1 + 4 = 5
Que os elefantes têm uma memória impressionante já toda a gente sabia. Mas também sabiam que os elefantes são bons à matemática? Se não sabiam, pois, tal como eu, ficam a saber: foi Naoko Irie (na foto), uma investigadora japonesa da universidade de Toquio, que descobriu este facto notável e deu direito a um artigo na revista New Scientist e tudo. Teve nisto a ajuda de Ashya, um elefante asiático (também na foto), que demonstrou a capacidade de somar números correctamente em 90% dos casos. Como? De uma maneira bastante simples: foram precisos dois baldes e um monte de maçãs. Naoko pôs por exemplo três maçãs num dos baldes e uma noutro; depois acrescentou quatro maçãs ao primeiro balde e cinco ao segundo. E o inteligente do elefante fez rapidamente as contas e concluiu que três mais quatro é uma soma ligeiramente maior do que um mais cinco (não é?... Eu sou uma asna à matemática, por isso...), escolhendo, é claro, o balde com o maior número de maçãs 90% das vezes.

E esta, hein?

Gíria
Não sei se os leitores mais atentos já repararam que eu praticamente não uso calão. E sabem porquê? É porque como não convivo com muitos adolescentes portugueses no meu dia-a-dia, tenho uma certa dificuldade em seguir os tempos e manter-me a par dos novos termos de gíria. Logo uma vez por outra quando me aventuro mais um bocadinho lá me saio com um “baril” (uma expressão que alguns de vós sejam até novinhos demais para ter ouvido – a não ser, claro, que os vossos pais sejam uns “tapados” como eu, he he he), “meu” ou “bué”.

Mas os dias deste meu problema estão contados – “fixe”!: descobri um site na net, o Urbandictionary.com, que está repleto de calão. O único senão é que é calão inglês, mas vamos lá a ver se não se tornará útil também... tudo numa “nice”?

Memories
E não é por boa vontade minha, mas mantendo-nos na onda mórbida li há dias no jornal que vai agora a leilão um pedacinho do bolo de noiva do casamento da princesa Diana com o príncipe Charles em 1981 e contam leiloá-lo a pelo menos 300€. Provém de um dos empregados de mesa que então deu uma mão durante o casamento real e que, como agradecimento pelos serviços prestados nesse dia memorável, recebeu um pedaço do dito bolo e um cartãozinho de agradecimento do casal de noivos.
Só três perguntas:
1. Quem é que se lembra de guardar um naco de bolo durante 27 anos?
2. Um bolo de 27 anos ou já está podre ou no mínimo seco, não?

3. A quem é que passaria pela cabeça dar um balúrdio por um pedaço de bolo já impróprio para consumo? Hã?

(foto: AFP, arquivos)

Diamante de família
E se acham que o comportamento do tipo de ontem era bizarro, esperem até ouvir o que tenho para vos contar hoje...
... eu posso ter um humor bastante para o negro, mas não sou muito de cenas mórbidas – aliás, não sou NADA de cenas mórbidas. Por isso nunca percebi por exemplo o gosto de certas pessoas em manter as cinzas de um defunto numa urnazinha lá em casa. E ia-me engasgando quando li há dias que segundo as agências Ritzau e Reuters há uma firma suiça, a Algordanza, que se especializou em nem mais nem menos do que fazer diamantes dos restos mortais, mais precisamente das cinzas de entes queridos dos clientes (!). Custa 5000 € por diamante.
...
É pá, não me vomitem a sacola toda! :-P

I’m living in a box
Lembram-se desta música bizarra, que foi um êxito nos anos 80?
…
Já aqui falámos da misteriosa residente num armário e emtempos falámos aqui de fobias. Ora bem, conheço uma pessoa (conheço é como quem diz: ouvi falar, isso sim) que não parece sofrer de claustrofobia: chama-se Mike K. (umas fontes dão-lhe o apelido de Kirsch e outras de Konrad, por isso pelo sim pelo não fiquemo-nos só pelo K....), é um alemão de 29 anos, mede 1,68m e pesa 55 quilos e acabou de ir de cana, tornando-se candidato a uma sentença de tratamento. Só porque depois de se ter chateado com a namorada e ter enveredado por uma vida como toxicodependente e sem abrigo, durante 9 anos morou num cacifo de 50 x 60 cm na estação de Düsseldorf. Isto Segundo o jornal Bild Zeitung.

Qual terá sido afinal o crime? Será proibído viver num cacifo?

