quarta-feira, abril 30, 2008

Statement
Falámos aqui há algum tempo atrás do problemão que Copenhaga tem tido com a poluição vinda das beatas de cigarros que o pessoal fumador deita por tudo quanto é canto na via pública. Claro que não é um problema exclusivo a Copenhaga. Londres, por exemplo, onde o número de habitantes é quase 10 vezes maior ao de Copenhaga, queixa-se exactamente do mesmo. Por isso há dias foi levada a cabo uma campanha contra o lixo em geral e as beatas em particular na via pública, a dita “Keep Britain Tidy”. E como chamariz erigiu-se uma beata gigante mesmo ao lado da famosa coluna de Nelson no Trafalgar Square. A beata de 10 metros de altura não pode deixar de despertar a atenção dos transiuntes e os sentimentos de culpa de quem se dê ao arrojo de atirar com a beata para o passeio.
Hmmm… imaginem uma campanha nos mesmos parâmetros contra a defecação canídea por tudo quanto é lado…

terça-feira, abril 29, 2008

Bis bis!
Nada surpreendentemente, mas enfim, porque o puto é mesmo bom, ele voltou a fazê-lo: Domingo o nosso Cristiano Ronaldo voltou a ser galardoado como o melhor jogador do ano da Liga Inglesa – pela segunda vez consecutiva nos cinco anos em que está a jogar no Manchester United - nada má a estatística, hã?
E não ter levado também outra vez o galardão de melhor jogador jovem do ano da Liga, calhou; porque os outros também têm direito, ’tadinhos.

PARABÉNS, ‘nino!!!!!

E para o ano há mais, he he he! Inevitavelmente! :-D

segunda-feira, abril 28, 2008

De arrepiar
Quem não se lembra daquele filme terrível chamado Poltergeist em que os habitantes uma casa construida sobre um antigo cemitério sofriam imenso sob aparições horripilantes do Além? Lembro-me de o ter visto em miúda, sózinha, à noite e curou-me por completo para os filmes de terror.
Agora, reparem bem, que me estou a referir a um filme – uma obra de ficção – ok?
Bem... há dias li no jornal uma notícia supostamente da vida real vinda de Itália que parecia uma cópia fiel deste clássico das longas-metragens de terror. O italiano Gaetano Bastianelli resolveu processar os antigos donos da casa na rua de Santo Chiodo em Spoleto, na Umbria ou na Perúgia, onde vive e para onde se mudou com a família há 3 anos atrás, uma vez que estes por ocasião da venda se “esqueceram” de o informar que a casa tinha um ligeiro problema: é assombrada (I kid you not!). Segundo afirma o primeiro fantasma apareceu-lhe logo na primeira noite: de repente as torneiras da casa-de-banho corriam que nem doidas, e no dia seguinte as paredes tinham-se tornado fluorescentes. Dias depois o automóvel e a máquina de cortar a relva acenderam-se sózinhos. E é todos os dias isto... sons de correntes, sons tipo uuuuuuuuuu, ruídos vindos das escadas e tal.
Uma investigação arqueológica revelou que a casa supostamente tinha sido construida sobre um antigo cemitério. E segundo um historiador amador da área em 1977 tinha-se dado um exorcismo na mesma casa.
O advogado da família diz que têm um caso para ganhar, uma vez que durante uma venda os donos da casa, segundo o parárafo 1490 da lei italiana têm a obrigação de informar os compradores sobre eventuais problemas com a mesma.
Acredito que haja mais entre o céu e a terra do que o que está visível a olho nu. Mas confesso porém que o que mais me aterrorizou nesta história foi o ter-se desencadeado um processo judicial com ponto de partida numa história destas, que não soa nada plausível!...
Ah, e já agora, porque será que os supostos fantasmas não deram sinal de si quando o potencial comprador foi ver a casa – ou quando lá voltou uma vez e outra até se decidir a comprar??? Não me soa coerente estes fantasmas terem a delicadeza e consideração de aguardarem até a venda estar completa.
Cá para mim alguém andou a ver filmes demais e agora está a “fazer o filme”...
Ó Gaetano, o filme já foi feito, meu!...

domingo, abril 27, 2008

Anémonas aos tapetes
Ontem, como já é tradição nossa, fomos dar uma volta pelos bosques. Fomos ver as anémonas que cobrem o fundo dos bosques só até as árvores começarem a ter folhas e lhes tirarem a luz por completo.
E como um extra inesperado fomos interceptados por um bando de elfos acabados de sair de uma cena do Senhor dos Anéis – putos pré-adolescentes seriamente numa brincadeira tipo roleplay, disfarçados e maquilhados, com orelhas pontiagudas e pinturas faciais, vestidos a rigor com trajes medievais e armados de arco e flecha.
Felizmente não nos tomaram por Orcs...
(foto das anémonas: vida de praia)

