Erros de ortografia
Uma vez por outra lá me apercebo ou alguém me chama à atenção para o facto de que soletrei mal uma palavra, o que é relativamente fácil se uma pessoa se der ao trabalho de reler o texto com calma. E como detesto erros de ortografia, costumo ser cuidadosa e rever o que escrevo. Entretanto descobri que há quem seja ainda mais “coca-bichinhos” do que eu... mas muuuuuuito mais: então não é que alguém reparou que havia dois erros no letreiro que indicava o caminho para o lago Chargoggagoggmanchauggagoggchaubunagungamaugg (para os amigos lago Webster, já que ninguém sabe dizer isto ;-D) em Massachusetts, nos Estados Unidos? “Chargoggagoggmanchauggagoggchaubunagungamaugg” é um nome índio e significa “Lugar de pesca perto da fronteira, o lugar de encontro neutral”. E quem fez os letreiros trocou um u por um o na vigésima letra e um n por um h na trigésima oitava...

... imperdoável, não é verdade?! ;-)

Prémio fabuloso
Agradeço à menina por este fabuloso galardão-desafio – e o discurso fica por aqui ;-)

Ponto 1 (as minhas obsessões):
- Cristiano Ronaldo (surprise, surprise ;-D)
- praia
- internet – particularmente blogue, mail e Facebook
- música – e no ano passado descobri uma nova paixão: concertos
- café

Ponto 2: passemos às regras:
1. listar 5 obsessões, apegos ou manias;
2. postar as regras do desafio; e
3. listar 5 blogues para responderem ao desafio.

Ponto 3:
Como sabem sou uma rebelde, portanto salto as nomeações, pois prefiro deixar aqui o desafio aos leitores que não consigam passar sem um bom desafio e serão certamente mais do que os “legais” 5 ;-)

Pequenos luxos

Há dias fui à cabeleireira. E mais uma vez fui tomada de surpresa pela satisfação que me deu do princípio ao fim: duas horas de música de fundo alta demais, mas que uma pessoa nem ouve, chá q.b., revistas coloridas sobre moda que eu jamais vestiria, massagem ad libitum na poltrona de lavagem, uma longa massagem também ao couro cabeludo (mas esta manual) entre a coloração e a lavagem, um rol interminável de produtos bem cheirosos em garrafas vistosas, conversa sobre tudo e mais alguma coisa e sobretudo tempo, muito tempo só para mim! :-)

Drive-in
Já lá se dizia que se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Ora bem, por outras palavras: se uma pessoa quer ir a qualquer lado com os homens, às vezes tem de lhes dar uma ajudinha... e por vezes uma “ajudona”. Há uns anos atrás houve um centro de jardinagem dinamarquês que tomou a consequência disto e criou uma secção de drive-in – uma vez que há tantos homens que nunca puseram o pé numa florista para comprar flores para a mulher da sua vida. Eles nem sequer precisam de sair do carro – enquanto esperam durante breves momentos lá lhes fazem um ramo todo catita prontinho a levar para casa. E tem sido um sucesso!
E porque não? Sabe sempre tão bem receber flores ;-)
(foto: LCL @flickr.com)

Hiperopia
No outro dia falávamos do gene de fazer compras compulsivamente, que nos casos mais extremos apelidamos de shopaholismo. Mas já tinham ouvido falar do contrário? Eu também não. Entretanto li há dias que também há quem sofra imenso e fique cheio de remorsos se evitar fazer compras e poupar demais. Os cientistas americanos dr. Ran Kivetz da Columbia University e o colega Anat Keinan de Harvard estudaram e até inventaram um nome para este fenómeno caracterizado pela excessiva sensatez que nos leva a amealhar para o futuro acabando por não gozar suficientemente o presente: “hiperopia”. Bem, inventaram é como quem diz: gamaram-no do campo da oftalmologia, onde o termo é usado para definir a condição oposta à miopia em que as pessoas vêm melhor ao longe, ou seja: muito para lá da ponta do nariz e neste caso, em sentido figurado, passam a vida cheias de sensatez a planear o futuro, esquecendo-se de aproveitar ao máximo o presente.
...