(foto: Dennis Oulds/Central Press/Hulton Archive, Getty Images

Fé de gigante
Como se sabe a fé move montanhas. E há um grupo de monges no mosteiro de Heiligenkreutz na Áustria que parece ter uma fé espectacular, tremenda mesmo: propõem-se a salvar a alma da Amy Winehouse (!...), convidando-a a discutir com eles as grandes questões da vida. Já têm em comum o amor pela música – estes monges cantam cantos gregorianos de alta rodada – e a mesma editora discográfica, a Universal, que também produziu o mais recente album de Amy Winehouse, “Back to Black”.
E porque não?... A proposta, se bem que talvez um tanto ou quanto sui generis, parece-me admirável. Como quando o dr. Phil, outro homem aparentemente de extraordinária fé, se propôs a salvar a Britney Spears...

... e eu cá não me importava nada de salvar o Cristiano Ronaldo dos namoros com gajas pirosas, he he he, ouviste, amigo? Se quiseres, olha... ;-D

Novidades?

Quando abro um jornal é para ler notícias, como é óbvio. Por esta razão intriga-me e irrita-me quando em vez disso me vêm com coisas óbvias que já toda a gente sabe, ou pelo menos devia de saber.

Não é que há dias dei de caras com um cabeçalho no mínimo banal? Dizia: “O sexo destrói a carreira”. E como devem calcular, referia-se um artigo numa revista em que dois professores catedráticos da universidade americana de Tulane num estudo tinham concluido precisamente este facto: que as mulheres que... se mostram muito (estilo mini-saias e blusas explicitamente decotadas) são as que mais dificuldade têm em avançar profissionalmente. Chamava-se a isto “discriminação” e deve ser este o único alibi que tinham para chamar a isto uma notícia, creio.

Desculpem-me a franqueza, mas negar promoções e aumentos salariais a gajas oferecidas não é discriminação, a não ser que tenham apresentado outros dotes e qualificações mais relevantes em termos profissionais, o que eu duvido que seja a norma...

Tudo se vende na eBay
Já aqui falámos em tempos num tipo que vendeu a sua vida (a família, os amigos, etc) na eBay, se bem me recordo para angariar fundos para a caridade. Enfim... cada maluco com a sua mania, e, a meu ver, quem participa e vai às compras nesse tipo de leilões, mais maluco é.
Mas se pensam que não há outros usos criativos para leilões online, olhem que se enganam redondamente: recentemente uma mulher australiana descobriu que o marido a andava a enganar – porque encontrou um par de cuecas XXXL e um invólucro vazio XS de preservativos na cama de casal. Obviamente as cuecas não lhe pertenciam, e o preservativo não tinha tampouco sido usado com ela. E para se vingar da escapada extramarital do marido, pôs os dois objectos à venda na eBay.
Ok, ok, percebo a piada, ha ha ha; mas não será vingança suficiente a humilhação em si do gajo saber que pelos vistos ter um etc. e tal tão minúsculo que só uma mulher muito cuzuda é que o quer?... LOL

(foto: eBay)

Magnetismo animal
Uma pergunta para os entendidos ou quem já passou muito tempo no campo: já alguma vez repararam que as vacas ou as ovelhas quando pastam estão todas viradas com a cabeça para o mesmo lado? Eu nunca tinha notado este fenómeno sui generis. Nem os investigadores da universidade alemã de Duisburg-Essen se calhar tão pouco se teriam dado conta, se não tivessem passado tanto tempo a olhar para 8.000 fotografias de satélite de rebanhos (que grande seeeeca!...). E mais: descobriram que as criaturas supostamente têm consequentemente o corpo virado no sentido norte-sul, quer quando pastam, quer quando dormem.
Mas porquê, mas porquê?... A resposta mais acertada seria provavelmente: quem sabe? Mas cientista não é capaz de fazer observações sem as tentar explicar de uma forma ou de outra e a sentença que deram sobre isto é a seguinte: os animais seguem o eixo norte-sul, porque sentem o campo magnético da Terra, tal como supostamente certos pássaros, os salmões e as tartarugas.

Eu só me pergunto: mas como é que eles sabem? Para mim isto é um autêntico mistério...