sábado, abril 26, 2008

Viagem de balão… balões
Há dias Adelir António de Carli (o “apêndice” no fundo da foto), um padre católico brasileiro de 42 anos do Paranaguá, no sul do Brasil, entrou para a história por ter tido uma ideia muito pouco genial. Para angariar fundos para a construção de uma nova capela, dia 22 tentou bater um recorde: nomeadamente voar com o maior número possível de balões de festa cheios de hélio.
Subir não foi difícil - os 1.000 balões levantaram-no logo - e ainda voou uns bons 90 quilómetros. Mas a certa altura perdeu o controlo da “viatura” e foi levado para alto-mar.
Já encontraram os balões – o padre é que ainda não. Mas como é paraquedista experiente nos tempos livres e levava consigo muita água potável, um telefone de ligação satélite, roupa impermeável e uma cadeirinha insuflável, ainda há possibilidade que se safe. Por isso espero que não desistam das buscas.
Que a fé possa mover montanhas, lá isso é certo. Mas convenhamos entretanto, que qualquer pessoa minimamente normal podia ter antecipado que isto só poderia correr mal…

sexta-feira, abril 25, 2008

Braço à venda
Já ouvi muita coisa disparatada, mas esta que se vai seguir bate todos os recordes. Então não é que um tipo dinamarquês se lembrou de pôr o braço à venda para publicidade? Passo a explicar – porque é precisamente tão bizarro como soa: Nils Thylander Pedersen de 25 anos (na foto), estudante de arte, lembrou-se de deixar tatuar publicidade no seu braço – e em outras partes do corpo se for preciso. Dirijiu-se por isso para começar a 100 firmas com a sua proposta e o slogan “publicidade que pica e te fica debaixo da pele”.
Diz que não o faz por dinheiro, mas cada centímetro quadrado de antebraço custa entre 300 e 500 coroas (entre €40-70), o que potencialmente lhe poderá angariar 150.000 coroas (€20.000), se conseguir vender todo o lugar para publicidade. E que não é friorento, por isso anda quase sempre de t-shirt, deixando os braços – e a eventual publicidade neles tatuada à mostra, bem visível para quem queira ver (senão de Inverno, se andasse encasacado, seria mau negócio, mas afinal não é).
Não sei como é que ainda ninguém aceitou a sua proposta... original.
(Foto: Sonny Munk Carlsen)

P.S.: Bom 25 de Abril, pessoal!

quinta-feira, abril 24, 2008

No passado
Nem imaginam as vezes que dou graças a Deus por viver na era moderna (aliás, segundo dizem até já vamos pelo menos na pós-moderna), em que tudo nos é acessível e podemos desfrutar dos progressos da ciência nos mais variados campos. E não estamos sujeitos a perecer por causas evitáveis.
Voltei a lembrar-me disso quando há dias li uma notícia pitoresca sobre o desenvolvimento dos métodos de anticoncepção. Desde os primórdios da história que houve necessidade de tomar medidas de planeamento familiar e tentar prevenir a gravidez. Mas os métodos utilizados é que pelos vistos nem sempre foram os mais seguros, lógicos ou cientificamente correctos. Por exemplo no antigo Egipto estavam em voga os pessários feitos de caca de crocodilo com mel (francamente só gostava de saber como é que passa pela cabeça de alguém inventar uma coisa destas: caca reciclada de crocodilo como método de anticoncepção... ah e já me esquecia do mel LOL).
Mas os gregos da Antiguidade não lhes ficavam atrás: pensavam que o melhor método anticonceptivo era beber a água em que os ferreiros arrefeciam o ferro. E se pensam que isso é mau, pior é o que faziam na China, onde a medicina natural sempre foi bastante desenvolvida, há 2000 anos atrás: o método natural era a mulher beber mercúrio, uma substância venenosíssima (!), depois de ter tido sexo.
Mas também já houve métodos igualmente ineficazes mas menos perigosos, por exemplo no Canadá onde no século XV se cria que testículos de castor banhados em álcool eram um método contraceptivo soberbo; ou na Europa no século XVII onde se usava meio limão como pessário.
Portanto: dou graças a Deus por viver da era moderna... quer-se dizer... pós-moderna!


P.S.: Este post não vem em nada no seguimento do de ontem, juro. Calhou.

quarta-feira, abril 23, 2008


Os bebés mais poderosos do mundo
Li em tempos uma notícia cujo tema continuo a achar difícil de engolir. Falava-se do poder que os putos de Hollywood já têm e era afirmado que, segundo a renomeada revista financeira Forbes, Shiloh Jolie-Pitt, a filha do Brad Pitt e da Angelina Jolie, é a bebé mais poderosa do mundo, uma vez que exerce uma tremenda influência na cultura pop, seguida de Suri Cruise, a filha de Tom Cruise e Katie Holmes, que ocupa um segundo lugar, Zahara Jolie-Pitt (terceiro), Sean Preston Federline (quarto), Pax Jolie-Pitt (quinto – é pá , o “clã” dos Jolie-Pitts parece estar prestes a dominar o mundo!... E já há mais dois a caminho...), etc etc etc e claro os filhos dos Beckhams, Romeo e Cruz.
Eu só pergunto influência no quê? Na marca de fraldas mais popular? Sobre se Nestum é in ou não? Ou em que brinquedos são mais fixes actualmente? Influência no quê?! Expliquem-me lá como é que alguém que ainda usa fraldas e não consegue ainda pegar numa colher e diriji-la à boca sem deixar cair a papa pode ser detentor(a) de algum poder - para além de fazer vender revistas, é claro?