Não estão já a ver a publicidade a usar e abusar disto?: “Compre agora, ou ainda se arrependerá!!!” :-)

25 de Abril
Hoje é o dia mais nacional que Portugal tem e o único dia em que me sinto deveras patriota – se exceptuarmos durante os jogos da nossa Selecção, claro ;-) – e mesmo longe não posso deixar de sentir uma certa emoção, particularmente ao pensar na quantidade de homens e mulheres que tiveram de se sacrificar, lutar e sofrer represálias para conseguir que o nosso jardinzinho à beira-mar plantado viesse a ter liberdade de expressão.
Quem, como eu, já cresceu com este direito constitucionalmente assegurado (se bem que lá em casa quando eu era miúda este não era propriamente aplicável às crianças... ;-D) talvez tenha tendência a esquecer-se da importância e valor do acontecimento celebrado neste dia. Mas não podemos nem devemos esquecer. E por conseguinte deixo-vos com um cravo e um hino.
Bom 25 de Abril!

Shiiiiiu!…
E já que estamos numa de trabalho e o que é aconselhável e o que não o é, lembrei-me de uma notícia que li em tempos sobre que temas a evitar compartilhar com os colegas. Segundo o site Careerbuilder.com é preferível não falar sobre:

1. Doenças: se começas a falar de enfermidades, os teus colegas começam de certeza a tratar-te de outra maneira, como um doente, e ou te tratam condescendentemente como a uma criança, ou te tratam como um ovo podre e te evitam.
2. Informação confidencial: “pssst, já ouviste quem é que vai ser despedido?” Se não consegues ficar calado com informações deste género, mais tarde ou mais cedo serás tu!...
3. Planos de despedir-se: porque se isso chega aos ouvidos do chefe, ou te arriscas a que ele se te antecipe, ou que te comece a tratar como se já lá não estivesses, dando os projectos interessantes aos outros.
4. Problemas do foro amoroso: telenovelas são giras na televisão, mas seguidas de perto nem por isso. E arriscas-te a perder a credibilidade que te resta se numa semana há melodrama e na próxima conversa sobre amor eterno.
5. Política: traz ao de cima o mais intolerante nas pessoas e só dá é sarilho.
6. Religião: idem.
7. Salário: a maioria das pessoas não gostam de debater o tema e pode dar azo a divagações sobre porque será que ganhas tanto – ou tão pouco...
8. A tua vida de jet set: só cria invejas.
9. Terapia: ainda é um tabu e arriscas-te a criar embaraço nos teus colegas e a que te evitem ou falem sobre ti quando estás ausente.
10. Problemas do dia-a-dia: “ai, não sei como hei-de conseguir trabalhar a tempo integral e ter tempo para ir à aeróbica, ir buscar os miúdos à creche, fazer o jantar, dar-lhes banho e ter tempo para mim própria”. Um conselho: shiiiiiu!
11. Cusquice e intrigas: mais tarde ou mais cedo a vítima serás tu.

E cuidado com o escrever sobre frustrações pessoais ou de trabalho em blogues e outros sites de acesso público – quem sabe se os teus colegas ou, pior ainda, o teu chefe também os lê?... A evitar é também o ser-se o cómico da firma que goza o prato às custas de outrem.

...

