” ou “começar a praticar mais desporto” são metas difusas demais.

4. Há que ser-se prático, tentando incorporar a nova meta (por exemplo mais desporto) no dia-a-dia – por exemplo indo de bicicleta para o trabalho, subindo e descendo as escadas em vez de ir de elevador, etc., etc. – em vez de ter de esperar pela motivaçäo súbita para se deslocar ao ginásio ;-D

Exageros
Nas últimas semanas temos tido bastante neve, um fenómeno que tem tendência a provocar o comportamento mais infantil e brincalhão em miúdos e graúdos: vêem-se por toda a parte bonecos de neve e trenós e há sempre quem aproveite para atirar uma inocente bola de neve a quem passa – uma espécie de convite informal a que uma pessoa se junte à brincadeira.
Entretanto há quem não ache muita graça a este tipo de brincadeiras – como foi o caso há dias de um sr. guarda em Washington D.C., que não foi de meias medidas (ou não fosse ele americano, né?…): apanhou-se no meio de uma guerra local de bolas de neve e quando viu o seu carro “alvejado” por um monte de bolas de neve toca a sacar da pistola de serviço, para susto e consternação geral da malta que ali se estava a divertir.
Felizmente que alguém se lembrou de filmar o episódio, e portanto o sr. guarda-cowboy irascível arrisca-se a apanhar com um bem merecido processo disciplinar em cima :-P

Férias a esquiar
Como disse aqui há dias não sou muito aventureira, logo fazer ski não é mesmo nada comigo. Nesse aspecto portanto nunca me tornarei como os escandinavos por muitos anos que cá viva. Já o meu marido é outra história: habituado de miúdo a andar com os skis na brincadeira tem outro à-vontade e consegue pelo menos manter-se em pé a maior parte do tempo. E desafiado pelo irmão mais novo lá foram eles para a República Checa ontem todos equipados para o que der e vier – uma semanita de férias só para andar de ski.

Espero que se divirtam, que tenham oportunidade de melhorar a técnica – que aquilo parecendo que não tem muito que se lhe diga – e que cheguem a casa inteiros na Quinta-feira que vem.

Anti-stress
Não é a primeira vez – e não será certamente a última, he he he – que aqui daremos louvor às propriedades fantásticas do chocolate. É que segundo um grupo de cientistas suiços ligado à Nestlé (Suiça e Nestlé e chocolates… hmmm… é favor ignorar o conflito óbvio de interesses ;-D) e liderado pelo dr. Sunil Kochhar basta 40 gramas de chocolate negro por dia para diminuir consideravelmente a concentração de cortisol, uma das hormonas envolvidas na sensação de stress, na corrente sanguínea.
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Onde é que está o meu chocolate da manhã? ;-)

Ooops...

Já aqui referi um dos meus vícios favoritos, o Facebook, que permite várias coisas engraçadas tal como seguir nas pequenas coisas que se passam na vida dos nossos amigos e partilhar pensamentos sobre isto e aquilo, recomendar música, filmes, livros ou sites interessantes. Mas há coisas que detesto como diversos quizzes sobre os assuntos mais disparatados e indiscreções várias de arrepiar. E parece que não sou a única a ficar arrepiada de quando em vez: recentemente dois texanos criaram o “Lamebook” (difícil de traduzir, mas tem a ver com gafes no Facebook), onde dão vários exemplos que tais.
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Boa leitura e bons arrepios – ou gargalhadas ;-D

Boceeeeejo!
Quem ainda está a estudar ou ainda se lembra dos seus tempos de estudante, recorda talvez o efeito sonolento de certos professores e a luta que tem de se fazer para manter os olhos relativamente abertos. Melhor cura para as insónias não há de certeza, mas quando se tem de seguir uma aula ou palestra não é nada prático e requer medidas drásticas. E aqui vão algumas dicas também aplicáveis a qualquer tipo de orador ou situação em que adormecer não é uma opção aconselhável:
- cafeína, como é óbvio;
- sentar-se na primeira fila (onde adormecer seria um desastre e um embaraço e só essa potencial ameaça chega quase sempre para nos manter alerta ;-D);
- ir comendo;
- cafeína;
- tomar apontamentos;
- rir-se (se bem que alguns oradores possam levar isso a peito);
- cafeína;
- ter dormido o suficiente na noite anterior (o que tanta cafeína talvez complique um pouco, mas enfim...);
- acordar cedo e não sair de casa sem tomar o pequeno-almoço;
- ir de bicicleta ou dar uma corridinha até ao destino;

- cafeína!!!!!