terça-feira, abril 22, 2008

Miminhos aos molhos
Ah, e já me esquecia... agradeço à helena mendes pelo inesperado miminho que me deixou no seu blogue. E para além do retribuir, passo-o a:
~ jaime (já sei que não vais em mariquices, mas pronto...)
~ sorrisos em alta (idem idem, aspas aspas)
Obrigada pelos comentários sempre bem dispostos.
E vocês, a quem vão mimar? :-)

O valor de uma chapada
A propósito do amor, que volta, não volta é tema deste blogue, não posso deixar de aludir a uma notícia referente a um estudo interessante publicado no periódico Psychological Science que li há dias sobre a já famosa incapacidade dos homens de perceber a comunicação corporal e não verbal das mulheres. Claro que se poderia argumentar, que as mulheres também têm a tendência a não ser muito claras nas suas intenções e expectativas, como foi discutido no blogue da marta há semanas atrás. Mas pelos vistos os homens – e imagino até que independentemente do seu grau de inteligência – têm uma dificuldade enorme em interpretar os sinais das mulheres e em descobrir o que estas querem, independentemente da clareza dos sinais enviados.
Segundo o artigo não sabem por exemplo distinguir se um sorriso apenas é amigável, ou se é sinal de flirt. Por consequência umas vezes ultrapassam barreiras que não deviam. E outras vezes, claro nem se dão conta do flirt feminino.
Segundo o mesmo estudo os homens são em contrapartida como um livro aberto para as mulheres, que lhes interpretam a linguagem corporal sem esforço de maior, graças à sua suposta superioridade em relação a comunicar.
O estudo concluia, que não é impossível para os homens aprender a interpretar o que que as mulheres dizem com o corpo e os gestos, mas que exige empenho da sua parte; e da parte das mulheres que lhes mostrem o mais nitidamente possível o que querem, se possível por palavras.
Já estou a imaginar a cena:
- Ela: “Querido, isto significa que quero que vás deitar o lixo fora”.
- Ele: “Espera lá. Não te importas de repetir mais devagar, que só apanhei o princípio?”Ou:
- Ela: “Amor, quando estou com esta cara (descreve a sua expressão facial ao mínimo detalhe), vês, significa que já viste suficiente desporto na televisão e que está na hora de desligar:
- Ele: “Como? Como? Com as sobrancelhas cerradas, os cantos da boca virados para baixo...

Claro que, a meu ver, não há nada mais eficaz do que linguagem corporal muito explícita, como um bom par de estalos, para se fazer perceber ;-)

segunda-feira, abril 21, 2008

Volta à ilha
Se bem se lembram, no ano passado finalmente aprendi a andar de bicilcleta – um feito extraordinário para mim que por natureza sou um tanto ou quanto medricas (er... ou para dizer a verdade BASTANTE medricas) e tinha a ilusão de que manter o equilíbrio não era comigo. Entretanto tenho praticado as manobras mais essenciais como as travagens e dado voltinhas aqui nas redondezas, à beira-mar e tal, nunca ultrapassando distâncias de 7-8-quilómetros.
Mas para celebrar a tão aguardada chegada da Primavera (não a do calendário mas a real que se sente na pele e se vê como um bronzezito inaugural) ontem o cara-metade e eu pegámos nas bicicletas e fomos dando ao pedal, com a banda sonora do Verão Azul como pano de fundo no meu imaginário e em versão assobiada :-) Depois de algum tempo e muitas pedaladas démos connosco no sul da ilha onde moramos, mais precisamente em Dragør, uma pequena aldeia piscatória ideal para férias e passeios – a mais ou menos 10-11 quilómetros de casa.Tanto exercício abriu o apetite – e deu direito a almoço (pasta ai frutti di mare para mim e lasagne para o cara-metade) numa esplanada com vista para o porto.
Aaaaaaaah... isto é que é vida! :-D
E para grande surpresa minha não custou tanto assim fazer os 10-11 quilómetros de regresso. Quem diria que eu estava em tão boa forma, he he he...?
(fotos: vida de praia)

domingo, abril 20, 2008

Não se pode mesmo ganhar
Durante os últimos anos tem vindo a aumentar a atenção e consideração prestadas à comida servida nas cantinas das escolas públicas dinamarquesas. Os pais, professores e inspectores insistem cada vez mais em que as crianças precisam de ter uma alimentação saudável e começam a banir das escolas a fastfood, os doces, o leite com chocolate e a coca-cola; e os políticos apoiam as boas intenções e proporcionam esquemas de financiamento de fruta e vegetais nas escolas.
E os visados, os alunos, como reagem a estas medidas benignas e saudáveis? Se pensam que lhes ficam agradecidos, enganam-se redondamente. A miudagem põe-se é a protestar e a fazer abaixos-assinados contra a comida saudável na cantina, recusa-se a comer a comida saudável da cantina – a fruta, o pão integral, as saladas de frango, tudo com água mineral a acompanhar - e vai buscar pizzas à tasca mais próxima para o almoço. Exige o leite com chocolate de volta e introduz clandestinamente bolachas no seu cardápio escolar.
Mas as autoridades escolares não cedem e afirmam que a comida saudável veio para ficar.
Azar, malta!...
Conclusão: é impossível deixar toda a gente satisfeita. Aliás, mais parece que é impossível deixar alguém satisfeito... para além do homem das pizzas que lucra com os alunos da escola mais próxima.
(foto: Colourbox)