Com que então é melhor não falar de frustrações no blogue, hã...? ;-)

A opinião do chefe
Claro que dar “graxa” ao chefe de uma maneira ou de outra sempre ajuda um bocadinho a assegurar os elogios, he he he. Segundo o site traineeguiden.no, eis aqui algumas das coisas de que os chefes gostam:

1. Empregados positivos: uma maneira positiva de encarar o emprego e os colegas. Com visão para as possibilidades acima dos obstáculos e que aceita com entusiasmo as tarefas, desafios e modificações.
2. Empregados trabalhadores: com vontade de dar o extra em vez de somente exigir.
3. Empregados com bom sentido de humor: porque tornam o ambiente de trabalho leve e agradável.
4. Empregados com espírito de equipa: amigos de ajudar e de elogiar os colegas, contribuindo para que todos desenvolvam o seu potencial.
5. Empregados flexíveis: valiosos quando ocorrem situações inesperadas.
6. Empregados leais: que têm prestações brilhantes até nas tarefas mais rutineiras.
7. Empregados dedicados: que levantam logo o dedo e se voluntariam quando se proporcionam novos projectos.
8. Empregados abertos, honestos e justos: que dizem as coisas como elas são para evitar malentendidos.
9. Empregados responsáveis: para com a entidade patronal e as tarefas a cumprir.
10. Empregados criativos: que resolvem problemas e desenvolvem novas ideias.
11. Empregados difíceis de stressar: que toleram um nível relativamente alt de pressão sem perder o rumo e sempre de cabeça fria face às intempéries.
12. Vencedores: corajosos, cheios de iniciativa e vontade de atingir resultados. Uma mentalidade vencedora encoraja a motivação e contribui para as boas prestações.
...
O-ho... isto está difícil, pá... e que tal uma maçãzinha vermelha bem polida e sumarenta? ;-D

Piropos laborais
E por falar em trabalho, li recentemente que receber palavras elogiosas no emprego é essencial para a saúde quer física quer mental. Isto segundo um estudo norueguês. A explicação é aparentemente muito simples: a falta de elogios e louvor pelo trabalho que se faz é encarada da mesmíssima maneira que um monte de insultos e surte o mesmo efeito: custa a suportar.
Portanto chefes: toca a demonstrar admiração pelos empregados que o merecem… pelo menos uma vez por semana! :-)

(foto: Svein Erik Furulund)

Produtividade acrescida
Já aqui falei nos benefícios do uso da internet e do Facebook nas horas de expediente em relação ao stress. E há dias li que não é a sua única vantagem: segundo um novo estudo australiano levado a cabo pelo dr. Brent Coker da universidade de Melbourne passar alguns minutos na internet de vez em quando a fazer coisas pessoais como o Facebook aumenta a produtividade 9 %. Nove procento!!!
Infelizmente há entidades laborais – a minha por sorte não – que andam mal informadas e como tal bloqueiam o acesso dos seus empregados precisamente a sites como o Facebook, youtube e outras que tais para evitar que passem as horas de trabalho pendurados na internet...

... tremenda burrice!...

(foto: http://www.colourbox.com)

Do que nós nos rimos
Como se sabe rir é o melhor remédio. Para tudo! Só faz bem à saúde e alivia qualquer tipo de tensão social, aproximando as pessoas em questão. Mas já alguma vez notaram que tipos de situações é que nos fazem rir? Alastair Clarke, um cientista e estudante da matéria, está prestes a publicar o resultado de extensas pesquisas numa imensa dissertação de 1.500 páginas sobre o humor, “The Complete Edition of the Pattern Recognition Theory of Humour”, em que fala de oito categorias distintas de coisas que nos fazem rir. Traz pouquíssimas anedotas mas em contrapartida bastante teoria sobre o assunto.