A chatice dos homónimos
Não é por terem terminado os Jogos Olímpicos de Beijing que isso nos impede de falar de alguns dos seus participantes. Descansem!... Não vou falar de doping, nem de recordes, nem sequer de modalidades ou de medalhas ou da escassez das mesmas. Vou falar de um pugilista em particular, que por acaso se qualificou para estes Jogos Olímpicos, mas ficou logo pelo caminho. É australiano, tem 25 anos de idade – e chama-se Brad Pitt. ...
Não, não é esse Brad Pitt de que estão a pensar. É o outro. O homónimo, que, segundo dizem, já está farto de ser confundido com as estrela de Hollywood e de ser gozado pelo simples motivo de partilhar o nome, mas nem a fama, nem a conta bancária choruda, nem a esposa cobiçada por meio mundo (a metade masculina), nem sequer o charme ou a aparência. E já enviou um apelo ao Brad Pitt Hollywoodesco: que deixe de se intitular de Brad Pitt e que use o nome com que foi batizado, nomeadamente William (Bradley Pitt), para evitar as confusões e as chatices.Cuidado, Brad, que apesar do gajo não er dado provas de ser um bom pugilista, se não te pões a pau, ele ainda te deixa KO e isso, sim, seria chato... olha deixa estar que William também não é um nome feio...
(fotos: Scanpix e Getty Images)

Ah, esqueci-me e tal
Quando eu era adolescente e tinha mais a mania das dietas, volta não volta arranjava desculpas esfarrapadas para não comer: “ah, não tive tempo”, “ah, não estava com fome”, “ah, almoço mais tarde”, ”ah, estive tão entretida que me esqueci de comer”, etc., etc., etc. Tudo desculpas, claro, para ver se os quilos se evaporavam se saltasse uma ou outra refeição.
Entretanto com a idade deixei-me de parvoíces e assumo mais as coisas. E pensava que toda a gente era como eu. Mas não, pelos vistos não: conhecem a Kate Moss, não é verdade? (aquela modelo do namorado que passa a vida a dar barraca e a entrar e sair de centros de reabilitação) Pois, não sei se já repararam que a Kate Moss, como muitas modelos, é bastante lingrinhas (e se não, vejam a foto). E não é por acaso nem por ter um óptimo metabolismo; não, a questão é que a Kate Moss não come. Segundo li, insiste em desmentir que jamais tenha sofrido de anorexia, mas qual anorexia, qual quê?... E agora vêm aí as desculpas dela e são muito mázinhas mesmo: é que de tanto viver em hoteis sem possibilidade de ter roomservice (???) e obviamente não ter comida à disposição onde faz passagem de modelos, passa dias sem comer. E depois das passagens esquece-se pura e simplesmente de comer.

Quem acredita na veracidade destas explicações que ponha o dedo no ar por favor!... (olha eu com as mãos bem enterradas nos bolsos... LOL)

Amor sobre rodas
O amor é uma coisa muito bonita, e acho particularmente bonitos aqueles romances entre duas partes tão díspares, que ninguém os imaginaria juntos jamais – a clássica história de amor no melhor estilo Pretty Woman ou Lady & Vagabond, que me enchem as medidas vez após vez.
O conto de amor que vos passo a revelar desenrola-se em Jerusalém, mais precisamente no Jardim Zoológico local. Para onde, segundo li, recentemente se mudou Arava, uma tartaruga de 10 anos de idade paralítica das patas traseiras, coitada. Por causa desta deficiência a tartaruga inválida não conseguia mover-se nem por conseguinte arranjar parceiro. Mas os tratadores tiveram pena dela e arranjaram solução para o problema: apetrecharam-na de um skateboard. Nesta cadeira de rodas improvisada Arava já move os seus 25 quilos – e já arranjou namorado!
É tão bonito, não é?
(fotos: AP)

A inveja é uma coisa muito feia…
Sempre se ouviu falar de que há mulheres que não resistem a um homem em uniforme. Mas sempre pensei que era um daqueles mitos jamais provados. Entretanto li recentemente no jornal, que um taxista em Newcastle, em Inglaterra, se tinha ido “chibar” de um bombeiro por supostamente ter ficado escandalizado ao ver uma mulher sair do veículo do “soldado da paz” um dia à noite!... E deve ter estado à coca, porque pelos vistos até teve tempo de tirar uma foto incriminadora, se bem que tremendamente desfocada (acima), com o seu telemóvel, e que enviou à chefia dos bombeiros locais.
OK, até se pode discutir que é um abuso das finanças públicas e tal; mas ai a inveja é uma coisa tão feia!...

(foto: taxista cobarde e mesquinho que quis permanecer anónimo, claro...)