sábado, abril 19, 2008

É no cérebro
Hoje em dia qualquer psiquiatra ou aspirante a perito em psiquiatria ou neurologia tem tendência a ir buscar credibilidade através de métodos simples; o mais usado é talvez afirmar que qualquer coisa – a depressão, a esquizofrenia, a criatividade artística, a impulsividade, you name it – se encontra no cérebro. E melhor ainda se ilustrarem uma afirmação destas com vários slides mostrando imagens de scans ao cérebro e usarem o prefixo “neuro-” (por exemplo “neurocognitivo”, “neuropsiquiátrico”, “neurociência, etc.”. Soa fino e científico, porém é uma informação redundante e que não diz nada, uma vez que TUDO, toda a reacção humana de uma forma ou de outra passa pelo cérebro. Teria precisamente o mesmo valor que dizer que as células desempenham um papel essencial em relação à musicalidade. Estão a ver onde é que eu quero chegar?... Estou a falar de trivialidades, coisas banais que apesar da aparência para pouco servem para além de profilar certas pessoas.
Ora bem, foi portanto com um certo cepticismo que li há dias, que um grupo de cientistas americanos chegou recentemente à conclusão de que a política está (adivinharam!) no cérebro. E que é apenas uma mera questão de anos até conseguirmos determinar, se uma pessoa vota mais para a esquerda ou para a direita através de um simples scan cerebral. A pesquisa em questão já foi publicada na revista de renome NewScientist e não vos vou maçar com os detalhes (que são deveras maçadores!). Basta dizer que deram uma simples tarefa aos participantes no estudo e os que votavam mais para a direita tinham tendência a ser mais conservadores na sua maneira de resolver a tarefa, o que podia ser seguido nos monitores de actividade cerebral. Mais nada, é só.
Tudo bem. Mas eu só pergunto: será que algum dia se encontrará algo pertencente e relevante ao ser humano que não “esteja” no cérebro?
(foto: Colourbox)

sexta-feira, abril 18, 2008

Greve da pasta
Sendo a minha cozinha favorita a italiana, o meu prato predilecto – que não é nenhum em particular – involve sempre pasta, massa, ravioli, esparguete, fetuccini, macarrão, penne, cotovelinhos, fusilli, etc. Logo privar-me de comer pasta, por um breve período ou por qualquer motivo que seja, parece-me absurdo e absolutamente impensável. De modo que fiquei um tanto ou quanto perturbada e estupefacta quando li há meses atrás, que os italianos, para protestarem contra os aumentos de preços do trigo - e como tal da pasta – planearam fazer um dia de greve à pasta. Foi a 13 de Setembro do ano passado este dia memorável, em que, segundo fontes seguras, os italianos era suposto refrearem-se de comprar pasta e aproveitar para participar em manifestações.No entanto pelos vistos grande parte dos italianos tiveram juizo e fizeram foi greve à greve, comprando e comendo pasta como lhes é habitual. Ou não consumisse cada italiano em médias 28 quilos de pasta anuais. Calculo que se algum se tivesse privado mais ou menos voluntariamente de ingerir pasta nesse dia, que as Urgências teriam ficado cheias de pessoas com síndroma de abstinência.
Entretanto se os preços dos alimentos continuarem a aumentar a este passo, qual será a próxima ideia “brilhante”? Uma greve ao croissant e ao brioche em França? Uma greve ao peixe com batatas fritas no Reino Unido? Uma greve à paella em Espanha? Uma greve ao arenque fumado na Suécia? Ou talvez uma greve ao bacalhau com batatas em terras lusas?
Aconteça o que acontecer, é pá, tirem-me tudo, mas não me tirem a pasta!...
(foto acima: AP/Gregorio Borgia)

quinta-feira, abril 17, 2008

Somos amigos
Há dias alguém me perguntou se eu estava no Facebook, ao que respondi com uma redundante negativa. É pá, chamem-me antiquada, mas sou muito esquisita em relação a estas modernices: uma coisa é o blogue e ter através dele conhecido muita gente bacana com quem tenho contacto directo a torto e a direito e lá vou revelando uma coisa ou outra mais pessoal. Ou até o Messenger, que afinal de contas não passa de uma conversa directa através do teclado e que também só uso com as pessoas mais chegadas.
Mas não me venham cá com as networks virtuais; a do “é pá, uma antiga colega de escola encontrou-me no Facebook e contactou-me depois destes anos todos”, ainda vá – a nostalgia pode levar a melhor de qualquer um. Mas faz-me confusão quando alguém se sai com a do “ai, eu tenho 500 e tal amigos no Facebook”. Quinhentos e tal “amigos”??? Eu só pergunto que pessoa normal é que tem 500 e tal amigos – e não me refiro a conhecidos ou vizinhos, somente a amigos verdadeiros? O pior de tudo são aquelas pessoas que vêm com a do “ai, eu sou amiga da Hillary Clinton no Facebook” (– “ya, ok, e vão beber café muitas vezes?” – “Er.. não... “ – “ Uma vez por outra?” – “Não. Nunca.” E aí ponho ponto final ao sarcasmo... até ver). Quem é que tem tempo de lidar com tanta gente a tal ponto que se pode considerar um amigo ou amiga? Ou de passar a vida a actualizar o seu profil para que qualquer pessoa, conhecida ou desconhecida, ande a par de cada passo que a pessoa dá? E qual é a necessidade de tanta exposição, de tanta superficialidade?
Digam o que disserem – que quem não faz parte de uma network virtual não está com nada e deixa-se ficar de fora ou é retrógrado – mas engulo o meu chapéu (que não tenho) se alguma vez me apanhem no Facebook.