As categorias nomeadas são:
1. Sarcasmo: se algo é claramente irónico é automaticamente hilariante.
2. Verdades: quando bem ditas libertam uma ou outra gargalhada.
3. Exageros: expressões do género “o maior imbecil do mundo” são divertidas porque claramente não são verdade.
4. Significados duplos: Ambiguidades fazem-nos rir.
5. Humor directo: Em exemplo disto é o clássico de alguém escorregar numa casca de banana. Ha ha ha ha ha.
6. Mímica: Expressões faciais cómicas e o gesticular engraçado tipo Charlie Chaplin ou Bucha e Estica garantem riso.
7. Terminar uma história: (talvez a especialidade feminina?) Ainda mal a outra pessoa abriu a boca e já se adivinhou e disse o que ela ia dizer.
8. Tirar as coisas do contexto: outro êxito cómico consiste em tirar detalhes de uma história e usá-los noutra.
...
Creio que este blogue se abilita a oito nomeações, he he he ;-D

“Ooooops… desculpem-me: esqueci-me!...”
Há esquecimentos ligeiros sem grandes consequências, como esquecer-se de comprar manteiga, e há esquecimentos impossíveis, como um cirurgião ir para uma operação sem bisturi. Ou, como foi o caso há dias numa pequena povoação dinamarquesa, quando o corpo de bombeiros voluntários local arrancou para um incêndio e se esqueceu de levar o carro-tanque, ou seja: a água! (I kid you not!) Lá teve um deles de apanhar uma boleia para o ir buscar à base. E por sorte no final o fogo foi facilmente contido.
...
???
Bombeiro sem água é como... ai, que até me falta a metáfora, pá!... :-)

Com um sorriso...?
Um dos planos que não cheguei a concretizar nas férias de Páscoa foi lavar as janelas. Não tive coragem 1) porque sou péssima a lavar janelas – ficam sempre aquelas marcas chatas do detergente e tantas trabalheira afinal para nada – e 2) por conseguinte detesto lavar janelas e é sempre o que acaba por ser adiado indefinidamente. Portanto foi com um misto de esperança e cepticismo que li no jornal que é possível encarar qualquer tipo de tarefa doméstica com um sorriso. “Hmmm... com que então qualquer tarefa doméstica, hã?...”
A ideia geral era dividir as tarefas entre o casal de forma a cada um ser responsável pelas que mais gosta e escapar do que não gosta de fazer... e tornar as tarefas domésticas o mais agradáveis possível ouvindo música, etc. e tal ao mesmo tempo...
... o que é muito fácil por exemplo no caso da lavagem do carro que 32 % das mulheres mas só 14 % dos homens detestam. Ou de lavar roupa que 25 % dos homens mas só 12 % das mulheres detestam.
Mas isto não me ajuda nada no termo das janelas, uma vez que 53% das mulheres e 39% detestam lavar janelas...

... acho que a solução mais viável e realista é ter de pagar a alguém que o faça por nós... é que nem a café latte e música de fundo vou lá.

O relógio biológico e a carteira
Hoje resolvi fazer alusão ao gene (alegadamente) tipicamente feminino das compras. Porque li um artigo sobre o assunto, que, como toda a ciência, tentava explicar o fenómeno das (alegadas) compras biologicamente; pois é, num estudo liderado pela professora catedrática Karen Pine e levado a cabo por psicólogos britânicos da Hertfordshire University entre 443 mulheres dos 18 aos 50 anos de idade observaram a (alegada) tendência das mulheres de fazer compras (alegadamente) impulsivas e de (alegado) consumo excessivo e dizem ter encontrado uma ligação entre isto e o ciclo mensal: dois terços das inquiridas responderam que tinham feito compras impulsivas na segunda metade do seu ciclo. Portanto pelos vistos as mulheres (alegadamente) go bananas com o cartão de crédito 10 dias antes de menstruarem. Propuseram que a (alegada) tendência exagerada para fazer compras poderá ser uma reacção a certas emoções como o stress e a tristeza, uma vez que fazer compras liberta dopamina no cérebro, e a dopamina deixa-nos alegres e satisfeitos.
...