136 dias
Às vezes investigam-se as coisas mais incríveis. Agora alguém se lembrou de apurar quanto tempo em média uma mulher leva em frente do espelho a aperaltar-se para sair. Segundo o jornal The Telegraph 136 dias de vida. Ou mais precisamente 3.276 horas. 3.276 horas de exfoliação, depilação, pôr maquilhagem, arranjar as sobrancelhas, usar cremes anti-isto e anti-aquilo, lavar o cabelo, pintar as unhas e ver como lhe assenta a roupa. Em comparação os homens supostamente só ocupam menos da metade do tempo, ou mais precisamente 1.097 horas.
Engraçada, engraçada mesmo foi a comparação com que concluiam o artigo: nomeadamente que no mesmo tempo que as mulherem passavam a arranjar-se, dava para um astronauta chegar à Lua 22 vezes...
...
... mas para que é que alguém quereria chegar à Lua 22 vezes? Se nem sequer uma vez serve para nada, quanto mais...

Duh!

(foto: Getty)

Como é que...?
Uma novidade para os mais curiosos dos leitores, os amantes dos comos e porquês: foi lançado um site para as línguas de perguntador, o Wonderhowtodo.com, que consiste numa longa lista de vídeos mais ou menos instrutivos mandados pelos próprios membros do site.
Os tópicos estão divididos em categorias e são dos mais diversos: desde assuntos tremendamente úteis como por exemplo como misturar diversos cocktails, como tecer num tear de cartão (lembram-se disto da primária?), como reparar moças no automóvel com um secador de cabelo, como deixar um namorado ou namorada da melhor maneira possível, como fazer origami (este é especialmente para ti, papel químico, se bem que já dominas a técnica na perfeição e não precisas de dicas minhas ;-D), como pilotar um helicóptero até aos temas mais duvidosos como por exemplo como fazer uma garrafa de água explodir, como dançar sem dar barraca ou como criar os seus próprios óculos de espião. Só a imaginação é que põe limites.
Vamos lá a ver se têm o que eu quero saber: ora bem... como assegurar a paz mundial? (Ah, não têm!...) Então e como dividir o átomo?... (Também não?... Com um ioiô não conta...) E como curar doenças até aqui incuráveis? (Idem... só têm como curar soluços, como curar frustrações com o Cubo Mágico ???!, como curar ressacas, mas como curar doenças incuráveis não).
...

Não estou nada impressionada, confesso ;-)

Lata incrível
Como eu ia dizendo, há gente tão... mas tão... argh!
Já ouviram falar no ‘Bigfoot’? É uma figura mítica do continente americano, como o Abominável Homem das Neves, também apelidado de Ieti, o é na Ásia. De certa forma é como os OVNIs e os fantasmas – há quem diga que já o viu e há até quem tenha tido a sorte de andar com a máquina fotográfica atrás no momento x, mas as fotos por uma razão qualquer que me ilude saem sempre tremendamente desfocadas...
Ora bem eu nestas coisas sou bastante dada à incredulidade, mas como nem todos são como eu, tenho de aceitar que outros têm crenças diferentes das minhas; mas para mim há uma grande diferença entre ser-se crédulo, ingénuo ou até supersticioso, vá, e ser-se aldrabão; os primeiros ainda se desculpam, mas quem de propósito tenta enganar os demais, a meu ver só merece desprezo.
Recentemente houve uma parelha de estúpidos, composta de Matt Whitton, um polícia actualmente (e para sempre???) de baixa, e Rick Dyer, um ex-guarda prisional, que inventou que tinha encontrado um corpo de Bigfoot nos bosques da Georgia, nos Estados Unidos, e que tinham provas importantes: para além das típicas fotos desfocadas, claro, tinham uma figura enorme e cabeluda de símio numa geleira e testes de ADN, estes últimos porém desde o início bastante duvidosos. Até deram uma conferência de imprensa sobre a sua “descoberta” sensacional. Entretanto quando o suposto corpo do Bigfoot acabou de congelar, chegou-se à conclusão de que era um disfarce de gorila como os que se usam no Carnaval.
Os dois trapaceiros desapareceram de circulação, como era de esperar.

Mas que grande bronca!...