quarta-feira, abril 16, 2008

Desenhos
Devo desde já confessar que no que diz respeito a desenhos feitos por crianças sempre tive dificuldade em apreciá-los e em fingir que os aprecio. Como não tenho filhos é raro ser confrontada com esta situação; mas há sempre os sobrinhos e os filhos de amigos, que um vez por outra me oferecem um desenho da sua autoria ou me mostram a obra de arte que estão a criar e é ver-se e desejar-se, porque fico sem saber o que dizer para soar encorajadora e ao mesmo tempo credível – particularmente se não consigo decifrar o que é suposto ser aquela espécie de círculo que mais parece uma hipérbole com um monte de riscos que dele irradiam (uma pessoa? Um disco voador? Um lago? Uma mesa? Um sol?).
Enfim, acabo sempre por elogiar as cores, ou o esforço e por evitar comentar o conteúdo e a qualidade (– “ai que avião tão giro!” – “Não é um avião, é o meu cão. Não vês?” – “Ah, pois é... devo estar a precisar de óculos”), para não ofender os putos, que, segundo dizem, investem imenso de si nos desenhos que fazem. É verdade: segundo os peritos um desenho não é só um desenho: é uma chave de acesso à alma infantil, uma fonte de conhecimento sobre o que ocupa – e preocupa – a criança nessa altura da vida, um espelho que por suposto reflecte fielmente o que lhes vai no íntimo. Segundo os peritos nada é desenhado ao acaso – o motivo, as cores, a localização dos diversos elementos no desenho e imagino que até o que falta tem um significado.
O que eu acho um mistério é como é que alguém se apelida de perito nestas coisas e diz conseguir discernir e interpretar os desenhos infantis, quando eu, por muito que tente, raramente chego à conclusão certa:
– “Que engraçado – desenhaste um canguru de avental!
– “Não é um canguru – é a minha avó. Não vês?
– “Ah, pois é... devo estar a precisar de óculos”.
(fotos no topo: lakecountyparks.com)

terça-feira, abril 15, 2008

Mentalidade de 16 anos
Quando uma pessoa folheia um jornal e lê uma cabeçalho afirmando que rapazes de 16 anos pensam noutras coisas para além de sexo acontecem imediatamente duas coisas: 1) chama de tal forma a atenção que uma pessoa vê-se forçada a ler o resto da notícia e 2) aparece um sorriso incrédulo de orelha a orelha e uma pessoa diz para com os seus botões: ”yeah, right!…
Voltando à notícia, esta referia um estudo em que se concluiu recentemente, que até no auge da testosterona os rapazes têm outras coisas em que pensar do que sexo – por exemplo no amor e em começar a namorar a rapariga dos seus sonhos. Andrew Smiler, o psicólogo da State University de Nova Iorque, que levou a cabo a pesquisa em questão, publicada no número de Fevereiro do ”Journal of Adolescence” perguntou a 105 rapazes do 10. ano porque convidam uma miúda para sair; e não nega que muitos rapazes pensam imenso em sexo, mas afirma que a maior parte dos rapazes adolescentes (80%) pensam mais em relacionamentos amorosos, em namoros, em conhecer melhor a namorada do que em sexo propriamente dito, o que deduziu de respostas como ”porque gosto mesmo muito dela” e ”porque quero conhece-la melhor”.

Tão queridos!…
(foto dos beijaroqueiros: AP)

segunda-feira, abril 14, 2008

Esperar ou não esperar, eis a questão
Aqui vai uma curiosidade para os amantes da matemática. A propósito não sei de quê (com os matemáticos nunca se sabe; deixam-se inspirar nas coisas mais extraordinárias…), segundo a www.newscientist.com, matemáticos da Harvard University criaram uma fórmula para calcular quanto tempo é que vale a pena esperar pelo autocarro, antes de uma pessoa optar por se pôr a andar. Chegaram à conclusão, que se ambas as hipóteses forem igualmente atractivas, é sempre mais rápido esperar pelo autocarro. Segundo dizem a fórmula não se aplica a casos extremos; por exemplo alegadamente não vale a pena esperar uma hora pelo autocarro se só se trata de um trajecto mínimo, de um quilómetro só ou coisa do género.
Ok, eu já aqui disse que de matemática não “pesco” nada, mas é impressão minha, ou nem era necessário ser um ás a matemática para chegar a tal conclusão?…
(foto: Tomasz Sienicki)