Hã???… 4
Nem os meios de comunicação social nem a ciência deixam de surpreender. Há dias até ia ficando sem pio quando li o seguinte cabeçalho num jornal relativamente sério: «Cientistas afirmam: a Lua cheia desencadeia Lobisomens». Segundo um artigo publicado no Medical Journal of Australia (!...) parece que há pessoas com tendência a tornar-se mais temperamentais e violentas até quando está Lua cheia.
Num escrutínio levado a cabo no Golgata Mater NewCastle Hospital a norte de Sydney, cujas conclusões foram publicadas no artigo já mencionado, constataram nomeadamente que 91 dos seus pacientes tinham sido internados com distúrbios graves episódicos semelhantes aos dos lobisomens e que 23 % destes tinham ocorrido em noites de Lua cheia: não, não desenvolveram pêlo em todo o corpo nem dentuça ou garras afiadas, he he he... mas vários reagiram de uma forma excepcionalmente violenta atacando o pessoal do hospital às mordidelas e arranhões. E 60% estavam sob a influência de álcool ou drogas.
Entretanto isto a meu ver é péssima prática científica: em primeiro lugar 77 % dos distúrbios não ocorreram durante as noites de Lua cheia, logo deve ser duvidoso que se trate de uma tendência estatisticamente significativa. E em segundo lugar toda a gente sabe que o risco de comportamento irracional e violento aumenta quando alguém se encontra sob a influência de estupefacientes.
Se calhar a Lua cheia desencadeia é o gosto para a pinga... duh!

Hã???… 3
E dos países nórdicos vamos até à Austrália, onde nada do que possa acontecer me espanta minimamente, mas enfim… recentemente um condutor de 67 anos foi abordado pela polícia por ter ignorado um sinal de stop. Quando teve de mostrar a carta de condução ao sr. guarda lá teve ele de confessar que nos seus 50 anos de condução nunca se tinha dado ao trabalho de tirar a carta.
Das duas uma: ou é tremendamente sortudo (e aventureiro), tendo andado tantos anos sem ser apanhado, ou é melhor autodidacta do que muita gente que não sei como conseguiu tirar a carta e ninguém diria ;-)

Hã???… 2
E continuamos a dar uma vista de olhos pelos periódicos que continuam a não desapontar, indo desta vez até à Noruega, que é um país tão pacato e civilizado que raros são os cabeçalhos que merecem a honra de chegar a esta sacola do insólito. Há dias um condutor de camião foi apanhado na alfândega com 340 quilos de carne, 150 quilos de iogurte e 80 quilos de queijo. Supostamente não tinha nada a declarar – aquela quantidade colossal de comida era segundo disse para consumo próprio.
...

Até podia ser... se por exemplo tivesse 120 filhos ;-)

Hã???… 1
E encetamos 2010 com a irreverência e incredulidade do costume. Porque abro o jornal e como é habitual fico parva com as notícias e acontecimentos lá expostos. Como é o caso do que li recentemente acerca da primeira dama e antiga actriz japonesa, Miyuki Hatoyama. Que afirma que a sua alma em tempos foi transportada num OVNI até Vénus (tendo obviamente voltado à Terra... ou talvez não...? ;-D) e que numa outra vida conheceu o Tom Cruise (que não me admirava nada afirmar o mesmo sobre este suposto encontro, he he he).
...

Já estão a imaginar as conversas interessantes que se proporcionam nos jantares oficiais japoneses, não estão? ;-)

2010
Feliz Ano Novo!!!!! :-D
(foto: vida de praia)