Ooops… sorry!…
Há dias uma amiga convidou-me a visitar o perfil dela no Facebook – o que exigia que eu criasse um perfil meu. Foi por pouco que não o fiz, pois não estava muito a fim de o fazer. Se bem se lembram já aqui dei largas ao meu tremendo cepticismo precisamente em relação ao Facebook – e quem diz o Facebook, diz o Hi5 e outros sites afins. Chamem-me retrógrada e antiquada e conservadora se quiserem, mas não me agrada nada deixar informações minhas por aí à toa e potencialmente ser contactada por estranhos.
Há tempos a minha irmã mais nova convidou-me a entrar no MeetYourMessenger. Achei que seria giro seguir um pouco mais de perto o dia-a-dia dela e criei um perfil. Só escrevi o meu nome, localidade e idade e pus uma foto, que nem era das melhores. Não sei se por causa da idade, se da foto, numa questão de horas fui contactada por n gajos quarentões a fazer perguntas bisbilhoteiras – por exemplo se eu costumava sair (preferi fazer-me de burra e responder que sim, que saía de casa diariamente, claro, he he he) – e a chamar-me linda. Aaaai! Tive de pôr termo ao perfil para evitar coisas. Isto só para ilustrar que se sou céptica em relação a perfis públicos, pelo menos falo de experiência própria.
Mas esta conversa nem veio a propósito de mim e das minhas experiências, mas de uma notícia que me confirmou, que nem toda a gente é tão cautelosa e reservada como eu: não é que uma enfermeira do Karolinska Universitetssjukhus, um conceituado hospital de Estocolmo, pôs 14 fotos de uma cirurgia ao cérebro e uma às costas, às quais assistiu na sua capacidade de profissional de saúde, no seu perfil público no Facebook?!... Por sorte os pacientes não podiam ser identificados e a enfermeira em questão deu a desculpa de que pensava que tinha posto as fotos num perfil privatizado de acesso restrito (para além de ter falta de ética é portanto uma asna técnica), e já disse que está muitíssimo arrependida do erro que cometeu (claro, pudera! O que havia ela de dizer sob as circunstâncias?…), mas está suspensa e arrisca-se a ser despedida por justa causa.
Há gente tão...

Beeeeeeeem!...
Pelos 50º aniversário da Madonna os jornais vinham cheios de artigos sobre a sua carreira, vida e personalidade. Bla bla bla sobre namorados, ex-maridos, escândalos, interesses sui generis, sucessos e tal.
Mas o que mais me impressionou foi uma citação sua à Sirius Satellite Radio: “Quero ser como o Ghandi, o Martin Luther King, o John Lennon e Jesus Cristo, mas quero permanecer viva”.
Ai sim???
Deu-me logo para três lados em simultâneo:
1. mas que grandiosidade e soberba imensas – isso não fica bem a ninguém...
2. será que não há uma ligaçãozinha entre as mortes prematuras e trágicas das personagens históricas citadas e o facto de terem passado à história, destacando-se dos demais na memória de geração após geração? Portanto para uma pessoa se tornar tão notória tem mesmo talvez é que “bater as botas” e quanto mais cedo melhor, he he... (e ainda por cima ela teve o arrojo de se esquecer de mencionar o J.F. Kennedy!...)
3. a Madonna pelos vistos não é nada superticiosa, ou não se teria atrevido a incluir-se num grupo com uma coisa tão trágica em comum. Esperemos que isto não dê azar...

Menos uma rotina
O dia-a-dia contém pequenas rotinas e rituais, que sendo importantes não demoram tanto tempo assim. Como é o caso de lavar a cara de manhã, ou pentear-se, ou lavar os pés à noite antes de deitar. Ou lavar os dentes.
Mas pelos vistos nem para estas pequenas coisas o exército americano parece ter tempo, ou pelo menos devem dar mais prioridade a outras coisas ”relevantíssimas” como engraxar as botas, polir os botões das fardas e a espingarda e tal diariamente. Pelo menos é o que me deu a parecer, porque segundo li encomendaram a uma firma farmacêutica dinamarquesa, a Fertin, que desenvolvessem uma super pastilha elástica, que corte as bactérias de tal forma a que se evite que prejudiquem os dentes; isto para não se ter de lavar os dentes.
Claro que a longo termo uma invenção destas entrará no mercado e a Colgate vai à falência.
Agora digam-me lá: quanto tempo é que demoram a lavar os dentes? Eu lavo-os de manhã e à noite e juro que não demoro ao todo mais de 3-4 minutos. Portanto qual será a pressa dos gajos?

Simpson-Euro
E afinal não é só na Escócia que há cegos e burros e forjadores de dinheiro de escasso talento. Li nomeadamente há dias que Jose Martinez, o dono de uma loja de doces na cidade de Aviles, no norte de Espanha, recentemente teve uma surpresinha má ao fechar a caixa: entre as moedas habituais de Euro encontrou uma, que em vez de ter o retrato do rei Juan Carlos tinha nem mais nem menos que a cara do Homer Simpson.
Ora, fazer fotocópias é uma coisa, mas fazer uma moeda, apesar da burrice e de eu não ser nada fã dos Simpsons, é arte... ou isso, ou era mesmo o rei Juan Carlos, que afinal de contas apresenta umas certas parecenças com o pai dos Simpsons ;-)
(fotos: Newspix International)