domingo, abril 13, 2008

Não me confundam!
Mau!… Quem faz pesquisas científicas precisa de muito tento e sabedoria para não vir com uma conclusão hoje e outra diferente amanhã. Enfim,… pelos vistos não é nada assim que as coisas se passam na comunidade científica, em que parece ser mais comum e dominante o princípio de a mão esquerda não fazer a mínima ideia do que a direita anda a fazer.
Lembram-se de eu ter referido recentemente que as mulheres de perna alta têm maior longividade? Olhem, afinal esqueçam, porque chegou a hora de limpar a reputação aqui deixada sobre as baixinhas como eu. É que segundo um estudo genético sobre as causas da longividade levado a cabo por um grupo de cientistas ligados à Albert Einstein College of Medicine da Yeshiva University em Nova Iorque (e só o nome da faculdade inspira respeito e credibilidade absoluta!) afinal um dos genes que se podem ligar nitidamente à longividade prolongada (90 anos de idade ou mais) nas mulheres é o da estatura baixa. Para além disso pegaram na fita métrica; e comparando um grupo de mulheres com e um sem tradição de longividade na família, demonstraram logo ali sem qualquer sombra de dúvida (espero... :-S) que as filhas de centenárias eram 2,5 centímetros mais baixas do que as outras.
Só espero que não tenham analisado os dados dos gráficos com o papel de pernas para o ar...

sábado, abril 12, 2008

Ai não?…
Quem é que disse que o dinheiro não compra felicidade? He he… por acaso já o afirmei aqui, partindo de estudos que supostamente o demonstravam. Digo supostamente, uma vez que uma amiga minha, sabendo que sou insaciável em relação a estudos, recentemente me chamou à atenção que tinha sido publicado um estudo que testemunhava do contrário: que o dinheiro pode trazer felicidade.
Pois é verdade: segundo li, gastar dinheiro pode trazer uma infinita e profunda felicidade. Mas… nada de se apressarem a sair de casa com o cartão de crédito antes de lerem este post até ao fim; é que há uma pequena cláusula: a felicidade em questão é criada quando se gasta dinheiro com as outras pessoas! Pelo menos era o que afirmavam num artigo com base na pesquisa da prof. Elizabeth Dunn da University of British Columbia em Vancouver no Canadá, no número de 21 de Março da revista Science. Que uma pessoa fica bastante mais alegre gastando dinheiro em coisas para os outros do que para si própria. Os entendidos chamam a este efeito o “gastar pró-social”.
Hmmm… agora fiquei sem saber no que acreditar… e para testar a veracidade das diversas hipóteses expostas pela ciência neste campo nos últimos tempos, o melhor é pegar na carteira e ir às compras, tendo em atenção comprar também prendinhas ;-)
Tchauzinho!…

sexta-feira, abril 11, 2008


Compras temperamentais
Já aqui o disse e volto a dizer: a ciência não cessa de me surpreender. Não é que um grupo de investigadores das universidades de Singapura e Hong Kong descobriu que o que compramos depende quase inteiramente do humor em que estamos? Sim, segundo a ScienceDaily.com, aparentemente se estamos de bom humor temos a tendência a comprar logo o primeiro produto que nos aparece à frente - especialmente se não houver grande diferença entre os produtos que temos à escolha. E quando estamos de mau humor tornamo-nos mais críticos nas nossas escolhas.
Agora não consigo descernir se isto é bom ou mau... se uma pessoa leva o namorado ou marido às compras, deve ser vantajoso para ele não ter de passar horas e horas à espera, enquanto uma pessoa muda de roupa mil vezes até encontrar o vestido perfeito e portanto deve ser da preferência dele que uma pessoa esteja feliz da vida. Mas se uma pessoa realmente quer encontrar o vestido perfeito e os sapatos perfeitos a condizer, o melhor é talvez estar à beira de uma crise de nervos... ou?... ;-)
Moral da história: não se pode ter tudo.

quinta-feira, abril 10, 2008

Só faz bem à saúde
Se alguém tem filhos adolescentes ou, como eu, um colega calão, que passam a vida na Internet em vez de trabalhar, e de vez em quando não consegue evitar ir-se aos arames por causa disto mesmo, não há talvez que desesperar: reagimos por pura e simples ignorância. Ou já sabiam que não há nada como navegar pela Internet que de tal forma previna o stress? Eu só descobri este facto há dias e completamente por acaso; dei de caras com a referência a um estudo levado a cabo pela Mind Lab International para a HP. Segundo afirmam navegar na Internet supostamente aumenta a produtividade, fortalece a capacidade cerebral e combate o stress - para além de, como é obvio, potencialmente expandir os nossos horizontes. Portanto aconselhavam os patrões a encorajar os empregados a usar 10 minutos por dia na hora do expediente a fazer coisas privadas na Internet.Só três comentários sucintos:
1) Será mesmo o acto de navegar na net que é saudável, ou uma pessoa conseguiria os mesmo efeitos benéficos falando ao telefone com uma amiga ou limando as unhas durante 10 minutos?
2) Até o que é bom para a saúde em moderação se torna prejudicial em exagero - haverá um limite deste género em relação à Internet?
3) E o que fazer com alguém como o meu colega, que por iniciativa própria já ultrapassa os 10 minutos e bem? Afinal de contas deve ser preciso aplicar algum tempo ao trabalho (!) para aproveitar o efeito colateral da produtividade acrescida...