O que deve significar que pelo menos quem já está feliz da vida não precisa compulsivamente de ir às compras, é isso? Ah... então é por isso que esta tendência (alegadamente) feminina não se aplica a mim... :-)

Loiras e felizes
Fala-se muito sobre as loiras, mas o que aposto que ainda não sabiam é que as loiras são as que mais felizes são – e isto refere-se mais às que pintam o cabelo de loiro. Sentem-se mais sexy e seguras de si e sentem-se notadas. Pelo menos foi a conclusão a que chegou um estudo da Nottingham Trent University no Reino Unido. Os cientistas entrevistaram centenas de mulheres antes e depois de pintarem o cabelo de loiro (as mulheres, não os cientistas, como é óbvio ;-D) e notaram uma tremenda diferença na autoconfiança nas mulheres depois destas pintarem o cabelo.
Mas... nem tudo são maravilhas: porque as mulheres que não pintam o cabelo de loiro têm em contrapartida tendência a ganhar mais e as loiras falsas têm mais dificuldade em arranjar maridos ricos.
...

E pintar de ruivo...?

Ai as Misses!...
Já cá se sabia que as Misses País/Mundo/Universo não são propriamente eleitas por causa do QI elevado ou valores morais extremamente honrosos – apesar de elas bem tentarem querer dar a parecer ao público e ao júri que são boazinhas e beneméritas e querem salvar o mundo ;-) Entretanto mais vale dizer dessas do que abrir a boca para dizer autênticas bestialidades imperdoaveis...
... como foi o caso recentemente com a Miss Universo venezuelana 2008, Dayana Mendoza, de 22 anos de idade, que se fartou de gabar a base-prisão americana de Guantánamo, onde tinha ido fazer uma visitinha de 5 dias em Março. “Ai mas que sítio lindo, calmo e relaxante! Mas que experiência excepcional! Foi tão divertido, tão divertido que eu nem queria mais sair de lá!”
...
De certeza que se pode arranjar, rica... realmente!... :-(

Pseudo-geografia
Isto de ter tempo demais entre mãos – como foi o caso nestas férias de Páscoa – é no que dá: o meu cara-metade e eu voltámos a arranjar inspiração para mais uma das nossas típicas conversas pseudo-científicas. Tudo começou com a menção de uma ilhota qualquer:

- (ele): “Mas afinal o que é uma ilha?”
- (eu): “Uma formação de terra rodeada de água por todos os lados.” E acrescentei: “aprendi isto na escola.”
- (ele): “Quando é um sítio pequeno que dá para palmilhar de lado a lado relativamene rápido ainda compreendo. Mas a Gronelândia é enorme. E a Austrália então!... A Austrália será uma ilha?”
- (eu): “Não. Apesar de rodeada de água por todos os lados a Austrália é um continente.”
- (ele): “Porquê?”
- (eu): “Simples: porque é gigantesca.”
- (ele): “Então e a Gronelândia não é um continente porquê? E Madagascar que é três vezes maior do que Espanha?”
- (eu): “Mas qual quê? Nem sequer o dobro...”
- (ele): “E por falar em Espanha: Espanha e Portugal formam uma península.”
- (eu): “Sim, a Península Ibérica.”
- (ele): “Mas há penínsulas mais claramente penínsulas do que outras e a Ibérica não é uma delas, uma vez que há imensa terra que liga Espanha e França.”
- (eu): “Mas qual quê?”
- (ele): “Há sim. Já entre a Dinamarca e a Alemanha é só uma linguazinha minúscula de terra. Por isso não me convencem que ambas são penínsulas.”
- (eu): “Mas mudando de assunto, dizem que 2/3 da Terra são cobertos de água. Será que na verdade debaixo de todos os continentes e ilhas haverá água?”
- (ele): “???”
- (eu): “Pois: não temos é submarinos que aguentem a pressão; se tivéssemos e submergissem verticalmente até chegar às profundezas mais profundas e depois fossem sempre em frente, de certeza que até encontrariam água debaixo dos continentes.”
- (ele): “Bem... se se escavar o suficiente vai-se dar com água quente...”
- (eu): “Ora aí está! O que prova que essa água esteve perto do centro da Terra, que é tremendamente quente... estás a ver, estás a ver? O globo todo é coberto de água, mas nuns sítios há terra à superficie e noutros não!...”
- (ele): “???”