Aqui não somos esquisitos
É o que eu digo: não vale a sequer pena pôr-me para aqui a inventar, porque a realidade bate a fantasia aos pontos. E se não acreditam olhem-me só esta notícia que vinha há dias no jornal: “Presidente da Câmara quer raparigas feias”. E acham que se trata de o quê?... Para descobri-lo temos de ir à Austrália (mmmm... não me importava nada, por acaso, he he he). Onde pelos vistos há uma cidade mineira chamada Mount Isa, onde têm um problema grave: bastantes mais homens do que mulheres. Daí esta iniciativa do presidente da câmara, John Molony, que para resolver o problema, segundo o jornal The Australian, resolveu encorajar as mulheres feias a mudar-se para a sua cidade e encontrar lá o amor.
Os cidadãos deram as boas-vindas a esta iniciativa, afirmando não ser esquisitos.
(foto: Shutterstock)

Irritações laborais
Alguma vez pensaram no que mais vos chateia no emprego? Pessoalmente e como já aqui referi várias vezes, a mim o que absolutamente mais me irrita e uma vez por outra me faz “ir aos arames” é o tal colega “autista”, burro e calão; sim, porque é uma provocação e uma afronta para quem dá no duro ver outras pessoas a receber salário por andar com as mãos nos bolsos. E é precisamente essa a atitude do gajo! :-(
Entretanto, segundo li, o que geralmente irrita mais os europeus no trabalho são as longas reuniões sem qualquer sentido. A ICM Technology sondou 2.000 empregados de escritório em 18 países europeus em relação ao que mais os stressa e irrita e foi isso que a maioria apontou como o pior stress de todos. Em segundo lugar vinham as frustrações em relação a fotocopiadoras e impressoras, temperaturas acima ou abaixo do ideal e as más maneiras dos colegas.
Eu continuo na minha: ok, a fotocopiadora emperra semana sim, semana não, mas ainda assim preferia passar sem a fotocopiadora a ter um colega tão associal e incompetente.

Pizza longa
Adoro pizza – especialmente se é bem feita, em forno de pedra a lenha, como é o caso do sítio onde uma vez por outra encomendamos uma. Que com a pizza sou bastante exigente: não me venham cá com massa de má qualidade, nem massa gordurosa como a da deep pan pizza – blagh :-P E não me venham com pizza já fria – convém que seja quentinha e estaladiça, ou não tem graça.
Logo não fiquei nada impressionada ao ler que em Sydney, na Austrália, em Junho tinham feito a pizza mais longa do mundo até à data – ou melhor uma fila de pizzas, já que usaram 826 pizzas todas acamadas umas ao lado das outras, fazendo uma pizza de 221 metros de comprimento.

Humpf... duvido que fosse bem feita e de forno de pedra a lenha; e quente e estaladiça é que não era de certeza. Blagh :-P

Soluções insufláveis
Nos dias que correm em que o tempo é pouco e a vida muitas vezes é uma correria pegada, há que arranjar soluções práticas que simplifiquem a vida o mais possível, sem descuidar a saúde e outras considerações importantes como os direitos humanos, o ambiente e tal. E já há imensas invenções que nos têm facilitado imenso as coisas, por exemplo o micro-ondas ou o robô-aspirador.
E agora a igreja insuflável! I kid you not!: a nova moda eclesiástica é a das igrejas transportáveis e pela “mera” quantia de 3.000€ a firma Innovations Xtreme já aluga vários modelos de igrejas insufláveis.
…
Já estou a imaginar a cena:

- „então que tal os preparativos para o casamento?”
- „ainda falta muita coisa, mas pelo menos a igreja já está marcada”.
- „igreja? Pensei que iam casar no jardim dos teus pais…”
- „pois e vamos…”
- (interrompendo) „é lá, o que tens aí no bolso?”
- „Uma igreja matriz.”

- „???“

Mais restaurantes bizarros
E passada a pior repulsa, ganhei coragem para pesquisar mais um pouco sobre o tema “restauração excêntrica”. Sim, porque se alguém se lembrou de misturar latrinas e comer, outras misturas insólitas haveria de haver de certeza... e eu tinha razão, claro: invenções de pasmar neste ramo é o que não falta. Comum a todos os restaurantes esquisitos que aqui vou referir é que ninguém me apanhará lá jamais. Ok? Preparem-se:


* Cabbages & Condoms: encontrei várias referências a uma cadeia de restaurantes na Tailândia (where else?...), cujo tema são os preservativos – as decorações são preservativos, há imagens de preservativos nas carpetes. E no final da refeição, com a conta, em vez de darem chocolatinhos ou rebuçados de mentol, vêm (adivinharam) preservativos. Só um breve comentário: É pá o que se repete muito já irrita!...