quarta-feira, abril 09, 2008

Artista
De vez em quando lá se ouve falar de um golpe de arte: alguém entra numa galeria e rouba uma pintura famosa e insubstituível; algumas até vez após vez, como ”Skrik” (na foto), a obra mais conhecida do pintor expressionista norueguês Edvard Munch, de 1893, que volta não volta desaparece, é inexplicavelmente encontrada, para voltar a desaparecer etc. e tal.
Mas e um golpe ao contrário?
?
Sim, pôr uma pintura numa galeria? Foi o que Jeffrey Cools, um pintor desconhecido holandês de 23 anos de Heindoven se lembrou de fazer recentemente: lá conseguiu entrar no Van Abbemuseum com uma das sua criações, que pendurou surrateiramente na parede entre obras de mestres conceituados. E ali ficou um dia inteiro onde a deixou, até um dos guardas se aperceber da obra intrusa, que então foi removida.
Pergunta do foro judicial: retirar uma pintura de um museu ou galeria onde estava exposta é um acto criminoso punível por lei. Mas e introduzir um objecto de arte por sua alta recreação?

terça-feira, abril 08, 2008

E-mpregado
Se há uma coisa que me enerva quando vou jantar fora é ter de fazer um esforço descomunal para conseguir estabelecer contacto visual com o empregado de mesa. São tão peritos em evitá-lo que imagino ser uma das qualificações absolutamente indispensáveis à posição - é que nem fazendo malabarismos, piruetas e flik flaks lhes consigo atrair a atenção a maior parte das vezes. Aliás, até vêm sistematicamente assim que uma pessoa se senta e ainda não teve oportunidade de sequer passar a vista pela ementa; deve ser uma manobra qualquer para uma pessoa depois não se poder vir queixar de que ninguém lhe prestou atenção. Claro que uma pessoa nessa altura ainda não está minimamente preparada para pedir e pede ao empregado mais uns minutinhos... que entretanto na pior das hipóteses se tornam quartos de hora e meias horas. E uma pessoa está ali a gesticular desvairadamente e a tentar fazer-lhes olhinhos, até por fim ter sorte. Então uma pessoa pede os comes e bebes, deleita-se com a refeição e quase que se esquece da irritação inicial - até ter de pedir a conta e voltar a passar pelo mesmo.Segundo o International Herald Tribune felizmente acabou-se a necessidade de dar saltos-mortais e fazer pinos e rodas para conseguir encomendar uma refeição - e de ter de aturar empregados de mesa impertinentes e distraídos que te trazem Fanta em vez de Sprite ou o bife mal passado quando explicitamente o tinhas pedido bem passado. Em vários restaurantes em cidades „prá frentex“ como Tel Aviv e Tokyo, já estão a experimentar aplicar as novas tecnologias à restauração - nomeadamente o e-mpregado de mesa (não soube como traduzir melhor o termo „e-waiter“; perdão): uma pessoa senta-se à mesa e tem ao seu dispor um ecrã de toque com fotografias dos apetitosos petiscos na ementa e ligação directa à cozinha e pode logo ali com facilidade e sem intermediários encomendar precisamente o que deseja comer e beber.
Fácil, simples e óptimo para os nervos.
(foto abaixo: Gil Cohen Magen/ Reuters)

segunda-feira, abril 07, 2008

Abaixo a poluição!
Detesto todo o tipo de poluição: atmosférica, sonora, visual; faz-me confusão e é do conhecimento comum, que não é nada saudável quer física quer psicologicamente respirar ar consporcado e mal-cheiroso, viver constantemente entre muita algazarra ou coisas monumentalmente feias e garridas que ferem a vista e a sensibilidade estética. E como se já não bastassem estes argumentos, mais me ajuda a ciência, que recentemente conseguiu demonstrar que a poluição também nos torna estúpidos.
Foi um grupo de investigadores americanos ligados à Harvard School of Public Health em Boston que num estudo nomeadamente concluiu, que crianças que vivam em áreas com tremenda poluição atmosférica têm um quoficiente de inteligência reduzido em relação a crianças que respiram ar mais fresco e limpo.
Talvez haja pais que tenham poucas alternativas, mas isto deveria dar que pensar, pelo menos a quem projecte construir escolas, parques, etc. que só o façam nas zonas mais limpas.
(foto das crianças: Prashant Panjiar/ Livewire for Time)

domingo, abril 06, 2008

Di-lo com rosas
Podem dizer muita coisa sobre os italianos, mas ninguém lhes tira que são talvez o povo mais romântico do mundo. É pá, lá até os criminosos são tremendamente românticos! E se não acreditam, ouçam esta: a polícia de Génova apreendeu recentemente um assaltante de 48 anos, que mandava sempre um ramo de rosas às vítimas depois do assalto consumado. A última vez que o fez antes de ser caçado pelas autoridades foi num posto dos Correios – levou o conteúdo da Caixa e deixou à funcionária um ramo de rosas.
Ao que tudo indica, quando foi apanhado já estava a planear o próximo ou próximos assaltos, uma vez que tinha na sua posse dois ramos de rosas…
Digam lá que não é romântico!… As funcionárias ficam traumatizadas para toda a vida, mas pelo menos saem dali com um ramo de flores como o perfeito pedido de desculpa.