...

O que nos vale é que começamos a trabalhar hoje outra vez... ;-)

Anémonas
Todos os anos lá por fins de Abril o fundo dos bosques dinamarqueses de um dia para o outro fica coberto de tapetes de anémonas, que só duram 3-4 dias. O segredo é apanhá-las na altura exacta, que varia um pouco de ano para ano.

Este ano apanhámo-las por acaso: aproveitando o estarmos ainda de férias, ontem deu-nos vontade de ir dar um passeio pelo bosque. E qual não foi a nossa surpresa quando nos deparámos com anémonas aos milhares. Este ano, talvez por termos estado com um tempo excelente de há semana e meia para cá (ou seja: as nossas férias de todinhas ;-D), as anémonas apareceram muito mais cedo do que é habitual. E que espectáculo! Vejam só!
(fotos: vida de praia)

Páscoa feliz!

Desejo-vos a todos uma óptima Páscoa cheia de sol, narcisos e amêndoas cobertas :-)

Beijocas.

Aspirador????
Longe de mim julgar os hábitos sexuais de outrem, mas uma vez por outra uma pessoa não pode deixar de se espantar. Como foi o caso há dias quando li no jornal que Jason Leroy Savage, um gajo americano tinha apanhado uma pena de prisão por ter tido relações sexuais com um aspirador num recinto para lavagem de automóveis perto de Detroit, tornando-o o alvo de chacota para o país inteiro. Alguém lá alarmou a polícia por “actividades suspeitas” no recinto. E quando as autoridades chegaram ao precinto, apanharam o tal Jason em flagrante no tal acto sexual com o aspirador em questão.
...
Mas... como?????... Enfim, é melhor esquecer.
O arguido prestou declarações à imprensa: “pois, tem sido terrível. As pessoas olham para mim, não me atrevo a sair de casa e com isto nunca mais arranjo trabalho”.
...

Pelo menos num recinto para lavagem de automóveis de certeza que não ;-D

Pizza a granel
A pizza é a rainha da fast food, a imperatriz das refeições rápidas e no entanto, enquanto que sandes se podem comprar em qualquer lado, até aqui a pizza era de acessibilidade relativamente limitada: ou uma pessoa a ia buscar à pizzeria, ou naquelas com mais serviço podia ser trazida ao domicílio. E quando pizza por acaso é a única fast food de que uma pessoa gosta, é irritante não tê-la à disposição a qualquer hora e em qualquer parte... aliás é discriminação!
Alguém, possivelmente com a mesma preferência que eu por uma pizza bem confeccionada, arranjou solução para este problema: um inventor da universidade de Bologna desenvolveu nomeadamente um autómato do estilo daqueles que há nas estações onde se metem moedas e se pode comprar sandes (!), águas diversas e doces; e começando em Itália, claro, durante as próximas semanas vão começar a aparecer estes autómatos especiais aqui e acolá. Funciona com luz infravermelha. Mete-se o dinheiro e poucos minutos depois sai uma pizza acabadinha de fazer.

Nham nham.

Nem pensem!
A população…“civil”, digamos, tem a mania de copiar as estrelas; tudo o que é moda em Hollywood mais tarde ou mais cedo se alastra ao homem e mulher comuns. Por isso fiquei preocupada quando li há dias, que a nova tendência em Hollywood é a dos dias nús. À qual, segundo dizem, já aderiram o Jim Carrey e a namorada e a Christina Aguilera e o respectivo. Nestes dias fazem as tarefas domésticas e tudo o mais em pêlo. Supostamente para dar colorido à relação.
...