* D.S. Music Restaurant: ainda na Ásia, mas em Taiwan (surprise, surprise – NOT!) este restaurante persegue o tema médico – desde muletas penduradas nas paredes a fazer de decoração, às bebidas servidas em tubos de ensaio e balão de transfusões, às empregadas vestidas de enfermeiras. O dono afirma que só quis expressar a sua gratidão pelo excelente tratamento que recebeu quando esteve internado num hospital local (que especialidade seria?... A minha talvez, he he he?...), mas “cheira-me” a fantasia masculina das mais primitivas...

* Nyotaimori: e porquê abandonar já a Ásia, que tanta criatividade tem? Como o próprio nome indica (nyotaimori é japonês e significa “apresentação em corpo feminino”), neste tipo de restaurantes, o que pelos vistos não é nada de novo no Japão – mas para mim é novidade – servem a comida com o corpo de uma mulher nua a fazer de bandeja; mas há um em particular que se distingue, em que servem sushi num corpo nú feminino feito somente de coisas comestíveis. A ideia dominante é a do pseudocanibalismo, já que os clientes têm de dissecar o tal “corpo”, para papar o que lá está dentro de iguarias.

* New Lucky Restaurant: E não vamos muito longe; na India, mais precisamente em Ahmadabad, há um restaurante num cemitério e quem lá come está sentado entre as campas, onde ainda hoje a gente vai pôr flores! À primeira vista creepy, mas na India cemitérios são associados à sorte (não sei qual é a sorte em ir desta para melhor, mas ok...).

* Fortezza Medicea: este é simplesmente numa prisão ainda em função em Pisa, em Itália e os 20 empregados de mesa são reclusos nesse estabelecimento prisional e cozinham e servem às mesas sob a vigilância cerrada de guardas armados até aos dentes. O tema é portanto óbvio e as conversas imagino que também. E dá direito a música ambiente – um tal de Bruno que está dentro por assassínio é o pianista de serviço.

Novo restaurante – ou casa de banho - em Taiwan
E se há escolhas que fazem todo o sentido, há outras que não têm pés nem cabeça. Como combinar casas de banho com comida. Ou então segue uma lógica que é preciso ser asiático para perceber – e mesmo assim nem os meus genes longínquos macauenses me estão a ajudar agora...
... isto a propósito do último grito na área de restauração em Taiwan: o Modern Toilet. Que, se alguém estiver em dúvida, não é uma casa de banho mas uma cadeia de restaurantes todos kitsch em Taipei, que teve o seu início em 2004. Desde as mesas e cadeiras que são banheiras, lavatórios e sanitas, respectivamente, até às tigelas de servir e canecas que são pequenos urinóis e aos pratos que são sanitas em miniatura, tudo no restaurante é inspirado no mundo latrinário – até a sobremesa: a mousse de chocolate parece exactamente um cocó; e servem um refresco amarelo em bacios. E nem vos falo na decoração interior em si, pois creio que têm fantasia suficiente para o imaginar sem qualquer ajuda da minha parte… e sobre o tipo de humor a que inspira idem idem, aspas aspas...A cozinha é simples e tradicional... mas diga-se de passagem que a comida não é a razão principal para quem frequenta um restaurante destes.
Uma palavrinha só descreve o que penso deste conceito: repulsivo! Ou então: repugnante! Yeuch!... :-P

Lei de morrer
Critica-se muito os políticos, e muitas vezes merecem-no, porque têm tendência a pôr o pé na argola e a não honrar as promessas que fazem durante as eleições. Mas já pensaram na sabedoria imensa que é precisa para se legislar de forma a coadunar e anticipar todo o tipo de situações e interesses? Pois é, porque de preferência uma lei que protege uma parte, não deverá prejudicar ou discriminar outra, o que exige ter uma visão tremendamente abrangente e, basicamente, pensar em tudo.
E pensar em tudo é precisamente o que parece ser o caso dos legisladores britânicos. Pois é: li há dias uma notícia sobre uma lei que têm em vigor sobre um assunto que nunca me tinha passado pela cabeça: não é que há uma lei que proíbe que se morra no parlamento em Londres? A sério: assim que se note que uma pessoa está a sentir-se mal ou pareça mais para lá do que para cá, mandam-na logo para casa.
A razão é simples: quem morra no parlamento, pelo menos tecnicamente, tem direito a funeral de Estado e ninguém está interessado em que hajam para aí funerais de Estado a torto e a direito, pois não?...
Estão a ver como ser-se político requer pensar em tudinho?