sábado, abril 05, 2008

Viagens Intergalácticas
Para quem já experimentou tudo e já foi a todo o lado, viajar já não deve ter o mesmo charme, pois só o que muda é o destino e o nome do hotel e quem já viu um aeroporto, já viu o que tinha a ver.
E se a viagem não fosse de avião nem para qualquer destino mais acessível? Aí talvez já tivesse mais interesse, não? Ora bem, o excêntrico multimilionário britânico Richard Branson tem uma proposta irrecusável: a sua firma Virgin Galactic vai começar a fazer vôos de teste nas suas naves espaciais civis de 6 lugares, a SpaceShipOne e a SpaceShipTwo. Uma viagem até 110 quilómetros de altitude (o suficiente para ver a Terra do espaço) custará 200.000 dólares.
Segundo o milionário já há 200 pessoas na lista de espera e mais 85.000 demonstraram um certo interesse, por isso despachem-se!... Antes que as viagens espaciais se tornem curriqueiras e banais.
Para ficarem com uma mera ideia da sensação que isto é, cliquem aqui.
...
Esperem lá: ele disse vôos de teste, não foi?... Ah, andam à procura de cobaias, portanto... não obrigada. Talvez daqui a 10-15 anos, depois de tudo testadinho, me sinta tentada a experimentar. Mas o mais provável é que não.

sexta-feira, abril 04, 2008

Choco-turismo
Já aqui em tempos falámos de turismo especializado – por exemplo o tal turismo de morte, em que o pessoal por assim dizer vai a todas as capelinhas – os túmulos dos famosos defuntos ou sítios onde se deram grandes catástrofes, ataques terroristas, etc.
Há porém quem, a meu ver, tenha interesses mais saudáveis e faça viagens para provar vinhos ou petiscos. E boas notícias para os amantes de chocolate: agora o Ghana, terra produtora e exportadora de cacau por excelência, logicamente decidiu apostar no turismo do chocolate. Começaram por no ano passado dedicar um dia do ano ao chocolate – o Dia do Chocolate – juntando o útil ao agradável e resolvendo combiná-lo com os obrigatórios festejos do dia de S. Valentim a 14 de Fevereiro, que provavelmente é o dia do ano em que mais se oferecem caixas de chocolates. E este ano o Ministério do Turismo ghanês pegou no assunto e organizou um festival de gastronomia só de chocolate no Teatro Nacional de Accra, que teve a presença de vários cozinheiros com as mais variadas e fabulosas criações de chocolate. A mensagem salientada é simples: o chocolate é saudável pela riqueza em antioxidantes e é nosso, mas pode tornar-se vosso, seus gulosos :-P
Bom fim-de-semana :-)

quinta-feira, abril 03, 2008


Alta costura
Já aqui falei muitas vezes no absurdo de se tratar os animais de estimação como se fossem pequenas pessoas e dos luxos a que cada vez mais têm direito: perfumes, altos móveis, etc. etc. E agora roupa feita na modista!... Foi Ulrike Schubert, uma alemã pelos vistos tremendamente criativa que se estabeleceu como a primeira modista de roupa para cães. Os caninos vêm tirar medidas à sua loja, “Dogs an der Kö” na Könneritzstrasse 24 em Leipzig, para casacos, parcas, robes, enfim, tudo o que seja necessário ao guarda-roupa do melhor amigo do homem.
...
?
??
???
Eu desisto!...

quarta-feira, abril 02, 2008


A fight a day keeps the doctor away
Eu gosto de uma boa discussão, de uma troca de opiniões acalorada, enquanto que detesto brigas e contendas, especialmente daquelas sempre sobre a mesma coisa e que acabam por nunca levar a nada senão mau ambiente e remorsos por se ter dito qualquer tolice imperdoável de cabeça quente. Tenho-as com o cara-metade, confesso – ai, aí não consigo esconder o temperamento latino – mas felizmente acontece muito raramente.
Depois de ler um artigo sobre o assunto recentemente, cheguei porém à conclusão de que talvez não devesse encarar as brigas de casal com tanto desalento. Porque segundo dizem os peritos, elas só fazem é bem à saúde. Pelo menos foi isso que se concluiu num estudo levado a cabo pela University of Michigan, em que seguiram 192 casais durante 17 anos: na vida de casal quem não arejar à frustração e fúria, remoendo mas sem que resolva problemas e conflitos, parece correr muito maior risco de vir a desenvolver problemas gravíssimos de saúde e vir a falecer prematuramente do que quem dê lugar à cólera numa boa briga e apartir daí comece a encontrar soluções para os problemas.
...
Agora se o que é saudável é brigar ou resolver disputas, se as há, isso é que já não sei. Mas se é saudável... ó, ó cara-metade, anda cá!...