No way! Mas é que nem pensar! Nem sequer nas férias me apanham como vim ao mundo de espanador na mão! :-S

Perigos microscópicos
As mais pequenas criaturas são as piores de todas – as mais venenosas, as que se reproduzem mais depressa, as que mais dificilmente se topam. Aranhas, carraças, mosquitos, virus, etc, etc, etc. É assim hoje, e pelos vistos já era assim na pré-história. Li há dias que um grupo de cientistas descobriu recentemente na América do Norte um Hesperonychus elizabethae, um mini-dinossauro que parece um esquilo de 2 quilos e meio metro de altura e que viveu há 75 milhões de anos atrás – e felizmente está extinto! Não sei se se lembram dos Velociraptors do Jurassic Park, aqueles pequenos dinossauros que se atiravam a uma pessoa e... adeus; pois o Hesperonychus elizabethae é a mini-versão destes e comia de tudo, possivelmente até crias de dinossauros... creep! É minúsculo e basta!... X-P

(desenho: pelo paleontólogo da University of Calgary, Nick Longrich)

Mais invenções ainda
E se umas invenções parecem ter como intuito matar os proverbiais dois coelhos com uma cajadada só, outras tentam pelo menos facilitar a vida a muita a gente. Por exemplo já alguma vez pensaram como é que os astronautas se viram quando estão em missão no espaço durante meses e meses? Será que levam roupa para esses meses todos? Ou terão máquina de lavar? Seja como fôr, agora talvez não precisem nem de uma coisa nem outra: é que ouvi dizer que o astronauta japonês Koichi Wakata de momento anda a testar roupa interior que não ganha cheiros inventada por um grupo de cientistas espaciais japoneses (claro! ;-D) na Estação Espacial Internacional, ISS.
Segundo dizem Koichi já usa as mesmas cuecas há mais de uma semana sem qualquer inconveniente, uma vez que supostamente eliminam automaticamente as bactérias, absorbem líquidos, isolam o corpo e secam antes de o diabo esfregar um olho.
...

Pois, pois... X-P

Mais invenções
E para quem tenha um dedo a menos aqui vai uma sugestão: uma pen de USB que se adapta ao sítio onde falta o dedo no melhor estilo de prótese.
...
Não vos estou a gozar: li há dias no jornal que Jerry Jalava, um maluquinho dos computadores finlandês, que tinha perdido um dedo num acidente de motorizada o substituiu por um dispositivo de armazenamento de 2GB. Parece um dedo verdadeiro mas é fácil de tirar e ligar à porta do computador.
De momento o Jerry está a pesquisar sobre como pôr mais tecnologia informática no dedo.
...
X-P

(foto: Jerry Jalava @flickr.com)

À prova de criança
As crianças não cessam de nos surpreender e em grande parte creio que se deve por um lado à sua curiosidade natural e por outro à sua imensa fantasia e falta de experiência com consequências. Lançam-se às aventuras mais destemidas, têm de experimentar tudo. E os médicos nas Urgências que o digam – vêm os nossos pequenos pacientes com tudo e mais alguma coisa – ervilhas, pipocas, you name it – enfiado no nariz ou entalado na garganta; com cabeças, pernas, braços partidos de quedas intrépidas; mal do estômago por terem bebido este ou aquele detergente; com galos advindos de encontros bruscos com gavetas que lhes cairam em cima ao ser puxadas, etc., etc.
Os fabricantes tentam remediar a situação criando soluções “à prova de criança” – por exemplo tampas tão difíceis de abrir que até os adultos têm dificuldade; trancas para a porta de trás do carro, para o forno e tal.
E agora ursos de peluche que aguentam ir ao microondas! ;-) Para vos dizer a verdade estes Junior Warmhearts, como se chamam, não são bem brinquedos; são mais tipo botijas de água quente mas sem a água e aguentam-se quentinhos durante 20 e tal minutos depois de 2 minutos no microondas. Portanto se qualquer criança curiosa e cheia de fantasia por acaso se lembrar de pôr este ursinho no microondas não há problema.
…