Pão-positivo... ooops!
Há dias deu uma grande polémica quando um dos supermercados onde faço as minhas compras resolveu juntar ao seu stock testes de drogas para uso familiar, estilo: se uma pessoa desconfia que o seu filho adolescente consome drogas, em vez de lhe perguntar, tira dúvidas usando um teste tipo aqueles testes de gravidez, que acusa a presença de substâncias estranhas no organismo.
Claro que polémica é do que os jornalistas gostam mais e já houve alguém que desafiou e furou a coisa... apenas com a ajuda de um pedaço de pão com sementes de papoila, que são um ingrediente costumeiramente usado no pão na Dinamarca.
“Hã?!”
Pois... quer as tais sementes, quer a heroína têm a mesmíssima proveniência, nomeadamente as papoilas, e pelos vistos o teste em questão não consegue destinguir entre uma coisa e outra... que grande bronca, hein?
Resumindo e concluindo: portanto para os poucos de vós a quem passaria pela cabeça interrogar os vossos filhos adolescentes desta forma, não se esqueçam primeiro de verificar, se eles por acaso comeram pão ao pequeno-almoço, he he he ;-D

A pensar morreu um burro
Na minha profissão deparo-me diariamente com o tremendo poder que os pensamentos têm em relação a tudo quanto é emoções, escolhas e comportamentos. Muitas vezes há uma ligação lógica entre o que se pensa e o que por exemplo se sente, mas uma vez por outra essa ligação parece mais estapafúrdia e inexplicável.
Porque é que será por exemplo que pensamentos mórbidos ou violentos nos aumentam o apetite? Não faz sentido, mas é precisamente o que investigadores da Universidade de Chicago nos Estados Unidos descobriram recentemente: pensar na própria morte ou presenciar imagens violentas parece aguçar o apetite.
Testaram esta hipótese primeiro pedindo às pessoas que pensassem na sua própria morte e depois pedindo-lhes que elaborassem uma lista de compras só de alimentos; e aparentemente quanto mais negativos os pensamentos, tanto mais longas eram as listas de compras realizadas. Isto supostamente porque uma pessoa fica de tal forma incomodada e transtornada, que compensa comendo.
O mesmo parece aplicar-se às pessoas com a auto-estima baixa: estas têm tendência a comer mais... particularmente se se estiverem a ver ao espelho ao mesmo tempo (?)
Anyway...
... há que pensar positivo!… Pensar positivo!… Pensar positivo!…

Mais cabeçalhos interessantes
Catfight: altercação entre duas mulheres, que tipicamente envolve chapadas, puxões de cabelo e valentes puxões da roupa da adversária, e pode bem incluir insultos verbais e maldades afins.

Li há dias uma notícia que só me despertou a atenção por ter um cabeçalho que era um autêntico chamariz: “A Barbie e as Bratz em catfight”. “Mas o que será isto?”, pensei cá para mim, “uma disputa entre louras?”. Ora bem, para quem não está bem orientado no mundo das bonecas, a Barbie é aquela boneca magra, esbelta, normalmente loura e de perna longa, que surgiu em 1959 e a Bratz é uma espécie de “irmã mais nova” mais tipo fulana de bairro social com uns lábios que parecem ter ido à faca e levado muito silicone, roupa sempre de última moda e uma atitude provocadora e que apareceu no mercado em 2001 e tem tido um sucesso enorme, ultrapassando as vendas das Barbies.
Ou melhor: há quatro “irmãs mais novas”, a Cloe, a Yasmin, a Jade e a Sasha, mas apartir daí descrição, mais coisa menos coisa, é a mesma.E a notícia revelava que anda para aí uma disputa cerrada em relação a quem tem os direitos de autor das Bratz. Isto porque a Mattel, que é a empresa dona da Barbie, afirma que Carter Bryant, um antigo colaborador criou as Bratz quando ainda trabalhava para eles. E agora exigem que a MGA Entertainment, que produz as Bratz deixe de o fazer imediatamente. Estes últimos retorquem que Carter já tinha saído da Mattel há muito tempo quando se sentiu inspirado a criar as Bratz. Entretanto a Mattel tinha um trunfo na manga: levou provas a tribunal de que as Bratz tinha sido desenhada em papel da Mattel, logo enquanto o tal senhor ainda trabalhava para eles. E requerem não só uma indemnização mas pior ainda, haha, a derradeira proibição da produção das Bratz. A MGA Entertainment por seu lado sente-se caluniada e já ameaçou pedir uma indemnização astronómica à Mattel.
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Parece ou não uma luta entre mulheres?