Uma ideia: já que as crianças não são à prova de criança, que tal pelo menos fazer todos os brinquedos à prova de criança? ;-D

Perdidos e achados
Se hoje chover uma possibilidade é ir ao cinema ou ir ver uma exposição. Abriu por exemplo uma bastante sui generis em Copenhaga: 253 luvas perdidas e encontradas ao acaso pelo fotógrafo Michael Nybrandt na rua, no comboio, no café, na paragem do autocarro, etc. etc. durante o ano passado. Cada luva está devidamente rubricada com a data de quando e o lugar onde foi encontrada. E se uma pessoa entretanto reconhecer a luva que perdeu entre as expostas é bem-vinda a levá-la para casa – a ideia da exposição é, segundo dizem, mesmo essa :-)
...
E como prová-lo? Apresentando a outra luva do par que levou consigo...?
Alguém devia lembrar-se de fazer o mesmo com os chapéus-de-chuva...

(foto: Michael Nybrandt)

6…5…4…
Trala la lai! Daqui a 6 horitas entro de férias de Páscoa :-D (olhem só este sorriso de orelha a orelha, he he he) Ainda não temos planos definidos – se conseguirmos um pacote em conta talvez aproveitemos para fazer uma reserva de última hora para um sítio qualquer quente. Senão pelo menos teremos 10 diazinhos à disposição para gozar e pôr os sonos e a conversa em dia e estar com malta amiga; se estiver tempo para isso vamos dar umas boas caminhadas e almoçar fora como se já fosse Verão. Iupiiiiiii :-)

Ai as mulheres!...

E aquilo de que vos vou falar hoje também não é mentira, uma vez que também vinha no jornal. E despertou-me a atenção logo no cabeçalho: “As mulheres são complexas” (já cá se sabia, mas pronto; avante...). E passavam a referir um estudo levado a cabo entre um grupo de 2.000 mulheres americanas entre os 18 e os 24 anos. Que aparentemente revelou que se uma mulher pudesse escolher, 25 % prefeririam ser a modelo Heidi Klum (na foto à direita) do que a activista do ambiente queniana detentora do prémio Nobel da paz, Wangari Muta Maatha (na foto à esquerda). E fariam tudo por tudo para a melhor amiga ganhar uns quilitos, se em contrapartida lhes prometessem que permaneceriam magras e esbeltas elas próprias o resto da vida (uma questão um tanto ou quanto sadista, não?) Entretanto a aparência parecia contar menos para elas no homem com quem um dia irão casar, se este fôr rico. Em contrapartida 88 % doariam o seu telemóvel, maquilhagem e jóias para salvar uma amizade e 75 % estariam prontas a ir à máquina zero se isso salvasse a vida de um estranho. Materialismo, altruismo. Vaidade e falta dela. Materialismo, altruismo. Vaidade e falta dela...
... pôxa: eu cá não, mas as mulheres americanas são complexas mesmo! :-)
(foto, esq.: getty images)

Oooops...

Apesar de hoje ser o dia das mentiras e do carácter do tema deste post o que vos vou relatar é a verdade verdadinha... pelo menos vinha no jornal há uns dias atrás; passou-se aqui na Dinamarca e o que aconteceu foi o seguinte: um tipo de 29 anos não apareceu para cumprir a pena de prisão que era suposto começar a cumprir a 2 de Dezembro. A polícia fartou-se de o procurar mas nada; até que há dias alguém lhes revelou o seu paradeiro. Foram ao sítio indicado e nada... pelo menos inicialmente... porque de repente um dos guardas apercebeu-se de um cheirete horrível vindo do roupeiro. E quando abriram a porta do mesmo lá encontraram o foragido debaixo de um monte de roupa.

O suspense deve ter sido tanto que o coitado expeliu um “vento”... ;-)

...

Digam lá se isto não é cómico demais para ser inventado!... Para quê arranjar uma mentira para o dia de hoje quando a realidade é tão cómica? :-D